terça-feira, 7 de junho de 2016

CONDUTA NO TERREIRO DE UMBANDA




O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.

Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.

Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. 

Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem.

Temos visto, para nossa tristeza, que alguns dirigentes de terreiros deixam muito a desejar no que se refere ao assunto em pauta. 

Permitem que pessoas de má índole façam parte de seu quadro mediúnico; permitem aconchegos e conchavos; são muito tolerantes ao permitirem ingressar no salão de trabalhos pessoas com trajes incompatíveis com o que se realiza ou pretenda realizar. 

Permitem conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações etc., esquecendo-se que tais comportamentos atraem e "alimentam" os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais.

Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.

Temos observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. 
Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. 

Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença.
Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.

Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.

Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. 

Este procedimento tem como conseqüência a imanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.

O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um.

A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção. 

A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo à concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.

(Jornal Umbanda Hoje, Edição 03
Editor - Marco V. V. Pellizer

CONDUTA MORAL




Um dos pilares fundamentais da umbanda é a conduta moral do médium e, quando se fala deste assunto é necessário que observe de fato o que é ter CONDUTA.

O que vemos no meio de nossa religião é uma grande massa de adeptos que levam a crer a mais absurda das máximas “Faça o que os meus guias dizem, mas não faça o que eu faço” Pois é, assim tem sido muitos dos dirigentes e lideres de grupos na umbanda!!!

Irmãos, não podemos continuar desta forma, sendo que o objetivo de nós encarnados é exatamente elevar o espírito e evoluir a moral e, a missão dos mentores é justamente nos encaminhar e orientar para este objetivo.

O médium em suma consciência, deve buscar sempre ser ao máximo o espelho de seus mentores, para que com isto seja feita a tal reforma intima.

Assim, as pessoas que se aproximam dos médiuns para serem ajudadas, também terão a quem se espelhar e poder fazer a sua reforma intima.

Vale lembrar que muitos problemas e aflições da terra ocorrem fatalmente por nossas falhas e defeitos íntimos e poucas vezes ou até raras vezes é por intermédio de macumbarias e feitiçarias.

Espantou-se? Pois espante-se mesmo, pense da seguinte maneira:

Jesus Disse: “Não faça com seu irmão o que não gostaria que fosse feito a ti”, esta lição é muito forte e retrata o que quero dizer.

Se você fala mal de um irmão,automaticamente você dá direito de que alguém fale mal de ti, então, se você deseja o mal a alguém, o mesmo poderá ser desejado a ti, e assim, uma corrente negativa e viciosa se forma.

De que adianta um mentor espiritual em terra orientar um irmão encarnado a deixar de beber álcool, porque esta substância causa dependência física e deturpa o perispirito, atraindo assim, kiumbas e espíritos zombeteiros a perturba-lhe, sendo que, o médium deste mentor é um tremendo “Pé de Cana”.

Contraditório não é??? 

Agora imagine como esta situação entra na mente deste irmão que foi orientado vendo esta cena. Bem é óbvio que o mesmo vai descrer e assim voltar ao vício.

É aí que o médium deve ter sua conduta moral de acordo com o mentor, claro que todos sem exceção, somos humanos, passivos de erros e tropeços, mas é necessário que nos oferecessem, e não venha com esta conversa de que o guia é o guia e você é você! Os dois devem andar de mãos dadas.

Se espelhem nos Caboclos que nos trazem a Virilidade e Determinação para os objetivos, nos Pretos Velhos que nos apresentam a Humildade e Paciência. Nas crianças que nos mostram a Inocência e o Desinteresse Material... e assim por diante.

Ah!!! Mas não vai se espelhar nos irmãos Exus, estes que em sua manifestação refletem o intimo defeituoso do médium. 


“Não esqueçam, você médium é o espelho da Umbanda, depois não reclame”


Matéria Extraída do Jornal de Umbanda Sagrada

CONDUTA ESPIRITUAL




A vida do espírito na Terra é cheia de tropeços, de aborrecimentos e de dificuldades que martirizam intimamente a criatura. Preparado porém o espírito, bem disposto, passa a encarar tudo como uma necessidade que atinge todo mundo e, assim sendo, lutará com mais suavidade.

O mundo permanece num estado bastante triste: desordens, incompreensões e desentendimentos reinam por toda parte. Ainda não se conseguiu uma Paz verdadeira, aquela Paz que traz a tranqüilidade do espírito, a facilidade para a luta pela vida, a cooperação mútua. Dificuldades e mais dificuldades atingirão as criaturas, se não estiverem preparadas para elas, encarando todas as coisas sem se prenderem a futilidades e aborrecimentos que acabam por fazer gastos anímicos, concorrendo para a alteração do sistema nervoso e para o envelhecimento antes do tempo.

Sejam otimistas, encarem as coisas como de fato são, tratem de ocupar o tempo o melhor possível, de distrair o espírito, não se prendam a dificuldades. Antes procurem vencê-las, e, assim fazendo, todos passarão a viver inteligentemente, alegremente e serão compreensivos, porque existirá a tolerância. 
O Racionalismo Cristão, através das suas explanações ou de seus conselhos, procura expor às criaturas a forma para saberem viver. Viver como muita gente vive não custa, porque é vegetar, mas saber viver com inteligência, com compreensão, aproveitando o tempo, vencendo as dificuldades, nem todos o querem fazer, porque dá trabalho.

Sejam criaturas sensatas, ponderadas, moderadas e justas, e a vida se tornará mais suave e tudo passará, porque o tempo é o melhor mestre. É ele que ensina, é ele que coloca as coisas nos seus devidos lugares. Saibam dar tempo ao tempo, para que a Paz espiritual volte ao mundo!

À medida que forem despertando, caindo na realidade da vida, à medida que forem analisando os fatos e procurando deles tirar as lições que oferecem, à medida que a humanidade se for esclarecendo, passará a ter uma concepção de vida diferente daquela que vinha tendo. 

Em tudo na vida é preciso comedimento.
Há criaturas que desejariam a vida de uma maneira exclusiva para elas.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra! 
É preciso que vivam dentro de um meio-termo e, para isso, há necessidade de compreensão, discernimento e raciocínio.

A criatura, desde que tenha caráter bem formado e possua personalidade moral, sabe o que é e o que vale, nunca desce e jamais se confunde com aqueles que não possuam caráter nem dignidade! O modo de se conduzir, a sua maneira elevada de compreender a vida, faz com que se afaste daqueles seres que não têm noção da honra, nem do dever. A criatura que possui qualidades morais não deve viver reclusa, mas, sim, apresentar-se e estar em toda e qualquer parte onde seja preciso estar. Pelas atitudes pessoais, pela maneira de ver e de compreender as coisas, demonstra a sua educação e o seu caráter.

Não adiantam os puritanismos, os exageros, porque isso nada significa. O que é preciso é saber ter moral, saber ter caráter, saber trajar, saber enfim, se conduzir dentro dos moldes de uma boa educação e perfeita moral. É preciso que haja sinceridade, lealdade e franqueza. Porque encobrir-se o ser com o manto de santidade e dar maus exemplos não tem valor algum para os espíritos. 

As criaturas devem ser preparadas para viver, para enfrentar todos os meios onde seja preciso estar, sem perder a linha de boa conduta.

CONDUTA ESPÍRITA DO MÉDIUM




Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada
transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e
importantes como as de qualquer outra pessoa.

O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.

No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a
subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões,
tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando
lealdade ao próprio dever.

Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.

Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica,
evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as
explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim
de que não se prive do ensinamento.

A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.

Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível,
respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer
gestos violentos.

O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz
portador.

Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele
fenômeno.

A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do
Espírito. 

Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.

Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.

Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com
o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da
inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades
doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.

Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.

Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.

No rastro do orgulho, segue a ruína.

Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência
de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.

O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.

.

CONDUTA ESPÍRITA
André Luiz - Chico Xavier

CONDUTA ESPERADA




Se somos pessoas religiosas, ou seja, se temos uma religião, espera-se de nós atitudes compatíveis com esta condição.

Em função disto já que sou umbandista, falo de minha religião e sobre o que é esperado de seus praticantes.

Muitos falam apenas na conduta esperada no médium antes e durante as sessões ou giras, mas quase nada se fala do depois da gira e normalmente o que é falado é sobre o imediatamente após a gira ou no máximo 24 horas após o término da sessão.

Não podemos e nem devemos ser umbandistas durante as 48 horas que giram em torno de uma sessão, mas sim 24 horas por dia e 7 dias por semana. Mas isso é no sentido da conduta no nosso dia-a-dia. 
O quanto nos preocupa a caridade, o amor, a fraternidade e o respeito pelo próximo, o quanto disto tudo faz parte de nossos corações e mentes, verdadeiramente.

Não adianta de absolutamente nada banhos, defumadores, preceitos preparatórios para as sessões, se quando a mesma termina, trocamos nossa roupa e esquecemos todas as palavras e orientações recebidas durante a sessão, saímos do centro achando que nossa missão e papel terminaram ali e conseqüentemente não aplicamos o nosso aprendizado.

A Umbanda é extremamente prática e nós temos obrigação de executarmos essa praticidade. Como? Tendo uma conduta compatível com a nossa religiosidade dentro e fora do terreiro. 

As defesas de um terreiro não serão abaladas pela conduta inconseqüente de alguns médiuns, mas as defesas do médium sim. Daí advém problemas que alguns médiuns passam e ainda tem a coragem de afirmar que "tomou o banho" direitinho, que firmou o Anjo da Guarda direitinho, etc, etc...
Ou ainda, o que considero pior: 
dizem que não merecem isso ou aquilo e que a “Banda” deles tem a obrigação de resolver!!

Desculpas! Meras e tolas desculpas, que servem apenas para ajudar a mascarar a verdade.

E qual é a verdade que estou me referindo? 
A verdade que alguns médiuns e dirigentes acreditam que preceitos e oferendas substituem conduta moral correta, honestidade de propósitos, caridade e humildade!

Não! Em absoluto não! 
Não há banho, trabalho, preparo, despacho, oferenda, amaci, que substitua um coração nobre, caridoso, honesto e sincero! 
Para que os preceitos de Umbanda surtam efeito é fundamental a coerência entre o que está sendo feito e quem está fazendo ou recebendo.

Urge que nos tornemos aparelhos melhores. Preocupe-se menos com oferendas e mais com conduta moral. 
Aprenda primeiro a “oferendar-se”, pois como disse o Caboclo Pery na mensagem Oferendas Para Orixás somos a melhor oferenda que podemos dar aos nossos guias e mentores, mas eu digo, que precisamos ser dignos de sermos oferendados.

Lembre-se: 
somos os únicos responsáveis pelas companhias invisíveis que atraímos e mantemos. 

Cabe a cada um de nós respeitar a Umbanda através de atos nobres, corretos e coerentes com Ela dentro e fora do terreiro, pois não agindo assim, tornamo-nos os piores detratores de nossa própria religião, e para cada um de nós existe uma conduta esperada coerente com o fato de sermos umbandistas, e a intolerância e a vaidade não fazem parte dela.

Mensagem a ser publicada no livro "Umbanda - Mitos e Realidade" (no prelo)

CONCENTRAÇÃO




É ter a mente fixada sobre um objeto.

Você está equilibrado emocionalmente e psicologicamente com a sua saúde em perfeito estado?
São pontos primordiais para uma boa Concentração dentro de um terreiro de umbanda, ou fora dele.

Dizemos fora dele, aos Médiuns que estejam prontos e com a permissão do guia chefe do Centro, para desempenhar os seus trabalhos e consultas fora do terreiro. O equilíbrio destas funções é necessário para qualquer Médium em desenvolvimento, ou já desenvolvido, para que possa trabalhar na linha da Fé e Caridade.

Não é porque um Médium tem vinte anos de mediunidade que ele está sempre pronto para concentrar para qualquer guia ou entidade. Meus irmãos o ato de você se concentrar nada mais é do que você ligar um rádio dentro da sua mente e sintonizar uma estação. Essa estação que você tenta captar é a ligação que você Médium tem com o Mundo Espiritual. Neste momento é que vem a importância de um Centro.

Queridos e amados irmãos, para você aprender a se concentrar é importantíssimo verificar onde você está pisando e quem vai lhe desenvolver, pois você ira se doar plenamente a essa pessoa. Assim é recomendado que você veja e reflita no que está fazendo, e no passo que irá dar, pois uma vez que você estiver Concentrando em um lugar que não seja de bem, você irá receber a comunicação de Espíritos que não estejam do bem também. Para uma Concentração de bem e perfeita, é importante que esses pontos acima estejam em perfeita harmonia com o irmão.

Para o Médium novo nunca se deve concentrar com o Mundo Espiritual fora de um Centro, sem a presença de seu Médium Chefe. Assim como há irmãos no Mundo Espiritual que queiram ajudar, também tem irmãos que só querem atrapalhar ou mesmo prejudicá-lo. Às vezes não fazem por mal, mas por ignorância ou falta de esclarecimento.
Existem alguns locais que temos que evitar nos Concentrarmos, a não ser que tenhamos autorização.
São eles: encruzilhadas, cemitérios, hospitais, capelas, centros em visita, casa de Exu, por brincadeira ou curiosidade.

Concentração simples:
Peça licença a Deus.
Peça licença a nosso pai Oxalá.
Peça licença e proteção ao Dono do Congá.
Peça licença e proteção a seu Anjo de Guarda.
Afaste tudo que estiver tomando a sua atenção.
Feche os seus olhos.
Sinta o seu corpo.
Respire fundo lentamente.
Bloqueie seus ouvidos para o que tiver escutando.
Através do pensamento eleve-se e transporte-se até onde você quer chegar.
Leve o pensamento até quem você quer sintonizar ou chamar.
Solte o corpo e mente.
Não fique ansioso.
Não interfira com outros pensamentos.
Confie plenamente nos seus guias ou entidades.
Entre no compasso e nas batidas do tambor se houver.
Sinta arrepios, calor, frio, vontade de chorar, rir, pular, dançar, felicidade. Deste modo, você está pronto para a incorporação, o irmão abrirá um canal, podemos assim dizer, para o mundo Espiritual. Muito importante também é para que e para quem vamos abrir esse canal!

Na Umbanda nos comunicamos com o Mundo Espiritual através dos guias, Orixás e entidades dentro da nossa filosofia e rituais, bem como já sabemos.
Um canal aberto sem propósito tende a abrir campo para indesejáveis incorporações nem sempre fáceis de doutrinar.

Outra coisa muita importante é a Corrente de Concentração.
Quando se abre uma Corrente de Concentração com todos os Médiuns do Centro, os irmãos devem levar o pensamento a Oxalá pedindo força e saúde para o filho que pediu a corrente. Se for uma corrente de descarrego levar o pensamento ao irmão que precisa de ajuda, mas lembre-se Médium novo não pode se concentrar nesta gira. Peçam encaminhamento para o irmão ou irmãos que estão atrapalhando a vida de quem está sendo descarregado. Nunca com ódio nem raiva e muito menos brincadeira. Lidar com o Mundo Espiritual não é fácil, quanto mais se forem irmãos sem esclarecimento.

COMO MUDAR SUA ENERGIA




ESTRATÉGIAS MENTAIS
(o que vc deve fazer de dentro para fora)

1.Pense sempre, de forma positiva.
Toda vez que um pensamento negativo vier à sua cabeça, troque-o por outro!
Para isso, é preciso muita disciplina mental. 
Você não adquire isso do dia para a noite; assim como um “atleta”, treine muito.


2.Não tenha medo de nada e ninguém.
O medo é uma das maiores causas de nossas perturbações interiores.
Tenha fé em você mesmo.
Sentir medo é acreditar que os outros são poderosos.
Não dê poder ao próximo

3. Não se queixe.
Quando você reclama, tal qual um ímã, você atrai para si toda a carga negativa de suas próprias palavras. 
A maioria das coisas que acabam dando errado, começa a se materializar quando nos lamentamos.

4. Risque a palavra “culpa” do seu dicionário. 
Não se permita esta sensação, pois quando nos punimos, abrimos nossa retaguarda para espíritos opressores e agressores, que vibram com nossa melancolia.
Ignore-os

5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano.
Livre-se de fofocas, comentários maldosos e gente deprimida. 
Isto é contagioso. Seja prestativo com quem presta. 
Sintonize com gente positiva e alto astral

6. Não se aborreça com facilidade e nem dê importância às pequenas coisas.
Quando nos irritamos, envenenamos nosso corpo e nossa mente.
Procure conviver com serenidade e quando tiver vontade de explodir, conte até dez

7. Viva o presente.
O ansioso vive no futuro.
O rancoroso, vive no passado.
Aproveite o aqui e agora.
Nada se repete, tudo passa.
Faça o seu dia valer a pena.
Não perca tempo com melindres e preocupações, pois só trazem doenças.

COMO IDENTIFICAR UM KIUMBA INCORPORADO




O que infelizmente observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos verdadeiros Kiumbas, se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam.

Notem bem, que um Kiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém, se esta pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se atraem.

O médium disciplinado, doutrinado e evangelizado, jamais será repasto vivo dessas entidades. Lembre-se que o astral superior é sabedor e permite esse tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, voltado à linha justa de seu equilíbrio e iniciação.

Como os Kiumbas são inteligentes, quando atuam sobre um médium, se fazendo passar por um Guardião, e imediatamente assumem um nome, que jamais será os mesmos dos Guardiões de Lei, pois são sabedores da gravidade do fato, pois quando assumirem um nome exotérico ou cabalístico iniciático de um verdadeiro Guardião, imediatamente e severamente serão punidos.

Por isso vemos, infelizmente, em muitos médiuns, esses irmãos do baixo astral incorporados, mas é fácil identificá-los. 

• Pelo modo de se portarem: são levianos, indecorosos, jocosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma;

• Quando incorporados: machões, com deformidades contundentes, carrancudos, sem educação, com esgares horrorosos e geralmente olhos esbugalhados. Muitos se portam com total falta de higiene, babando, rosnando, se arrastando pelo chão, comendo carnes cruas, pimentas, ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas, fumando feito um desesperado, ameaçando a tudo e a todos. Geralmente ficam com o peito desnudo (isso quando não tiram à roupa toda); utilizam imensos garfos pretos nas mãos.

• Geralmente, nos ambientes em que predominam a presença de Kiumbas, tudo é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria pra tudo, músicas (pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa.

• Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc. Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de corpos, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um Kiumba como mentor.

• Certamente será um Kiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma feitiçaria para derrubá-lo ou destruí-lo.

• Os Kiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um inocente (parente, amigo, pai de santo, etc.) para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem prejudicar.

• Os Kiumbas invariavelmente exigem rituais disparatados, e uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua, bebidas alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório. Atentem bem, que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem suas sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua ou de cemitério, morada dos Kiumbas.

• Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente (impropérios); É impressionante como alguém pode se permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma pretensa entidade a trabalho da luz.

• Pelas vestimentas: são exuberantes, exigentes e sempre pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns e consulentes.

• Os Kiumbas incitam a luxúria, incentivam às traições conjugais, as separações matrimonias e geralmente quando incorporados, gostam de terem como cambonos, alguém do sexo oposto do médium, geralmente mais novos e bonitos (imaginem o que advirá disso tudo).

• Os Kiumbas, nos atendimentos, gostam de se esfregarem nas pessoas, geralmente passando as mãos do médium pelo corpo todo do consulente, principalmente nas partes pudentas.

• Os Kiumbas incorporados conseguem convencer algumas consulentes, que devem fazer sexo com ele, a fim de se livrarem de possíveis magias negras que estão atrapalhando sua vida amorosa. E ainda tem gente que cai nessa.

• Se for uma Kiumba, mesmo incorporadas em homens, costumam alterar o modo de se portarem, fazendo com que o homem fique com trejeitos femininos e escrachados. Costumam também travestir o médium (homem) com roupas femininas com direito a maquiagem e bijuterias.

• Os Kiumbas atendem a qualquer tipo de pedido, o que um Guia Espiritual ou um Guardião de Lei jamais fariam. Ao contrário, eles bem orientariam o consulente ou o seu médium, da gravidade e das conseqüências do seu pedido infeliz.

• Os Kiumbas (e só os Kiumbas) adoram realizar trabalhos de amarração, convencendo todos de que tais trabalhos são necessários e que trarão a pessoa amada de volta (ledo engano quem assim pensa). Esquecem-se de que existe uma Lei Maior que a tudo vê e a tudo provê. Se fosse assim tão fácil “amarrar” alguém, certamente não existiriam tantos solteiros por este país afora.

• Os Kiumbas fazem de um tudo para acabar com um casamento, um namoro, uma família, incitando as fofocas, desuniões e magias negras.

• No caso de Kiumbas se passando por um Guia Espiritual ou mesmo um Guardião, geralmente utilizam de nomes exdrúluxos, indecorosos e horrorosos, remetendo a uma condição inferior .

CUIDADO COM OS NOMES USADOS!

Sempre que encontrarem algum espírito incorporado, dizendo-se ser um Guia Espiritual, um Guardião e utilizando algum nome esdrúxulo, que remete a inferioridade, à condição de baixa moral, tenha cuidado;

Com certeza é a presença de um Kiumba, ou é puro animismo do médium. 

É só observar. É simples verificar a presença de um Kiumba em algum médium. Tudo o que for desonesto, desamor, desunião, invigilância aos preceitos ensinados pelo Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, personalismos, egocentrismo, egolatrias, sexo, falta de moral, etc., com certeza estará na presença de um Kiumba.

Cuidado meus irmãos. Não caiam nessa armadilha.

Quando um Kiumba se agarra vibratoriamente em um médium, dificilmente largarão aqueles que os alimentam com negatividade, dando-lhes guarida por afinidade.

Ítalo Jr e Ronita

COMO ATUAM OS ESPIRITOS OBSESSORES




Os espíritos obsessores são espíritos como nós. Quando perdemos o corpo físico não ficamos bonzinhos, mantemos o mesmo nível moral. 

Como não somos ainda capazes de entender que o mal não se paga com o mal, mas com o bem, tentamos a vingança contra quem nos fez mal. Triste figura, a que fazemos, pois o mal que verdadeiramente nos faz mal é aquele que fazemos. No futuro, o mal que nos fazem recai naqueles que o fizeram, não em nós. Ao contrário da vingança que nos faz fazer mais mal e ficar sujeitos a mais vinganças, o perdão quebra o ciclo do mal e da vingança.

Mas há que ter em conta que muitos dos espíritos obsessores são inteligentes. Aproveitam tudo para nos fazer mal. Aproveitam e alimentam os nossos medos irracionais, a nossa baixa auto-estima, a revolta contra terceiros. Tentam envenenar as relações entre as pessoas.

Muitos dos que vivem aqui na terra, com um corpo de carne, também tentam subjugar as pessoas para as dominar e tirar partido das mesmas. A técnica de tentar baixar a auto-estima, a técnica de colocar ideias que fazem medo na cabeça das pessoas, para elas perderem a racionalidade, a técnica de dividir para reinar, etc. não são já técnicas conhecidas por nós? 

Alguns dos obsessores aproveitam os médiuns menos esclarecidos ou menos bem intencionados para se manifestarem. Eles que nos acompanham diariamente sabem muito a nosso respeito. Esses médiuns dizem-nos coisas que não poderiam saber e nós ficamos convencidos que se trata de comunicações de familiares ou de amigos desencarnados. Os obsessores podem fazer-se passar por qualquer familiar, até podem dizer que são o nosso anjo guardião.

Para ver que não se trata de bons espíritos, basta pensar que tudo o que estes últimos nos aconselham é sempre a dar a volta por cima, com fé em Deus e na bondade de Deus, a fazer o bem, a não fazer o mal. Eles não vão tentar convencer de coisas que nos atormentem, mas também não prometem livrar-nos das experiências que devemos passar. Se nos ajudam é na perspectiva de nos “ensinar a pescar”, nunca a dar-nos o peixe. Aquilo que os espíritos obsessores nos fazem pensar até pode parecer, em certas altura, um bom pensamento. Mas eles não conseguem manter esses bons pensamentos sempre. Pois assim estariam a fazer o bem, que é o oposto do que eles querem. Mais tarde ou mais cedo vão trair-se a si próprios. 

Com atenção aos nossos pensamentos e atos (e ao que nos dizem as pessoas de mais confiança, pois nós podemos não ter bem consciência do que fazemos, por vezes) e com inteligência, nós descobrimos que nos estão a fazer mal e aprendemos a não ir no jogo dos obsessores.

COMO AS ENTIDADES SE MANIFESTAM




Identificaremos de modo geral os sinais exteriores, os fluidos atuantes e as tendências principais dos Orixás, Guias e Protetores, através de seus aparelhos mediúnicos.

Orixalá:
Essas Entidades usam roupagem de Caboclos. São as mais perfeitas nas manifestações. Não fumam, mesmo no grau de Protetores e não gostam de ser solicitadas sem um motivo imperioso além das 21:00 horas. Suas vibrações fluídicas começam fixando-se pela cabeça, por cima, e vai até os ombros com uma sensação de friagem pelo rosto, tórax e certo nervosismo que se comunica de leve ao plexo solar (chakra). A respiração faz-se quase somente pela narina direita, entrecortada de suspiros longos. O movimento que indica o controle na matéria vem com um sacolejo quase que geral no corpo. Falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevação, conservando a cabeça do aparelho, ora baixa ora semilevantada.

Ogum:
Têm a forma de Caboclos. Essas entidades vibram também com força sobre o corpo astral fixando seus fluídos pelas costas e cabeça, precipitam a respiração e tomam o controle físico, quando o alteram para um porte desempenado. Geralmente dão uma espécie de brado, na maioria das vezes entendido como Og-um, como invocação à Vibração que o ordena. Esses espíritos gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, vibrante e em todas as suas atitudes demonstram vivacidade.

Oxossi: 
Têm a forma de Caboclos. São suaves em suas apresentações ou incorporações. Jogam seus fluídos pelas pernas, com tremores e ligeiras flexões das mesmas, dão um brado, as vezes com um dos joelhos apoiados no chão. As vibrações fluem pela cabeça até a posse total ou parcial do médium. Falam de maneira serena e seus passes são calmos, assim como seus conselhos e trabalhos. 

Xangô: 
Têm também a forma de Caboclos e se entrosam no corpo astral de maneira semibrusca, refletindo-se em arrancos no físico, suas vibrações atingem logo o consciente do aparelho, forçando-o do tórax à cabeça, em movimentos de maia rotação e pela insuflação das veias do pescoço, com aceleração pronunciada do ritmo cardíaco na respiração ofegante até normalizarem seu domínio físico. Dão uma espécie de som silvado da garganta para os lábios, que parece externar o ruído de uma cachoeira ou um surdo trovejar. Não gostam de falar muito.

Yori: 
Essas Entidades, altamente evoluídas, externam pela máquina física, maneiras e vozes infantis, mas de modo sereno, às vezes um pouco vivas. 

Atiram seus fluídos sacudindo ligeiramente os braços e as pernas e tomam rapidamente o aparelho pelo mental.

Gostam, quando no Plano de Protetores, de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos.

Dão consultas profundas e são os únicos que adiantam algumas das provações que ainda temos de passar, se insistirmos nisso.

Suas preces cantadas falam muito em papai e mamãe do céu e em mantos sagrados. São melodias alegres umas vezes, tristes outras.

Yorimá:
Essas Entidades são verdadeiros magos, senhores da experiência e do conhecimento em toda espécie de magia. São os Orixás Velhos da Lei de Umbanda – são donos do mistério da “Pemba” nos sinais riscados, da natureza e da alma humana.

Têm a forma de Pretos Velhos e se apresentam humildemente, falando um pouco embrulhado, mas, sendo necessário, usam a linguagem correta do aparelho ou do consulente.

Geralmente gostam de trabalhar e consultar sentados, fumando cachimbo, sempre numa ação de fixação e eliminação, através de sua fumaça..

Falam compassado e pensando bem no que dizem. Rarissimamente assumem chefia de cabeça, mas invariavelmente são os auxiliares dos outros Guias, o seu “braço direito”. 

Seus fluídos são fortes, porque fazem questão de “pegar bem” o aparelho. Começam suas vibrações fluídicas de chegada, sacudindo com certa violência a cabeça e o ombro esquerdo, em paralelo com o arcar do tórax e das pernas.

Cansam muito o corpo físico, pela parte dos rins e membros inferiores, com a posse do aparelho, conservando-o sempre curvado. Seus fluídos de presença vêm como uma espécie de choque nervoso sobre a matéria e emitem um resmungado da garganta aos lábios, quando se consideram firmes na incorporação.

Os pontos cantados são mais tristonhos entre todos e revelam um ritmo compassado, dolente, melancólico; traduzem verdadeiras preces de humildade.

Yemanjá:
Fazem sentir seus fluídos de ligação pela cabeça, braços, joelhos. Balançam o corpo do aparelho suavemente, levando os braços em sentido horizontal, flexionando e tremulando as mãos, arfando um pouco o tórax, pela elevação respiratória e, balançando a cabeça, tomam o controle do médium. Não dão gemidos lancinantes nem fazem corrupios com um copo d’água seguro pelas mãos no alto da cabeça como se estivessem em exibição circense.

Gostam, isso sim, de trabalhar com água salgada ou de mar, fixando vibrações, porém serenos, sem encenações.

Suas preces cantadas ou “pontos têm ritmo triste, falam sempre no mar e em Orixás da dita Linha.