quarta-feira, 15 de março de 2017

O ATO DE SAUDAR NA UMBANDA



Umbandista respeitoso e religioso deve sempre que entrar em um Centro, Saudar respeitosamente as Forças que sustentam aquele Centro e o próprio médium.
Deve-se no primeiro momento Saudar as Forças dos Srs. Guardiões e das Sras. Guardiãs assentadas na Tronqueira agradecendo a permissão de sua entrada naquela Casa Santa, agradecendo o recolhimento e encaminhamento de espíritos negativos que é realizado no ato da “simples” saudação,agradecendo a guarda, a força e a proteção que ELES realizam. Em segundo momento Saudar o Congá e o Altar, local Sagrado de um Centro que deve ser respeitado e é onde se realiza a grande troca de energia, pois todas as Irradiações Divinas estão sendo projetadas sobre todos aqueles que reconhecem o PoderDivino.
O ato de “Bater Cabeça” não deve ser um “costume”, mas sim uma atitude de reverência diante dos Sagrados Orixás, é nessa hora que comungamos com Oxalá, Oxum, Oxóssi, Xangô, Ogum, Oba¬luayê e Iemanjá pedindo que mantenha nossos olhos fechados para o ciúme, para o egoísmo e para a inveja, que mantenha nossos ouvidos fechados para a intriga e para a curiosidade que alimenta a fofoca, que mantenha nossos corações abertos para o amor, para a fé, para a compaixão e para a esperança,que mantenha nossa mente aberta para o discernimento, para a sabedoria e para a paciência, que mantenha nosso espírito purificado e iluminado para que assim possamos servir de “simples” instrumentos de Deus, da Leie da Justiça. É o momento de agradecer, agradecer e agradecer por essa oportunidade única e excelsa que temos por estar diante do Poder Divino.
Em terceiro lugar e não menos importante, o médium deve Saudar e tomar a Benção de seu Pai ou Mãe Espiritual. Quando isso ocorre, o “filho” está reconhecendo seu Pai Espiritual como o detentor dos conhecimentos da Lei de Umbanda e como seu orientador, que o conduzirá,sustentará e protegerá dentro da doutrina religiosa Umbandista.
“Tomar a Benção” é um procedimento de reconhecimento de Grau e de respeito à Hierarquia, pois o Pai Espiritual é a voz, é a força, é o representante e o intermediário dos Orixás aqui no plano material e ele é escolhido e preparado pelas próprias Forças Divinas, pois se assim não fosse, não conseguiria sustentar uma gira ou realizar um “simples”desenvolvimento.
Cada Centro tem a sua forma de saudar o Pai Espiritual, mas quando o médium toma entre suas mãos a mão de seu Pai Espiritual, a beija respeitosamente, leva-a até a sua testa e a beija novamente, este ato representa o desejo de que aquelas mãos preparadas o conduza aos serviços de Deus ajudando-o a adquirir conhecimentos Sagrados.Ao dizer: “Daí-me Pai, a sua benção” e o Pai Espiritual responder “Seja Oxalá quem lhe abençoe” ele está saudando acima de tudo a Trindade Divina e sendo abençoado POR OLORUN, POR OXALÁ E POR IFÁ. As mesmas atitudes devem ser realizadas ao sair do Centro, pois o médium sai do Sagrado para o Profano.

FUNDAMENTO DO BATISMO


Independentemente da religião, é importante entendermos que o ritual fundamenta-se na limpeza áurica e na ativação dos chackras.
A água tem o simbolismo da limpeza, da purificação, jogada ou aspergida normalmente na cabeça, na altura do chackra coronário, simboliza a limpeza deste chackra e sua ativação, promovendo uma unificação com as forças espirituais superiores (lembrem-se que nas Igrejas Católica e Evangélica fala-se em batismo pelo Espírito Santo). Na Umbanda, além de ativarmos a ligação do chackra coronário com a força de Oxalá (Jesus), normalmente consagramos ainda a cabeça a Oxum, promovendo então, não só a limpeza espiritual como o fortalecimento e o equilíbrio das energias cósmicas com a energia terrena.
Além da lavagem, faz parte ainda do ritual a entrega de uma guia feita de contas (para os adultos e iniciados) ou de fitas nas cores azul e branca, como elemento de ligação e de proteção.
Há ainda o cruzamento de pemba, onde os chackras ligados à espiritualidade são cruzados, simbolizando o fechamento destes às forças negativas, ativando-os tão somente para a entrada de energias positivas e benéficas.
Como em todos os rituais de Umbanda, a cerimônia é permeada por pontos de louvação específicos para o ritual. No mais, cada chefe de terreiro dará suas instruções para o ritual, pois que este depende ainda da linha e da falange que comanda a casa umbandista e sua forma de trabalho. Independentemente da religião, é importante entendermos que o ritual fundamenta-se na limpeza áurica e na ativação dos chackras.
A água tem o simbolismo da limpeza, da purificação, jogada ou aspergida normalmente na cabeça, na altura do chackra coronário, simboliza a limpeza deste chackra e sua ativação, promovendo uma unificação com as forças espirituais superiores (lembrem-se que nas Igrejas Católica e Evangélica fala-se em batismo pelo Espírito Santo). Na Umbanda, além de ativarmos a ligação do chackra coronário com a força de Oxalá (Jesus), normalmente consagramos ainda a cabeça a Oxum, promovendo então, não só a limpeza espiritual como o fortalecimento e o equilíbrio das energias cósmicas com a energia terrena.
Além da lavagem, faz parte ainda do ritual a entrega de uma guia feita de contas (para os adultos e iniciados) ou de fitas nas cores azul e branca, como elemento de ligação e de proteção.
Há ainda o cruzamento de pemba, onde os chackras ligados à espiritualidade são cruzados, simbolizando o fechamento destes às forças negativas, ativando-os tão somente para a entrada de energias positivas e benéficas.
Como em todos os rituais de Umbanda, a cerimônia é permeada por pontos de louvação específicos para o ritual. No mais, cada chefe de terreiro dará suas instruções para o ritual, pois que este depende ainda da linha e da falange que comanda a casa umbandista e sua forma de trabalho.

Banhos na Umbanda, a Importância e Seus Significados



Em qualquer época, nos Centros e Terreiros de Umbanda, os banhos tem sido de grande importância na fase de iniciação espiritual, por isso, torna-se necessário um grande conhecimento do uso das ervas, raízes, cascas, frutos e plantas naturais. E como já sabemos, os banhos de ervas devem ser preparados por pessoas especializadas dentro dos terreiros ou por você mesmo (a), com a orientação de seu Zelador de Santo (Pai-de-Santo). Se forem preparados por outra pessoa, ela tem que estar com o seu corpo físico e seu corpo astral purificado, pelo menos pelo banho de uma erva e livres de excitações sexuais, perturbações mentais e nem por mulheres na fase de menstruação (corpo liberto). A orientação e o uso das ervas são atribuições dos guias espirituais, das entidades e dos Orixás, através dos Chefes de Terreiros (Pais e Mães-de-Santo). Os banhos de ervas são classificados, normalmente, em três tipos: Banho de Descarga, Banho de Ritual e o Banho de Iniciados.
BANHOS DE DESCARGA: O mais conhecido, e, como o próprio nome diz, o Banho de Descarga (ou descarrego), serve para descarregar e limpar o corpo astral, eliminando a precipitação de fluídos negativos (inveja, ódio, olho grande, irritação, nervosismo, etc). Suprime os males físicos, externamente adquiridos de outrem ou de locais onde estiverem os médiuns. Este banho pode ser utilizado por qualquer adepto da Umbanda, desde que seguindo as recomendações das Entidades/Guias Espirituais, e recomendados pelo seu Pai ou Mãe- de-Santo, com as ervas colhidas nas horas e dias certos.
BANHOS DE RITUAL :É o banho de incorporantes (médiuns de incorporação). Esse banho tem a função de estimular os fluídos da mediunidade, ativando e revitalizando as funções psíquicas para uma excelente trabalho de ritualização dos Guias Espirituais e é também recomendado para ativar e afinizar as forças dos Orixás, Protetores de Cabeça e do Anjo-da-Guarda.
BANHOS DE INICIADOS :Este tipo de banho deve ser utilizado nos centros e terreiros de Umbanda, por seus aparelhos, médiuns, iniciantes ou não dentro da Lei da Umbanda. Ele propicia o equilíbrio entre a aura do corpo mental e a aura do corpo astral. Equilibra, de maneira satisfatória, a incorporação das Entidades em seus aparelhos mediúnicos (filhos-de-santo). É um banho para ser usado com muito critério e cautela, pois para cada tipo de Entidade Espiritual é destinada uma ou várias plantas, num conjunto ritualístico. Um exemplo de banho de iniciados é o BANHO DE AMACI, aqui especialmente tratado.
BANHO DE AMACI ORIXÁS: o banho de Amací, para todos os médiuns. Os Ogans mais velhos, os confirmados fazem o banho na cabeça das Mães e Pais-de-Santo e depois os pais e mães fazem em seus filhos, tudo isso para abrir o ano com muita energia dos Orixás. Este banho somente deve ser preparado por uma Entidade Espiritual ou pelo Guia Chefe do Terreiro, Pai/Mãe-de-Santo, Zelador (a) do Terreiro, Babalaô ou Chefe de Culto. É o banho que pode ser preparado da cabeça aos pés ou simplesmente da cabeça, porque é preparado de acordo com o Santo, Orixá protetor do filho, iniciante na Umbanda. O banho de Amací é próprio para a cabeça, onde reside o nosso Santo Protetor, nosso Guia Espiritual. Só podem tomar o banho de Amací aqueles que forem freqüentar e desenvolver-se na gira de Umbanda, no Centro ou Terreiro. O próprio adepto não deve nunca prepará-lo e nem tomá-lo em casa; existe todo um ritual para que seja feito o Amací da Umbanda, isto é, ervas selecionadas de acordo com o Santo do Iniciante, bem como dia e hora apropriados, e demais requisitos que o banho exige. Normalmente, quando o filho esta em dúvida de quem seja seu Pai ou Mãe de Cabeça, recomendo um Amací de Oxalá, o qual rege a cabeça de todos nós, pois queiramos ou não, todos nós somos filhos de Oxalá. Todos os banhos de descarga devem ser tomados do pescoço pra baixo; só se deve jogar o banho na cabeça quando for indicado pelo Orixá Chefe do Terreiro. As folhas que caem dos banhos de ervas devem ser recolhidas e despachadas (jogadas) nos locais apropriados, em geral, vasos grandes de plantas, jardins, num rio ou mata, mas nunca no lixo e nem nas ruas. Há banhos para todos os Orixás e Entidades e sempre que tiver dúvida consulte-os ou consulte um Pai ou Mãe-de-Santo sobre o banho a ser tomado. Muitos banhos têm dia e hora certos para tomar, portanto, consulte um Pai ou Mãe-de- Santo se tiver dúvidas.