terça-feira, 25 de agosto de 2015

Quando Criticamos os Outros, Mostramos Nosso Próprio Retrato...


“Sejamos livre;  Da palavra que fere Da angústia que chega Da maldade que assombra Da ilusão que engana Do cansaço que esgota Da mentira que confunde Do desafeto que afasta Do orgulho que separa Da mágoa que adoece  {Ita Portugal}
Como asseguram renomados psicólogos, todos nós, mesmo inconscientemente, projetamos para fora de nós facetas, características nossas, físicas ou mentais, das quais não gostamos. No entanto, elas continuam sendo nossas e nos acompanham feito uma "sombra". A Sombra pode conter não só aspectos maus, demoníacos e agressivos, que repudiamos, mas também aspectos bons, divinos e nobres, que esquecemos de que nos pertencem. Ainda que repudiados, continuam sendo nossos, continuam a operar e continuamos a percebê-los; mas, como julgamos que não são nossos, vemo-los como se pertencessem a outras pessoas e acreditamos, ou que nos ameaçam, ou que o outro tem qualidades excepcionais que nós não temos. Assim, quando temos o impulso para fazer algo, parece que o meio ambiente é que nos está empurrando para agir e, em lugar de interesse, sentimos pressão; em lugar de desejo, obrigação. A energia continua sendo nossa, mas devido à projeção, sua fonte parece estar fora de nós e, assim, em vez de sentir que a energia é nossa, nós nos sentimos martelados por ela, forçados pelo que parecem ser forças exteriores. E podemos projetar, não só emoções positivas de interesse, impulso, desejo, mas também emoções negativas de raiva, ressentimento, ódio, rejeição. Em vez de entender que estamos com raiva de alguém, achamos que esse alguém está com raiva de nós; em vez entender que odiamos, achamos que o mundo nos odeia; em vez de entender que rejeitamos, achamos que somos rejeitados.
         
 Podemos, também, projetar idéias, qualidades ou traços positivos ou negativos. A pessoa apaixonada projeta todo seu potencial no amado e, logo se sente dominada pela suposta bondade, sabedoria, beleza, competência, do ente querido. Entretanto, a beleza está nos olhos do contemplador, e a pessoa apaixonada está, muitas vezes, apaixonada por aspectos projetados do seu próprio ego.
         
Fato semelhante ocorre nos casos de admiração, inveja etc. Nossa tendência natural, frente a um aspecto não desejável de nós mesmos, é simplesmente negá-lo e projetá-lo para fora da consciência, o que é impossível, pois os aspectos repudiados continuam sendo nossos e não deixam de nos perseguir. Nossa luta com as maldades do mundo geralmente é nossa luta com “nossa” própria Sombra. A irritação, a negativa violenta é a evidência da projeção.
         
As críticas que fazemos dos outros, geralmente, não passam de trechos não-percebidos de nossa própria auto-biografia.
         
Por isso os estudiosos da mente humana dizem: “Para se conhecer de fato uma pessoa, basta prestar atenção ao que ela fala a respeito dos outros”.
         
Perceba Deus em você... Seja Feliz e Espiritualizado!

A Busca da Evolução Espiritual



O homem é uma correlação de poderes espirituais, forças químicas e físicas, colocadas em funcionamento pelo que chamamos de "Princípio". Princípios são causas naturais que possibilitam a existência de todas as coisas.

O 1º princípio é o corpo físico - matéria;

O 2º princípio é a energia vital - perispírito;

O 3º princípio é o corpo astral;

O 4º princípio é a alma;

O 5º princípio é a inteligência, a faculdade mental;

O 6º princípio é a consciência e,

O 7º princípio é a essência divina não individualizada, sem forma nem corpo, invisível, imponderável - O EU SUPERIOR.

Existem diversas práticas de evolução espiritual, práticas de mantras, terapias, filosofias, meditação, religiosidade que possibilite a reflexão. As pessoas que conseguem adquirir sua evolução espiritual, não sofrerão tanto com seus problemas.

Todos temos dentro de nós uma centelha, o 7º princípio, O EU SUPERIOR. Esta centelha está dentro de nós como a semente está dentro da fruta. Tudo que não é semente, são nossos defeitos e nossas dificuldades. Tirando eles, sobra o Divino dentro de nós.

Quem consegue eliminar as sobras, não sente angústia, dor psicológica, sua alto-estima não é mas ferida e se livrou de tudo que não o faz bem. Vive com bons pensamentos, paz inabalável e sabedoria plena para ajudar os outros e também a si próprios.

É muito difundido que são necessárias várias encarnações para se chegar à ascensão, mas isso não é necessariamente uma regra ou uma lei. A ascensão pode demorar um dia ou milhares de anos, dependendo unicamente de você.

"O caminho da luz é o caminho da evolução espiritual, é responsável pela felicidade. Entretanto, para isso, cada um deve enfrentar e assumir a sua própria escuridão".

Sete Degraus para Vencer na Vida



Escadas servem para nos levar ao alto. Quando precisamos subir, usamos degraus para chegar a lugares elevados. Porém, há quem escale dois – e até três! – lances de uma só vez. Avançar dessa forma pode ser perigoso, pois há sempre o risco de despencar.

Mais: quem queima etapas despreza passos importantes de uma caminhada segura, a qual percalços devem ser vencidos um a um. Assim também é a vida: uma escada que nos direciona para cima.

Que Jesus ilumine nossos caminhos para que possamos sempre subir com resignação e alegrias a escada de nossas vidas.

Veja como subir, sem pular degraus, a escada da felicidade.


1. Primeiro degrau: escute mais
Antes de tudo, ouça. Depois, abra a boca. Em geral, erramos muito porque fazemos justamente o contrário. Acerta quem fala pouco e se preocupa em manter as orelhas em alerta. Diz um antigo e sábio ditado: “Deus nos deu dois ouvidos e uma boca exatamente para escutarmos o dobro do que falamos”.

2. Segundo degrau: tenha paciência
Ninguém cresce sem aprender a esperar o tempo certo, pois todos os acontecimentos têm seu momento. Então, respeite-o. Aguarde pacientemente o desabrochar da flor e as novidades de sua vida. Não tente apressá-las. Com suavidade, faça sua parte da melhor forma possível e, acredite, Deus fará a dele.

3. Terceiro degrau: busque serenidade
O coração suave é manso e acolhedor, além de educado e amável. Tenha certeza: qualquer gigante tomba diante da tranquilidade e da doçura. Se alguém lhe acolher com aspereza, devolva com um sorriso terno. A simpatia consegue quebrar qualquer gelo.
4. Quarto degrau: seja alegre
Após o ressuscitar de Jesus, ninguém mais tem o direito de ser triste. Afinal, esse ato foi a prova de que Deus ama você. Motivo, portanto, suficiente para lhe fazer feliz. Cara amarrada não leva a nada. Sorria sempre, demonstrando alegria.
5. Quinto degrau: lute por justiça
Ao encaixarmos peças sem deixar folga, cremos estar tudo justo. Ser íntegro, então, é respeitar os outros e não deixar espaço para a desonestidade. Com justiça, os demais degraus ficarão menos penosos.

6. Sexto degrau: saiba dar e receber perdão
Só evoluímos ao desculpar e ser desculpado. afinal, somos humanos e falhos. A perfeição pertence a Deus. Então, quando erramos, pedimos perdão. Erraram, perdoemos. Estar sempre com o coração aberto, embora difícil, nos aproxima de Deus.

7. Sétimo degrau: ame
Enfim, o último passo. O amor só pode ser vivido depois de você ter escutado, com paciência e serenidade, seu coração e os conselhos de Deus. Assim, com a alma mais afetuosa, conseguirá agir com alegria e justiça, fazendo brotar o perdão. Não à toa, o amor está no topo dessa escada. Afinal, a pessoa que compartilha esse sentimento só pratica o bem e procura sempre o melhor. Amar é deixar deus tomar conta do seu íntimo. Esse também é o caminho mais indicado para caminhar em direção às realizações plenas. A boa consequência? Encontrar o sentido da própria existência, porque só somos melhores ao nos apaixonarmos. Por isso, por mais difícil que seja amar e se permitir ser amada, esse desejo deve estar entre as principais metas a serem alcançadas. O motivo: encontrando o amor, estará mais próxima de Deus.


Por Padre Juarez de Castro

As Crianças e seus Amigos Invisíveis



Tema central do filme O Amigo Oculto, estrelado por Robert De Niro, as crianças realmente se entretêm com amigos imaginários?

Segundo diversos psicólogos, a resposta é sim, e o percentual dos casos apurados em todo o mundo revela que o fato é mais comum do que se pensa, ou seja, não é uma ou outra criança que diz conversar com amigos que ninguém vê. O seu número seria muito grande.

A questão que se impõe é, portanto, outra: – Os amigos supostamente imaginários são fruto da imaginação infantil ou seres reais que os adultos não vêem mas que as crianças vêem e que com elas conversam, como fazem os amiguinhos encarnados?
A vidência mediúnica, que Allan Kardec estudou em minúcias nos itens 100 e 190 de O Livro dos Médiuns, é assunto pacífico no campo da fenomenologia espírita.
Essa faculdade, que depende da organização física do médium, permite a este ver os Espíritos em estado de vigília, ou seja, estando o sensitivo perfeitamente acordado. Como os fenômenos mediúnicos não ocorrem a revelia das autoridades espirituais superiores, é claro que há Espíritos que se deixam ver e há outros que não são vistos, o que não significa que estejamos sós, porquanto os desencarnados habitualmente nos rodeiam.
A propósito de um estudo feito pelo Dr. H. Bouley sobre a evolução da raiva nos cães, que experimentam nas intermitências dos acessos uma espécie de delírio, Kardec examinou o fenômeno das visões de seres desencarnados que ocorre com as criancinhas e com certos animais, sobretudo o cão e o cavalo, concluindo que, no tocante às crianças, a vidência mediúnica parece ser freqüente e mesmo geral. (Leia sobre o assunto a Revista Espírita de 1865, pp. 260 a 264.)
A existência da mediunidade de vidência, informam os Espíritos, foi a primeira de todas as faculdades dadas ao homem para se corresponder com o mundo invisível. Em todos os tempos e em todos os povos, as crenças religiosas se estabeleceram sobre revelações de visionários ou médiuns videntes. A Revista Espírita de 1866, págs. 120 a 123, trata do assunto.
Um fato de vidência numa criança de quatro anos, verificado em Caen, levou Kardec a reconhecer que a mediunidade de vidência não apenas parecia mas era, efetivamente, muito comum nas crianças, e isso, segundo o Codificador, não deixava de ser providencial. “Ao sair da vida espiritual, explicou Kardec, os guias da criança acabam de a conduzir ao porto de desembarque para o mundo terreno, como vêm buscá-la em seu retorno. A elas se mostram nos primeiros tempos, para que não haja transição muito brusca; depois se apagam pouco a pouco, à medida que a criança cresce e pode agir em virtude de seu livre arbítrio.” (Cf. Revista Espírita de 1866, pp. 286 e 287.)
Ninguém, pois, se assuste quando vir que seu filho anda a conversar com “amigos” que ele diz ver e que, no entanto, não vemos.
Até os sete anos de idade, o Espírito da criança encontra-se em fase de adaptação para a nova existência e ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica, fato que lhe permite emancipar-se e, eventualmente, ver vultos desencarnados que lhe fazem companhia, o que nos permite deduzir que os amigos imaginários das nossas crianças só o são na aparência. Eles não são imaginários, mas tão-somente invisíveis.

A Umbanda de Jesus

 
Sete Encruzilhadas, o Caboclo que anunciou o surgimento da Religião de Umbanda em 1908, declarou que Jesus seria o Mestre a ser seguido pelos umbandistas. Controvérsias à parte, já que alguns não aceitam suas palavras como base para uma vida espiritual sadia, Jesus é o modelo mais perfeito escolhido para ser o espelho dos médiuns e demais seguidores da Umbanda. Não há outro Médium vivido entre os homens que tenha subtraído toda a autoridade do Grande Mestre da Judéia em se tratando de vida mediúnica sadia e correta.
Jesus, o Médium, em nenhum momento fez alarde de sua missão na Terra. Sendo detentor de tanta autoridade, jamais exigiu que os homens se subjugassem a Ele. Jamais impôs sua condição de Ser Iluminado a fim de obter prestígio perante os grandes e diante dos pequenos. Suas palavras, cheias de autoridade, jamais foram autoritárias. Pelo contrário, tinham uma meiguice e uma simplicidade que encantavam os pequenos e incomodavam alguns que se achavam grandes.
Em sua trajetória mediúnica na Terra, Jesus aguardou o momento certo para agir em favor da caridade. Seu primeiro ato caritativo, no casamento de Caná, foi precedido de uma oração feita pela mãe que, aflita, intercedeu pelos noivos e seus pais. Jesus podia muito bem ter feito a transformação do vinho antes mesmo de Maria lhe pedir com tanta veemência, mas aguardou a hora certa. Não se precipitou, mas foi paciente para esperar que o tempo definisse o momento propício.
Os médiuns de Umbanda, tanto os que estão iniciando quanto aqueles que já militam na fé, precisam ser menos apressados em ser úteis no trabalho espiritual da caridade. O tempo urge, mas não se precipita. Há médiuns que desejam ou querem tanto ser utilizados como aparelhos dos Caboclos e Pretos Velhos que não se preocupam com o próprio aprimoramento ou com o tempo certo para tal trabalho. Avançam apressadamente para os terreiros, colocando roupas brancas - ou coloridas, como queiram -, enchendo os pescoços de guias sem fundamentos e "incorporando" alguma Entidade. Esquecem-se que incorporar qualquer Entidade não é o principal. Essa faculdade é apenas uma das muitas tarefas a desempenhar durante toda a vida. O início de tudo é a mudança que deve ocorrer dentro de cada um. Assim como foi a transformação que Jesus realizou em Caná, quando a água dos jarros ganhou cor, sabor e essência de vinho.
Apressadamente, muitos médiuns estão servindo fel aos que comparecem às bodas que são realizadas cotidianamente nos Terreiros de Umbanda. Em nome da "vontade" de trabalhar ou "receber" Caboclo - como se isso fosse um verdadeiro milagre - estão sendo depositários de uma bebida amargosa, fétida e intragável, quando incorporam sem o devido preparo espiritual e logo realizam consultas e receitam banhos, garrafadas e obrigações sem fim aos convidados da festa chamada Gira. Não atinam para o fato de que eles próprios são os jarros que devem conter a verdadeira bebida espiritual servirá para alegrar os corações necessitados que foram chamados a participar do evento. E, como se isso não bastasse, logo depois das primeiras incorporações, já que tomam para si o título de "mestre divino".
Satisfeitos de sua capacidade mediúnica de incorporar e de falar em nome dos Pretos Velhos e dos Caboclos, logo sobem num pedestal ilusório e passam a encenar o quadro do Sermão da Montanha. Olham do alto para os irmãos, tal como o humilde Jesus, e orgulhosos iniciam uma pantomima que supostamente pretende ensinar aos fracos e oprimidos da última hora. Baseados em sua pouca experiência e sem a devida mudança de pensamentos, hábitos e desejos, levantam-se de peito inflado e voz autoritária sobre os menos favorecidos como verdadeiros "mestres da Galiléia".
Jesus, o exemplo apontado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, não foi um médium dessa estirpe. Ao contrário, desde moço, encheu-se de sabedoria, discernimento, autoridade e virtude para depois transmitir as novas da salvação aos homens de sua época e os dos dias atuais. Não teve como base seus pensamentos e suas experiências, mas sim nas Palavras Sagradas dos Profetas.
Jesus não teve olhos para os reinos do mundo. Como médium poderia servir-se de sua condição para angariar respeito e poder diante dos magistrados, sacerdotes e senhores da Judéia, mas rejeitou os oferecimentos políticos, mundanos e passageiros, para continuar humildemente sua missão na Terra.
Jesus não se intitulou "mestre", mas Filho. Não se arvorou como "doutor", mas apresentou-se como Aprendiz diante do Templo. Não subiu num trono para ser rei, mas encurvou-se como "Servo" aos pés dos discípulos.
Assim deve ser a Umbanda praticada por aqueles que se acham estupendos por incorporarem uma Entidade de Luz. Esse deve ser o retrato daqueles que batem no peito e dizem que são "médiuns".
A Umbanda que Jesus praticou foi simples, sem estardalhaços, sem holofotes, sem soberba, mas cheia de doçura como o vinho e de palavras vivas como as da Montanha.

Julio Cezar Gomes Pinto

Na Umbanda Todos São Iguais


 
No meio das atividades espirituais e materiais dos terreiros de Umbanda que pregam a igualdade, a fraternidade, o amor, um fato, dentre de muitos, nos chama à atenção. Por isso mesmo, merece uma análise mais profunda e esclarecedora por parte daqueles que querem ver a Umbanda mais forte e coesa. A Umbanda, assim como outros agrupamentos religiosos, é formada por pessoas das mais diferentes classes econômico-sociais e étnicas, que formam o que se denomina de meio religioso intercorrente. Também é de conhecimento geral que, não obstante as pessoas terem profissões ou ofícios diferentes, todos deverão estar ali, naquele espaço, imbuídas da mesma finalidade: auxílio espiritual caritativo aos necessitados do corpo e da alma.Faz-se então necessário traçar uma linha divisória entre o status que algumas pessoas possam ter em sociedade e o trabalho espiritual exercido pelas mesmas.Todos, independentemente dos títulos honoríficos ou profissionais que possam ter deverão estar irmanados com aqueles que não puderam alcançar um estágio intelectual ou cultural mais elevado, no sentido de juntos, poderem dar a sua cota de contribuição em prol da Umbanda. Com muito pesar, observamos que algumas pessoas ainda julgam a existência da bondade e do altruísmo pela riqueza material ou intelectual que certos cidadãos detêm. Não que bens ou cultura sejam nocivos; muito pelo contrário, se bem utilizados, são de grande valia para o progresso da humanidade. Referimo-nos a pessoas e médiuns que tratam de maneira diferente abastados e pobres; que tratam com pompa os que possuem títulos, desprezando aqueles que possuem quando muito a primeira classe do antigo ginasial; que dão atenção e mantém diálogos somente com aqueles que têm automóvel novo e sucesso econômico, podendo pagar consultas e trabalhos.A soberba, a vaidade, o orgulho, a ganância, o egocentrismo e a ambição doentia não deixam ver a estas pessoas que o que importa na Umbanda é o SER, será dizer, ser honesto, ser dedicado à religião, ser simples, ser humilde, e não o TER, ter títulos profissionais, carrões último modelo, mansões suntuosas, e um belo saldo bancário. A mediunidade na Umbanda jamais poderá ser utilizada como ferramenta de projeção social, nem como meio de sucesso financeiro e pessoal. Devemos viver para a Umbanda e não da Umbanda. A Umbanda, esta elevada religião, foi criada no plano astral trazendo como carro-chefe os espíritos de índios e negros, duas das raças mais martirizadas do globo terrestre, e que, em última análise, representam a humildade, a dignidade, a sinceridade e o alto grau de espiritualidade, sentimentos e virtudes ainda ausentes em muitos corações. Na Umbanda não há lugar para ostentações terrenas, não há lugar para títulos materiais, tanto para espíritos quanto para médiuns e assistentes. Na Umbanda não se manifestam espíritos com o rótulo de "doutores" ou "mestres", mas sim os esforçados e trabalhadores Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças, Marinheiros, Baianos, Boiadeiros, etc., que, seguindo as diretrizes da espiritualidade superior, não medem esforços no sentido de auxiliarem os habitantes da Terra, encarnados e desencarnados, a progredirem espiritualmente.Que esta simples dissertação possa de alguma forma contribuir para que alguns irmãos umbandistas, ainda impressionados com títulos e posses terrenos, alcancem o verdadeiro sentido da palavra IGUALDADE, e assim colaborem para que cada vez mais a Umbanda possa se tornar, não uma religião de ricos e pobres; de doutores e proletários, mas sim uma religião de irmãos, unidos por laços de amor e fraternidade.
(autor desconhecido)

O Fundamento dos Campos Vibratórios


Desde o advento da humanidade no globo terrestre, a natureza tem sido fonte inesgotável de recursos bio-energéticos para a criação, evolução e sedimentação dos vários organismos que a compõem. As antigas religiões orientais como o Bramanismo, Induísmo, Confucionismo, Budismo, além dos cultos Ameríndios e Africanistas, sempre valorizaram a natureza como essência catalisadora de energias para equilibrar a psico-fisiologia do ser humano.
É da natureza que se extrai os elementos necessários ao reajustamento das faculdades biopsicomotoras, tão importantes à mente, ao espírito e a parte corpórea. É na natureza que há uma maior interação entre o plano material e o astral. Em contato com rios, florestas, cachoeiras, mares, campinas etc., absorvemos as vibrações emanadas do Cosmo, que são recepcionadas por estes sítios de captação fluidico-espiritual. É na natureza que encontramos o habitat de certas formas espirituais, de evolução diferente dos seres humanos, chamados por alguns de gnomos, silfos, salamandras, ondinas etc., o que na Umbanda nomeamos Elementais ou Espíritos da Natureza.
Os Elementais são os responsáveis pela manipulação etérea dos materiais existentes nestes sítios vibracionais, condensando partículas energéticas que muitas vezes são utilizadas por Caboclos, Pretos-Velhos, Exus e Crianças, dentre outros, para trabalhos de cura, desobsessão, neutralização de demandas e assim por diante.
Tal importância têm os Elementais na dinâmica telúrico-cósmica que Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, no capítulo destinado à categoria e classe dos seres espirituais, cita a existência de seres (os Elementais) responsáveis pela proteção, cultivo e manipulação de elementos atinentes aos diversos campos vibratórios.
Com a anunciação da Umbanda no plano físico em 15 de novembro de 1908 pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, forma fixadas diretrizes para o correto e integral desenvolvimento desta Corrente Astral. Dentre estas diretrizes, encontramos o culto, o trato e o usufruto, por parte de médiuns e espíritos, dos benefícios alojados nestes logradouros naturais.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas sempre orientava quanto a importância dos trabalhos efetuados nos rincões da natureza, no tocante principalmente a limpeza, reajustamento e fortalecimento dos centros de força (chakras) e plexos nervosos, desintoxicação perispiritual, e assepsia da aura.
Alguns pensam que as florestas, rios, mares, pedreiras etc. São lugares somente destinados a louvação dos Orixás, o que é um engano. Em realidade, quando nos direcionamos a estes lugares, somos nós, médiuns, que recebemos as graças e os cuidados que todo aquele que serve de medianeiro à ação dos espíritos bons necessita ter.
Durante um gira ou sessão nos campos vibratórios, somos ofertados por nossos Guias e Protetores com uma contínua carga de fluídos positivos, cujos elementos constitutivos são retirados das flores, folhas, raízes, água doce, água salgada etc. Neste aspecto, o trabalho de nossos amigos espirituais é facilitado, pois estando seus aparelhos em contato direto com a natureza, e por isto sujeitos à influência das energias dali emanadas, a missão de impregnação fluídica positiva torna-se mais eficaz, o que seria difícil acontecer longe destes campos. Devido ao acúmulo de cargas eletromagnéticas densamente negativas sobre as cidades, produto do atual estágio consciencional e comportamental das pessoas, os fluídos dos sítios vibratórios sofrem, quando direcionados a outro lugar, o ataque de energias negativas chamadas formas-pensamento e também de espíritos de baixa vibração (kiumbas desqualificados), que impedem, total ou parcialmente, que aquelas energias cheguem ao seu destino.
Desta forma, a natureza constitui-se em fonte de equilíbrio, reequilíbrio, harmonização, desintoxicação, assepsia, imantação e caridade, frente aos trabalhos de Umbanda.
Salve as Forças da Natureza.
Salve a Umbanda.

Médium - Formação Pessoal



O Brocardo máximo da Umbanda Sagrada se faz presente nestas linhas introdutórias – a saber: “Umbanda tem fundamento, é preciso trabalhar”.

O médium iniciante, bem como o mais experiente, jamais deverá dar-se por satisfeito no seu saber, deverá sim sempre almejar algo a mais, pois o infinito é o limite.

A formação pessoal consiste na leitura de obras edificantes, a presença em cursos de aperfeiçoamento, seja religioso ou magista, e ainda, presença em palestras, a exemplo das palestras universalistas que abordam a humanidade como um todo, reflexamente atingindo a melhora moral por parte do estudante-médium.

Além destas sugestões de desenvolvimento pessoal, não podemos divorciar o sentido da reforma íntima.

“A partir da ciência de sua mediunidade e do compromisso de colocá-la a serviço da espiritualidade, o médium deverá conscientizar-se da própria necessidade de melhorar comportamentos e atitudes no dia a dia, que automaticamente refletirão de modo positivo nos trabalhos que realizará no templo e em sua vida como um todo.

Quando alguém assume o grau de médium, dele é exigido que purifique seu íntimo, que reformule seus antigos conceitos a respeito da religiosidade e que se porte dignamente, de acordo com o que dele esperam os orixás sagrados, que o ampararão daí em diante.

A transformação interior é o caminho correto da vida, o caminho da retidão, o caminho da fé e da vontade, o caminho da luz. Em nossa mente e em nosso coração, não deve haver separação entre mundo material e espiritual; não há tempo para a matéria e um tempo para o espírito, pois o valor da vida está na eternidade. A qualidade de tudo é universo de Deus.

A prática religiosa dever ser um ato sagrado o tempo todo, levando a simplicidade da vida para dentro do nosso coração e tornando sagrado o nosso mundo, as nossas ações, os nossos momentos. Não é preciso ‘arranjarmos tempo’ para praticar a religião, o necessário é transformarmo-nos interiormente, buscando nossa verdadeira essência, nossa verdadeira natureza e identidade, a cada momento, expressando isso na criação de um mundo melhor. É preciso purificar o corpo físico e o coração.

A purificação do corpo implica comportamento limpo, claro e aberto, dar carinho e servir aos outros, fazendo de nós um modelo a ser seguido. Significa não ir à busca do prazer e da gula, não falar palavras fúteis, desrespeitosas ou sobre os erros dos outros; não promover discórdias, mas sim incentivar as pessoas a fazerem as coisas certas; falar palavras reconciliadoras; ser educado, amoroso, suave, delicado, afável e benevolente; não falar alto e grosseiramente.

(...) A purificação do coração, enquanto fonte da consciência do ser humano, ocorre com a preservação do pensamento limpo e sem defeito. Para isso, devemos desenvolver a sinceridade, o respeito, a humildade, a gratidão a harmonia, o contentamento, a misericórdia, a compaixão, a abnegação e o perdão, no entanto sem aplacar o sentimento de revolta contra injustiças e a miséria.

(...) O sentido da vida está em ajudarmos no equilíbrio de nossos semelhantes. Aqueles que se tornaram conhecedores da Lei e já conquistaram seu equilíbrio buscam a essência do Criador nas coisas mais simples; sacrificam-se pelos semelhantes, sem nada esperar em troca; preocupam-se em não depredar a natureza; integram-se por inteiro ao ancestral místico, sabendo que tudo é parte do mesmo corpo de Olorum. O I Ching alerta para não se anular para servir ao outro, pois se diminuindo muito não se poderá prestar ou servir para nada.

A nós, umbandistas, cabe purificar o nosso íntimo, renovar nossa religiosidade e a fé nos sagrados orixás, no nosso meio humano, sofrido e desencantado com tantas injustiças sociais e religiões comprometidas com esse estado de coisas.”

Por Lurdes de Campos Vieira e Rubens Saraceni.
Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental umbandista.
São Paulo: Madras, 2006, pág. 34 a 36.

Umbanda: Rituais, Mitos e Preconceitos dentro da própria Religião



Vamos tentar explicar um pouquinho os diferentes rituais.

COMECEMOS POR DEFINIR O QUE SEJA RITUAL:
Ritual, é uma forma particular de se cultuar o alto do Altíssimo e cada religião possui seu ritual próprio, que se distingue de todas as outras religiões e proporciona a seus fiéis uma individualização no momento em que se colocam em contato mental com a divindade maior que rege sua religião.

O ritual identificador de uma religião tem como função envolver, estimular e congraçar num mesmo nível vibratório mental e religioso todos os seus fiéis. É quando todos os seres reunidos num mesmo espaço desarmam seus emocionais, anulam suas intolerâncias, animosidades, receios, medos e angústias e possam vibrar num mesmo sentido a fé em DEUS.

QUANDO OS UTILIZAR?
Como dissemos a pouco, temos os rituais que são utilizados no sentido de harmonização vibratória das pessoas reunidas em um mesmo espaço, e sob uma mesma Irradiação religiosa, com as mesmas práticas sub-rituais. As práticas sub-rituais são utilizadas em muitas ocasiões.

CITEMOS ALGUMAS:
Encontro de fiéis de uma mesma religião, quando recorrem a um modo particular de cumprimento e saudação.

Oferendas rituais, votivas, propiciatórias, divinatórias, consagratórias, etc., quando cada sub-ritual ainda que conserve em sua essência os fundamentos do ritual, no entanto tem seu modo e ritualística próprios para cada fim que se almeja alcançar.

ATÉ QUE PONTO RESOLVEM?
Esta é uma questão mais discutível. Se realizamos uma prática ritual com um fim específico, no entanto, fatores imponderáveis podem alterar os resultados finais. Por exemplo:

Um fiel de uma religião vai inaugurar uma loja ou casa de comércio. Ele solicita ao seu sacerdote que se realize um ritual propiciatório ao êxito e prosperidade de seu novo local, onde irá ganhar o seu pão abençoado.

O sacerdote recorre a uma prática sub-ritual e consagra e abençoa o lugar em questão, tornando-o vibratoriamente positivo ao bom êxito e prosperidade.

1ª Ocorrência: o fiel em questão, movido pela sua fé religiosa e confiança no seu trabalho e na sua capacidade profissional, inaugura sua loja e prospera rapidamente.

2ª Ocorrência: o local foi tornado positivo, mas o fiel, a despeito de sua imensa fé, não é um bom profissional no trato dos seus clientes, ou na escolha das mercadorias a serem expostas, ou na obtenção do menor custo, etc., e não prospera.

CONCLUSÃO:
“Nos rituais propiciatórios, tanto o ritual quanto o santo invocado, pouco resolvem se o beneficiário não fizer por merecer!!”

COMENTÁRIOS:
Esperamos com estas poucas linhas poder ter explanado o objetivo dos rituais para que todos comecem a entender que embora hajam diferenças entre eles, existe um mesmo objetivo, entrar em contato com sua Divindade, Orixá, Santo, Deus, e assim por diante, e o mais importante, começar a entender os diferentes rituais dentro da Umbanda e de outras religiões e pensar muito antes de começar a criticar.

Cada Templo tem seu ritual próprio, sua forma de cultuar e entrar em contato com o Divino!!

Cada indivíduo é único em sua forma, não é mesmo? Embora, às vezes, parecidos, nunca são iguais! Então, assim também são as religiões, às vezes parecidas, mas não iguais, não em seus rituais, somente iguais no objetivo de fazer os indivíduos buscarem DEUS, e cada um encontra DEUS e afinidade onde se sente bem! Feliz! Seja ele cristão ou judeu! Cada um, em sua busca, acaba encontrando DEUS em uma religião, que lhe agrade, lhe convença (lhe desperte a fé), não é mesmo? Fé é um sentimento que não se explica! Se confia e pronto! E nunca esquecermos que só recebemos o que nos é de merecimento! Temos que também fazer a nossa parte material, pois o espiritual esta ajudando! Certo?

MITOS E PRECONCEITOS
Os mitos, sempre têm um pouco de verdade e um pouco de fantasia.

Senão, vejamos:

É comum dizer-se que quem desenvolve sua mediunidade torna-se mais capaz do que quem não a desenvolve.

Isto é uma verdade se quem se desenvolveu também compreendeu os compromissos que assumiu. Mas é pura fantasia se ele nada entendeu e logo começou a enfiar os pés pelas mãos, uma vez que, se ele adquiriu um poder relativo, no entanto, começa a se chocar com um poder absoluto que é a Lei da Ação e Reação. Assim, sua suposta superioridade logo o lança em um sensível abismo consciencial.

Portanto, em se tratando de mediunidade, todo cuidado é pouco e toda precaução não é o suficiente, se não estiver presente uma forte dose de humildade e compreensão de que um médium não é um fim em si mesmo, mas sim e tão somente um meio.

COMENTÁRIOS:
Para quem não entendeu a fantasia da coisa, vou tentar falar bem claro.

Existem médiuns que infelizmente se assoberbam com o simples fato de incorporarem determinadas entidades e não se sentem iguais aos outros médiuns do corpo mediúnico, acabam por perder o respeito à entidade dos outros e começam a julgarem-se os sábios, e desconfiam da incorporação dos outros, acreditando que só e somente eles é que têm a melhor incorporação e a do melhor Guia! Quanta modéstia não?

Acreditam que a Entidade lhes pertence exclusivamente e que os poderes desta entidade lhes pertence.

Batem no peito e se gabam: – Ninguém mexe comigo, pois, eu tenho o Exú “fulano de tal” e arrebento a vida de qualquer um!

Não se contenta com um Guia que não possua um nome famoso e logo que adentra para desenvolver-se, não quer nem esperar a hora de seu guia intuir-lhe seu verdadeiro nome!

É o tal fulano (que por vaidade), entra em uma gira mediúnica e mesmo ainda não estando preparado, já quer estar graduado a incorporar e dar consultas (pois se sente inferior aos que já o fazem), quando começa a desenvolver-se já quer logo ir recebendo o Caboclo “Pode-Tudo” e o Exú “Quebra-Tudo” (nomes somente coloquiais, por favor…);

Então este mesmo fulano assoberbado, apressado, começa a dar consultas (é claro que a entidade tenta mudar-lhe o caráter), começa então, a Lei da Ação e Reação, o médium mete os pés pelas mãos e começa a prometer feitos para os consulentes em nome das Entidades e em sua cega prepotência não percebe que a Entidade não promete o que não é de merecimento do consulente pelo Alto.

Entra de cabeça em uma maré de enrolações, que dificilmente sairá e depois na maior cara-de-pau, quando os consulentes voltam para cobrar-lhe as promessas não cumpridas do médium, este ainda joga toda a culpa na Entidade e revolta-se (a maioria não chega nem a cogitar a própria falta de caráter!) e é claro, este médium acaba por abandonar o Terreiro, e começa então uma maratona, indo trabalhar de Terreiro em Terreiro até que se cansa de sua própria vaidade, e acaba abandonando a religião (vejam, como a Umbanda é generosa! Ela recebe todos, deixando que esgotem seus emocionais e quando já esgotados a abandonam). Na verdade, o médium à estas alturas já aprendeu alguma lição e se este ainda buscar outra Fé, será direcionado pelo Divino Pai, à uma religião onde qualquer contato com a mediunidade seja proibido.

Com a consciência um pouco mais desperta de seus erros, ele entrará em uma busca desesperada pela absolvição dos seus erros, preferindo acreditar-se possuído pelo demônio, quando o maior demônio era o que habitava seu coração, e não fora de si, como muitos preferem acreditar.

Muitos médiuns que enveredaram pelo caminho da Luxúria, Vaidade, Sexo, matança desenfreada de animais para Baixa Magia (Magia Negra), hoje, lotam milhares de Igrejas Evangélicas em todo o país em uma busca desenfreada pelo perdão de suas magias – negras e cumplicidade com Entidades do Baixo – Astral.

Amedrontados, pedem perdão ao Senhor Jesus e transferem vossas culpas à nossa amada Umbanda, que muitas vezes fora usada como palco de Magias Negras e rituais do mais baixo escalão!

Culpam a nossa Umbanda em público, fingindo-se incorporados de demônios! Estão incorporados é de suas consciências pesadíssimas que buscam desesperadamente livrarem-se de todo peso, de anos e anos a usar e alimentar espíritos ignorantes a seu bel – prazer!

Culpam a Umbanda e os “demônios” pela falta de caráter que possuem!

É com grande alívio que vejo estas Igrejas recolherem centenas dessa gente em seus Templos, fazendo uma verdadeira limpeza em nossa Religião.

Quando me refiro à limpeza, pois é isso mesmo que é, a Umbanda esta sendo purificada com a retirada dessa escória de Magos Negros, que tanto contribuíram para denegrir a nossa religião e que tantos prejudicaram sob o manto de cordeiro de suas vestes brancas dizendo-se umbandistas!

Desculpem-me se deixei alongar demais, temos que concluir nosso tema principal, mas acredito que ficou bem claro, onde pode acabar quem se deixa iludir por mitos (fantasias).

Nunca entrem em uma corrente mediúnica, por que te disseram que você tem guias maravilhosos, lindos, etc., todos os guias são maravilhosos mesmo, mas não é este o objetivo de se desenvolver a mediunidade, o principal objetivo tem de ser o de prestar a caridade, através do amor à todos os guias igualmente, a humildade de querer aprender e ajudar!

Não entrem por vaidade!! E se estão por ela, tratem logo de deixá-la de lado e começar a despertar o verdadeiro sentido de estarem em uma corrente mediúnica. Tenham amor por todos dentro de um Templo, respeitem por amor e não por temor!!

PRECONCEITOS
Muitos são os preconceitos quanto à educação mediúnica. Muitas pessoas temem certas inverdades divulgadas à solapa por desconhecedores de religiões espiritualistas.

VAMOS À ALGUMAS COLOCAÇÕES QUE PULULAM NO MEIO RELIGIOSO:
> > a mediunidade é uma provação

> > a mediunidade é uma punição cármica

> > a mediunidade escraviza os médiuns

> > a mediunidade limita o ser

COMECEMOS POR DESMENTIR ESTAS COLOCAÇÕES NEGATIVAS:
1º mediunidade não é uma provação, mas somente a exteriorização de um Dom que aflorou no ser, e que, se bem desenvolvida, irá acelerar sua evolução espiritual;

2º não é uma punição cármica, mas sim um ótimo recurso que a Lei nos facultou para nos harmonizarmos com nossas ligações ancestrais;

3º não escraviza o médium, apenas exige dele uma conduta em acordo com o que esperam os espíritos que através dele atuam no plano material para socorrer os encarnados necessitados tanto de amparo espiritual quanto de uma palavra de consolo, conforto ou esclarecimentos;

4º não limita o ser, pois é um sacerdócio. E, ou é entendida como tal, ou de nada adianta alguém ser médium e não assumir conscientemente sua mediunidade.

Para concluir, podemos dizer, que a mediunidade, por ser um dom, tende ser praticada com fé, amor e caridade. Só assim nos mostramos dignos do Senhor de Todos os Dons: nosso Divino Criador!

O VERDADEIRO SENTIDO DA UMBANDA
A Umbanda, ao contrário do que muitos imaginam, não é só trabalhos magísticos ou despachos na “encruza”.

Como religião ela possui todo um fundo magístico, mas que se desdobra em recursos acessíveis a todos que dela se aproximam.

Muitos buscam na Umbanda a cura para seus espíritos enfraquecidos nas lides diárias e muitos encontram nela uma via natural onde se religam espiritualmente com seus afins no plano astral. Este religamento acelera a evolução espiritual de tal forma, que após alguns anos, o umbandista possui uma noção muito ampla do que seja o outro lado da vida.

E, porque na Umbanda direita e esquerda se manifestam dentro de um equilíbrio rígido pelo alto, mais fácil é a compreensão dos umbandistas sobre as ações e reações, causas e efeitos e sobre o carma individual.

Umbanda é religião, é conhecimento, é magia e espiritualização, animados pela fé interior de cada um que resulta no que chamamos de “religião umbandista”, onde o socorro espiritual convive com o despertar da consciência para as verdades maiores.

Por isso, temos assentado que o verdadeiro sentido da Umbanda é acelerar a evolução espiritual e o aperfeiçoamento consciencial e religioso dos seus praticantes.

SENÃO VEJAMOS:
A Umbanda não recusa fiéis de outras religiões entre os consulentes que freqüentam assiduamente suas tendas de trabalho.

A Umbanda não obriga ninguém a renegar sua religião para poder participar de suas engiras.

Todas as outras Religiões estão representadas dentro do Ritual de Umbanda Sagrada, onde linhas de ação e trabalhos cristãs, hinduístas, islâmicas, persas, egípcias, atuam ocultadas por nomes simbólicos ainda não interpretados corretamente, ou sequer apercebidas mesmo pelos médiuns que incorporam espíritos ligados a elas.

Com isso, queremos dizer que a Umbanda Sagrada é o congraçamento de todos os espíritos e a reunião do que há de melhor em todas as religiões ainda ativas ou já adormecidas na mente dos espíritos encarnados, que somos nós. Umbanda é fé, é caridade, é conhecimento, é ecumenismo religioso. Sob o teto de um templo de Umbanda manifesta-se o caboclo índio, o preto – velho, o mestre hindu, o sábio chinês, o descontraído exú e a exuberante pomba – gira.

Aí esta sintetizado o verdadeiro sentido da Umbanda; união de todas as correntes astrais e de todas as linhas de pensamento que têm norteado a humanidade e a harmonização do ser com todas as religiões.

COMENTÁRIOS:
Está bem clara a grandeza e a beleza desta religião, agora, só dependerá de todos nós não destruirmos este maravilhoso universo chamado Umbanda, com nossos egoísmos, dúvidas desrespeitosas e preconceitos para com nossos irmãos encarnados e desencarnados.

Que a Luz dos Divinos Orixás cubra à todos com seu manto protetor e que todos que ainda não conhecem esta Religião, não saiam criticando sem antes conhecê-la de verdade!

Um grande abraço destes “Eternos Aprendizes”.

Todos os textos foram baseados e tirados da obra psicografada “O Código de Umbanda”, de Rubens Saraceni.

Todos os comentários foram coordenados pela Babá do Templo “Eternos Aprendizes do Amor e da Fé em Oxalá”.

AGRADECIMENTOS:
Ao nosso querido Pai Rogério, do “Templo da Estrela Azul”, nosso abraço mais que fraternal, e nossa eterna amizade!

À Rubens Saraceni, pela maravilhosa obra que está vindo através de sua psicografia, agradecemos do fundo do nosso coração seu trabalho e sua amizade.

À todos que acessaram este site, obrigado pela atenção!!

Ao nosso querido Pai Élcio – de – Oxalá, que com suas lindas canções só tem enriquecido nossa Umbanda!

Ao amigo e editor Luiz A. L. Silva, que tem trazido com sua ajuda material, a publicação de tão maravilhoso trabalho.

Agradeço também a existência de tantos falsos mestres que se auto – intitulam mestres, pois, foi conhecendo este tipo de gente que tive a oportunidade de diferenciar os falsos – umbandistas dos verdadeiros, aprender tudo o que eu nunca deveria fazer, e graças a existência deles foi que soube separar o “joio do trigo”, reconhecendo na humildade verdadeira das pessoas, o verdadeiro caminho que me levaria de encontro ao verdadeiro aprendizado, graças a estes inimigos da Umbanda eu tive mais vontade de lutar, aprender, amar e levantar a bandeira da Umbanda.

Cada um que já leu milhares de livros como eu, que busca conhecimento em livros, tomem cuidado com os falsos mestres, tem gente boa, mas tem muita gente que em suntuosos templos contradiz a humildade que os livros pregam, no intuito de comercializar livros “Chupados” de diversas outras literaturas.

Infelizmente os maiores inimigos da Umbanda estão infiltrados nela, mas haverá o dia em que nosso Divino Pai Xangô, em seu tempo certo, irradiará sua Justiça e a Umbanda desabrochará de uma vez, como todas as outras religiões!

Até breve! Um abraço à todos amigos da Umbanda. Eternos Aprendizes do Amor e da Fé em Oxalá.

Agradecimento final: Aos meus filhos, que tanto tem me ajudado a amar esse trabalho, ao meu filho Marcos, pelo tempo, dedicação e por digitar a página e à Mãe Manoela que nos ensinou amar todos sem distinção: Baianos, boiadeiros, ciganos, marinheiros, exús, pomba – giras, pretos – velhos, crianças, encantados, etc., abençoados Mãe Manoela aqueles que te conhecem! Obrigado Pai Olorum por ter nos unido a seres tão encantadores e por ter nos dado vida em abundância para eternamente aprendermos...

Autor desconhecido