segunda-feira, 4 de julho de 2016

História do pai Tomé contada no terreiro


Na época da escravatura nego veio não podia se quer olhar para sinhazinhas, se olhasse o nego ia para o tronco e apanhava.
Acontece que um dia o nego levantou a cabeça e olhou para sinhazinha, linda e formosa, mas o nego sem nenhuma malicia, apenas curiosidade, então o capataz da fazenda, bateu no nego veio que foi muito judiado.
e enquanto o preto apanhava a sinhazinha gritava que não era preciso bater no nego deste jeito.
Depois de um tempo a sinhazinha vai visitar para ver como estava o nego veio na senzala, e como ela sabia pelos comentários dos outros escravos, que o veio Tomé era muito sábio,
curiosa ela  fez uma pergunta ao nego, pai Tomé quando conhecerei meu verdadeiro amor?
O nego ainda machucado da surra que levou do capataz, de cabeça baixa fala para sinhazinha,
Olha fia, quando um beija flor te beijares o rosto, ai sim será o momento que você ira conhecer o seu verdadeiro amor,
a sinhazinha ouve o nego agradece e vai embora, desconfiada.
Ao passar do tempo, os pais da sinhazinhas, arranjaram um casamento para a filha, nesse tempo era bem comum que os pais depois de uma certa idade, arranjassem casamentos com pessoas bem sucedidas dentro de um mesmo nível social.
No dia do casório arrumado pelos seus pais, surge um beija-flor que se dirige em direção a sinhazinha.
a sinhazinha ao lembrar das palavras do pai Tomé vê com curiosidade o aparecimento do pássaro, e num ato inesperado o beija-flor beija o rosto de sinhazinha e logo cai morto aos seus pés.

O amor quando acontece tem que ser de verdade, tem que vir do coração, do contrario, até mesmo a mais belas criações de deus não sobre vive”



Alexandre de Melo


OS SETE REINOS DA QUIMBANDA




A kimbanda têm sete reinos, sendo sua organização uma remanescença das organizações tribais em reinos na Africa banto. Cada Reino é composto por nove povos de Exu, sendo que cada povo é comandado por um Exu chefe .

1) Reino das Encruzilhadas - 
Que sendo chefiado por Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha das Sete Encruzilhadas, governa todas as passagens dos Exu que ali trabalham. Sua função principal é abrir os caminhos para os outros Guias chegarem e também para os filhos e fregueses.

2) Reino dos Cruzeiros - 
Chefiado por Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete Cruzeiros, governa todas as passagens dos Exu que trabalham nos cruzeiros (não confundir com encruzilhada). 

3) Reino das Matas - 
Chefiado por Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas. Governa todos os Exu que trabalham nos verdes ou locais que tenham árvores a exceção do Cemitério, que pertence a outro reino.

4) Reino da Kalunga Pequena ( Cemitério)
Governado por Exu Rei das Sete Calungas ou Calungas e Pombagira Rainha das Sete Calungas. Esses Exu tambêm são chamados pêlo nome de Rei e Rainha do Cemitérios. Geralmente quando diz-se "calunga" nas giras de kimbanda é para nomear ao cemitério. Trabalham neste reino todos os Exu que moram dentro dos cemitérios exclusivamente. 

5) Reino das Almas
Chefiado por Exu Rei das Almas Omulu e Pombagira Rainha das Almas. Eles também são conhecidos pêlo apelo de Rei e Rainha da Lomba, porque governam todos os exu que trabalham em locais altos. Porém, os Exu deste reino também trabalham em hospitais, morgues, etc.

6) Reino da Lira 
Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha, sendo na verdade seus nomes kimbandeiros Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblê (ou Rainha das Marias). Seus apelos kimbandeiros mostram justamente sua afinidade pela dança, a musica e a arte ( lira e candomblê). Dentro do reino da Lira, que tambêm as vezes é chamado "reino do candomblê" não pelo culto africanista aos orixás, senão por ser essa palavra sinônimo de dança e música ritual. Trabalham aqui todos os Exu que tem a ver com a arte, a musica, poesia, bohemia, ciganeria, malandragem, etc.

7) Reino da Praia
Governado por Exu Rei da Praia e Rainha da Praia. Dentro dele encontram-se todos os Exus que trabalham nas praias, perto d'agua ou ainda dentro dela, podendo ser salgada ou doce.



A lei de QUIMBANDA tem um CHEFE SUPREMO, a quem chamam de 'MAIORAL
DA LEI DE QUIMBANDA', entidade esta que se entende diretamente com os chefes das SETE LINHAS DA LEI DE UMBANDA,aos quais presta obediencia,recebendo e acatando ordens de SAO MIGUEL ARCANJO,por intermedio dles.
Divide-se a LEI DE QUIMBANDA da mesma forma que a LEI DE UMBANDA,isto e em SETE LINHAS e as subdivisoes tambem sao feitas de modo igual a outra.
E desta forma temos.

LINHA DAS ALMAS - chefe OMOLU - povo dos cemiterios
LINHA DOS CAVEIRAS - chfe JOAO CAVEIRA
LINHA DE NAGO - chefe GERERE-povo de ganga -(encruzilhadas)
LINHA DE MALEI-chefe EXU REI - povo d Exu(encruzilhadas)
LINHA DE MOSSORUBI-chefe CAMINALOA-selvagens africanos(zulus,cafes)
LINHA DE CABOCLOS QUIMBANDEIROS-chefe PANTERA NEGRA-selvagens
LINHA MISTA -chefe EXU DA CAMPINA ou EXU DOS RIOS -composta de 
espiritos de varias racas

Entre todos os espiritos Quimbandeiros,os mais conhecidos sao os EXUS,porque os exercitos deles sao enormes podrosos.Agem em todos os setores da vida na Terra e, desa forma,sao conhecidos os nomes de muitos chefes de Falanges e Legioes.
Todos os espiritos da LEI DE QUIMBNDA posuem luz vermelha sendo que o chmado MAIORAL possui uma irradiacao de luz vermelha tao forte que nenhum de nos suportaria sua aproximacao.

Existe a necessidade da existencia desses epiritos quimbandeiros.E atraves deles que pagamos nosss faltas,sofrendo a consequencia de nossas maldades e erros. Sao eles portanto,os agentes incumbidos de concorrer para as nossas provacoes,cosoante as faltas do passado,ou mesmo o presente.
SAO OS SENHORES DO CARMA

OS PERIGOS DA MEDIUNIDADE MAL ORIENTADA




A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.

Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.

E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem.

Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.

Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.

A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.

Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.

É justamente por se tratar de “coisa de humanos” que a religião muitas vezes é deturpada.

Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer.

Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual.

Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório.. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos.

Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante. 

Quando o chefe dos trabalhos “se perde”, os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns.

As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego. Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.

Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequencias do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.

O mesmo vale para quem decide que vai prestar “atendimentos espirituais” ou outros tipos de “trabalho” relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter.

Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada.

Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão. 

São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.

A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver… porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para “desenvolver” Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos.

A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.

No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos.

Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.

Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.

Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.

Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso. 

Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.

Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus.

A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.

Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa.

Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes.

É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.

Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio. 

Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade.

Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados.

A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.

A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas.

É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência.

Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico.

O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.

A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.

Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções.

Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai Oxalá.

Por Jorge Menezes

O QUE É MEDIUNIDADE REPRIMIDA?




É a mediunidade que está aflorada plenamente,
mas não disciplinada.

Muitas vezes o médium tem conhecimento do seu compromisso com a mediunidade,
mas, infelizmente, por uma conduta escapista diante dos compromissos com o Além, integra uma parcela significativa de encarnados desequilibrados psiquicamente, com
manias compulsivas, condutas anormais e estados alucinatórios.

As capacidades mediúnicas ficam abertas, mas represadas,destituídas de educação e exercício continuado, o que leva o medianeiro a ser um rádio receptor manipulado por
mãos que o “obrigarão” a sintonizar todas as estações a pleno volume, deixando-o extenuado e esgotado mentalmente pelo seu próprio descontrole.

Ramatis

O QUE É MESA BRANCA?




Mesa Branca é a prática da mediunidade espiritualista com base nos ensinamentos de Jesus e desenvolvida a partir das orientações de um ou mais guias espirituais (espíritos ou entidades que cuidam dos trabalhos da casa).

Apesar de estar presente em alguns cultos religiosos sob o nome de "Umbanda de Mesa" e "Sessão Astral", a Mesa Branca é praticada de forma independente e normalmente não está ligada diretamente a qualquer religião.

A "mesa" em si é um objeto indispensável nas sessões uma vez que serve de apoio e contato material para os trabalhos de um modo em geral.

É, em volta da "mesa", que os médiuns se reúnem para uma sessão; é a partir dela que é realizado um estudo, uma preleção, uma consulta ou uma comunicação mediúnica; é através dela, ainda, que os médiuns realizam seus trabalhos e é sobre ela que são colocadas as oferendas; é, enfim, por meio de uma mesa, que se faz o desenvolvimento e a aplicação da mediunidade espiritualista dentre os seus adeptos.

A prática de reuniões frívolas e trabalhos malfazejos que alguns realizaram no passado através do mediunismo de mesa, foi um dos motivos pelo qual se adotou largamente "a cor branca" para diferenciar e demonstrar a boa natureza das sessões promovidas pela casa.

A cor branca, segundo a cromoterapia, indica claridade, pureza e iluminação; representa a inocência, a verdade e a integridade do mundo; simboliza o caminho e o esforço em direção à perfeição.
É indicada para cura em geral, purificação e abertura à luz. 
Daí segue o motivo do nome: "mesa branca".


MESA BRANCA E ESPIRITISMO

Existe uma confusão muito grande em relação a Mesa Branca e o Espiritismo e isso talvez seja motivado pela semelhança que existe em alguns pontos, como por exemplo a comunicação mediúnica com os espíritos e a crença na reencarnação.

O Espiritismo é uma doutrina científica e filosófica codificada em 1857 por Allan Kardec. 

A Mesa Branca, por sua vez, é uma doutrina essencialmente religiosa, desenvolvida a partir das práticas mediúnicas do chamado moderno espiritualismo, não tem regras como no Espiritismo, as quais não permitem que seus adeptos estudem ou apliquem procedimentos que não constam em sua codificação. 

A Mesa Branca é uma prática livre que adota ensinos e procedimentos de outros seguimentos religiosos segundo as orientações dos seus guias.

A Mesa Branca é o produto aprimorado daquilo que se conhecia por mediunismo de mesa, cuja raízes surgiram muito antes de Kardec, que até então era conhecida por "telegrafia espiritual", e depois, por "mesa girante" ou "mesa falante", foi a responsável por chamar a atenção de Kardec e outros pesquisadores para o fato das manifestações dos espíritos ocorrerem a partir das mesas.

O QUE A MESA BRANCA ACEITA E O ESPIRITISMO NÃO
Algumas diferenças básicas entre um e outro

1º LIVRE PENSAMENTO e MEDIUNIDADE ABERTA. Em termos de ensino filosófico e prática mediúnica, a Mesa Branca aceita tudo o que os seus guias revelam nas sessões e as mantém como verdades e úteis a instrução de seus adeptos até que se prove o contrário pela experiência prática. 
O Espiritismo não, uma vez que está preso unicamente aos assuntos de sua codificação, regras estas bem definidas e das quais não se pode afastar.

2º ENERGIA dos ELEMENTOS: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com as energias vibratórias dos quatro elementos (Terra, Ar, Fogo e Água). 
O Espiritismo não.

3º ENERGIA dos NÚMEROS e das CORES: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com a vibração dos números (numerologia) e das cores (cromoterapia).
O Espiritismo não.

4º ENERGIA das OFERENDAS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelas oferendas.
O Espiritismo não.

5º INFLUÊNCIA dos ASTROS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelos Astros (Astrologia).
O Espiritismo não. 

6º IMAGENS, VELAS, CRISTAIS e INCENSOS. A Mesa Branca crê e trabalha com a influência das imagens, com a força vibratória produzida pelas velas, com o poder dos cristais e com a harmonização ambiente produzida pelos incensos. 
O Espiritismo não.

Povo de Aruanda

O QUE É MIRONGA??




Mironga é como chamamos a “magia” de preto-velho, a mandinga dos espíritos que se apresentam como negros idosos e sábios para ajudar os filhos que os procuram.

Aqui vão algumas mirongas que essa nega véia tem a ensinar para resolver as dificuldades do coração, muito comum nos queixumes e pedidos de auxílio dos filhos da Terra.
Leia tudo com muita atenção e principalmente, aplique isso no seu dia-dia.

1 – Aprenda a viver sozinho. Caso vc não consiga nem viver consigo mesmo, como poderá levar felicidade e alegria para outra pessoa? Primeiro relacione-se com seu eu interior. Depois busque alguém.

2 – Assuma a responsabilidade pelo seu relacionamento. Não é magia, inveja, ciúmes de terceiros, etc, que irá separar aquilo que o amor uniu.

3 – É claro que também nenhuma simpatia, reza ou trabalho irá unir ou “amarrar” aquilo que a falta de carinho desuniu.

4 – Simplificando: quem procura as coisas ocultas para resolver problemas sentimentais é imaturo. Ruim do juízo e doente do coração.

5 – Desapegue-se! Porque o amor é um sentimento livre. Um eterno querer bem. Um carinho incondicional. Quase um sentimento de devoção. Se vc “gosta” tanto de alguém, que prefere ele “morto” do que feliz com outra pessoa, escute: Isso não é amor! Simples ilusão disfarçando o egoísmo…

6 – Aprenda que ninguém irá te completar. Você já é completo! Mas quando um relacionamento é calcado no mais puro amor, muito do amado vive no amante, e muito do amante pra sempre viverá no amado. Quer milagre maior que esse?

7 – Melhor sozinho do que mal acompanhado! Sabedoria popular, mas o que têm de doutor e doutora que não consegue entender isso.

8 – Ponha o pé no chão e esqueça essa história de alma gêmea. Pare de enfeitar suas próprias desilusões com devaneios ditos espiritualistas. Encare a realidade de frente. 

9 – A vida vai passando, com ele/a, ou sem ele/a. E a morte se aproximando…

10 – Por isso, vão viver a vida meus filhos! Quem sabe ela não está guardando um presente para vocês? Não existe mironga maior que essa!

Vó Dita

O FUTURO DAS RELIGIÕES




As religiões sempre foram muito importantes para toda humanidade, porque sempre tivemos a necessidade de receitas ou de fórmulas para acessar Deus, em função de nossos níveis de consciência.
Mas o homem vem evoluindo e sua forma de ver o divino também.

Nos dias de hoje, percebemos que para o indivíduo moderno, a maioria das religiões não conseguem mais explicar com esclarecimento, sensatez e sobriedade, questões como por exemplo:

De onde viemos? 
Para onde vamos? 
Quem somos? 
Qual é a nossa missão?
Porque sou brasileiro e não jamaicano? 
Porque sou filho desse pai? 
Porque sou filho daquela mãe? 
Porque as pessoas morrem? 
O que é a morte? 
O que é o espírito? 
Como posso transformar a minha realidade de vida? 
Por que tenho essa realidade de vida?
Por que fico doente?

E todas essas, são algumas das poucas perguntas que não podem ser respondidas de forma coesa pela maioria das religiões do mundo. 

Mas essa não é a única limitação.
Muitas pessoas não suportam falar de Deus porque associam esse termo às insanidades ocorrentes no planeta, em que pessoas comuns se mutilam, fazem guerra, tudo para defender seus pontos de vista religiosos.

Chega de tanta ignorância e alienação!
O homem precisa sair dessa hipnose insana que vive quando o assunto é a sua essência divina. Temos que aprender a perceber que somos de natureza espiritual, entendendo as implicações em que isso resulta.

Não foram os Grandes Mestres que criaram as religiões, foram os homens comuns!
Suas idéias e lições amorosas sempre foram voltadas a práticas de um estilo de vida orientado a evolução do espírito, sempre de forma leve e bondosa, respeitando, perdoando e amando. 

Não existe um Deus que castiga, ou um Demônio que investe nas almas pecadoras, mas um universo que responde energeticamente a tudo que fazemos.

As religiões foram realmente importantes até os tempos mais recentes na história evolutiva da humanidade, só que precisam encerrar seus ciclos, que diga-se de passagem, dignos de aplausos (é claro que isso ainda demanda um pouco de tempo).
Só que agora, não mais comportam as necessidades e anseios que transbordam do coração das pessoas. 

Se elas continuarem assim como estão nos dias de hoje, acabarão por escravizar, tolher e atrapalhar a evolução de seus fiéis, que por sua vez, não devem ser fiéis às linhas religiosas, mas a um estilo angelical de vida.
A conduta moral não deve acompanhar apenas escrituras, mas principalmente princípios de bondade, equilíbrio e amor ao próximo como a si mesmo.

Não existem fórmulas ou métodos perfeitos, não somos capazes de expressar em palavras faladas ou escritas, a divindade universal. 
Qualquer tentativa, mesmo que bem intencionada e elaborada, ainda que crivada de muita sabedoria, mesmo assim seria um modelo rústico diante da grandeza da mente divina e do Grande Espírito que rege esse universo incrível.

E porque falar de tudo isso?

Simplesmente porque as pessoas estão distantes de Deus.
Um distanciamento que ocorre por ilimitadas causas. 
Falta de crença, ignorância espiritual, alienação, contrariedade, inquietação, conflitos, preguiça, e tantos e tantos motivos. 
O ser humano precisa de um estilo que se adapte ao jeito moderno e agitado de viver, que se ajuste a essa loucura toda que nós mesmos criamos. 
Ou seja, religião nenhuma, com suas estruturas dogmáticas e rituais rígidos conseguem acompanhar essa necessidade.
O que reforça ainda mais as limitações das religiões e a necessidade que encerrem seus ciclos e saltem para uma nova concepção. 

É importante evidenciar que, para muitas pessoas que tem preguiça de pensar, (ou até mesmo medo de buscar um conhecimento que gere uma reforma intensa) que precisam buscar no mundo exterior os ensinamentos e a conduta espiritual elevada, as religiões se mostram ainda importantes, porque estão sendo necessárias para esses níveis de consciência ainda existentes. 

Nesses casos, sem o amparo das estruturas religiosas tradicionais, o caos seria ainda maior, comprovando que muitas pessoas ainda não estão prontas para esse novo conceito evolutivo.

Na sua maioria, as pessoas não conseguem perceber Deus ou o Espiritual em suas vidas. 
Não podem compreender onde essa consciência seria necessária, mas a importância de caráter emergente se mostra quando assistimos o sofrimento diário das pessoas em seus conflitos e emoções atrapalhadas. 
Se o sofrimento ocorre demasiadamente, algo está errado.
Definitivamente! E se a compreensão da natureza e a importância da vida lhe é algo remoto, o alerta é ainda maior. 

As dores da alma estão borbulhando na crosta terrestre, e a natureza já dá sinais claros de que não anda nada contente...

Mas de que adianta falar tanto disso?
Muitas pessoas concordam com tudo que foi citado acima, acatam o pensamento de que nossa essência é divina e que precisamos nos conectar a ela.
Mas quando vão buscar esse Deus, essa compreensão, a confusão é grande.
Isso porque nossa educação sempre foi de cultuar um Deus que se mostra distante. Simplesmente, porque fomos ensinados ou conduzidos no passado a buscar um caminho religioso, que é muito diferente de buscar espiritualidade.

Um homem religioso é aquele que acata e segue os ensinamentos de uma determinada religião. 

Já um ser espiritualizado é aquele que busca um estilo de vida fundamentado em máximas de vida, como amor, perdão, respeito, independente de rótulos ou estruturas. 

A espiritualidade é um estado de consciência. 
Assim como céu e inferno também são, que dependem muito mais da conduta de cada um do que qualquer coisa. 
A espiritualidade é a verdade do espírito, que pode até ser aprofundada no aprendizado religioso, mas desde que não seja apenas por uma via ou receita. 
Precisa ser leve, universal, senão trancará a evolução do homem, inevitavelmente.

Mas como sabemos, embora você possa concordar com tudo que foi dito, acatar integralmente, ainda assim existe uma lacuna muito grande, quando o assunto é colocar essa espiritualidade na prática, que quer dizer viver a vida com a consciência espiritual. 
Sem punições, dogmatismos ou ritualísticas incompatíveis com a realidade terrestre atual, o que ainda não está impregnado em nosso nível de consciência.

Por isso a importância da busca espiritual livre e simples, que torne essa caminhada algo igualmente simples, principalmente que não se materialize no formato obsoleto de uma linhagem religiosa.
Mas que possa lhe ajudar a qualquer um no entendimento de que quanto maior for o nosso nível de consciência espiritual, maior também serão as nossas possibilidades de desenvolver felicidade real, duradoura.
Menor também serão os sofrimentos, os conflitos e as doenças da alma.
E principalmente, que tudo isso possa sim, ser feito na realidade do nosso dia-a-dia, sem dogmas.

Que possamos entender de forma gradual, tranquila, que o conhecimento e boa utilização de algumas naturezas do universo podem ser grandes aliadas na nossa caminhada por "aqui".

A busca espiritual não terá sentido se não melhorar a nossa história de vida, não nos fizer pessoas melhores ou não nos trouxer benefícios coletivos. 

Medite sobre isso e mergulhe nessa experiência!