quinta-feira, 15 de setembro de 2016



Não te extenues em busca do que não se faz necessário à travessia dessa reencarnação.

Aprende a guardar serenidade ante os obstáculos que, embora te esforçando, porventura não consigas remover. Assimila as valiosas lições de suprema utilidade que eles te oferecem e que podem ser extremamente úteis em futuras oportunidades.

Toma cuidado para não te tornares sequioso pelo que desejas conquistar a ponto de esqueceres de agradecer pelo que tens, incapacitando-te para aquilatar o valor desses bens e oferecer-lhes a melhor direção.

Lembra-te que sempre encontrarás o que mais procuras. E nem sempre o que procuras demonstra imediatamente que transporta consigo adornos que podem trazer muita infelicidade.

Quantas vezes anseias pela riqueza sem avaliar que com ela adquirirás também recursos para o que não deves, mas poderás comprar, ou que fará despontar em ti a ganância extravagante levando a estados de alma perniciosos.

Desejas a beleza, mas talvez ela te arraste à prostituição ou à nulidade dos teus melhores sentimentos em favor da vaidade. Quantas vidas não se perdem pelos apelos à modelagem excessiva da beleza, quando deveriam cultivar esses dons na alma, através de inesquecíveis gestos de dedicação e amor ao próximo.

Buscai e achareis, disse Jesus, para nos incentivar ao trabalho que nos conduziria ao progresso, mas temos buscado de maneira errada, por caminhos equivocados e na maioria das vezes nos cansamos infinitamente pelo que não vale a pena, enquanto deixamos ir valiosas oportunidades de crescimento espiritual.

Fica atento ao que não presta, não te deixes iludir pelo ouro que a ferrugem logo consumirá e não gastes a tua energia com o que realmente não irá abastecer a alma, cansando-te indevidamente.

Quando buscares, em primeiro lugar busca Jesus, onde poderás descansar e refletir através de uma sincera oração, para somente então retomar a caminhada pronto para enfrentar as intempéries com a serenidade necessária para te garantir êxito na jornada.


Do Livro: A Conquista da Felicidade 
                (Eulália Bueno / Esp. Maria do Rosário Del Pilar)


É possível ser um homem de bem sem acreditar em Deus?
Resposta afirmativa, embora seja pouco frequente, porquanto o autêntico homem de bem é um Espírito evoluído, cuja característica principal é a plena convicção da Presença Divina.
Como diz Kardec, são pessoas confiantes, que enfrentam dificuldades e dissabores sem sobressaltos, sem temores ou angústias, conscientes de que se o Senhor permite que surjam em seu caminho é em seu próprio benefício.
Sobretudo, cumprem seus deveres para com o próximo, evitando o mal e cogitando do bem, pois sabem que responderão por todos os prejuízos que causem ao semelhante, seja por sua ação ou por sua omissão.

Há outra questão, mais importante:
É possível acreditar em Deus e não ser um homem de Bem?
A resposta infelizmente, é afirmativa.
Em qualquer País, a maioria da população acredita em Deus. No entanto, raros vivem com a consciência da Presença Divina.
Pior. Muitos fazem de sua crença um apoio para suas maldades.
Em nome de Deus, os judeus eliminavam, em terra inimiga, tudo o que tivesse vida, homens e mulheres, velhos e crianças, sãos e doentes, animais, aves, peixes...
Em nome de Deus, os muçulmanos medievais matavam os ``infiéis´´, formando um vasto império na base do ``crê ou morre´´.
Em nome de Deus, os cristãos da Europa promoveram as cruzadas, sangrentas guerras de conquista, com o propósito de reconquistar o solo sagrado da Palestina, onde Jesus ensinava a paz e a concórdia.
Em nome de Deus, no passado, sacerdotes benziam canhões, e no presente, fundamentalistas fanáticos vestem-se de bombas para dizimar inocentes.
Em nome de Deus, o Senhor da Vida, a matança está sempre presente.

Também no varejo a maldade é exercitada em nome de Deus. Malfeitores pedem ajuda a Deus para suas estripulias.
Sacerdotes, familiarizados com a ideia de que Deus está presente, nem por isso deixam de comprometer-se em desvios de comportamento e até em crimes hediondos, como a pedofilia.
Há orientadores religiosos que dão tratos à imaginação, fantasiam para convencer os fiéis a darem seu dinheiro à bolsa de Deus, eufemismo com o qual se referem ao seu próprio bolso.

O problema dos religiosos, dos homens que acreditam em Deus mas não são homens de bem, está nas antigas concepções antropomórficas de Deus, que desde sempre caracterizam as religiões. Ao inverso da crença bíblica de que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, pretendem um Deus à nossa imagem e semelhança, isto é, dotado das paixões e fraquezas humanas.
Incrível a existência de um deus que se irrita, que se vinga, que incita à violência, que manda matar, que não poupa nem humildes animais.
Essa é uma das razões pelas quais o mal impera no Mundo, praticado até mesmo pelos que se situam como representantes da divindade. Em nome desse Deus sanguinário, todas as maldades são toleradas e até estimuladas.

O Espiritismo desfaz a fantasia do deus antropomórfico e o apresenta como a Consciência Cósmica, a Mente Divina que está presente em todos os quadrantes do Universo, que tudo vê, tudo sabe, tudo pode. 
Espíritos superiores em trânsito pela Terra revelam um profundo respeito pela Criação e pelas criaturas.
Francisco de Assis chamava seres animados e inanimados de irmãos, incluindo o irmão Sol e a irmã Lua.
Albert Schweitzer, o grande missionário alemão, cultivava o que chamava de reverência pela vida, recusando-se a matar até insetos, filhos de Deus como ele próprio.
Chico Xavier também era assim, originando episódios pitorescos com sua reverência pela Vida. Amigos insistiam para com eles ir pescar e ele ia. Mas nunca colocava isca no anzol (um exemplo).

Para que identifiquemos a presença de Deus, estimulando-nos a viver como seus filhos, é preciso limpar os visores da alma, depurar o coração, livrando-nos de mazelas e imperfeições, vícios e paixões, buscando,à luz do Evangelho, o comportamento mais adequado, a atitude mais correta, o pensamento mais elevado.
Como disse Francisco de Assis: ``Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível´´.
O necessário em relação à nossa depuração, é cultivar a reflexão.
Diariamente, antes de reclinar a cabeça no travesseiro, vamos, durante alguns minutos, em canto solitário, após orar pedindo a inspiração dos bons Espíritos, analisar nossas ações, o que pensamos, o que fizemos.
Messe empenho de fazer o possível, como diz Francisco de Assis, iremos aos poucos depurando a nossa alma, desenvolvendo a capacidade de sentir a presença de Deus, para sermos um homem de bem.

Do livro: O Homem de Bem (Richard Simonetti)


Muitas mensagens sobre a Transição Planetária tem sido recebidas nos Centros Espíritas, enviadas pelos Espíritos Superiores.

Esta semana me foram entregues, através de amigos, três mensagens que pretendo postar, uma a cada semana, para conhecimento de todos vocês.

Estas mensagens nos levam a meditar, mudar nosso comportamento, e, consequentemente, à evolução moral e espiritual.

Um abraço a todos.
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Meus filhos:

Que Jesus nos abençoe.

A sociedade terrena vive, na atualidade, um grave momento mediúnico no qual, de forma inconsciente, dá-se o intercâmbio entre as duas esferas da vida.
Entidades assinaladas pelo ódio, pelo ressentimento e tomadas de amargura, cobram daqueles algozes de ontem o pesado ônus da aflição que lhes tenham proporcionado. Espíritos nobres, voltados ao ideal de elevação humana, sincronizam com as potências espirituais na edificação de um mundo melhor. 
As obsessões campeiam de forma pandêmica, confundindo-se com os transtornos psicopatológicos que trazem os processos afligentes e degenerativos.

Sucede que a Terra vivencia, neste período, a grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração.

Nunca houve tanta conquista da ciência e da tecnologia, e tanta hediondez do sentimento e das emoções. As glórias das conquistas do intelecto esmaecem diante do abismo da crueldade, da dissolução dos costumes, da perda da ética e da decadência das conquistas da civilização e da cultura.

Não seja, pois, de estranhar que a dor, sob vários aspectos, espraia-se no planeta terrestre não apenas como látego mas, sobretudo, como convite à reflexão, como análise à transitoriedade do corpo, com o propósito de convocar as mentes e os corações para o ser espiritual que todos somos.

Fala-se sobre a tragédia do cotidiano com razão.

As ameaças de natureza sísmica, a cada momento tornam-se realidade tanto de um lado como de outro do planeta. O crime campeia à solta e a floração da juventude entrega-se, com exceções compreensíveis, ao abastardamento do caráter, às licenças morais e à agressividade.

Sucede, meus filhos, que as regiões de sofrimento profundo estão liberando seus hóspedes que ali ficaram, em cárcere privado, por muitos séculos e agora, na grande transição, recebem a oportunidade de voltarem-se para o bem ou de optar pela loucura a que se têm entregado. E esses, que teimosamente permanecem no mal, a benefício próprio e do planeta, irão ao exílio em orbes inferiores onde lapidarão a alma auxiliando os seus irmãos de natureza primitiva, como nos aconteceu no passado.

Por outro lado, os nobres promotores do progresso de todos os tempos passados, também reencarnam nesta hora para acelerar as conquistas, não só da inteligência e da tecnologia de ponta, mas também dos valores morais e espirituais. Ao lado deles, benfeitores de outra dimensão emboscam-se na matéria para se tornarem os grandes líderes e sensibilizarem esses verdugos da sociedade.

Aos médiuns cabe a grande tarefa de ser ponte entre as dores e as consolações. Aos dialogadores cabe a honrosa tarefa de ser, cada um deles, psicoterapeutas de desencarnados, contribuindo para a saúde geral. Enquanto os médiuns se entregam ao benefício caridoso com os irmão em agonia, também têm as suas dores diminuídas, o seu fardo de provas amenizados, as suas aflições contornadas, porque o amor é o grande mensageiro da misericórdia que dilui todos os impedimentos ao progresso - é o sol da vida, meus filhos, que dissolve a névoa da ignorância e que apaga a noite da impiedade.

Reencarnastes para contribuir em favor da Nova Era.

As vossas existências não aconteceram ao acaso, foram programadas.

Antes de mergulhardes na neblina carnal, lestes o programa que vos dizia respeito e o firmastes, dando o assentimento para as provas e as glórias estelares.

O Espiritismo é Jesus que volta de braços abertos, descrucificado, ressurreto e vivo, cantando a sinfonia gloriosa da solidariedade.

Dai-vos as mãos!

Que as diferenças opinativas, sejam limadas e os ideais de concordância sejam praticados. Que, quaisquer pontos de objeção tornem-se secundários diante das metas a alcançar.

Sabemos das vossas dores, porque também passamos pela Terra e compreendemos que a névoa da matéria empana o discernimento e, muitas vezes, dificulta a lógica necessária para a ação correta. Mas ficais atentos: tendes compromissos com Jesus.

Não é a primeira vez que vos comprometestes, enganando-vos. Mas esta é a oportunidade final, optativa para a glória da imortalidade ou para a anestesia da ilusão.

Ser espírita é encontrar o tesouro da sabedoria.

Reconhecemos que na luta cotidiana, na disputa social e econômica, financeira e humana do ganha-pão, esvai-se o entusiasmo, diminui a alegria do serviço, ms se permanecerdes fiéis, orando com as antenas direcionadas ao Pai Todo-Amor, não vos faltarão a inspiração, o apoio, as forças morais para vos defenderdes das agressões do mal que muitas vezes vos alcança.

Tende coragem, meus filhos, unidos, porque somos os trabalhadores da última hora, e o nosso será o salário igual ao do jornaleiro do primeiro momento.

Cantemos a alegria de servir e, ao sairmos daqui, levemos impresso no relicário da alma, tudo aquilo que ocorreu em nossa reunião de santas intenções: as dores mais variadas, os rebeldes, os ignorantes, os aflitos, os infelizes, e também a palavra gentil dos amigos que velam por todos nós.

Confiando em nosso Senhor Jesus Cristo, que nos delegou a honra de falar em Seu nome, e em Seu nome ensinar, curar, levantar o ânimo e construir um mundo novo, rogamos a Ele, nosso Divino Benfeitor, que a todos nos abençoe e nos dê a Sua paz.

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.


Bezerra de Menezes



A ideia do bem é sempre mais forte do que a do mal.

É esta uma das grandes leis da natureza. A pedra angular do encanto ou influência mental, que uma pessoa pode exercer sobre as outras, está precisamente nesta ideia expressa pelas seguintes palavras: ``desejo ajudar-te por qualquer maneira que possa para te ir formando, desejo ajudar-te para que possas melhorar a tua saúde e os teus negócios particulares e alcances o lugar que realmente te pertence ou a posição em que teus talentos possam brilhar mais.´´

Nutrindo bons sentimentos em relação aos nossos semelhantes, atraímos uma parte das poderosas forças ocultas do mundo invisível e isso é suficiente para nos livrar dos ataques de nossos inimigos. Daí o ensinamento de Jesus Cristo: faze o bem àqueles que te odeiam. A prática do bem atrai elementos invisíveis de poder e de força construtiva, enquanto fazer o mal somente pode desencadear elementos de destruição, que se voltarão contra nós.

O homem bom é uma fonte de saúde e alegria, desarmando os maus espíritos, os perversos e invejosos.

Há uma grande correlação entre o corpo e a mente. A mente impura estraga o sangue e o sangue impuro gera doenças. Assim também, o bom êxito de nossas iniciativas depende da natureza dos nossos pensamentos.

O verdadeiro umbandista procura sempre fazer o bem. O `choque de retorno´ é uma realidade. 

Um umbandista, por exemplo, pede um favor a Exu. Ora, Exu é o agente mágico universal, o intermediário entre os Orixás e os homens. Tanto faz o bem como o mal. Porque Exu não carrega a culpa dos maus ... Se pedimos o bem, ele nos atenderá e isso servirá para o nosso espírito. Mas se pedirmos que faça o mal a um nosso inimigo, Exu nos atenderá, mas a responsabilidade pelo malefício não será de Exu, porém nossa. É necessário, pois, o máximo cuidado nos pedidos que fazemos a Exu. Uma vitória de momento pode nos custar muito, com o decorrer do tempo.

Os ventos voam, a água corre ...

Muita coisa que acontece neste mundo tem sua explicação no princípio do choque de retorno. Vemos um homem atingir o ponto máximo de sua carreira e de repente, sem motivo aparente, cair das alturas a que subiu.

No íntimo de sua consciência, ele sabe muito bem o que está pagando. 

A lenda de Pedro Cem (cem milhões) é expressiva. O pobre coitado andava pelas ruas, lamentando-se: ``Uma esmola para Pedro Cem, que já teve, hoje não tem´´.

Os latinos diziam: ``Sic transit gloria mundi´´: Assim passa a glória do mundo.


Fonte: As Mirongas de Umbanda (Dyron Torres de Freitas e Tancredo da Silva Pinto)




Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.

O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.

Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade.

Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as consequências dos seus atos ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.

Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão sendo trazidos à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos infelizes a que se tem submetido, podendo avançar sob a governança de Deus.

Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.

Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos desígnios divinos.

Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.

Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.

Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição a vida com hecatombes inimagináveis.

A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.

Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos, desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade.

A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.

A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude.

Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante.

A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam em desaires contínuos. 

É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.

Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.

A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.

Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos.

Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.

Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança.

Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.

O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta.

Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.

Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.

O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.

São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões.

Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude.

A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade.

Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.

A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.

As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda mais valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.

Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição especial.

A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.

Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.

Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.


Joanna de Ângelis


Vou contar-lhes uma pequena estória para auxiliar-vos na reflexão que quero passar.

Refletir é olhar para dentro de si, sem julgamentos, sem culpa, sem auto-condenação... Mas com sinceridade, indulgência e tolerância. Perceber no seu mundo interior aquilo que ainda contribui para que você recaia nos mesmos erros.

Então, meus Filhos, Reflitam! Reflitam!

Era uma vez dois vizinhos, vamos chamá-los de João e Lourenço, tendo suas casas separadas por uma pequena cerca.

João vivia a cuidar do jardim de sua casa. Jardim que se mostrava sempre multicolorido com as mais belas flores. Eram margaridas, rosas, girassóis... Os pássaros, as abelhas, insetos eram presenças constantes. Ali sempre se via João a regar as flores, retirando ervas-daninhas... Enfim, cuidando do seu jardim.

Na casa de Lourenço não se percebia a mesma coisa. Seu quintal era tomado por um matagal, as flores não sobreviviam, pois não podiam competir com a variedade de ervas-daninhas. Lourenço não se importava e não se dispunha a tirar um tempo para cuidar de seu quintal.

João começou a se preocupar com aquilo e decidiu chamar a atenção de Lourenço. Não suportava ver aquele quintal tomado pelo mato e seu vizinho não fazer nada. No fundo não admitia que essa era a escolha de Lourenço.

Deixou suas flores e foi até a cerca e ficava horas tentando convencer Lourenço a ter mais zelo com sua casa, seu quintal. Passaram os dias e ele ali insistindo, tentando convencer Lourenço que não dava ouvidos, achando-o um chato.

Quando João desistiu de tentar convencer seu vizinho, levou um grande susto ao voltar-se para seu próprio quintal, pois este tinha sido tomado pelo mato e ervas-daninhas, sufocando as flores que morreram todas. Seu quintal tornou-se pior do que do seu vizinho.

Enquanto perdia tempo preocupado com o quintal do outro, tentando ajudar quem não lhe pediu ajuda, esquecia de olhar e cuidar do seu próprio jardim.

Não podemos inverter nossos papéis. Se João continuasse com amor e dedicação a cuidar de seu jardim, chegaria o dia em que a harmonia dele seria tão grande que tocaria seu vizinho ao ponto deste vir lhe pedir ajuda para harmonizar o seu. Mas, o que aconteceu, é que João, o vizinho cuidadoso, mas descuidado, foi envolvido pela desarmonia de Lourenço, pensando que estava ajudando-o.

Meus Filhos, quanto mais cuidamos e iluminamos nossa Vida, mais tocaremos os outros, que nos buscarão no momento oportuno.

Quando preocupam com a vida dos outros, passam a querer que o outro viva como vocês gostariam, muitas vezes até vivem a vida dos outros e esquecem de viverem vossas próprias Vidas, sufocando assim, vossa própria Luz.

Busquem ocupar-se com vossas Vidas. Busquem Viver vossas vidas, essa é a melhor ajuda que vocês podem dar aos outros.

Quero enfatizar para aqueles que buscam vivenciar a espiritualidade. Ouçam: se o outro não está vivenciando sua Espiritualidade como você acha que é o correto, da forma como ele está aprendendo...deixe-o, essa é a vida dele, a escolha dele. A Luz não escolhe, mas separa aqueles que já fizeram suas escolhas.

Se parares para observar e julgar a forma do outro conduzir sua espiritualidade, estarás esquecendo de viver e cuidar da sua.

Espero que todos possam me compreender, pois se venho falar, é por AMOR, SIMPLESMENTE POR AMOR.

Reflitam, meus Filhos! Reflitam!

Que a Luz do Cristo e da Virgem Maria iluminem vossas mentes e vossos corações!



O prestigiado jornal FOLHA ESPÍRITA de maio/11, traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cândido Xavier a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora (BH), sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos.
Marlene Nobre, pelo FE, entrevista Lemos Neto, que disse carregar este fardo há muito tempo (25 anos), cumprindo agora o dever de revelá-lo em sua completude.

Conhecendo a seriedade dos confrades Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, sendo que o profeta em questão é nada menos que Chico Xavier, e tendo em vista o teor das considerações a respeito, reputo da mais alta importância a divulgação dessa revelação apocalíptica. É a razão pela qual estou encaminhando esse e-mail a tantos companheiros.
Entendo ser um momento de muita reflexão de todo o movimento espírita e, acima de tudo, de muita prece, com muito otimismo, positivismo e serenidade, enfatizando-se a necessidade de um maior esforço individual e coletivo de renovação. 
Fraternalmente.
Paulo Marinho - CEAE - Genebra

(...) Assim tive (Geraldo) a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada adentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus.

Um desses temas foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. (...) Desde então, Chico tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto. Numa dessas conversas, lembrando o livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, pelo espírito Humberto de Campos, Lemos Neto externou ao Chico sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural.
Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: ``Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!´´

Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: ``Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emanuel, A Caminho da Luz?  Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo.

Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles, foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral.
O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora´´.

Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu:

``Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período.

Algumas potências angélicas de  outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilatação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se ,e somente se, as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bem convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração.

Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas´´.

Perguntei então ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: ``Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre tará amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta´´.

Então perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear?

``Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito tempo extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.´´

Segundo o médium, ``em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo´´.

E prosseguiu Chico: ``O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, e isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes.

A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e orais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos.´´

Segundo Chico, esses fluxos migratórios não seriam pacíficos. ``O que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor. Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus.´´

Conforme Geraldinho, Chico disse que o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta. Pelo que Chico falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora, bem que poderia ser por mim, considerada como a última benção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda mais uma vez.
Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe.
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. 

É a nossa última chance, é a última hora ... Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Podemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier.  Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus.

Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito. 

O próprio Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro, nos diz que as profecias são reveladas aos homens para NÃO serem cumpridas. São, na realidade, um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho.