quinta-feira, 8 de setembro de 2016

PLANETAS E ORIXAS

Os Planetas e os Orixás

Os planetas interferem fortemente na personalidade e têm ligação com os Orixás. Conheça os planetas regentes dos Orixás e a função de cada um.
SOL – OXALÁTem a função de expandir a consciência,  reforçar as características positivas dapersonalidade, atrair boas energias para o futuro, realçar a auto-estima, ter mais autoridade, segurança, equilíbrio, novas ideias, sucesso e até afirmar-se .
profissionalmente
LUA – IEMANJÁ, OXUM, NANÃEstimular sentimentos de família, de maternidade e de proteção, aumentar a popularidade, a intuição, a espiritualidade; abrir canais com o inconsciente por meio dos sonhos.
MERCÚRIO – YORI (ERÊS)Desenvolver a espiritualidade e acreditar na força da fé, ter sucesso nos estudos; aumentar o carisma e a auto-estima, estimular o raciocínio, a espontaneidade, a criatividade e a expressão das ideias.
MARTE – OGUM, IANSÃHarmonia, paz, alegria, amor, união em todos os setores da vida, ter facilidade em expressar a afetividade e se integrar com os outros, para atrair pessoas e o ser amado, para incrementar a sexualidade, a beleza e os relacionamentos.
VÊNUS – OXOSSISaúde, fartura, prosperidade, bom humor, jovialidade, a proteção do anjo da guarda, conforto, elevação da espiritualidade, clareza de visão, percepção do futuro; para transmitir conhecimento, ensinar; definir metas.
SATURNO – YORIMÁ (PRETOS-VELHOS, OBALUAÊ)Desenvolver a espiritualidade, o amor pelo próximo, a fantasia, o sonho, a visão, a clarividência, o sexto sentido; superar o medo da morte.
JÚPITER – XANGÔJustiça, compreensão de superiores, dignidade, honra, disciplina, estabilidade a conservação de bens materiais, a realização pessoal, a abertura da mente e a satisfação das necessidades.

ELEMENTAIS DA NATUREZA

Elementais da Natureza


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Quero com esse artigo, enaltecer o trabalho desses irmãozinhos que tanto auxiliam em meus trabalhos diários com Apometria e Anti-goécia e, levar a você que nesse instante acessa meu site, algumas informações sobre esses nossos queridos irmãos de pura Luz.

Todos os reinos da natureza são povoados por seres vivos imateriais, que vivificam e guardam essas dimensões vibratórias, que constituem seu habitat. Em princípio, todos os espíritos da natureza podem ser utilizados pelos homens nas mais variadas tarefas espirituais, para fins úteis. Estes seres, veladores silenciosos que são, cuidam da proteção energética de Planetas, Sistemas, Universos, Galáxias. São encarregados também da recepção dos apelos dos seres humanos, energizando-os e elevando-os ao Pai, recolocando-os qualificados e atendidos diretamente ao alcance da humanidade.

Devemos a Paracelsus, Theophrastus Bombastus Von Hohenheim, químico e médico, nascido na Suíça em 1493, teoricamente desencarnado em 1541, a criação da denominação classificatória dos elementais.

“Teoricamente”, porque nunca foram encontrados os seus restos mortais. Paracelsus, foi um dos personagens vividos por nosso querido Mestre Ascencionado Saint Germain.

Elemental significa “Espírito Divino”. El = senhor; mental = vibração mental superior. Estes são os espíritos da natureza.

Deus, concedeu a três Reinos, paralelamente, a oportunidade de evolução e estes três Reinos são: Elemental, Angelical e Humano.

A história mesmo fala sobre os seres elementais, desde a mais remota antiguidade. E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a respeito dos mesmos.

No início da humanidade na Terra, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:

1) - A Terra ainda sendo uma massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube naquele momento aos elementais do fogo executarem seu trabalho;

2) - Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida:

3) - Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;

4) - Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.

A criação representa um todo inseparável, uma corrente cujos elos não podem ser rompidos.

Os Elementais são os dinamizadores das energias das formas e integram-se aos Elementos da Natureza:
Elemento Terra: Esse elemento e seus dinamizadores trabalham para que a humanidade tenha corpos perfeitos, e possam desenvolver suas atividades espirituais a nível cósmico. A ação qualificadora destes seres é representada por vulcões e terremotos. No nosso corpo, este elemento é representado pelos sais minerais. Livres da ganância, nos aproximamos dos Seres da Terra.

Trabalhando com a terra temos: Os Gnomos e os Duendes, que são entidades que habitam as florestas e lugares desertos. Têm a forma semelhante aos anões e atuam sobre tudo e, sobre todos os que habitam ou transitam nas matas e florestas, dando sinais através de Bicho de Pau, cobras e aves como a Graúna, Melro e semelhantes. Altura aproximada de 15 a 20 cm.

Elemento Água: Este elemento e os seres que fazem parte dele estão relacionados ao nosso corpo emocional, tendo a função de depurá-lo. No plano físico, são grandes agentes de purificação da atmosfera e principalmente na agricultura. Sua ação qualificadora é demonstrada em enchentes, maremotos etc. No corpo humano, o elemento líquido representa 70% do seu volume. Livres das fraquezas, através da firmeza, nos aproximamos dos Seres da Água.

Trabalhando com a água temos: As Ondinas ou Ninfas, que são entidades do amor, que vivem nas águas do mar, lagos, lagoas, rios e cachoeiras, semelhantes às graciosas mocinhas de cabelos longos. Comandam toda a fauna aquática e podem encaixar (incorporar) na forma de sereias, dragões, serpentes marinhas, gaivotas, etc... Altura aproximada de 30 cm.

Elemento Fogo: Esse elemento, e todos os seres que habitam o mesmo, representam a maior força possível, uma vez que são a expressão do próprio Fogo Sagrado de onde provém as várias chamas atuantes nos universos. A ação qualificadora deste elemento provém das atividades vulcânicas e grandes queimadas. No corpo humano, esse elemento funciona através da temperatura, expressões emotivas e psíquicas. Dominando as nossas paixões, nos aproximamos desses seres.

Trabalhando com o fogo temos: As Salamandras, que são entidades diretas do fogo, que não possuem forma definida. Tem-se, quando as vemos, a impressão de uma forma fundamentalmente humana, o rosto, quando não é velado pelas chamas, é de aparência humana, mas a maior parte das vezes apresentam-se na forma de lagartixas, camaleões ou escorpiões. Altura aproximada de 70 a 90 cm.

Elemento Ar: Esse elemento e seus dinamizadores são de extrema importância, para a manutenção da vida no plano físico. Sem o Ar, o ser humano não pode sobreviver. A atividade benéfica dos Seres do Ar é sentida na brisa, no impulso dos barcos, navios e aviões. Sua atividade qualificadora está nos furacões, ciclones, tempestades. No corpo do homem o ar está na respiração, no alento divino. Com a constância, o homem aproxima-se dos seres do ar.

Trabalhando com o ar temos: Os Silfos, que são entidades de pequena estatura, de poderes mágicos, que os diferem dos outros espíritos da natureza, por serem de uma constituição sem forma definida, uma massa semi-sólida de substância etérea. Exemplo: Fumaça, efeitos de luz através dos pirilampos, Aurora Boreal, arco-íris, etc... Altura aproximada de 10 cm.

Além dos irmãozinhos acima relacionados temos ainda as Fadas, os Elfos e o as Avissais, que especifico abaixo com mais alguns detalhes:

Fadas - Elementais Ecléticos: São entidades voláteis, que atuam em todos os reinos da natureza, segundo a necessidade ou ordens recebidas. Apresentam-se muito belas e esvoaçantes em fascinantes evoluções, interferindo na coloração e matiz de tudo que existe no planeta. Altura aproximada de 30 cm.

Elfos – Elementais dos Metais: São entidades em muito semelhante aos SILFOS, sem forma corpórea definida, pois aparecem, da combinação do Ar e do Fogo sobre os metais. Por serem elementais belicosos, atuam amiúde através de cães, gatos e galos de briga. Altura aproximada de 20 cm.

Avissais - Elementais da Terra: São entidades que entrelaçam os elementos da terra e da água, e apresentam-se em massa disforme, porém bem densa e atuam na água e na terra.

a) Na água: Através dos cavalos marinhos, peixes-espada, camarões e crustáceos em geral, pois são seres que se alimentam do lodo aquático.

b) Na terra: Através das minhocas, lesmas, caramujos e semelhantes, pois são seres que se alimentam da umidade do lodo da terra.


Os Elementais da Natureza e a Umbanda

Na Umbanda, invocam-se representantes das 7 linhas dentre as quais, os Caboclos, Marujos, Pretos Velhos, etc. Muitos "trabalhos" de magia negra, são jogados no mar ou em rios que dificultam a sua localização para o "desmanche", nesses casos, podemos invocar esses trabalhadores para que os localizem e os tragam para que se possa desfazer o mal feito.

Faço a seguir um comparativo, com o intuito de ajudar e complementar o seu entendimento sobre nossos irmãozinhos energéticos, aliando-os ao plano dos orixás.

Plano 7 – Chacra Coronário – Oxalá – Silfos
Plano 6 – Chacra Frontal –  Senhoras – Ondinas ou Ninfas
Plano 5 – Chacra Laríngeo – Ibeji – Fadas
Plano 4 – Chacra Cardíaco – Xangô – Salamandras
Plano 3 – Chacra Plexo Solar – Ogum – Elfos
Plano 2 – Chacra Umbilical – Oxossi – Gnomos e Duendes
Plano 1 – Chacra Básico – Almas – Avissais

Os elementais ou espíritos da natureza são naturalmente puros. Não se contaminam com dúvidas dissociativas, com egoísmo ou com inveja, como acontece com os homens, a não ser que sejam deturpados. Predominam, neles, inocência e ingenuidade cristalinas. Prontos a servir, acorrem solícitos ao nosso chamamento, desejosos de executar nossas ordens.

Nunca, porém, devemos utilizá-los em tarefas menos dignas, ou a serviço de interesses mesquinhos e aviltantes. Aquilo que fizerem de errado, enganados por nós, refluirá inevitavelmente em prejuízo de nós próprios (Lei do Carma).

Além disso, devemos utilizar os seus serviços na justa medida da tarefa a executar, para que eles não se escravizem aos nossos caprichos e interesses. Nunca esqueçamos de que eles como nós, são seres livres, que vivem na Natureza e nela fazem sua evolução e que nós mesmos para chegarmos onde hoje estamos, passamos por esse processo de evolução.

Podemos convocá-los ao serviço do Amor, para o bem de nossos semelhantes já que, com isso, lhes aceleramos a evolução. Mas é preciso respeitá-los e muito.

Se deles fizermos escravos, ficaremos responsáveis por seus destinos, mesmo porque eles não mais nos abandonam, exigindo amparo e proteção como se fossem animaizinhos domésticos. Com isso, podem nos prejudicar, embora não se dêem conta disso.

As Leis Divinas devem ser observadas. Terminada a tarefa que lhes confiamos, cumpre liberá-los imediatamente, agradecendo a colaboração e pedindo a Deus que os abençoe.

Evolução

A escalada da evolução, parte dos pequenos elementais da terra seguindo até os dirigentes de grandes extensões e compreensão, chamados Devas e Elohim.
Elohim: São os dirigentes do Reino, ponto alto da Hierarquia Elemental. Trabalham junto aos Mestres Ascensionados e Arcanjos. São doadores do modelo divino para formação dos espaços materiais.
Deva: Palavra sânscrita que significa “Ser Brilhante”. São encarregados da dinamização de grandes áreas como: mares, florestas, cadeias de montanhas, grandes árvores, tendo a seu encargo a instrução de seres menores no trabalho da natureza.
A invisibilidade desses seres

Os materialistas, não acreditam na existência dos Seres da Natureza alegando não serem visíveis. A invisibilidade desses seres é explicada pelo fato de serem formas etéricas, habitantes de planos energéticos com múltiplas graduações, não perceptíveis aos olhos humanos.

Muitas observações mostram que os Elementais usam duas formas distintas:

a) O Corpo Astral Permanente.
b) Um veículo etérico materializado temporariamente.

As ações resultantes do seu trabalho, sim, são visíveis. Como exemplo histórico, cito a Comunidade de Findhorn (Escócia). Num local totalmente impróprio para a agricultura, fizeram surgir, com sua orientação, flores, verduras, árvores frutíferas etc. Na ocasião (1962), este fato chamou atenção das autoridades governamentais do país, que mandaram examinar o local.

Nos exames foi constatada ausência de qualquer ingrediente químico e que a terra havia sido enriquecida de forma natural e inteligente. Participemos junto aos Elementais na evolução do Planeta Terra. Assim teremos efetuado nosso papel como co-criadores universais.

A pergunta que fica é: Por que insistimos tanto em não vermos quem de fato somos? Muita coisa poderia ser diferente em nossas vidas, bastando apenas que prestássemos um pouco mais de atenção à nossa volta!


Família Cósmica

Temos uma família cósmica que nos acompanha na caminhada da Evolução. Façamos com eles então uma aliança de intenções, para que nos ajudem a manter a saúde em nossos corpos, o que nos manterá saudáveis e conectados com nossa divindade interna.

Sintonizando o Reino dos Elementais

Condições ideais para contatar os Elementais:

1) Com base nas condições climáticas, podemos ser ajudados no contato:

Primavera: Terra / Água = Junho, Julho, Agosto.

Inverno: Água / Ar = Março, Abril, Maio.

Outono: Ar / Fogo = Dezembro, Janeiro, Fevereiro.

Verão: Fogo / Terra = Setembro, Outubro, Novembro.

O QUE É A JUREMA SAGRADA

O que é a Jurema Sagrada?


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Jurema Sagrada é uma árvore (Mimosa Nigra Hu ) que floresce no agreste e na caatinga nordestina; da casca de seu tronco e de suas raízes se faz uma bebida que alimenta e dá força aos encantados do “outro-mundo”.
Um ritual mágico-religioso, o Culto de Jurema Sagrada envolve como padrão a ingestão da bebida feita com partes da Jurema, a fumaça, o transe de possessão por seres encantados, além da crença em um mundo espiritual onde as entidades residem.
Para os juremeiros este mundo espiritual tem o nome de JUREMÁ e é composto por reinados, cidades e aldeias. Nestes Reinos e Cidades residem os encantados: os Mestres e os Caboclos.
O Culto de Jurema Sagrada, surgiu na cidade de Alhandra na Paraíba, com a grande Mestra Maria do Acais.
Contudo, este culto este se difundiu dos Sertões e Agrestes nordestino em direção às grandes cidades do litoral, onde elementos das outras matrizes étnicas entraram em cena.
Através da bebida da Jurema Sagrada, que é possível os homens entrarem em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem. Tal árvore se constitui enquanto símbolo mágico-sagrado e é núcleo de várias práticas mágico-religiosas de origem ameríndia.

Influências Religiosas

A árvore que liga o mundo terreno ao além e, embora amargo, dá sapiência aos que dela se alimentam, ganha novos significados, surgindo um mito com traços cristãos.
Neste sentido, a Jurema surge como a árvore que escondeu a sagrada família, dos soldados de Herodes, durante a fuga para o Egito, ganhando desde então suas propriedades mágico-religiosas.
A jurema é um pau sagrado
Onde Jesus descansou
Que dá força e “ciência”
Ao bom mestre curador.
Ainda nessa perspectiva, juntaram-se na constituição desta forma de religiosidade popular, outros elementos de origem européia como a magia e o culto aos santos do catolicismo
popular. As constantes ondas migratórias entre o interior e o litoral devem ter influenciado nestes intercâmbios de elementos simbólicos no culto.
O mundo espiritual e o panteão de encantados, os artefatos religiosos, os rituais, enfim,a visão de mundo existente entre os juremeiros.

O Mundo Espiritual e Sua Representação no Mundo dos Vivos

Para os Juremeiros este mundo espiritual tem o nome de Juremá e é composto por reinados, cidades e aldeias.
Nestes Reinos e Cidades, residem os encantados: os Mestres e os Caboclos.
Reinos, Aldeias e Cidades
Cada aldeia tem três Mestres. Doze aldeiras fazem um Reino com 36 Mestres.
No Reino há cidades, serras, florestas e rios.

Quantos Reinos existem?

Alguns Juremeiros, acreditam que são sete Reinos:
Vajucá, Tigre, Candindé, Urubá, Juremal , Fundo do Mar e Josafá.
Outros ensinam que são cinco Reinos da Jurema Sagrada:
Vajucá, Juremal, Tanema, Urubá e Josafá

Juremá, a Cidade-Estado e a Origem da Jurema Sagrada

A Jurema é a cidade-estado deste mundo espiritual.
Em Alhandra, localidade do litoral paraibano, considerada por muitos o berço de uma grande linhagem de catimbozeiros e mestres do além, como Manoel Inácio e Maria do Acais, que lá formaram escola quando em vida; as árvores de Jurema cultivadas pelos catimbozeiros são consideradas as próprias cidades espirituais.
A “cidade” mais antiga de jurema, cujo pé de jurema teria sido plantado pelo “mestre Inácio”, regente dos índios, é o arbusto velho e enorme que se encontra na atual propriedade “Estiva”.
O lugar é chamado pelos entendidos de cidade do Major do Dias’…
Mestre Inácio e o mestre Major do Dias foram proprietários de Estiva.
O atual proprietário, o mestre Adão, um dia se tornará também mestre do além.

O BATISMO NA UMBANDA


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Na Umbanda, ainda são poucos os médiuns que são batizados.
É comum constatarmos que ainda existem muitos médiuns desenvolvidos, médiuns de longa data dentro da Umbanda, mas que não são batizados.
Nós Umbandistas precisamos valorizar nossa Religião e mostrar à todos que temos fundamento e sacramentos.
O batismo é indispensável, pois só após o batismo o médium terá uma vida religiosa completa. Este ato é Divino e reveste a aura espiritual e mental. Em todas as religiões, o batismo é sem dúvida um sacramento primordial e na Umbanda não é diferente.
O batismo é o primeiro ato litúrgico para conversão do filho de fé, é um ato simples, porém o mais importante de todos, pois é a porta de entrada da benção Divina de Oxalá e dos Orixás.
Os umbandistas ao se batizarem criam uma ligação muito forte com Oxalá e os seus Orixás.
Assim, o Batismo é o condão de iniciação onde em seu ato batismal se reconhece a aceitação da religião umbandista, bem como, sua condutora nos caminhos divinos, e a aceitação definitiva, a opção e a integração religiosa que abrirá suas portas para as obrigações e iniciações, que surgirão a partir deste momento.
No Batismo, o iniciante e iniciado, recebem a benção dos Orixás e dos Mentores de Luz do contexto espiritual umbandista que lhe abrirão as portas da evolução no caminho de nossa fé. É o florescimento e a coroação do umbandista como prova de sua religiosidade e dedicação.
O batismo dentro da Umbanda tem por finalidade regular a faixa vibratória da pessoa (adulto ou ainda criança) para que durante a sua vida terrena,  ela possa ter uma receptividade para as boas vibrações.
Na Umbanda quando do Batismo, também, escolhemos um padrinho e uma madrinha. O ritual é realizado no terreiro, aos sons das músicas apropriadas para a ocasião.
O sacramento do Batismo é ministrado através dos seguintes elementos:  água, que representa o astral (sentimentos);  sal, que representa o aspecto material (físico);  óleo, o princípio espiritual (divino); fogo, a luz da vela, o principio mental (inteligência) com esses elementos é realizado o Batizado na Umbanda.
É realizado para revestir o espírito e o mental do Ser com uma aura protetora semelhante à proteção Divina que o espírito recebe ao reencarnar. É a “entrada” do espírito na dimensão religiosa da Umbanda, é quando o médium se torna Filho de Olorum e seguidor de Pai Oxalá, passando a fazer parte de Seu “exército branco”.
Ele é o primeiro e o mais importante Sacramento, pois é a porta de entrada para o recebimento das bênçãos divinas e dos demais sacramentos. Pelo batismo, a pessoa é incorporada à Umbanda, passando a ter os direitos e deveres próprios da religião. É um cerimonial litúrgico poético, santificado e participativo da vida divina onde preces, toques, cantos e atos litúrgicos específicos compõem a linguagem expressiva e encantadora de nossa religião.
O ritual pode ser praticado dentro do próprio terreiro, como também na cachoeira. É indispensável a água da cachoeira que tem o poder de limpar, purificar e alimentar nosso espírito e quando jogada ou aspergida na coroa, chacra coronário, faz a purificação desse chacra e ativa-o promovendo uma unificação com as forças espirituais superiores além de fortalecer, equilibrar e alimentar nossa alma com vibrações puras e harmoniosas.
A vela batismal que é acessa simboliza a luz, o ‘espírito vivo’, que deve ser entregue ao batizando para que se lembre da luz que o acolheu e que sempre o acolherá.
Na Umbanda ainda, mais que padrinhos encarnados, contamos com o amparo dos Guias Espirituais e os Orixás que se manifestam na hora da consagração adquirindo a guarda desse médium. Momento mágico e divino que exprime a verdadeira realidade do amor, da bondade e da benevolência, superando qualquer sentimento.