quinta-feira, 11 de agosto de 2016

INFELIZMENTE SOMOS ASSIM




Vamos nos lembrar que uma boa parte do povo brasileiro, é assim e muitos médiuns que deveriam zelar por sua postura e ética são assim:


1 - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas;
2
 - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas;
3
 - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração;
4
 - Troca ‘voto’ por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura;
5
 - Fala no celular enquanto dirige;
6
 -Trafega pela direita nos acostamentos durante um congestionamento;
- Para em filas duplas, triplas em frente às escolas;
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 - Viola a lei do silêncio;
9
 - Dirige após consumir bebida alcoólica;
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 - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas;
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 - Espalha mesas e churrasqueira nas calçadas;
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 - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho;
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- Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo;
14
 - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos;
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 - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto;
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 - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20;
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 - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes;
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 . - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes;
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 - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado;
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 - Compra produtos ‘pirata’ com a plena consciência de que são ‘piratas’;
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 - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca;
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 - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem;
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 - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA;
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 - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho;
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 - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo;
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 - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha;
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 - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado;
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 - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem;
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 . - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes e não devolve;
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos, mas esquecemos da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta, o que só vai acontecer através dos nossos exemplos: "ética, honestidade, dignidade, educação, responsabilidade e consciência política”.
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!
Por muitas vezes num terreiro de umbanda é a mesma coisa,tem médium que não frequenta assiduamente o culto,falta por qualquer coisa,reclama das diretrizes da casa,não concorda com a cartilha de sua própria casa,gera intrigas e fofocas com outros médiuns,cobiça o desenvolvimento dos outros,não presta atenção nas doutrinas e ainda acha que vai evoluir na umbanda!
Enquanto alguns médiuns acharem que certas coisas vão mudar em suas vidas sem nenhum esforço ou reforma íntima vão estar cometendo um enorme engano,pois se queremos modificar algumas situações difíceis temos que nos distanciarmos delas primeiro,ninguém abandona o vício da bebida frequentando diariamente um boteco,temos que mudar nossa visão e o jeito de enxergarmos certas coisas para tentar resolvê-las

UMBANDA DE VERDADE




O orgulho é um dos maiores venenos para a alma e um grande obstáculo na estrada do crescimento moral e espiritual. Uma verdadeira armadilha pronta a laçar os incautos, quando permitem que seu ego lance sombra obscura sobre as lições éticas e morais que deveriam ser aprendidas por todo ser humano.
Viver em uma sociedade capitalista impõe vícios culturais que absorvemos sem perceber. O verbo “ter” adquire superdimenção sobre o verbo “ser”, pois o poder aquisitivo tornou-se fator primordial para que alguém conquiste o respeito a que todos deveria ser dispensado. As pessoas são julgadas pelo que têm, e não pelo que são,não somo s valorizados pelo que fazemos e sim pelo que possuímos,sendo as vezes nosso trabalho em vão para algumas pessoas. Vivemos em uma sociedade extremamente materialista e amoral, na qual princípios básicos de convivência tantas vezes são ignorados em favor de postura orgulhosa e hipócrita, pois nem sempre aquela que sobe em um pedestal possui cacife para mantê-lo por muito tempo,é que sempre falamos aqui na T.U.OD,chegar ao topo pode ser difícil,mas manter-se nele é bem mais!. Estamos todos, porém, suscetíveis aos revezes da vida, pois a colheita implacável não nos dá opção: ela fatalmente chega sem perguntar se a desejamos ou não. Certa de que a plantamos, ela se impõe como algo que nos pertence e não adianta querermos modificar a ordem das coisas,pois colheremos sempre aquilo que plantarmos em nossa passagem por ese planeta de regeneração. É na tristeza que todos se igualam. É na doença, no infortúnio, na morte, no inesperado que nossos olhos morais finalmente se abrem para a dura realidade de que somos tão seres humanos quanto o vizinho ao lado. Em momentos de necessidade nos damos conta do quanto somos frágeis frente à vida – não que essa seja cruel, mas é justa como o oxé de Xangô.
Desesperados diante da dor, retornam à sua mísera condição humana e partem em busca de soluções. É quando, geralmente, batem à porta dos mais diversos templos religiosos.
Alguns desses templos atendem prontamente os infortunados, outros usam toda espécie de artifício para obter vantagens, pois sabem muito bem que pessoas fragilizadas são facilmente sugestionadas e induzidas à dependência psicológica de sacerdotes que não trabalham em benefício do seu semelhante, e sim de seus interesses escusos,transformando algumas casas em um comércio de sonhos e amparos.
A Umbanda, nessas situações, funciona como uma grande niveladora social.
Desventurados de todos os tipos procuram os terreiros, onde são atendidos independente de sua condição social. Doutores, alfaiates, babás, engenheiros, professores, todos recebem o mesmo tratamento e todos, independente da conta bancária ou do diploma que ostentam embolorado em suas paredes, recebem o mesmo tratamento, porque para a Umbanda não importa o que as pessoas têm, e sim o que carregam no coração,não nos interessa o que fizeram em suas vidas,mas sim o que podemos tentar fazer pela vida delas. A Umbanda fará por todos que baterem à sua porta, pois é a manifestação da caridade, e para ela não existem pobres ou ricos, doutores ou analfabetos. Doutores se curvam para ouvir os conselhos de um preto velho.
E ao final, quando os problemas estiverem resolvidos, muitos daqueles que antes estavam desesperados darão as costas aos terreiros e até evitarão falar que um dia pediram ajuda a um caboclo ou a um exu, mas em seu íntimo saberão que quando, novamente, seu calo apertar, as portas dos terreiros de Umbanda ainda estarão abertas a eles

È preciso ter ética!




Já abordei este tema,mas o julgo tão importante que voltarei a mencioná-lo,pois se nós representantes,sacerdotes ou mesmo simpatizantes de nossa religião não fizermos nada,cada vez mais nossa umbanda será associada ao charlatanismo,mergulhando a nossa prática num mar de descrença e desconfiança.
Vemos diariamente em diversos veículos de comunicação,que tem como alvo o ''povo de santo'' e os ''filhos de fé'',serem irritantemente invadidos por propagandas e anúncios oferecendo toda uma gama de ''serviços espirituais'' para as mais variadas necessidades,transformando a umbanda numa ''empresa prestadora de serviços''que diga-se de passagem,cobra alto por seus préstimos,criando uma imagem de total mercantilismo,fato este que deveria ser coibido por sites,jornais,programas e revistas que se auto denominam sérios e defensores dos príncipios religiosos.
Concordo que estes anúncios,sustentam o sistema todo,porém deveria haver uma filtragem mais seletiva para que se mantivesse a ética e postura acima de qualquer coisa.
''Faço e desfaço qualquer trabalho com garantias''-,''Trago a pessoa amada em N dias''-, ''Curo qualquer doença em N dias'',e tantas outras falsas propagandas que só servem para denegrir nossa religião e brincar com a fé alheia.
Desde quando um trabalho possa ter total garantia,se tudo que fazemos em nossa prática,esbarra no merecimento de cada um, e nas leis de ação e reação,efeito e causa?
Como trazer a pessoa amada para alguém,se isto não estiver no ''script'' de vida de ambos?
Talvez se trará um corpo semi-inanimado,jamais sentimento verdadeiro,e o que é pior,como curar doenças,que já afetam o corpo físico e que provavelmente fazem parte de um plano de resgate cármico ou purgamento?
Estariam estes ''milagreiros''adulterando os planos astrais ,traçados antes de nossa de nossa reencarnação e modificando o que é merecimento de cada um ou simplesmente vendendo idéias fraudulentas.
Eu penso que a umbanda nos ajuda a carregar nossos fardos e a lidar com nosso jugo e não modificar o que está traçado em nosso carma,nossos guias nos auxiliam em nossos resgates,nos dando discernimento e sabedoria para lidarmos com situaçoes que nossa sanidade carnal não saberia como lidar,concedendo-nos
o que chamo de 3°olho.
Não sei se criticar a postura de nossas federaçoes é correto,porém se tivéssemos uma vistoria físico-espírita mais exigente por parte das mesmas,não se propagariam tantos falso sacerdotes,nem mercenários que se arvoram de PDS,assaltando literalmente,os incaltos consulentes que os procuram na tentativa de encontrar lenitivos para suas mazelas

ANTIGAMENTE NÃO ERA ASSIM...


È incrivel como a modernidade de hoje em dia está tornando médiuns,filhos de fé e simpatizantes da nossa religião,em pessoas displicentes,desinteressadas e descompromissadas pelo cumprimento mediúnico,digo modernidade,por vir de uma época onde não existia muito diálogo entre ''casa'' e neófito e tínhamos que acolher as imposiçoes de nosso PDS ou MDS sem muito questionar ou divergir.
Nada ou (quase nada) nos era pedido e sim ordenado sem a preocupação de contar com nossa concordância ou aceitação.

Tìnhamos afazeres dentro de nossa comunidade,e como nos sentíamos úteis e importantes dentro de nossa família de santo,pois éramos vistos e aceitos de forma diferente pelas lideranças da casa.
Sentíamos prazer em cooperar e sempre que nossa presença era requerida,era isto motivo de extrema alegria,tanto por ajudar,como para conhecer melhor as entranhas de nosso terreiro e de nossa doutrina.
Eu particularmente,sempre gostei de cambonear trabalhos e consultas pois sempre julguei que esta é a melhor e mais completa forma de se aprender o que há nos bastidores de nossos terreiros,é neste contato mais íntimo com as entidades e com os trabalhos que aprendemos toda a beleza e grandiosidade que envolvem a sagrada umbanda,é presenciando uma consulta,que entendemos um problema desde o seu diagnóstico até a sua resolução e averiguamos com isso toda a infinita variedade de resultados que são oferecidos por nossas sábias entidades que militam na seara espiritual.
Lembro-me que eram tempos difíceis,pois todo o nosso aprendizado era transmitido de forma fragmentada e controlada,afinal não existia naqueles tempos tantos recursos tecnológicos que nos aproximassem da informação,não existia outras formas de aprendizado disponíveis a não ser a doutrina de nossa casa que era semanalmente ministrada e com apenas uma hora de duração,que  procurávamos aproveitar intensamente pois dali saía nosso escasso aprendizado.
Ouvíamos com muito mais atenção cada ensinamento que nos era passado,não com a ganância que existe hoje de aprender rapidamente,de se aprontar rapidamente e começar a atender e faturar rapidamente,mas sim com o desejo que todo o aprendizado nos torna-se pessoas melhores e mais aptas para uma correta e sadia missão dentro de nossa religião.

Acatávamos com extremo respeito todas as diretrizes que nos eram impostas,sem nos atentar para o tom ou timbre de voz,ou ainda a forma como éramos tratados por nossos superiores,resumindo-nos á apenas cumprir o que nos era decretado com esmero e servidão.
Hoje em dia muita coisa mudou na relação entre neófitos e zeladorias de casas,hoje as lideranças de um terreiro estão muito mais presentes,ativas e acessíveis e isso não é levado em consideração,quem não conheceu as dificuldades não valoriza o fácil acesso que há nos dias de hoje,temos que ter como zeladores,um esmerado e calmo modo de falar,pois médiuns se ferem e se magoam á toa hoje em dia,qualquer coisa ou assunto abordado é motivo para justificar suas fraquezas e inadimplências em relação á sua frequência na corrente mediúnica,terminando por abandonar suas casas e ainda nos culparem por isso.
Os médiuns de hoje não sabem como diferenciar o(a) sacerdote(isa),entendendo que não precisam de tratamento diferenciado,já que são tão ''amigos'' de seus zeladores.
Se não conseguirmos resgatar certos métodos de comportamento religioso estamos cooperando para seu término ou falência,dentro de um curtíssimo espaço de tempo,pois cada vez mais haverá a banalização do sagrado,sendo comparado ao profano