quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Os Orixás









Os Orixás
               Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber como em                       outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorun                          dentro da corrente Nagô) ou Zamby (dentro da corrente Bantu e das                              correntes sincréticas).
               Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às                    diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades                    de um plano astral superior, ARUANDA,  que na Terra representam às forças                da natureza (muitas vezes confundindo-se a força da natureza com o                              próprioOrixá): 
              A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do               mundo e com seus filhos, os quais, são seus protegidos e uma parte das                           emanações do próprio Orixá, presentes no Orí ou Camatuê (Cabeça) desses                     filhos.
              Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são                                 incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas                doces de Oxum.).  O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc,              são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou                    seja, Espíritos (não reencarnacionais) de grande força espiritual (de grande                    Luz, como alguns gostam de falar) que trabalham sob as Ordens de um                           determinado Orixá.
            Os Falangeiros são os representantes dos Orixás, e, em muitos casos, a                         essência dos próprios Orixas manifestada nos médiuns, pois sua força é a                       emanação pura dos Orixás (ou como alguns dizem: são a vibração virginal dos                   Orixás). Sendo assim, eles podem incorporar nos médiuns, em seus “cavalos”, e               mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. Porém, são frágeis (o               médium pode perder sua sintonia muito facilmente) e exigem muito dos médiuns,             não podendo permanecer por muito tempo em Terra.


                            Arquetipos dos filhos dos Orixás                               

Arquétipo dos filhos de bará :magros, altos, sorridentes, extrovertidos demais, alegres, ambiciosos, com fé na vida, esperançosos para melhorar e positivos
Símbolos:Ogo (bastão cheio de tranças de palha em uma ponta com cabaças dependuradas, nas quais ele traz suas bebidas. É todo enfeitado de búzios)
O arquétipo de Ogun: é o das pessoas violentas, briguentas e impulsivas, incapazes de perdoarem as ofensas de que foram vítimas. Das pessoas que perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente. Daquelas que nos momentos difíceis triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança. Das que possuem humor mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranquilo dos comportamentos. Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição quando lhes prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas. Arquétipo:impetuosos, autoritários, cautelosos, trabalhadores, desconfiados e um pouco egoístas
 Arquétipo de Oya : é de pessoas audaciosas, poderosas e autoritárias, pessoas que podem ser fiéis, de uma lealdade absoluta em cerats circunstâncias, mas que em outros momentos, quando contrariadas em seus projetos e empreendimentos, deixam-se levar pelas manifestações da mais extrema cólera. Pessoas, enfim, cujo temperamento sensual e voluotuoso podem levá-las a aventuras amorosas extra conjugais, multiplas e freqüentes, sem reservas de decência, mas que não as impede de continuarem muito ciumentas com seus parceiros por elas mesmas enganados.
Arquétipo dos filhos de odé: altruístas, abnegados, sinceros, simpáticos, tensos, austeros e que possuem senso de coletividade
Símbolos: o ofá (arcoe flecha), o ogê (um tipo de chifre de boi que é usadopara emitir som chamado Olugboohun, cuja tradição é: Senhor, o Senhor escuta minha voz) e o Iru Kere (cetro com rabo de cavalo, boi ou búfalo, que ele usa para manejar os espíritos da floresta)
 O arquétipo de Obá : é a das mulheres valorosas e incompreendidas. Suas tendências um pouco viris fazem-nas freqüentemente voltar-se para o feminismo ativo. As suas atitudes militantes e agressivas são consequências de experiências infelizes ou amargas por elas vividas. Os seus insucessos devem-se, frequentemente, a um ciúme um tanto mórbido. Entretanto, encontram geralmente compensação para as frustrações sofridas em sucessos materiais, onde a sua avidez de ganho e o cuidado de nada perder dos seus bens tornam-se garantias de sucesso.
O arquétipo de Ossain: é das pessoas de caráter equilibrado, capazes de controlar seus sentimentos e emoções. Daquelas que não deixam suas simpatias e antipatias intervirem nas suas decisões ou influenciarem as suas opiniões sobre pessoas e acontecimentos. É o arquétipo dos indivíduos cuja extraordinária reserva de energia criadora e resistência passiva ajuda-os a atingir os objetivos que fixaram. Daqueles que não têm uma concepção estrita e um sentido convencional de moral e da justiça. Enfim, daquelas pessoas cujos julgamentos sobre os homens e as coisas são menos fundados sobre as noções de bem e de mal do que sobre as de eficiência.
Aquetipo dos filhos de Omolu:ou Obaluaye é das pessoas com tendências masoquistas, que gostam de exibir seus sofrimentos e as tristezas das quais tiram uma satisfação íntima. Pessoas que são incapazes de se sentirem satisfeitas quando a vida lhes corre tranquila. Podem atingir situações materiais invejáveis e rejeitar, um belo dia, todas essas vantagens por causa de certos escrúpulos imaginários. Pessoas que em certos casos sentem-se capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros, fazendo completa abstração de seus próprios interesses e necessidades vitais.
Arquétipo de Oxum: calmos; carinhosos; desprendidos; vaidosos; volúveis; altruistas; senhores; calmos carinhosos; desprendidos; vaidosos; volúveis; altruístas; sonhadores muito elegantes apaixonadod; muitos elegantes apai xonados, por jóias, perfumes e vestimentas caras ; símbolo de charme e beleza, sensuais, porém reservados, evitam chocar a opinião pública à qual dão grande importância; sob a sua aparência calma e sedutoura, escondem uma vontade de vontade muito forte, um grande desejo de ascensão social
As filhas(o) de Iemanjá :são voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes, impetuosas e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem um tal fausto".
O tipo psicológico do filho de OXALÁ é benevolente e paternal, é sábia, calmo, paciente e tolerante. É lento, frio, fechado. Obstinado, age em silêncio. 0 tipo físico de OXALUFÃ é frágil, delicado, friorento, sujeito-a resfriados. Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar a condição humana no que tem de mais nobre. É fiel no amor e na amizade. 0 tipo OXAGUIÃ é um jovem guerreiro combativo. É habitualmente alto e robusto, mas não é agressivo nem brutal. Não despreza o sexo e cultiva o amor livre. É alegre, gosta profundamente da vida, é falador e brincalhão. Ao mesmo tempo e idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos. Orgulhoso, sedento de feitos gloriosos à, às vezes, uma especie de D. Quixote. Seus pensamentos originais geralmente antecipam o de sua época Ele à o nascente e OXALUFÃ o poente.

Exu: o mensageiro, o ponto de contato
entre os Orixás e os seres humanos;
BLOG-GRANDE-INTERNO_ORIXAS_EXU
 
Conhecido como Fons, Legba ou Legbara, EXU é representado pelo barro endurecido em forma de homem acocorado.
EXU, é um orixá bastante difícil para compreensão. Intermediário dos Orixás e dono da comunicação, sempre questiona o que é certo ou errado. Vigia as passagens e é aquele que abre e fecha os caminhos.
Ele ajuda a encontrar os melhores meios para o nosso progresso, além de trazer segurança o lar protegendo-nos de todos os possíveis inimigos.
- Animais: cachorro e galinha preta
- Bebida: cachaça
- Chakra: básico
- Cores: vermelho e preto
- Dia de comemoração: 13 de junho
- Dia da semana: segunda feira
- Elemento: fogo
- Corpo humano: ataca o fígado e traz dores de cabeça
- Ervas: arruda, hortelã, salsa e cravos vermelhos
- Metal: ferro
- Pedras: granada, turmalina negra e rubi
- Planeta: Mercúrio
- Símbolos: tridente e bastão
- Sincretismo: Santo Antonio
- Pontos da natureza: encruzilhadas e passagens
- Lenda: Oxalá fabricava seres humanos e Exu vagava pelo mundo, até o dia que começou a frequentar a casa de Oxalá. Muitos visitavam Oxalá, levando oferendas, mas Exu ficou ali por dezesseis anos, ajudando e aprendendo a fabricar os humanos.
Como Oxalá tinha muito serviço, pediu para que Exu ficasse na encruzilhada recebendo os peregrinos e as oferendas para ele, Oxalá, pois não podia parar de trabalhar. Ele deu para Exu um presente a cada oferenda recebida. Ali, Exu ficou e prosperou, recebendo as oferendas de Oxalá e também as suas.

 Ogum: senhor dos caminhos; o desbravador
dos caminhos; senhor do ferro;
 BLOG GRANDE INTERNO_ORIXAS_OGUM
 
Comecei ontem uma série para falar dos Orixás. Como disse, tenho tanta coisa para falar sobre cada um deles que resolvi escrever um pouco a cada dia.
Hoje é dia de falar de OGUM:
OGUM é filho de Iemanjá, irmão de Oxossi e Exu; dono do ferro, da espada; casado com Iansã e Oxum, optou por viver sozinho abrindo caminhos nas estradas, dono do trafego e dos caminhos e encruzilhadas, dono das estradas e de nossas casas, dono da faca, luta contra demandas.
- Animais: cachorro e galo vermelho
- Bebida: cerveja clara
- Chackra: umbilical
- Cor: vermelho, azul e verde
- Dia de comemoração: 23 de abril
- Dia da semana: terça feira
- Comida: feijão fradinho, manga, camarão
- Partes do corpo: glândulas endócrinas e coração
- Elemento: fogo
- Erva: alfavaca
- Essência: violeta
- Flores: palma vermelha e crista de galo
- Metal: ferro e aço
- Pedras: granada, lápis lazuli e rubi
- Planeta: Marte
- Pontos da natureza: estrada de ferro e meio de encruzilhada
- Saudação: Ogum Iê
- Símbolos: espada, ferramentas, ferradura
- Sincretismo: São Jorge e Santo Antonio
- Quizila: quiabo
- Lenda: Ogum, temível guerreiro, morava em Irê. Foi para a guerra e, ao retornar, nenhum súdito o reconheceu. Assim, ele maou muita gente e se arrependeu. Como não aguentava a culpa, cravou sua espada no chão e ele se abriu tragando-o. Desta forma, ele foi para Orum (o céu) e tornou-se um Orixá.

 Iansã: Domina os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos;
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Muita gente me pediu para falar mais sobre os Orixás, então vou dar continuidade à série Orixás e falar sobre os Orixás que ficaram faltando.
IANSàé uma guerreira poderosa, é a Deusa da espada e do fogo, senhora dos ventos, tempestades, trovões, raios, ciclones, furacões, vendavais, e também dos espíritos desencarnados.
Ao lado de Omolu, foi esposa de Ogum, de forte temperamento e também esposa de Xangô. Ela ajuda os desencarnados que estão à margem da Lei divina os levando para um plano melhor.
- Animais: Coruja rajada, borboleta e cabra
- Bebida: Champanhe
- Comidas: Acarajé, bobó, inhame
- Chakras: Frontal e cardíaco
- Cores: Coral, marrom e vermelho
- Comemoração: 4 de dezembro
- Dia da semana: Quarta-feira
- Elemento: Fogo
- Ervas: Cana, espada de Iansã, para raio
- Flores: Flores amarelas e corais
- Metal: Cobre
- Pedras: Coral, cornalina, granada e rubi
- Essência: Patchouli
- Planetas: Júpiter e Lua
- Quizilas: Abóbora e rato
- Símbolo: Raio
- Sincretismo: Santa Bárbara e Joana Darc

Os Orixás – Xangô
Xangô: a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos quando chegam 'a Terra;  (diz uma lenda que "sem Iansã, Xangô não faz fogo ... ")
BLOG GRANDE INTERNO_ORIXAS_XANGO
 
Finalizando a séria Orixás hoje vou falar de XANGÔ, que foi a Primeira divindade iorubana a chegar ao Brasil com os escravos. É o Orixá da justiça. Conta a história que ele teria sido o Rei Oyo da Nigéria, após ter destronado seu próprio irmão.
Filho de Oxalá com Iemanjá, XANGÔ simboliza a iniciativa, o articulador e a justiça humana. Virilidade e paixão também são representados por este Orixá.
- Animais: Tartaruga e carneiro.
- Bebida: Cerveja preta
- Cor: Marrom
- Comemoração: 30 de setembro
- Dia da semana: Quarta-Feira
- Ervas: Erva de São João
- Flores: Cravos vermelhos e brancos
- Metal: Estanho
- Pedras: Pirita e jaspe
- Planeta: Júpiter
- Essência: Cravo
- Quizilas: Doenças e caranguejo
- Saudação: Kao cabecile
- Símbolo: Machado
- Sincretismo: Moisés, Santo Antonio, São Jerônimo, São Pedro, São Paulo e João Batista
- Pontos da natureza: Pedreira
- Lenda: Xangô lutava com inimigos que torturavam e matavam seus soldados. Ali, ele subiu em uma pedra e pediu ajuda a Orulima. Com seu machado duplo, começou a bater na pedra, brotando faíscas para matar seus inimigos. Portanto, o raio de Xangô matava todos os inimigos.

 Os Orixás – Oxossi
Oxossí: o Orixá Odé, o Orixá caçador, senhor da fartura 'a mesa, senhor da caça;
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Continuando a série Orixás, hoje vou falar de OXOSSI, filho de Iemanjá e Oxalá, rei do Ketu, é o Orixá da caça e da fartura. É associado ao frio, à Lua e à noite.
OXOSSI ensina o equilíbrio ecológico parecendo um índio muito forte; caça os espíritos perdidos os trazendo para a luz.
- Animais: Javali e tatu
- Bebidas: Vinho tinto, água de coco e caldo de cana
- Comidas: Carne e frutas
- Cores: Verde e azul
- Comemoração: 20 de janeiro
- Corpo humano: Aparelho respiratório
- Ervas: Alecrim, guine, mangueira, essência alecrim
- Flor: Flores do campo
- Metais: Bronze e latão
- Pedras: Amazonita, esmeralda, turquesa.
- Planeta: Vênus
- Quizilas: Cabeça de animais, mel e ovo
- Saudação: Oke Aro
- Símbolos: Arco e flecha
- Sincretismo: São Sebastião e São Jorge
- Ponto da natureza: Mata
- Sua lenda: em um dia de comemoração, havia um grande ninho de pássaros que haviam sido enviados pelas mães ancestrais que não tinham sido convidadas para a festa. Nenhum caçador havia os matado ainda, até que Oxossi, com um ebó feito pelas feiticeiras, conseguiu matá-los com apenas uma flechada.

 Os Orixás – Obá
Obá : a guerreira, a força da liberdade;


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 Continuando nossa série Orixás. Hoje é dia de falar sobre OBÁ.
OBÁ é um Orixá do Rio Niger. Irmã de Iansã, é a terceira esposa de Xangô, prima de Euá, com quem se parece, leal demais ao marido, mais velha do que as outras esposas, foi fortemente repudiada.
- Animal: galinha de Angola
- Bebida: champanhe
- Cores: vermelho e marrom rajado
- Dia de comemoração: 30 de maio
- Dia da semana: quarta feira
- Comidas: acarajé e quiabo
- Corpo humano: ouvidos, garganta e orelhas
- Elemento: fogo
- Erva: manjericão
- Metal: cobre
- Pedras: coral, esmeralda, marfim e olho de leopardo
- Pontos da natureza: rios, águas revoltas, pororoca
- Símbolos: espada, escudo de cobre
- Quizilas: peixe de água doce e sopa
- Lenda de Obá: As duas Obás e Oxum amavam o mesmo homem, Xangô. Então, Oxum convidou Obá para ir a sua casa, recebeu-a com um lenço na cabeça, mostrou-lhe uma sopa de cogumelos e disse que Xangô amava aquela sopa feita de orelhas. Disse ainda que, se ela fizesse a sopa com sua orelha, Xangô a amaria mais e mais.
E assim ela fez: cortou as duas orelhas, fez a sopa e serviu a Xangô, que tomou enjoou. As deusas brigaram tanto que Xangô as botou para correr. Cheio de raiva, ele as alcançou com seus raios e as transformou em rio, Rio Oxum e Rio Obá; o encontro das duas se dá na pororoca. Elas continuam brigando mesmo na forma de rio.

Os Orixás – Ossaim
Ossaim: o Orixá das folhas e, sem folhas, nada é possível na Umbada ou no Candomblé; o dono, preservador, das matas e florestas, das folhas medicinais, das ervas de culto;

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 Dando continuidade à série Orixás hoje vou falar de OSSAIM. Ele é o dono das plantas, das folhas e o senhor dos segredos medicinais e de magias verdes. O grande dono das matas.
- Animal: Pássaro
- Bebida: Suco de frutas
- Comidas: Abacate, banana frita, pamonha, amendoim torrado
- Chakras: Frontal e cardíaco
- Cores: Verde e branco
- Comemoração: 5 de outubro
- Dia da semana: Quinta-Feira
- Corpo humano: Artrite e reumatismo
- Elemento: Terra
- Ervas: Quebra-pedra, mamona, coqueiro, café
- Flor: Flores do campo
- Metais: Estanho e latão
- Pedras: Amazonita, esmeralda, turmalina verde e rosa
- Quizilas: Ventania e jiló
- Símbolo: Ferro com 7 pontas e um pássaro no centro
- Sincretismo: São Benedito
- Pontos da natureza: Clareira das matas
 Este foi Ossaim, o dono das matas.

Os Orixás – Obaluaiê
Obaluaiê "O dono da Terra, o Senhor da Terra"; o Orixá das doenças, senhor dos mortos (pois conta uma lenda que Obaluayê foi o único Orixá que dominou a morte, Iku); é aquele que tira a doença, mas também aquele que dá a doença.



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Gente, nossa série Orixás está o máximo! Hoje é dia de OBALUAIÊ. Conheça um pouco mais sobre o calunga dos cemitérios.
Filho de Nanã, irmão de Iroko e Oxumaré, OBALUAIÊ tem o corpo e o rosto coberto de palhas da costa para esconder as marcas de varíola. Diz a lenda que ele brilha como o Sol e não pode ser olhado de frente, pois queima os olhos de quem o vê.
Responsável pela passagem de um plano para o outro, OBALUAIÊ também cuida do cordão umbilical e dos fetos.
Dizem que ele é Omulu em sua versão mais jovem. Pode também ser chamado de o médico dos pobres, o guardião das almas, o calunga dos cemitérios (o calunga cuida daqueles que morrem e não aceitam a passagem. Ele fica nos necrotérios e cemitérios para ajudar os mortos. Com isto, evita os vampiros que se alimentam do duplo etérico dos mortos e ajuda a desligar o fio prata).
- Animais: cachorro e galinha de Angola
- Bebidas: água e vinho tinto
- Chakra: básico
- Cores: preto e branco
- Comemoração: 16/08 para São Roque e 17/12 para São Lazaro
- Dia da semana: segunda feira
- Comidas: feijão preto e carne de porco
- Elemento da natureza: Terra
- Ervas: erva de passarinho e hera
- Essências: cravo e menta
- Metal: chumbo
- Pedras: obsidiana e ônix e olho de gato
- Planeta: Saturno
- Pontos da natureza: grutas e cemitérios
- Saudação: atotô
- Símbolos: cruz e cruzeiro
- Sincretismo: São Roque e São Lazaro
- Quizilas: claridade e sapo
- Lenda: Obaluaiê tinha todo o corpo coberto com palha da costa para cobrir as feridas. Foi então a uma festa, mas não se sentia à vontade. Iansã o tirou para dançar e, com seu vento, jogou toda sua roupa ao vento. As feridas de Obaluaiê pularam como uma chuva de pipocas.
Ele se tornou lindo e atraente, livre das feridas e virou amigo de Iansã. Ambos passaram a reinar sobre os espíritos eguns.

Os Orixás – Ibegis
Ibejis  Dois Orixás Criança Ele é Xango D' Ibeji E Ela Oxum D'ibeji


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Formado por duas entidades, os IBEGIS indicam a contradição, os opostos que se completam. Associados aos gêmeos Taiwo (o primeiro que sentiu o gosto da vida) e Kainde (o que demorou a sair), seus pais são Xangô e Oxum.
Doum, por sua vez, é a terceira criança, deriva do Iorubá Idowu, nome atribuído ao filho que nasce depois dos gêmeos Cosme e Damião.
Os IBEGIS são responsáveis pela infância e hora do parto.
- Dia da semana: domingo
- Bebida: água de coco
- Chakras: laríngeo
- Cores: azul, rosa e banco
- Comidas: doce e frutas
- Corpo: alergias, angina, problemas nariz
- Elemento: fogo
- Ervas: alecrim, jasmim e rosa
- Essência: de frutas
- Flor: margarida
- Metal: estanho
- Pedra: quartzo rosa
- Planeta: Mercúrio
- Pontos da natureza: jardins e praias
- Signo: Gêmeos
- Sincretismo: Cosme e Damião
- Quizilas: assovio e morte
- Lenda: os Ibegis adoravam brincar, bater o tambor mágico, um presente de Iemanjá, a mãe adotiva deles. Nesta época, Icu, a morte, vivia montando armadilhas por todos os lados, para matar a todos. Os Ibegis resolveram derrotá-la e foram atrás dela tocando o tambor. Primeiro, a morte amou a música e os poupou.
A morte não parava de dançar achando que era apenas um e não dois irmãos idênticos. Dançou, dançou, dançou e cansou e, esgotada, implorou para que parasse, dando em troca o desarme das armadilhas. Assim, os Ibegis venceram a morte.

Os Orixás – Oxum
Oxum : as águas doces.
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Hoje é a vez de OXUM. É o Orixá feminino da fertilidade, ligada ao Rio Oxogbo, na Nigéria. Oxum é a senhora das águas doces, dos rios e das águas quase paradas.
Perfumes, jóias e espelhos alimentam esta mãe. A filha predileta de Oxalá foi esposa de Oxossi, Ogum e Xangô. Filhos de OXUM sabem jogar búzios por natureza e são clarividentes.
- Animal: Pomba Rola
-Bebida: Champanhe
- Comidas: Banana, pirão e quindim
- Chakra: Umbilical
- Cores: Azul e amarelo
- Comemoração: 8 de dezembro
- Dia da semana: Sábado
- Elemento: Água
- Corpo humano: Órgãos reprodutores
- Ervas: Jasmim e dinheiro em penca
- Metal: Ouro
- Pedras: Topázio
- Essências: Lírio e Rosa
- Planetas: Vênus e Lua
- Quizilas: Abacaxi e Barata
- Saudação: Ora ye ye oa ie ie u.
- Sincretismo: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora das Cabeças, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Nazaré.
- Pontos da natureza: Cachoeira e Rios

Os Orixás – Iemanjá
Iemanjá : a rainha dos peixes das águas salgadas;


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Seguindo a série Orixás, hoje é dia da famosa rainha do mar: IEMANJÁ. Conheça um pouco mais sobre Ela.
Considerada a mãe de todos os Orixás, IEMANJÁ está ligada ao Rio Yemoja. Ela é a Rainha dos mares e das águas, das ondas, dos maremotos e da pesca.
Conhecida como deusa das pérolas, ela apara a cabeça dos bebês na hora do seu nascimento. Iemanjá rege a família, os lares e as uniões.
- Dia da semana: sábado
- Elemento da natureza: água
- Erva: pata de vaca
- Essências: jasmim, crisântemo e orquídea
- Flores: angélica, hortênsia e rosa banca
- Metal: prata
- Pedras: água marinha, lápis lazuli, pérola e turquesa
- Animais: peixe, cabra branca, pata e galinha branca
- Bebidas: água mineral e champanhe
- Chakra: frontal
- Cores: cristal, branco e azul claro
- Comidas: arroz, manjar, peixe e canjica
- Planeta: Lua
- Ponto da natureza: mar
- Símbolos: lua minguante, ondas e peixe
- Sincretismo: Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora da Conceição
- Quizilas: poeira e sapo
Lenda: “As ondas do mar”
No inicio da nossa criação, os seres humanos poluíram demais o mar. Por esta razão, Iemanjá percebia que sua casa vivia suja. Ela reclamou para Olorum, Deus, que lhe deu o poder de devolver à praia toda a sujeira, criando assim as ondas. E as ondas devolvem à terra tudo o que não pertence ao mar.


Os Orixás -  Oxála

                 
Seguindo com a série Orixás, hoje é dia de OXALÁ, o dono do livre arbítrio.
Responsável pela criação do mundo e do homem, OXALÁ deu o livre arbítrio para que nos homens trilhássemos nosso caminho.
Ele corresponde a Jesus e a Nosso Senhor do Bonfim, simboliza o branco, o bom e o respeito.


- Animais: caramujo e pato branco
- Bebida: água e água de coco
- Chakra: coronário
- Cor: branco
- Comidas: arroz doce e canjica
- Corpo humano: tudo relacionado aos aspectos psíquicos
- Dias: sexta e domingo
- Elemento da natureza: ar
- Ervas: boldo
- Essências: lírio e aloe vera
- Flores: todas brancas e lírios
- Metais: ouro e prata
- Pedras: brilhante e quartzo leitoso
- Planeta: Sol
- Pontos da natureza: praia deserta e colinas
- Saudação: Epa babab
- Símbolo: cajado
- Sincretismo: Jesus
- Quizilas: bebida alcoólica, dendê e sal
- Lenda: o mundo era um pântano e os orixás desciam de teias de aranha e vinham dançar aqui. Aí, um dia, Olorum pediu terra firma a Oxalá que, por sua vez, desceu a Terra e, com uma concha, uma pomba e uma galinha de cinco dedos em cada pé. Colocou então a terra firme na concha e a pomba e a galinha para ciscar e preencher o pântano de Terra.

Batuque, Religião de Matriz Africana.


No Estado do Rio Grande do Sul, a Religião de Matriz África, a Religião dos Orixás é popularmente conhecida como Batuque ou Nação. O Batuque é uma Religião de fundamento e cultura Africanas, provenientes da junção de raízes como Oyó, Ijesha (Tradição nagô), e Jeje (Tradição Fon) e Cabinda , é comum seus sacerdotes identificarem seu culto aos Orixás e/ou Voduns, como Jeje-Nagô, Jeje-Ijesa, Oyo-Jeje e Cabinda, porém na verdade, hoje a maioria das casas praticam uma única liturgia tendo como base o Jeje-Nagô, e compartilha dos mesmos cantos e fundamentos, diferenciando apenas algumas existências de qualidades de Orixás e Voduns a serem cultuados, como Legbá, Sogbo, Oxum Oloba etc, e a ordem de xirês e alguns modos de feitura e fundamentos específicos, não se tem noticias de culto a Nkisis apesar de se ter um grande numero de Iles que se denominando de Cabinda. Os cantos são na maioria em Yorubá e Fongbe, tocados com a mão em tambores com couro nas duas faces de corda trançada e também em alguns Iles de tradição Jeje temos o Jeje com aguidavis, muito semelhante ao executado no antigo Daome. No batuque, os orixás são montados com ferramentas, okutás, efos, sacrifícios e etc, tal como são realizados nos Terreiros de candomblé, porém, pouquíssimas qualidades de orixás são comuns entre os dois seguimentos. Entre seus participantes, não são feitos ou designados cargos de santo, onde o Babalorixá ou Yalorixá reina absoluto, exercendo plenos poderes em seus Ilés, geralmente de propriedade familiar/carnal. Nas cerimônias de axexe “aressum”, era comum serem despachados todos seus Ygbás (assentamentos/vasilhas), inclusive os do próprio Ilé, findando o Ile juntamente com seu antigo proprietário, porém hoje tem se verificado uma certa mudança, pois já existem Iles (casas), onde seus axés permanecem e, após consulta a Ifá “buzios”, é escolhido o sucessor do antigo sacerdote, dando prosseguimento a raiz, e a criação e/ou permanência de cargos como Pai pequeno ou Mãe pequena, o batuque assemelha-se muito as casas de Xangô de Recife e Jeje-Mahi, onde sua propagação no sul, surgiu através de Rio Grande e Pelotas, cidades berço da cultura afro no estado, devido ao porto e antigas fazendas com um enorme número de escravos, comercializados e mantidos naquela região, posteriormente, o mesmo teve sua introdução na capital, e com a vinda de um príncipe africano (Príncipe Custódio de Sapakta Erupe), onde fixou residência e auxiliou na propagação do culto em Porto Alegre, difundindo-o nas demais cidades metropolitanas, no batuque, os orixás raramente são vestidos com adornos, porém os mesmos dançam, ficam em estado de erê (axéêre/criança), são cultuados, presenteados e louvados, com saudações e toques acelerados dos tambores, especificamente de acordo com os orixás que estão sendo homenageados, em algumas festas, são feita encenações, baseadas na mitologia dos orixás envolvidos, muitos orixás só falam após receber permissão, onde são dadas após alguns anos em observação e preparação, através de testes e cerimônias reservadas e conhecidas como "axé de fala". as festas de batuque não são filmadas, tão pouco pode-se tirar fotos de orixás, (pessoas boladas/incorporadas), as raízes existentes são diagnosticadas através de seus sacerdotes e representantes ascendentes, ao invés dos Ilés, como é conhecido no candomblé, os oyés (graus de aprontamento), são dados em ciclos de tempo que pode variar conforme o Ile, onde são preparados e entregues os axés pertencentes aos mesmos, com seus fundamentos e ferramentas, como: obés ( faca / metal e autorização para o corte através de assentamento de ogun), entre outros como encantamentos de folhas, Ifá (jogo de búzios), etc. Nos dias de hoje é notório a diversidade no culto aos Orixás e Voduns no RS, onde a pureza de raiz não existe.