Coisas que a Umbanda não aceita
A definição de Umbanda, proclamada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas por intermédio de Zélio Fernandino de Morais, o fundador da Umbanda, que consiste “na manifestação do espírito para a prática da caridade”. Sendo assim, a Umbanda não aceita e não pode aceitar dentro de seus terreiros:
- sacrifícios de animais;
- sangue em rituais;
- trabalhos realizados com objetivos maléficos;
- trabalhos cobrados, isto é, em que se recebe dinheiro para realizá-los;
- guias espirituais estressados maltratando consulentes;
- guias espirituais falando palavrões;
- espíritos cobrando por seu auxílio espiritual;
- trabalhos de amarração amorosa;
- detenção de guias (fios de conta), copos de anjo da guarda, assentamentos de exu e orixá de médiuns dentro dos terreiros, caso o médium queira retirá-los de lá;
- jogar lixo do terreiro nos rios ou em outro domínio da natureza;
- acender velas em domínios naturais;
- entre outros.
Pois:
- prezando a vida, não aceita, e, tampouco justifica a matança;
- sendo a religião da caridade, não aceita a prática do mal;
- a caridade é incondicional, portanto, não é praticada a troco de dinheiro;
- na caridade há compreensão, amor e pacificação, e não há lugar para maus-tratos;
- se não aceita ofensas, muito menos palavrões que são palavras ofensivas;
- preza o livre-arbítrio, portanto, não detém objetos pessoais de seus filhos, e tampouco, interfere espiritualmente nos caminhos de uma pessoa de forma a tirar-lhe o livre-arbítrio como no caso da amarração amorosa;
- sendo a religião que cultua a Mãe-Natureza, preza por sua conservação.
E o que falar de Exu que trabalha na troca?
Quando a troca significa dar dinheiro, presentes e outros agrados e não se tratam de uma oferenda por meio da qual o exu vai retirar a energia necessária para realizar seu trabalho, devemos considerar que isto não está em consonância com o lema umbandista que é a prática da caridade.
Quando a troca significa dar dinheiro, presentes e outros agrados e não se tratam de uma oferenda por meio da qual o exu vai retirar a energia necessária para realizar seu trabalho, devemos considerar que isto não está em consonância com o lema umbandista que é a prática da caridade.
Como diz a cantiga de Umbanda: “exu também faz caridade!”. E, considerando que a Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade, na Umbanda, mais do que em qualquer outro lugar, exu deve trabalhar para a lei da caridade – que é a lei de Umbanda – e por sua evolução espiritual apenas.
Muito Axé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário