UM ACRÉSCIMO AOS SEUS CONHECIMENTOS REFERENTES
A ESQUERDA: "O QUE É UMA ENCRUZILHADA?"
"Encruzilhada é o encontro de duas realidades, de duas verdades diferentes,
tais como: matéria/astral; razão/emoção; luz/trevas; ou, literalmente, pode ser o
encontro de dois caminhos.”
Esta é a representação do ponto de força de Exu. Exu está em todos os caminhos, em
todos os lugares e passagens, e não apenas na encruzilhada de rua, de terra, ou de mata.
Todos os pontos que marcam a entrada e a saída de uma realidade são pontos de firmeza e
de manifestação de Exu.
Outra maneira, talvez, de se entender isso é lembrar que Exu é Guardião da Lei Maior
e que trabalha na Lei e pela Lei regida por Pai Ogum, o Senhor de todos os Caminhos.
Na África não se cultuava a Entidade Exu, como ocorre na Umbanda. Lá, Exu é um Orixá
“mensageiro” que leva os pedidos das pessoas aos outros Orixás e traz as respostas; é a
grande “boca” pela qual os outros Orixás falam com os homens; é o primeiro a receber
oferendas, a ser servido e despachado, para recolher as negatividades e levar embora os
problemas e perturbações. Tem culto e oferendas específicos e também seus sacerdotes (os
“Omo-Exu” = filhos de Exu), que o tratam com o mesmo respeito dedicado aos demais
Orixás. É respeitado como Orixá, e não como espírito.
Já na Umbanda não é comum o culto ao Orixá Exu e Sua presença entre nós se faz
por intermédio das Entidades Exus, que são os manifestadores do Seu Mistério.
Existem aspectos na atuação de Exu que nem sempre são bem interpretados:
Exu lida com aspectos positivos e negativos da Criação. Exu rege sobre a dualidade; o
que acarreta uma dificuldade na compreensão do Mistério Exu.
Pois Exu atua no Alto, no embaixo, na Direita e na Esquerda, guardando e mantendo a
Lei e a Ordem na Criação. No Embaixo, é bom lembrar que Exu é quem leva Luz às trevas;
um Exu de Umbanda NÃO é “das” trevas!
Exu é ativo, mas também passivo e neutro. Exu guarda a quem faz por merecer o
amparo da Lei Divina (atuação passiva). Mas também intervém como Executor da Lei contra
quem viola as Leis do Criador, para esgotar suas negatividades (atuação ativa). Quando elas
forem esgotadas, Exu vitaliza as qualidades positivas do ser (atuação ativa), para então
neutralizar-lhe o magnetismo. A partir daí, aquele ser tem como recomeçar o trabalho
evolutivo que a cada um compete.
Exu não ataca a ninguém. Exu só intervém por um comando da Lei Maior, ou quando
é ativado magisticamente. Nos trabalhos religiosos de Umbanda, também a atuação de Exu
é sempre delimitada pela Lei Divina, é sempre para o Bem.
Pela sua dualidade, o Mistério Exu é muitas vezes interpretado de forma negativa.
A interpretação negativa (“demonização”) do Mistério Exu é antiga. Remonta à época da
colonização das Américas, quando os europeus iam à África para comprar escravos e lá
encontraram uma cultura muito diferente da sua, passando a interpretá-la com base em seus
próprios valores e crenças.
E a primeira demonização de Exu foi feita principalmente pelos Padres católicos,
conforme relatos registrados por Pierre Verger nos seus livros “Orixás” (Editora Currupio) e
“Notas sobre o Culto de Orixás e Voduns” (Editora Edusp). Para a Igreja Católica da época
(séculos XIV a XVII), nenhuma religião, além do Catolicismo, era válida. As outras religiões
“não eram de Deus”; logo, suas Divindades também “não eram de Deus”, então só poderiam
ser “demônios”...
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Para o modelo judaico-cristão do que é religião e do que é o Sagrado, era muito difícil
compreender aquela cultura na qual as pessoas não usavam roupas, o sexo não era
considerado profano, não existia pecado original, os órgãos sexuais não tinham de ser
escondidos etc.; e onde o Orixá Exu representava, entre outras coisas, a virilidade
masculina, tendo como um de seus símbolos o órgão sexual masculino.
Além disso, na cultura Africana as lendas mostram Exu com um comportamento muito
próximo do nosso: ora alegre, ora nervoso, irreverente, irrequieto; ora protegendo as
pessoas nas guerras e lutas, ora fazendo emboscadas etc.
Exu é mostrado como o mais “humano” dos Orixás; e o símbolo fálico representava a
virilidade, a força masculina, o poder e o Mistério do Orixá Exu, a vitalidade ou vigor que é
preciso para se fazer as coisas, não tendo conotação sexual e muito menos “pecaminosa”.
Mas para a Igreja Católica da época o sexo era algo pecaminoso, o corpo humano deveria
ser coberto etc.; e, portanto, Exu só poderia ser “um demônio”..." (texto do curso de Exu)
Yle Afro Ogum Iemanjá é uma casa de Religião Afro, que trabalha com Umbanda, Quimbanda e Nação jeje nagô, o nosso líder espiritual é o Pai Jeremias de Ogum com mais de 30 anos de vida religiosa, Nossa casa é localizada na cidade de Alvorada/RS. R:Gomes Freire N° 10 Bairro: Maringá
terça-feira, 24 de novembro de 2015
TRABALHOS DE CURA NA UMBANDA
E EM OUTRAS VERTENTES ESPIRITAS
Quem São os Mentores de Cura?
Os mentores de cura trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda. São
muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo
com a religião ou local em que irão atuar. São espíritos de grande conhecimento, seriedade
e elevação espiritual. Alguns deles não demonstram muito sentimento mas mesmo assim
têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tendem a evoluir também para um
sentimento maior de amor ao próximo.
São extremamente práticos, não aceitando conversas banais ou ficar se estendendo a
assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são
guias de consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda.
Para se ter uma idéia melhor, sua consulta seria o pólo oposto à consulta com um
Preto Velho. Normalmente os pretos velhos dão consultas longas, cheias de ensinamentos
de histórias, apelando bem para o lado emocional. Já os Mentores de Cura, se dirigem ao
raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender bem as causas de suas enfermidades e
a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os
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tratamentos indicados. Quando precisam passar algum ensinamento o fazem em frases
curtas e cheias de significado, daquelas que dão margem à longas meditações.
São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários,
Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais),
Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada
a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou
espirituais.
Métodos de Trabalho
Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados, normalmente se
utilizam de meios dos quais já se utilizavam quando encarnados, mas de forma muito mais
eficiente, pois após chegarem ao plano espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos.
Além disso esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual, através da qual
podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico) dos males do corpo e da alma.
Aliados aos seus próprios métodos individuais eles se utilizam de tratamentos feitos
pelas equipes espirituais ou ministrados pelos encarnados com auxílio do plano espiritual.
ALGUNS DELES SÃO:
Cirurgia Espiritual
É realizada pelo mentor de cura incorporado ao médium. E envolve a manipulação do
corpo físico através das mãos do médium, podendo ou não haver a utilização de meios
cirúrgicos elementares (cortes, punções, raspagens, etc…). O maior representante deste
método de trabalho no Brasil é o espírito do Dr. Fritz, mas este método é utilizado em
diversas culturas e religiões.
Cirurgia Perispiritual
É realizada diretamente no perispírito do paciente, com ou sem a colaboração de um
médium presente, costuma ser realizada por uma equipe espiritual designada
especificamente para cada caso e ser feita em dia e horário pré determidados.
Visita Espiritual
É realizada por uma equipe espiritual, que visita o paciente no local onde ele estiver
repousando, também com um dia e hora predeterminados. Na visita, darão passes, farão
orações, etc…
Cromoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de
aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizado para males de origem
emocional.
Fluidoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de
aplicação. Atua no corpo físico e no perispírito.
Reiki
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de
aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizada para males de origem
emocional ou psíquica e para realinhamento de chacras.
Homeopatia
Indicada e receitada pelos mentores espirituais. As fórmulas são feitas normalmente
por laboratório de manipulação homeopáticos. E devem ser tomados de acordo com o
determinado.
Outros
Fora estes tratamentos, também podem ser utilizados, florais de Bach, cristaloterapia,
chás, aromaterapia, acumpuntura, do-in, etc…
Em alguns casos os guias também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou
ingeridos para melhoria da saúde geral.
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OBS: Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual: O paciente deverá
vestir-se e deitar-se com roupas claras (de preferência branca); ficar num ambiente calmo,
com pouca luz e colocar ao lado um copo d’água para ser bebida após o tratamento.
Após a visita e a cirurgia, o paciente deverá manter-se em abstenção por mais 6
horas, para que a energia doada seja melhor absorvida.
COMO INTERAGEM COM OS MÉDIUNS
Incorporação
É muito sutil e dificilmente inconsciente a incorporação dos mentores de cura. Muitas
vezes atuam apenas na fala e só assumem o controle motor quando necessário.
Intuição
Alguns mentores trabalham com seus médiuns apenas pela via intuitiva, indicando as
providências a tomar e tratamentos. Neste caso, é necessário um grande equilíbrio e
desenvolvimento do médium, para que o mesmo não atrapalhe nas indicações dadas pelo
mentor.
Psicografia (Receitistas)
Funciona da mesma forma que a psicografia comum, mas os espíritos comunicantes
costumam psicografar receitas de tratamentos e medicamentos (que em alguns casos
podem até mesmo ser da medicina comum).
Equipes Espirituais
Cirúrgicas
São formadas da mesma forma que as equipes cirúrgicas do plano material,
compostas de cirurgião, assistente, anestesista, instrumentista, enfermeiros, etc… Apenas
diferem no que se refere aos instrumentos e tecnologia utilizados. Incluindo também a
aplicação de passes e energias associados a intervenção cirúrgica.
De Oração
Formadas normalmente por espíritos religiosos, acostumados às preces quando
encarnados. Estas equipes se reúnem junto ao paciente em uma corrente de orações com
finalidade de equilibrar o mental e emocional do paciente e também de buscar energias dos
planos superiores. Como efeito adicional, a prece tende a elevar a energia geral do ambiente
onde está o paciente, assim como dos encarnados que estão atuando junto ao mesmo.
De Proteção
Quando o mal físico está associado a interferência de espíritos inferiores, essas
equipes fazem a proteção do paciente, enquanto o mesmo é tratado nas cirurgias ou visitas,
ou enquanto está seguindo as recomendações indicadas pelos mentores de cura.
De Passes (passe espiritual)
Seu trabalho é realizado em sua maior parte durante as sessões de cura e durante as
visitas espirituais. Dando passes no paciente, nos assistentes e nos médiuns; antes, durante
e após a sessão.
De Apoio
Estas equipes atuam levantando o histórico do paciente diretamente no seu campo
mental, preparando-o através da intuição para a consulta, estimulando-o através do
pensamento a reeducar hábitos nocivos, a mudar as situações que estejam prejudicando a
própria saúde, inspirando-os força de vontade para continuar os tratamentos e seguir as
recomendações e dietas.
O QUE CURAM E O QUE NÃO CURAM
Males Físicos
A maior parte dos males físicos de que os encarnados sofrem, são causados pelos
maus hábitos, vícios e má alimentação. Os mentores nestes casos se utilizam das diversas
terapias para a cura, mas principalmente esclarecem ao encarnado quanto a órigem de tais
males, sugerindo dietas, o abandono ou diminuição dos vícios e mudança de hábitos. Nestes
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casos a cura definitiva só pode ser obtida com a plena conscientização do paciente e com a
sua força de vontade e compromisso na obtenção do equilíbrio orgânico.
Males Mentais
Parte dos males mentais (depressão, angústia, apatia) são causados por obsessores,
mas a maior parte deles tem por origem a própria atitude mental do paciente. Pensamentos
negativos atraem energias negativas, que quando se tornam constantes e intensas podem
se materializar no corpo físico na forma de doenças. Males como: úlceras, enxaquecas,
hipertensão, problemas cardíacos, e até mesmo algumas formas de câncer podem ser
provocados pela mente do paciente, quando esta se encontra tomada por pensamentos
negativos. Também neste caso os mentores além de indicarem os tratamentos apropriados,
esclarecem ao paciente quanto a necessidade de mudar a atmosfera mental, com objetivo
de não ficar atraindo continuamente energias desequilibrantes, costumam também sugerir
passeios por locais da natureza e o hábito da prece como forma de atrair energias novas e
regeneradoras.
Males Kármicos
Os males kármicos se caracterizam por doenças incuráveis (fatais ou não) tanto pela
medicina alternativa, quanto por terapias alternativas ou por meios espirituais. Nestes casos
o tratamento visa o alívio do paciente ou ampará-lo emocionalmente para que sua atitude
mental não tome o rumo da revolta ou do desespero.
As doenças karmicas são males que escolhemos antes de encarnar como forma de
resgatarmos erros passados. Típicos males kármicos são: Cegueira de nascença, mudez,
Idiotia, Eplepsia, Síndrome de Down, Más-Formações do corpo físico, etc. Na maior parte
são males de nascença, embora algumas doenças possam ter sido “programadas” para
surgir em determinada época da encarnação. Nestes casos os mentores não podem (e nem
deveriam) curar o corpo, pois através do padecimento deste é que o espírito está resgatando
suas faltas e aprendendo valiosas lições para sua evolução e crescimento.
Males Espirituais
São aqueles causados pela atuação dos espíritos (obsessores, vampirizadores, etc.) e
que se refletem no corpo físico. Nestes casos os mentores cuidam do corpo físico enquanto
o paciente é tratado também em sessões de desobsessão, descarrego, etc.
Ou seja os mentores com as terapias à seu alcance minimizam e atenuam os males
causados ao corpo físico enquanto o paciente é tratado na origem espiritual do mal de que
sofre. Quando o paciente se vê livre da presença espiritual nociva, os mentores costumam
ainda continuar com os tratamentos visando reparar os males que já haviam sido causados
ao organismo, até que ele retorne ao seu equilíbrio.
A SESSÃO DE CURA (O VISÍVEL E O
INVISÍVEL)
Os Pacientes
O paciente deverá abster-se de bebidas
alcoólicas, café, cigarro, carnes de origem
animal e sexo, 24 horas antes da consulta, da
visita e da cirurgia espiritual.
A Preparação
Muito tempo antes dos portões da casa
espiritual se abrirem ou dos médiuns
chegarem, o ambiente destinado aos
tratamentos já está sendo limpo e preparado.
Os procedimentos começam com o isolamento
da casa que é cercada por equipes de
vigilantes espirituais (os exus), que impedem a
entrada de espíritos perturbadores e fazem a
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limpeza fluídica dos encarnados que chegam. Caso seja necessário, podem provocar até
mesmo um mal estar ou outra situação de forma a afastar as pessoas que venham a casa
espiritual com má intenção ou envolta em fluidos que possam perturbar os trabalhos.
Logo após se procede a limpeza do ambiente interno da casa e em seguida há uma
energização do ambiente. Em paralelo a isto, alguns espíritos trazem até o ambiente alguns
fluidos extraídos da natureza, para serem utilizados posteriormente no tratamento dos
pacientes.
Em seguida a isso vão chegando a casa os mentores com suas equipes de trabalho
de forma a se reunirem e fazerem o planejamento dos trabalhos a serem executados.
Fora da casa espiritual, os médiuns que irão ser veículo dos mentores, devem estar se
preparando física e mentalmente para os trabalhos, e já estão sendo magnetizados e
preparados pelo plano espiritual de forma a terem maior sintonia com os mentores.
Quando os médiuns chegam à casa, continuam sendo preparados pelas equipes
espirituais. E enquanto cuidam do ritual (incensos, cristais, velas, etc.) vão entrando em
sintonia com o plano espiritual. A preparação termina com a prece de abertura, onde o
pensamento dos encarnados e desencarnados se une numa súplica ao Divino Médico para
que ele interceda por todos. Após isso os mentores de cura se manifestam e dão sua
mensagem individual para o início dos trabalhos.
A Mesa
A mesa da sessão de cura é composta por 3 ou 4 médiuns que devem se manter em
concentração/oração durante todo o tempo em que estiverem compondo a mesa, e só
devem romper a concentração após a partida de todos mentores que estiverem trabalhando.
A mesa funciona como um ponto focal de energias, é através da mesa que chegam as
energias e ordens de mais alto e são distribuídas às equipes. Por ser um local onde existe
alta concentração/oração é o ponto para onde convergem as energias mais puras e mais
sublimes da sessão de cura. Eventualmente, podem se manifestar à mesa algum mentor de
cura, ou algum dos médiuns pode ser utilizado em alguma psicografia (por isso mesmo é
interessante manter lápis e papel á mesa).
Na mesa também fica a água a ser fluidificada e o nome de algumas pessoas que
receberão irradiação.
Os Médiuns
Os médiuns que não estiverem trabalhando com seus mentores, compondo a mesa ou
atuando como cambones dos mentores devem manter o silêncio a concentração e a oração.
Devem utilizar esse momento para permitir que seus próprios mentores os preparem
para futuramente trabalharem com eles. E ter também consciência de que toda a energia
positiva que estiverem atraindo para os trabalhos de cura através de sua
concentração/oração estará sendo amplamente utilizada pelos mentores e pelas equipes de
cura para levar a caridade a todos os que estiverem sendo tratados.
O Encerramento
No encerramento, os mentores de cura dão suas mensagens finais e partem. Neste
momento os médiuns que compõem a mesa também podem romper a concentração. Todos
os médiuns tomam da água fluidificada que está na mesa. E caso o dirigente julgue
conveniente, pode efetuar a leitura de alguma mensagem que porventura tenha sido
psicografada.
No plano espiritual, o trabalho ainda continua, com distribuição de serviço entre as
equipes espirituais. Somente após a saída de todos os médiuns e com o encerramento dos
trabalhos de cura no plano espiritual é que a corrente dos vigilantes (exus) se desfaz,
embora a casa continue sendo vigiada, apenas não de forma tão ostensiva.
E EM OUTRAS VERTENTES ESPIRITAS
Quem São os Mentores de Cura?
Os mentores de cura trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda. São
muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo
com a religião ou local em que irão atuar. São espíritos de grande conhecimento, seriedade
e elevação espiritual. Alguns deles não demonstram muito sentimento mas mesmo assim
têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tendem a evoluir também para um
sentimento maior de amor ao próximo.
São extremamente práticos, não aceitando conversas banais ou ficar se estendendo a
assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são
guias de consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda.
Para se ter uma idéia melhor, sua consulta seria o pólo oposto à consulta com um
Preto Velho. Normalmente os pretos velhos dão consultas longas, cheias de ensinamentos
de histórias, apelando bem para o lado emocional. Já os Mentores de Cura, se dirigem ao
raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender bem as causas de suas enfermidades e
a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os
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tratamentos indicados. Quando precisam passar algum ensinamento o fazem em frases
curtas e cheias de significado, daquelas que dão margem à longas meditações.
São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários,
Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais),
Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada
a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou
espirituais.
Métodos de Trabalho
Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados, normalmente se
utilizam de meios dos quais já se utilizavam quando encarnados, mas de forma muito mais
eficiente, pois após chegarem ao plano espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos.
Além disso esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual, através da qual
podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico) dos males do corpo e da alma.
Aliados aos seus próprios métodos individuais eles se utilizam de tratamentos feitos
pelas equipes espirituais ou ministrados pelos encarnados com auxílio do plano espiritual.
ALGUNS DELES SÃO:
Cirurgia Espiritual
É realizada pelo mentor de cura incorporado ao médium. E envolve a manipulação do
corpo físico através das mãos do médium, podendo ou não haver a utilização de meios
cirúrgicos elementares (cortes, punções, raspagens, etc…). O maior representante deste
método de trabalho no Brasil é o espírito do Dr. Fritz, mas este método é utilizado em
diversas culturas e religiões.
Cirurgia Perispiritual
É realizada diretamente no perispírito do paciente, com ou sem a colaboração de um
médium presente, costuma ser realizada por uma equipe espiritual designada
especificamente para cada caso e ser feita em dia e horário pré determidados.
Visita Espiritual
É realizada por uma equipe espiritual, que visita o paciente no local onde ele estiver
repousando, também com um dia e hora predeterminados. Na visita, darão passes, farão
orações, etc…
Cromoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de
aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizado para males de origem
emocional.
Fluidoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de
aplicação. Atua no corpo físico e no perispírito.
Reiki
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiuns que conheçam o método de
aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizada para males de origem
emocional ou psíquica e para realinhamento de chacras.
Homeopatia
Indicada e receitada pelos mentores espirituais. As fórmulas são feitas normalmente
por laboratório de manipulação homeopáticos. E devem ser tomados de acordo com o
determinado.
Outros
Fora estes tratamentos, também podem ser utilizados, florais de Bach, cristaloterapia,
chás, aromaterapia, acumpuntura, do-in, etc…
Em alguns casos os guias também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou
ingeridos para melhoria da saúde geral.
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OBS: Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual: O paciente deverá
vestir-se e deitar-se com roupas claras (de preferência branca); ficar num ambiente calmo,
com pouca luz e colocar ao lado um copo d’água para ser bebida após o tratamento.
Após a visita e a cirurgia, o paciente deverá manter-se em abstenção por mais 6
horas, para que a energia doada seja melhor absorvida.
COMO INTERAGEM COM OS MÉDIUNS
Incorporação
É muito sutil e dificilmente inconsciente a incorporação dos mentores de cura. Muitas
vezes atuam apenas na fala e só assumem o controle motor quando necessário.
Intuição
Alguns mentores trabalham com seus médiuns apenas pela via intuitiva, indicando as
providências a tomar e tratamentos. Neste caso, é necessário um grande equilíbrio e
desenvolvimento do médium, para que o mesmo não atrapalhe nas indicações dadas pelo
mentor.
Psicografia (Receitistas)
Funciona da mesma forma que a psicografia comum, mas os espíritos comunicantes
costumam psicografar receitas de tratamentos e medicamentos (que em alguns casos
podem até mesmo ser da medicina comum).
Equipes Espirituais
Cirúrgicas
São formadas da mesma forma que as equipes cirúrgicas do plano material,
compostas de cirurgião, assistente, anestesista, instrumentista, enfermeiros, etc… Apenas
diferem no que se refere aos instrumentos e tecnologia utilizados. Incluindo também a
aplicação de passes e energias associados a intervenção cirúrgica.
De Oração
Formadas normalmente por espíritos religiosos, acostumados às preces quando
encarnados. Estas equipes se reúnem junto ao paciente em uma corrente de orações com
finalidade de equilibrar o mental e emocional do paciente e também de buscar energias dos
planos superiores. Como efeito adicional, a prece tende a elevar a energia geral do ambiente
onde está o paciente, assim como dos encarnados que estão atuando junto ao mesmo.
De Proteção
Quando o mal físico está associado a interferência de espíritos inferiores, essas
equipes fazem a proteção do paciente, enquanto o mesmo é tratado nas cirurgias ou visitas,
ou enquanto está seguindo as recomendações indicadas pelos mentores de cura.
De Passes (passe espiritual)
Seu trabalho é realizado em sua maior parte durante as sessões de cura e durante as
visitas espirituais. Dando passes no paciente, nos assistentes e nos médiuns; antes, durante
e após a sessão.
De Apoio
Estas equipes atuam levantando o histórico do paciente diretamente no seu campo
mental, preparando-o através da intuição para a consulta, estimulando-o através do
pensamento a reeducar hábitos nocivos, a mudar as situações que estejam prejudicando a
própria saúde, inspirando-os força de vontade para continuar os tratamentos e seguir as
recomendações e dietas.
O QUE CURAM E O QUE NÃO CURAM
Males Físicos
A maior parte dos males físicos de que os encarnados sofrem, são causados pelos
maus hábitos, vícios e má alimentação. Os mentores nestes casos se utilizam das diversas
terapias para a cura, mas principalmente esclarecem ao encarnado quanto a órigem de tais
males, sugerindo dietas, o abandono ou diminuição dos vícios e mudança de hábitos. Nestes
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casos a cura definitiva só pode ser obtida com a plena conscientização do paciente e com a
sua força de vontade e compromisso na obtenção do equilíbrio orgânico.
Males Mentais
Parte dos males mentais (depressão, angústia, apatia) são causados por obsessores,
mas a maior parte deles tem por origem a própria atitude mental do paciente. Pensamentos
negativos atraem energias negativas, que quando se tornam constantes e intensas podem
se materializar no corpo físico na forma de doenças. Males como: úlceras, enxaquecas,
hipertensão, problemas cardíacos, e até mesmo algumas formas de câncer podem ser
provocados pela mente do paciente, quando esta se encontra tomada por pensamentos
negativos. Também neste caso os mentores além de indicarem os tratamentos apropriados,
esclarecem ao paciente quanto a necessidade de mudar a atmosfera mental, com objetivo
de não ficar atraindo continuamente energias desequilibrantes, costumam também sugerir
passeios por locais da natureza e o hábito da prece como forma de atrair energias novas e
regeneradoras.
Males Kármicos
Os males kármicos se caracterizam por doenças incuráveis (fatais ou não) tanto pela
medicina alternativa, quanto por terapias alternativas ou por meios espirituais. Nestes casos
o tratamento visa o alívio do paciente ou ampará-lo emocionalmente para que sua atitude
mental não tome o rumo da revolta ou do desespero.
As doenças karmicas são males que escolhemos antes de encarnar como forma de
resgatarmos erros passados. Típicos males kármicos são: Cegueira de nascença, mudez,
Idiotia, Eplepsia, Síndrome de Down, Más-Formações do corpo físico, etc. Na maior parte
são males de nascença, embora algumas doenças possam ter sido “programadas” para
surgir em determinada época da encarnação. Nestes casos os mentores não podem (e nem
deveriam) curar o corpo, pois através do padecimento deste é que o espírito está resgatando
suas faltas e aprendendo valiosas lições para sua evolução e crescimento.
Males Espirituais
São aqueles causados pela atuação dos espíritos (obsessores, vampirizadores, etc.) e
que se refletem no corpo físico. Nestes casos os mentores cuidam do corpo físico enquanto
o paciente é tratado também em sessões de desobsessão, descarrego, etc.
Ou seja os mentores com as terapias à seu alcance minimizam e atenuam os males
causados ao corpo físico enquanto o paciente é tratado na origem espiritual do mal de que
sofre. Quando o paciente se vê livre da presença espiritual nociva, os mentores costumam
ainda continuar com os tratamentos visando reparar os males que já haviam sido causados
ao organismo, até que ele retorne ao seu equilíbrio.
A SESSÃO DE CURA (O VISÍVEL E O
INVISÍVEL)
Os Pacientes
O paciente deverá abster-se de bebidas
alcoólicas, café, cigarro, carnes de origem
animal e sexo, 24 horas antes da consulta, da
visita e da cirurgia espiritual.
A Preparação
Muito tempo antes dos portões da casa
espiritual se abrirem ou dos médiuns
chegarem, o ambiente destinado aos
tratamentos já está sendo limpo e preparado.
Os procedimentos começam com o isolamento
da casa que é cercada por equipes de
vigilantes espirituais (os exus), que impedem a
entrada de espíritos perturbadores e fazem a
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limpeza fluídica dos encarnados que chegam. Caso seja necessário, podem provocar até
mesmo um mal estar ou outra situação de forma a afastar as pessoas que venham a casa
espiritual com má intenção ou envolta em fluidos que possam perturbar os trabalhos.
Logo após se procede a limpeza do ambiente interno da casa e em seguida há uma
energização do ambiente. Em paralelo a isto, alguns espíritos trazem até o ambiente alguns
fluidos extraídos da natureza, para serem utilizados posteriormente no tratamento dos
pacientes.
Em seguida a isso vão chegando a casa os mentores com suas equipes de trabalho
de forma a se reunirem e fazerem o planejamento dos trabalhos a serem executados.
Fora da casa espiritual, os médiuns que irão ser veículo dos mentores, devem estar se
preparando física e mentalmente para os trabalhos, e já estão sendo magnetizados e
preparados pelo plano espiritual de forma a terem maior sintonia com os mentores.
Quando os médiuns chegam à casa, continuam sendo preparados pelas equipes
espirituais. E enquanto cuidam do ritual (incensos, cristais, velas, etc.) vão entrando em
sintonia com o plano espiritual. A preparação termina com a prece de abertura, onde o
pensamento dos encarnados e desencarnados se une numa súplica ao Divino Médico para
que ele interceda por todos. Após isso os mentores de cura se manifestam e dão sua
mensagem individual para o início dos trabalhos.
A Mesa
A mesa da sessão de cura é composta por 3 ou 4 médiuns que devem se manter em
concentração/oração durante todo o tempo em que estiverem compondo a mesa, e só
devem romper a concentração após a partida de todos mentores que estiverem trabalhando.
A mesa funciona como um ponto focal de energias, é através da mesa que chegam as
energias e ordens de mais alto e são distribuídas às equipes. Por ser um local onde existe
alta concentração/oração é o ponto para onde convergem as energias mais puras e mais
sublimes da sessão de cura. Eventualmente, podem se manifestar à mesa algum mentor de
cura, ou algum dos médiuns pode ser utilizado em alguma psicografia (por isso mesmo é
interessante manter lápis e papel á mesa).
Na mesa também fica a água a ser fluidificada e o nome de algumas pessoas que
receberão irradiação.
Os Médiuns
Os médiuns que não estiverem trabalhando com seus mentores, compondo a mesa ou
atuando como cambones dos mentores devem manter o silêncio a concentração e a oração.
Devem utilizar esse momento para permitir que seus próprios mentores os preparem
para futuramente trabalharem com eles. E ter também consciência de que toda a energia
positiva que estiverem atraindo para os trabalhos de cura através de sua
concentração/oração estará sendo amplamente utilizada pelos mentores e pelas equipes de
cura para levar a caridade a todos os que estiverem sendo tratados.
O Encerramento
No encerramento, os mentores de cura dão suas mensagens finais e partem. Neste
momento os médiuns que compõem a mesa também podem romper a concentração. Todos
os médiuns tomam da água fluidificada que está na mesa. E caso o dirigente julgue
conveniente, pode efetuar a leitura de alguma mensagem que porventura tenha sido
psicografada.
No plano espiritual, o trabalho ainda continua, com distribuição de serviço entre as
equipes espirituais. Somente após a saída de todos os médiuns e com o encerramento dos
trabalhos de cura no plano espiritual é que a corrente dos vigilantes (exus) se desfaz,
embora a casa continue sendo vigiada, apenas não de forma tão ostensiva.
O MÉDIUM NA UMBANDA E PARA A UMBANDA
Normalmente, o médium novo vai sendo modelado pelo comportamento dos
mais velhos. Mas, por possuir sua natureza íntima, também vai modelando-a segundo o
novo em sua vida que lhe está sendo mostrado. A partir destas duas “modelagens”
aflorará um médium equilibrado e capaz de manter sua individualidade e integrá-la
naturalmente à corrente a que pertence.
Mas, em muitos casos, a formação religiosa anterior do médium trabalha contra
ele, que não faz nada para assumir uma postura mais afinizada com sua nova condição
religiosa, pouco contemplativa e bastante ativa, pois não está indo ao seu Centro só para
rezar e sim para “trabalhar”. O médium tem dificuldade em entender que todo o seu
psiquismo precisa ser trabalhado lentamente e ir sendo adaptado à sua nova
condição: a de membro ativo de uma corrente espiritual.
E mesmo os espíritos que irão atuar através do novo médium terão que adaptar-se à
corrente que os recebeu e os aceitou como seus novos membros. É comum surgirem
insatisfações de todos os lados, pois o novo tem dificuldade em submeter-se ao mais velho,
tanto quanto este tem dificuldade em lidar com quem não se “enquadra” automaticamente
numa postura e comportamento já sedimentado. O médium é o elo mais frágil de uma
corrente espiritual porque muitas das suas dificuldades materiais ou desequilíbrios
emocionais interferem no seu desenvolvimento mediúnico ou suas práticas
espirituais.
As dificuldades materiais são: o desemprego, dívidas, insatisfação com o atual
emprego, dificuldades nos negócios, doenças familiares, etc. Os desequilíbrios emocionais
são: discórdias familiares, rebeldia, imaturidade para entender sua mediunidade,
incapacidade para lidar com os aspectos mediúnicos de sua religiosidade, gênio agressivo,
falta de atenção à sua mediunidade, que afeta seu sistema nevoso,
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impetuosidade, desarmonia doméstica, não assimilação das orientações doutrinárias, fobias,
etc.
As dificuldades materiais são temporárias e, assim que o médium superá-las,
recuperará seu entusiasmo e desejo de ser útil aos seus semelhantes. Já os desequilíbrios
emocionais são de difícil solução porque, em certos aspectos, as pessoas não se dão conta
da existência deles, e até acham que é implicância dos outros, quando os alertam para que
trabalhem e aperfeiçoem-se nos campos onde mais eles são visíveis. Aí tem aqueles que,
caso insistamos nos alertas, revoltam-se e começam a vibrar ódio ou antipatia por
quem só os está alertando porque quer vê-los bem e em harmonia com a vibração da
corrente sustentadora dos trabalhos espirituais.
O médium novo, ou se intimida e bloqueia seu próprio desenvolvimento mediúnico e
sua efetiva integração ao corpo mediúnico da casa, ou tenta impor dentro dela seus
distúrbios comportamentais e seus vícios emocionais, também se desarmonizando e
bloqueando o aflorar natural de suas faculdades mediúnicas.
Temos também o caso de médiuns experientes, mas que não adquiriram
maturidade, e que por isso mesmo tentam impor aos mais novos sua vasta experiência,
esquecendo-se de que ela é só sua, e não pode ser passada integralmente ao médium novo,
pois este só conseguirá internalizar e incorporar as experiências espirituais que vier a
vivenciar em si ou através de si.
Temos também o caso dos médiuns que já realizaram outras práticas místicas,
iniciáticas ou espiritualistas e, ao invés de guardá-las para si até incorporarem novas
práticas, já aprovadas e comprovadamente eficazes pelo espiritismo de Umbanda, tentam
remodelá-las, ou seja, tentam adaptar as práticas de Umbanda às suas práticas
espiritualistas anteriores.
Com isso, criam uma miscelânea que só na cabeça deles está ordenada, se é que
está, mas para os que o acolhem tudo parece confuso. Então o médium já desenvolvido,
que por alguma razão trocou de Centro, tem de entender que mudou o campo onde aplicava
seus valores e entrou em outro onde eles não têm a mesma grandeza e as aplicações que
deu-lhes quem os desenvolveu.
O correto, neste caso, é o médium incorporar os novos valores e suas
aplicações e enriquecer ainda mais suas práticas espirituais, pois sempre terá em si
mesmo os seus antigos valores espirituais. O errado é não só não absorver os novos
valores da casa que o acolheu, adaptando-se às suas normas comportamentais, como ainda
tentar impor os seus a quem já está com seus valores “assentados”.
Recomendamos a quem está entrando em uma casa que primeiro a conheça e às
suas práticas espirituais, assim como, absorva-as e integre-as às suas, e só depois de aceito
e integrado plenamente às correntes mediúnica e espiritual, aí sim, ofereça seus valores
para apreciação. E, caso sejam aceitos como positivos e fortalecedores das práticas aí já
realizadas antes de sua chegada, então serão absorvidos e integrados naturalmente às
práticas da casa que o acolheu.
Uma outra recomendação que fazemos aos médiuns, tanto aos novos quanto
aos mais antigos, é que vigiem seus pensamentos em relação a tudo e a todos, pois a
espiritualidade os ouve e seu próprio mentor aplicará corretivos religiosos, caso o médium
vibre antipatia por seus irmãos de fé, caso fique “fuxicando” pelas costas de alguém de quem
não gosta, caso fique vaidoso, soberbo, etc. Se um mentor, que é um espírito de alta
evolução, se digna incorporar num corpo físico, as vezes cheio de toxinas nocivas ao seu
sutilíssimo corpo energético, com certeza não aceitará incorporar em um médium cujo
mental é um depósito de pensamentos negativos. E aí, a solução é o mentor lançar mão de
um recurso extremo, que é confiar seu médium a um espírito pouco evoluído, para que este
cuide dele, pois ainda suporta a vibração de pensamentos negativos.
Mas, em último caso, o mentor recolhe-se à sua faixa vibratória na luz e confia o
seu médium à Lei Maior e à Justiça Divina, que o assumirá efetivamente, e daí em
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diante o médium só irá incorporar espíritos afins com seu padrão vibratório e moral. E,
quase sempre são “eguns” fora da Lei que atuam nesses médiuns, ou são quiumbas,
obsessores, zombeteiros, perseguidores, vingativos, etc, que levarão o médium a um
tormento ou ao descrédito. E, não raro, após este recolhimento do mentor, o médium que foi
reprovado entra numa fase de descrença e desencanto com sua mediunidade, afastandose
dos Centros.
Então, vai procurar auxílio em alguma outra religião onde qualquer contato com o
mundo espiritual é condenado. Portanto, recomendamos aos médiuns: vigiem-se e procure
conhecer-se. Descubra se está integrado à corrente mediúnica que o acolheu e se foi aceito
pela corrente espiritual do Centro que frequenta. Seja um médium consciente de
seus deveres, pois mediunidade é sinônimo de sacerdócio e trabalho espiritual é
sinônimo de atuação dos espíritos santificados no respeito e fé em Deus e no amor à
humanidade, pela qual continuam a trabalhar mesmo vivendo no mundo dos espíritos.
O médium, inconscientemente, pode ser o elemento de desagregação de correntes
de trabalhos espirituais, caso não domine seus instintos, sua intolerância para com a
deficiência alheia, sua incapacidade de entender como um sacerdócio, essa sua
mediunidade, e insista num comportamento desrespeitoso e numa postura anti-religiosa.
Mediunidade é sacerdócio e caso não se consiga ser um “grande” médium, ao
menos deve-se tentar ser um ótimo exemplo de religioso, pois Deus recompensa com Seu
divino e amoroso amparo religioso.
Normalmente, o médium novo vai sendo modelado pelo comportamento dos
mais velhos. Mas, por possuir sua natureza íntima, também vai modelando-a segundo o
novo em sua vida que lhe está sendo mostrado. A partir destas duas “modelagens”
aflorará um médium equilibrado e capaz de manter sua individualidade e integrá-la
naturalmente à corrente a que pertence.
Mas, em muitos casos, a formação religiosa anterior do médium trabalha contra
ele, que não faz nada para assumir uma postura mais afinizada com sua nova condição
religiosa, pouco contemplativa e bastante ativa, pois não está indo ao seu Centro só para
rezar e sim para “trabalhar”. O médium tem dificuldade em entender que todo o seu
psiquismo precisa ser trabalhado lentamente e ir sendo adaptado à sua nova
condição: a de membro ativo de uma corrente espiritual.
E mesmo os espíritos que irão atuar através do novo médium terão que adaptar-se à
corrente que os recebeu e os aceitou como seus novos membros. É comum surgirem
insatisfações de todos os lados, pois o novo tem dificuldade em submeter-se ao mais velho,
tanto quanto este tem dificuldade em lidar com quem não se “enquadra” automaticamente
numa postura e comportamento já sedimentado. O médium é o elo mais frágil de uma
corrente espiritual porque muitas das suas dificuldades materiais ou desequilíbrios
emocionais interferem no seu desenvolvimento mediúnico ou suas práticas
espirituais.
As dificuldades materiais são: o desemprego, dívidas, insatisfação com o atual
emprego, dificuldades nos negócios, doenças familiares, etc. Os desequilíbrios emocionais
são: discórdias familiares, rebeldia, imaturidade para entender sua mediunidade,
incapacidade para lidar com os aspectos mediúnicos de sua religiosidade, gênio agressivo,
falta de atenção à sua mediunidade, que afeta seu sistema nevoso,
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impetuosidade, desarmonia doméstica, não assimilação das orientações doutrinárias, fobias,
etc.
As dificuldades materiais são temporárias e, assim que o médium superá-las,
recuperará seu entusiasmo e desejo de ser útil aos seus semelhantes. Já os desequilíbrios
emocionais são de difícil solução porque, em certos aspectos, as pessoas não se dão conta
da existência deles, e até acham que é implicância dos outros, quando os alertam para que
trabalhem e aperfeiçoem-se nos campos onde mais eles são visíveis. Aí tem aqueles que,
caso insistamos nos alertas, revoltam-se e começam a vibrar ódio ou antipatia por
quem só os está alertando porque quer vê-los bem e em harmonia com a vibração da
corrente sustentadora dos trabalhos espirituais.
O médium novo, ou se intimida e bloqueia seu próprio desenvolvimento mediúnico e
sua efetiva integração ao corpo mediúnico da casa, ou tenta impor dentro dela seus
distúrbios comportamentais e seus vícios emocionais, também se desarmonizando e
bloqueando o aflorar natural de suas faculdades mediúnicas.
Temos também o caso de médiuns experientes, mas que não adquiriram
maturidade, e que por isso mesmo tentam impor aos mais novos sua vasta experiência,
esquecendo-se de que ela é só sua, e não pode ser passada integralmente ao médium novo,
pois este só conseguirá internalizar e incorporar as experiências espirituais que vier a
vivenciar em si ou através de si.
Temos também o caso dos médiuns que já realizaram outras práticas místicas,
iniciáticas ou espiritualistas e, ao invés de guardá-las para si até incorporarem novas
práticas, já aprovadas e comprovadamente eficazes pelo espiritismo de Umbanda, tentam
remodelá-las, ou seja, tentam adaptar as práticas de Umbanda às suas práticas
espiritualistas anteriores.
Com isso, criam uma miscelânea que só na cabeça deles está ordenada, se é que
está, mas para os que o acolhem tudo parece confuso. Então o médium já desenvolvido,
que por alguma razão trocou de Centro, tem de entender que mudou o campo onde aplicava
seus valores e entrou em outro onde eles não têm a mesma grandeza e as aplicações que
deu-lhes quem os desenvolveu.
O correto, neste caso, é o médium incorporar os novos valores e suas
aplicações e enriquecer ainda mais suas práticas espirituais, pois sempre terá em si
mesmo os seus antigos valores espirituais. O errado é não só não absorver os novos
valores da casa que o acolheu, adaptando-se às suas normas comportamentais, como ainda
tentar impor os seus a quem já está com seus valores “assentados”.
Recomendamos a quem está entrando em uma casa que primeiro a conheça e às
suas práticas espirituais, assim como, absorva-as e integre-as às suas, e só depois de aceito
e integrado plenamente às correntes mediúnica e espiritual, aí sim, ofereça seus valores
para apreciação. E, caso sejam aceitos como positivos e fortalecedores das práticas aí já
realizadas antes de sua chegada, então serão absorvidos e integrados naturalmente às
práticas da casa que o acolheu.
Uma outra recomendação que fazemos aos médiuns, tanto aos novos quanto
aos mais antigos, é que vigiem seus pensamentos em relação a tudo e a todos, pois a
espiritualidade os ouve e seu próprio mentor aplicará corretivos religiosos, caso o médium
vibre antipatia por seus irmãos de fé, caso fique “fuxicando” pelas costas de alguém de quem
não gosta, caso fique vaidoso, soberbo, etc. Se um mentor, que é um espírito de alta
evolução, se digna incorporar num corpo físico, as vezes cheio de toxinas nocivas ao seu
sutilíssimo corpo energético, com certeza não aceitará incorporar em um médium cujo
mental é um depósito de pensamentos negativos. E aí, a solução é o mentor lançar mão de
um recurso extremo, que é confiar seu médium a um espírito pouco evoluído, para que este
cuide dele, pois ainda suporta a vibração de pensamentos negativos.
Mas, em último caso, o mentor recolhe-se à sua faixa vibratória na luz e confia o
seu médium à Lei Maior e à Justiça Divina, que o assumirá efetivamente, e daí em
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diante o médium só irá incorporar espíritos afins com seu padrão vibratório e moral. E,
quase sempre são “eguns” fora da Lei que atuam nesses médiuns, ou são quiumbas,
obsessores, zombeteiros, perseguidores, vingativos, etc, que levarão o médium a um
tormento ou ao descrédito. E, não raro, após este recolhimento do mentor, o médium que foi
reprovado entra numa fase de descrença e desencanto com sua mediunidade, afastandose
dos Centros.
Então, vai procurar auxílio em alguma outra religião onde qualquer contato com o
mundo espiritual é condenado. Portanto, recomendamos aos médiuns: vigiem-se e procure
conhecer-se. Descubra se está integrado à corrente mediúnica que o acolheu e se foi aceito
pela corrente espiritual do Centro que frequenta. Seja um médium consciente de
seus deveres, pois mediunidade é sinônimo de sacerdócio e trabalho espiritual é
sinônimo de atuação dos espíritos santificados no respeito e fé em Deus e no amor à
humanidade, pela qual continuam a trabalhar mesmo vivendo no mundo dos espíritos.
O médium, inconscientemente, pode ser o elemento de desagregação de correntes
de trabalhos espirituais, caso não domine seus instintos, sua intolerância para com a
deficiência alheia, sua incapacidade de entender como um sacerdócio, essa sua
mediunidade, e insista num comportamento desrespeitoso e numa postura anti-religiosa.
Mediunidade é sacerdócio e caso não se consiga ser um “grande” médium, ao
menos deve-se tentar ser um ótimo exemplo de religioso, pois Deus recompensa com Seu
divino e amoroso amparo religioso.
UM POUCO SOBRE OS
ERÊS – CRIANÇAS DA
UMBANDA
São as chamadas CRIANÇAS DA UMBANDA
que trabalham com os elementais da natureza e
possuem as características do elemento em
que atuam.
TEXTO ESCRITO POR PAI RUBENS
SARACENI – já publicado.
A linha das crianças, cujos membros baixam nos
centros de Umbanda, é de todas a mais
misteriosa.
Esses espíritos infantis nos surpreendem pela
ternura, inocência, argúcia, carinho e amor que
vibram quando baixam em seus médiuns.
O arquétipo não foi fornecido pelo lado
material da vida, pois uma criança com seus 7, 8 ou 9 anos de idade, por mais inteligente que seja,
não está apta intelectualmente a orientar adultos atormentados por profundos desequilíbrios no
espírito ou na vida material.
Quem forneceu o arquétipo foram os seres que denominamos “encantados da natureza”.
Não foi baseado em espíritos de crianças que desencarnaram que essa linha foi fundamentada, e
sim nas crianças encantadas da natureza, que os acolhem em seus vastos reinos na natureza em
seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como
espíritos naturais.
Os espíritos que se manifestam na linha das crianças atendem pessoas e auxiliam-nas com seus
passes, seus benzimentos e suas magias elementais, tudo isso feito com alegria e simplicidade
enquanto brincam com seus carrinhos, apitos, bonecas e outros brinquedos bem caracterizadores
do seu arquétipo. Ele é tão forte que adultos encarnados sisudos se transfiguram e se tornam
irreconhecíveis quando incorporam sua criança.
A presença desses espíritos infantis é tão marcante que mudam o ambiente em pouco tempo,
descontraindo todos os que estiverem à volta deles.
Todo arquétipo só é verdadeiro se for fundamentado em algo pré-existente. O arquétipo
“Caboclo” fundamentou-se no índio brasileiro e no sertanejo mestiço. O arquétipo “Preto-Velho”
fundamentou-se no negro já ancião, rezador, mandingueiro e curador.
O arquétipo “Criança” fundamentou-se na inocência, na franqueza e na ingenuidade dos seres
encantados ainda na primeira idade: a infantil.
E, caso não saibam, há dimensões inteiras habitadas só por espíritos nesse estagio evolutivo
conhecido, no lado oculto da vida, como “estágio encantado”. Nessas dimensões da vida há eles e
suas mães encantadas, todas elas devotadas à educação moral, consciencial e emocional, contendo
seus excessos e direcionando-os à senda evolucionista natural, pois eles não serão enviados à
dimensão humana para encarnarem.
A elas compete supri-los com o indispensável para que não entrem em depressão e caiam no
autismo ou regressão emocional, muito comum nessas dimensões.
Nelas há reinos encantados muito mais belos do que os “contos de fadas” do imaginário popular
foi capaz de descrever ou criar.
Cada reino tem uma senhora, uma mãe encantada a regê-lo. E há toda uma hierarquia a auxiliála
na manutenção do equilíbrio para que os milhares de espíritos infantis sob suas guardas não
regridam, e sim, amadureçam lentamente até que possam ser conduzidos aos estágios evolutivos
posteriores.
O arquétipo é forte e poderoso porque por trás dele estão as mães Orixás, sustentando-o, e
também estão os pais Orixás, guardando-o e zelando pela integridade desses espíritos infantis.
A literatura existente sobre esse estágio se restringe a alguns livros de nossa autoria que
abordam o estágio encantado da evolução dos espíritos.
Mas que ninguém duvide da existência dele porque ele realmente existe e não seriam “crianças”
humanas recém-desencarnadas e que nada sabiam da magia que iriam realizar os prodígios que os
“Erês” realizam em benefício dos frequentadores das suas sessões de trabalhos ou com forças da
natureza quando oferendados em jardins, à beira-mar, nas cachoeiras ou em bosques frutíferos.
Há algo muito forte por trás do arquétipo e esse algo são os Orixás encantados, os regentes da
evolução dos espíritos ainda na “primeira idade”.
*Se trabalham sob a influência do Ar, são alegres e expansivas:
*Se são da linha do elemento Fogo, são irriquietas
* Se são da Terra, são caladas
* Se da linha da água, são carinhosas, melodiosas no falar.
Muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigas e
trazem consigo grandes poderes que escapa à nossa imaginação.
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Trabalham na linha de Umbanda Sagrada como conselheiros e curadores, com uma
pureza peculiar das crianças, fazem seu trabalho com satisfação e alegria. Desta forma,
fazem com que os consulentes relaxem e assim possam ser melhor trabalhados.
Quando irradiando o médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte)
como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não
deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida.
Foram identificados como Cosme e Damião, santos cristãos curadores que trabalham
com a magia dos elementos, e como Ibeji, gêmeos encantados do Ritual Africano Antigo.
No decorrer de suas irradiações, vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o
consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de
energia do corpo humano.
Por isso são considerados curadores. São espíritos de grande evolução, apesar das
atitudes aparentemente infantilizadas. Sempre conduzindo um trabalho religioso maravilhoso
e muito sério dentro da religião de Umbanda.
Sabemos que e uma linha, muito cultuada onde se comemora sempre aos 27 de
setembro, onde todas as pessoas independentes de sua religião participam deste dia.
sabemos também que comemora se neste dia também no sincretismo católico o dia de
Cosme e Damião e que para nos e chamado de festas das crianças ou Erês, Ibejadas. Os
Erês são espíritos da mais alta evolução espiritual, todos eles sem distinção, trabalham na
linha de cura, independente da sua irradiação.
É lindo ver as crianças trabalharem, com seus sorrisos, sua alegria e seus simples ato
de bater palmas, ali já estão fazendo maravilhosos trabalhos, quebrando trabalhos
negativos, ajudando o consulente em seus mais graves problemas, com sua alegria em terra
na maioria das vezes os consulentes nem percebem o trabalho grandioso feito por eles.
Os Erês ou crianças como são chamados não são espíritos de crianças
desencarnados 99% são seres encantados de dimensões naturais, seres naturais que estão
na regência de pais e mães orixás (Oxalá, Iemanja, Ogum, Oxum e Iansã, e etc.) De todos
orixás, mas a regência o mistério sustentador do mistério das crianças e de pai Oxumare,
pois os Erês e a parte da renovação de Deus, e a dualidade do amor de pai Oxumare e de
mãe Oxum.
Sabemos que o divino Oxumare é o pai que rege o trono masculino do amor, e mãe
Oxum o trono feminino do amor, pai Oxumare atua na irradiação do arco-irís sagrado ele é o
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pai da renovação dos seres (renovação, mudança a transformação, este pai divino dilui ele
purifica todo o negativismo, acumulados nos seres, ele e um pai misericordioso e amoroso).
Falemos dos mistérios, do uso das chupetas o porquê dos Erês pedirem, pois o
movimento de sugar alimenta a energia dos médiuns de fora para dentro, nos seus trabalhos
eles mandam os consulentes chuparem as chupetas eles não tem nojo das pessoas,
fazendo neste momento grandes trabalhos, eles batem seus pezinhos, batem palmas de
forma saudável.
O GUARANÁ O PORQUÊ DE SEU USO
O guaraná é estimulante no médium, para descontraí-lo, para que ele trabalhe mais
leve, o guaraná renova a vibração do médium para as irradiações se manifestarem com
leveza. Os Erês gostam de brinquedos simples, não gostam de brinquedos caros de
marcas, isto é do médium, como carrinhos de controle, bonecas caras, e na maioria das
vezes eles dão os brinquedos de presente para os consulente eles não se apegam as
coisas da matéria. Porque os Erês trabalham com doces, balas e os brinquedos simples,
porque assim eles quebram todas as armaduras dos consulentes e assim vai trabalhando
e positivando o consulente, pois os Erês falam a verdade, são seres que tem uma luz
muito grande e tem que baixar sua vibração energética, para incorporarem em seus
médiuns, por isto também que eles comem os doces e bebem guaraná, saibam que a linha
dos Erês cortam magias negativas, vícios e transmutam os íntimos dos seres, fazendo um
trabalho grandioso.
Por isto um Elemental é puro e não comporta os defeitos típicos dos humanos, muitas
entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigos e tem mais
poder do que imaginamos em uma criança, mas como a linha dos Erês não são levadas a
sério, o seu poder fica oculto. Estes seres encantados são nossos irmãos mais novos e
mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas
humanas e não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles, logo tem noção
do certo e do errado.
Os cristais e pedras mais comuns usados pelos Erês, Ametista, Quartzo rosa (Oxum)
Florita bruta, Sodalita bruta (Oxumare) Opalina, Elementos água das cachoeiras, água do
mar. Gostam de cordões de chupetas, guias (colares) de cristais rosa e azul e etc.
“QUEIRA APANHAR DE UM EXU OU PRETO-VELHO, MAS NÃO DE UMA CRIANÇA.”
Quem ainda não ouviu esse
comentário? Comentário esse que
mostra a força que esses espíritos
possuem. As Crianças trazem a alegria
para os Terreiros mas, infelizmente, nem
todas as pessoas ou médiuns sabem da
importância dessas crianças dentro de
uma gira de Umbanda e acabam
desvirtuando e levando somente para o
lado da brincadeira ou diversão.
Muitas pessoas acabam por fim
esquecendo-se de respeitar ainda mais
as crianças que, através de suas
brincadeiras, nos trazem o alívio e,
muitas vezes, a cura para determinadas
doenças espirituais, provocadas por energias densas que estão entranhadas em torno de
nosso espírito e matéria. São espíritos sábios, de muita luz que não aceitam pensamentos
maus ou negativos.
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Representam a inocência e pureza do ser humano e as usam para melhor cumprir sua
missão, em seus trabalhos espirituais dentro dos terreiros. Trabalhos esses que não se
resumem em apenas atender um pedido para ajudar a achar determinada coisa que está
sumida, mas sim, através da renovação, contribuir para a evolução e aprendizado de seus
médiuns e aqueles que os procuram.
Ibejí ou Ibejís são os Orixás africanos que protegem as crianças. Foram sincretizados
com São Cosme e São Damião, são conhecidos na Umbanda como Erês os Orixás da
alegria e do amor. Ibeiji está associado a tudo que se inicia: o nascimento de uma pessoa, o
germinar das plantas, etc...A Data comemorativa da Linha das Crianças é dia 27 de
Setembro. Neste dia têm-se costume de enfeitar os terreiros com bandeirinhas, muitos
doces, brinquedos, bolos; enfim, tudo que uma festa de criança requer. Há terreiros e
pessoas que distribuem doces e brinquedos em forma de agradecimento a alguma graça
alcançada ou, até mesmo, como missão.
As crianças da Linha de Cosme e Damião não gostam de assuntos ligados à morte.
Não atuam somente em praças ou jardins, mas também, nos mais diversos pontos da
natureza, tais como: praias, cachoeiras, matas, pedreiras, etc., e recebem suas oferendas
também nesses lugares. As oferendas são doces variados e coloridos, acompanhados de
refrigerantes (o mais usado nas oferendas é o Guaraná) ou suco de frutas, água, água com
mel, água com açúcar, devendo-se evitar os doces e refrigerantes escuros. As velas,
basicamente, são as velas azuis e rosa, podendo variar dependendo do ponto de atuação na
natureza da Criança que se vai oferendar.
Adoram ganhar brinquedos e fazem deles alguns de
seus instrumentos de trabalho quando incorporados, por isso
é comum ver uma criança pegar o nome de alguém e colocar,
por exemplo, dentro do seu carrinho ou boneca, junto com a
chupeta, etc... Esses Espíritos têm acesso a vários planos
espirituais e respostas para as mais difíceis perguntas e
muitas vezes atuam como mensageiros dos Orixás.
Nas giras, eles incorporam nas mais variadas formas,
algumas vezes, virando uma cambalhota, outras pulando
muito, rolando no chão, etc. Esse tipo de comportamento na
incorporação nada mais é do que uma forma de
descarregarem seus médiuns e as pessoas ali presentes e,
ao mesmo tempo, trazendo a alegria para o ambiente.
Essa linha é regida por Pai Oxumare e Mãe Oxum, e
possuem esse poder de renovação e a incrível capacidade de
alegrar todos ao redor, o Amor é a própria energia
manipulada pelas crianças. São espíritos naturais, que jamais passaram pelo processo
de encarnação, encantados da natureza, seres de imensa luz e sabedoria, que utilizam da
roupagem infantil para nos trazer sabedoria através de um sorriso.
Por apresentarem aspecto infantil podem não ser levadas muito a sério, porém o seu
poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme
e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos. O elemento e força da
natureza correspondente aos Erês são todos, pois eles poderão, de acordo com a
necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são
portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem.
Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma,
apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com
uma força imensa. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o
seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários
conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a
vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes.
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A entidade conhecida na umbanda por Erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo
como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas
águas de bolinhas - o refrigerante - e trata a todos como tio e vô.
Normalmente tem os nomes relacionados a nomes comums, brasileiros. Rosinha,
Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc...Comem bolos, balas, refrigerantes,
normalmente guaraná e frutas.
Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão
sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são
sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o
médium, o terreiro ou alguém da assistência.
Ibeijada, Yori, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas
entidades que se apresentam de maneira infantil. Quando chegam no terreiro transformam o
ambiente em pura alegria.
YORI: um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. Esse termo,
assim como Yorimá, era de pleno conhecimento da pura Raça Vermelha, só se apagando do
mental do Ser humano após a catástrofe da Atlântida. Ele ressurgiu através do Movimento
Umbandista, em sua mais alta pureza e expressão. Traduzindo este vocábulo através do
alfabeto Adâmico, temos: A Potência Divina Manifestando-se; A Potência dos Puros.
BEIJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças.
São, conforme a crença geral, nos cultos afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos
Orixás gêmeos africanos IBEJIS
IBEJI : (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo
afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas
nações Angola e Congo.
DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos Crispim e Crispiniano; os
santos Cosme e Damião; o Orixá africano IBEJI e a falange das crianças na Umbanda.
ERÊ: Vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”. Existe uma confusão
latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da
mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos
santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias
ou Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda.
ERÊS – CRIANÇAS DA
UMBANDA
São as chamadas CRIANÇAS DA UMBANDA
que trabalham com os elementais da natureza e
possuem as características do elemento em
que atuam.
TEXTO ESCRITO POR PAI RUBENS
SARACENI – já publicado.
A linha das crianças, cujos membros baixam nos
centros de Umbanda, é de todas a mais
misteriosa.
Esses espíritos infantis nos surpreendem pela
ternura, inocência, argúcia, carinho e amor que
vibram quando baixam em seus médiuns.
O arquétipo não foi fornecido pelo lado
material da vida, pois uma criança com seus 7, 8 ou 9 anos de idade, por mais inteligente que seja,
não está apta intelectualmente a orientar adultos atormentados por profundos desequilíbrios no
espírito ou na vida material.
Quem forneceu o arquétipo foram os seres que denominamos “encantados da natureza”.
Não foi baseado em espíritos de crianças que desencarnaram que essa linha foi fundamentada, e
sim nas crianças encantadas da natureza, que os acolhem em seus vastos reinos na natureza em
seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como
espíritos naturais.
Os espíritos que se manifestam na linha das crianças atendem pessoas e auxiliam-nas com seus
passes, seus benzimentos e suas magias elementais, tudo isso feito com alegria e simplicidade
enquanto brincam com seus carrinhos, apitos, bonecas e outros brinquedos bem caracterizadores
do seu arquétipo. Ele é tão forte que adultos encarnados sisudos se transfiguram e se tornam
irreconhecíveis quando incorporam sua criança.
A presença desses espíritos infantis é tão marcante que mudam o ambiente em pouco tempo,
descontraindo todos os que estiverem à volta deles.
Todo arquétipo só é verdadeiro se for fundamentado em algo pré-existente. O arquétipo
“Caboclo” fundamentou-se no índio brasileiro e no sertanejo mestiço. O arquétipo “Preto-Velho”
fundamentou-se no negro já ancião, rezador, mandingueiro e curador.
O arquétipo “Criança” fundamentou-se na inocência, na franqueza e na ingenuidade dos seres
encantados ainda na primeira idade: a infantil.
E, caso não saibam, há dimensões inteiras habitadas só por espíritos nesse estagio evolutivo
conhecido, no lado oculto da vida, como “estágio encantado”. Nessas dimensões da vida há eles e
suas mães encantadas, todas elas devotadas à educação moral, consciencial e emocional, contendo
seus excessos e direcionando-os à senda evolucionista natural, pois eles não serão enviados à
dimensão humana para encarnarem.
A elas compete supri-los com o indispensável para que não entrem em depressão e caiam no
autismo ou regressão emocional, muito comum nessas dimensões.
Nelas há reinos encantados muito mais belos do que os “contos de fadas” do imaginário popular
foi capaz de descrever ou criar.
Cada reino tem uma senhora, uma mãe encantada a regê-lo. E há toda uma hierarquia a auxiliála
na manutenção do equilíbrio para que os milhares de espíritos infantis sob suas guardas não
regridam, e sim, amadureçam lentamente até que possam ser conduzidos aos estágios evolutivos
posteriores.
O arquétipo é forte e poderoso porque por trás dele estão as mães Orixás, sustentando-o, e
também estão os pais Orixás, guardando-o e zelando pela integridade desses espíritos infantis.
A literatura existente sobre esse estágio se restringe a alguns livros de nossa autoria que
abordam o estágio encantado da evolução dos espíritos.
Mas que ninguém duvide da existência dele porque ele realmente existe e não seriam “crianças”
humanas recém-desencarnadas e que nada sabiam da magia que iriam realizar os prodígios que os
“Erês” realizam em benefício dos frequentadores das suas sessões de trabalhos ou com forças da
natureza quando oferendados em jardins, à beira-mar, nas cachoeiras ou em bosques frutíferos.
Há algo muito forte por trás do arquétipo e esse algo são os Orixás encantados, os regentes da
evolução dos espíritos ainda na “primeira idade”.
*Se trabalham sob a influência do Ar, são alegres e expansivas:
*Se são da linha do elemento Fogo, são irriquietas
* Se são da Terra, são caladas
* Se da linha da água, são carinhosas, melodiosas no falar.
Muitas entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigas e
trazem consigo grandes poderes que escapa à nossa imaginação.
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Trabalham na linha de Umbanda Sagrada como conselheiros e curadores, com uma
pureza peculiar das crianças, fazem seu trabalho com satisfação e alegria. Desta forma,
fazem com que os consulentes relaxem e assim possam ser melhor trabalhados.
Quando irradiando o médium, gostam de brincar, correr e fazer brincadeiras (arte)
como qualquer criança. É necessária muita concentração do médium (consciente), para não
deixar que estas brincadeiras atrapalhem na mensagem a ser transmitida.
Foram identificados como Cosme e Damião, santos cristãos curadores que trabalham
com a magia dos elementos, e como Ibeji, gêmeos encantados do Ritual Africano Antigo.
No decorrer de suas irradiações, vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o
consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de
energia do corpo humano.
Por isso são considerados curadores. São espíritos de grande evolução, apesar das
atitudes aparentemente infantilizadas. Sempre conduzindo um trabalho religioso maravilhoso
e muito sério dentro da religião de Umbanda.
Sabemos que e uma linha, muito cultuada onde se comemora sempre aos 27 de
setembro, onde todas as pessoas independentes de sua religião participam deste dia.
sabemos também que comemora se neste dia também no sincretismo católico o dia de
Cosme e Damião e que para nos e chamado de festas das crianças ou Erês, Ibejadas. Os
Erês são espíritos da mais alta evolução espiritual, todos eles sem distinção, trabalham na
linha de cura, independente da sua irradiação.
É lindo ver as crianças trabalharem, com seus sorrisos, sua alegria e seus simples ato
de bater palmas, ali já estão fazendo maravilhosos trabalhos, quebrando trabalhos
negativos, ajudando o consulente em seus mais graves problemas, com sua alegria em terra
na maioria das vezes os consulentes nem percebem o trabalho grandioso feito por eles.
Os Erês ou crianças como são chamados não são espíritos de crianças
desencarnados 99% são seres encantados de dimensões naturais, seres naturais que estão
na regência de pais e mães orixás (Oxalá, Iemanja, Ogum, Oxum e Iansã, e etc.) De todos
orixás, mas a regência o mistério sustentador do mistério das crianças e de pai Oxumare,
pois os Erês e a parte da renovação de Deus, e a dualidade do amor de pai Oxumare e de
mãe Oxum.
Sabemos que o divino Oxumare é o pai que rege o trono masculino do amor, e mãe
Oxum o trono feminino do amor, pai Oxumare atua na irradiação do arco-irís sagrado ele é o
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pai da renovação dos seres (renovação, mudança a transformação, este pai divino dilui ele
purifica todo o negativismo, acumulados nos seres, ele e um pai misericordioso e amoroso).
Falemos dos mistérios, do uso das chupetas o porquê dos Erês pedirem, pois o
movimento de sugar alimenta a energia dos médiuns de fora para dentro, nos seus trabalhos
eles mandam os consulentes chuparem as chupetas eles não tem nojo das pessoas,
fazendo neste momento grandes trabalhos, eles batem seus pezinhos, batem palmas de
forma saudável.
O GUARANÁ O PORQUÊ DE SEU USO
O guaraná é estimulante no médium, para descontraí-lo, para que ele trabalhe mais
leve, o guaraná renova a vibração do médium para as irradiações se manifestarem com
leveza. Os Erês gostam de brinquedos simples, não gostam de brinquedos caros de
marcas, isto é do médium, como carrinhos de controle, bonecas caras, e na maioria das
vezes eles dão os brinquedos de presente para os consulente eles não se apegam as
coisas da matéria. Porque os Erês trabalham com doces, balas e os brinquedos simples,
porque assim eles quebram todas as armaduras dos consulentes e assim vai trabalhando
e positivando o consulente, pois os Erês falam a verdade, são seres que tem uma luz
muito grande e tem que baixar sua vibração energética, para incorporarem em seus
médiuns, por isto também que eles comem os doces e bebem guaraná, saibam que a linha
dos Erês cortam magias negativas, vícios e transmutam os íntimos dos seres, fazendo um
trabalho grandioso.
Por isto um Elemental é puro e não comporta os defeitos típicos dos humanos, muitas
entidades, que atuam sob as vestes de um espírito infantil, são muito antigos e tem mais
poder do que imaginamos em uma criança, mas como a linha dos Erês não são levadas a
sério, o seu poder fica oculto. Estes seres encantados são nossos irmãos mais novos e
mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas
humanas e não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles, logo tem noção
do certo e do errado.
Os cristais e pedras mais comuns usados pelos Erês, Ametista, Quartzo rosa (Oxum)
Florita bruta, Sodalita bruta (Oxumare) Opalina, Elementos água das cachoeiras, água do
mar. Gostam de cordões de chupetas, guias (colares) de cristais rosa e azul e etc.
“QUEIRA APANHAR DE UM EXU OU PRETO-VELHO, MAS NÃO DE UMA CRIANÇA.”
Quem ainda não ouviu esse
comentário? Comentário esse que
mostra a força que esses espíritos
possuem. As Crianças trazem a alegria
para os Terreiros mas, infelizmente, nem
todas as pessoas ou médiuns sabem da
importância dessas crianças dentro de
uma gira de Umbanda e acabam
desvirtuando e levando somente para o
lado da brincadeira ou diversão.
Muitas pessoas acabam por fim
esquecendo-se de respeitar ainda mais
as crianças que, através de suas
brincadeiras, nos trazem o alívio e,
muitas vezes, a cura para determinadas
doenças espirituais, provocadas por energias densas que estão entranhadas em torno de
nosso espírito e matéria. São espíritos sábios, de muita luz que não aceitam pensamentos
maus ou negativos.
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Representam a inocência e pureza do ser humano e as usam para melhor cumprir sua
missão, em seus trabalhos espirituais dentro dos terreiros. Trabalhos esses que não se
resumem em apenas atender um pedido para ajudar a achar determinada coisa que está
sumida, mas sim, através da renovação, contribuir para a evolução e aprendizado de seus
médiuns e aqueles que os procuram.
Ibejí ou Ibejís são os Orixás africanos que protegem as crianças. Foram sincretizados
com São Cosme e São Damião, são conhecidos na Umbanda como Erês os Orixás da
alegria e do amor. Ibeiji está associado a tudo que se inicia: o nascimento de uma pessoa, o
germinar das plantas, etc...A Data comemorativa da Linha das Crianças é dia 27 de
Setembro. Neste dia têm-se costume de enfeitar os terreiros com bandeirinhas, muitos
doces, brinquedos, bolos; enfim, tudo que uma festa de criança requer. Há terreiros e
pessoas que distribuem doces e brinquedos em forma de agradecimento a alguma graça
alcançada ou, até mesmo, como missão.
As crianças da Linha de Cosme e Damião não gostam de assuntos ligados à morte.
Não atuam somente em praças ou jardins, mas também, nos mais diversos pontos da
natureza, tais como: praias, cachoeiras, matas, pedreiras, etc., e recebem suas oferendas
também nesses lugares. As oferendas são doces variados e coloridos, acompanhados de
refrigerantes (o mais usado nas oferendas é o Guaraná) ou suco de frutas, água, água com
mel, água com açúcar, devendo-se evitar os doces e refrigerantes escuros. As velas,
basicamente, são as velas azuis e rosa, podendo variar dependendo do ponto de atuação na
natureza da Criança que se vai oferendar.
Adoram ganhar brinquedos e fazem deles alguns de
seus instrumentos de trabalho quando incorporados, por isso
é comum ver uma criança pegar o nome de alguém e colocar,
por exemplo, dentro do seu carrinho ou boneca, junto com a
chupeta, etc... Esses Espíritos têm acesso a vários planos
espirituais e respostas para as mais difíceis perguntas e
muitas vezes atuam como mensageiros dos Orixás.
Nas giras, eles incorporam nas mais variadas formas,
algumas vezes, virando uma cambalhota, outras pulando
muito, rolando no chão, etc. Esse tipo de comportamento na
incorporação nada mais é do que uma forma de
descarregarem seus médiuns e as pessoas ali presentes e,
ao mesmo tempo, trazendo a alegria para o ambiente.
Essa linha é regida por Pai Oxumare e Mãe Oxum, e
possuem esse poder de renovação e a incrível capacidade de
alegrar todos ao redor, o Amor é a própria energia
manipulada pelas crianças. São espíritos naturais, que jamais passaram pelo processo
de encarnação, encantados da natureza, seres de imensa luz e sabedoria, que utilizam da
roupagem infantil para nos trazer sabedoria através de um sorriso.
Por apresentarem aspecto infantil podem não ser levadas muito a sério, porém o seu
poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme
e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos. O elemento e força da
natureza correspondente aos Erês são todos, pois eles poderão, de acordo com a
necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são
portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem.
Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma,
apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com
uma força imensa. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o
seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários
conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a
vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes.
Jornalnacionaldaumbanda.com.br SP, 01 de Setembro de 2015. Ed. 70 contato@jornaldeumbanda.com.br Pág. 8
A entidade conhecida na umbanda por Erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo
como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas
águas de bolinhas - o refrigerante - e trata a todos como tio e vô.
Normalmente tem os nomes relacionados a nomes comums, brasileiros. Rosinha,
Mariazinha, Ritinha, Pedrinho, Paulinho, Cosminho, etc...Comem bolos, balas, refrigerantes,
normalmente guaraná e frutas.
Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão
sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são
sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o
médium, o terreiro ou alguém da assistência.
Ibeijada, Yori, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas
entidades que se apresentam de maneira infantil. Quando chegam no terreiro transformam o
ambiente em pura alegria.
YORI: um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. Esse termo,
assim como Yorimá, era de pleno conhecimento da pura Raça Vermelha, só se apagando do
mental do Ser humano após a catástrofe da Atlântida. Ele ressurgiu através do Movimento
Umbandista, em sua mais alta pureza e expressão. Traduzindo este vocábulo através do
alfabeto Adâmico, temos: A Potência Divina Manifestando-se; A Potência dos Puros.
BEIJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças.
São, conforme a crença geral, nos cultos afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos
Orixás gêmeos africanos IBEJIS
IBEJI : (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo
afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas
nações Angola e Congo.
DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos Crispim e Crispiniano; os
santos Cosme e Damião; o Orixá africano IBEJI e a falange das crianças na Umbanda.
ERÊ: Vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”. Existe uma confusão
latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da
mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos
santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias
ou Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda.
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