Rezas dos Orixás (Introdução)
Fazendo uma pesquisa sobre rezas dos Orixás e suas traduções, encontrei esse trabalho muito bem feito pelo Babalorixá Osvaldo Omo Obatalá, e como não é algo muito fácil de se achar na internet, e muitas vezes nem nos próprios terreiros, decidi postá-lo dividido em partes, seguindo a hierarquia dos Orixás.
“Este trabalho é um compêndio de rezas jeje-nagô, que foram transmitidas verbalmente de geração em geração, cantadas tal qual eram escutadas, quer dizer, foneticamente, por isso para fazer a transcrição ao iorubá nos apoiamos na forma em que se pronunciam as palavras em dito idioma, onde por exemplo “yemanjá” é a forma aportuguesada de pronunciar “yemoja” e assim
por diante. É importante resgatar que a tradução que aqui se oferece não é a literal, mas sim está apoiada nas expressões que se fazem aos Orixás dentro da linguagem do culto. São muitos os que podem oferecer traduções das rezas, mas poucos os que podem traduzir do ponto de vista do sacerdote de Orixá, pois se necessita outro tipo de conhecimento para entender certas palavras.”
Para ler corretamente as rezas que aqui apresentamos, torna-se necessário que você tenha um conhecimento básico da fonética iorubá, pelo qual lhe explicamos a seguir como deve
encarar os diferentes acentos e letras que não estão no idioma português.
Vogais e consoantes
E - Soa como "éi"
Ou - Soa como "áon"
S - Soa como uma "tch".
G - Soa sempre como em "gato"(g-gue-gui-go-gu)
H - Soa sempre como uma "j".
J - Soa como uma "e" em "iate".
E - Soa como uma "Ñ".
H - Soa sempre como uma "j".
J - Soa como uma "e" em "iate".
E - Soa como uma "Ñ".
Acentos
´ - Soa como a nota musical “MEU”
Sem til - Soa como a nota musical “RÉ”
` - Soa como a nota musical “DOU”
Saudação:
Tamboreiro - Ajúbà Bàrà-Légbà,
Olóde, Èsù-Lànà, Bàrà Dage burúkú, Lànà Bàrà’
Jàlù Làlúpo, Èsù-Bàrà! (Respeitamos ao Bará, dono
do látego, dos campos, Exu no caminho, Bará que corta o mal,
abre os caminhos Bará mensageiro do tambor. Abre senhor do
dendê Exu-Bará!)
Responder - Làlúpo! (Abre
senhor do dendê)
NOTA: A seguir só será
usado T para tamboreiro e R para
resposta
T - Légba kayo kayo (Legba recolhe a
alegria)
R - Légba kayo kayo (Legba recolhe a
alegria)
T - Légba siré Ògún (Legba
divirta-se com Ogum)
R - Légba siré Ògún (Legba
divirta-se com Ogum)
T - Légba’ siré siré (Legba venha
divertir-se)
R - Èsù lànà dí burúkú (Exu
fecha o caminho para o mal)
T - Àbàdò dì burúkú (Eterno
bloqueador do mal)
R - Àbàdò òbe nfara (Eterna faca
que usa o corpo)
T - Mojúbà Èsù! (Reverencio ao
Exu)
R - Bàrà !
T - Lóde Èsù! (Exu de fora)
R - Bàrà!
T - Lanà Èsù! (Exu do caminho)
R - Bàrà!
T - Èsù Olóde! (Dono da rua, Exu)
R - Èsù, Èsù Obara lànà (Dono do
caminho, rei do corpo, Exu)
T - Èsù abánà bánà Èsù abánàiyé (Exu
encontramos no caminho, surpreende no caminho, Exu encontramos
nos caminhos do mundo)
R - Èsù abánà bánà Èsù abánàiyé (Exu
encontramos no caminho, surpreende no caminho, Exu encontramos
nos caminhos do mundo)
T - A máa s’ère ou níba Èsù abánà
dêem, a máa s’ère ou níba Èsù abánà dêem (Aos
outros sempre fazemos uma estátua, ele é reverenciado,
Exu encontramos no caminho criando)
R - A máa s’erè ou níbà Èsù abánà
dêem,a máa s’erè ou níbà Èsù abánà dêem (Aos
outros sempre fazemos uma estátua, ele é reverenciado,
Exu encontramos no caminho criando)
T - Èsù adé minha se se minha ré (Exu
é minha coroa, faz-me bem)
R - Bàrà adé minha se se minha ré (Bará
é minha coroa, faz-me bem)
T - Èsù adé meu se se meu Bàrà (Exu
é minha coroa, faz-me bem Bará)
R - Bàrà adé minha se se minha ré (Bará
é minha coroa, faz-me bem)
T - Èsù jálànà fun wa (Exu, abre
o caminho para nós)
R - Èsù jálànà fun Malè (Exu,
abre o caminho para o Orixá)
T - Lànà Èsù mérin (Exu, abre o
caminho em quatro)
R - Èsù b’erin, Èsù mérin lànà (Exu
como o elefante, abre o caminho em quatro direções)
T - Aiyéraiyé, ou o Bàrà ou! Aiyéraiyé,
ou o Bàrà a má se o ogun ou! A má se o ogun já! aiyéraiyé,
ou o Bàrà ou! (Oh! Eternamente, você é forte Bará! Não
fuja da luta, não fuja da luta e briga, pois é eterno e forte
Bará! )
R - Aiyéraiyé, ou o Bàrà ou! Aiyéraiyé,
ou o Bàrà a má se o ogun ou! A má se o ogun jà! aiyéraiyé,
ou o Bàrà ou! (Oh! Eternamente, você é forte Bará! Não
fuja da luta, não fuja da luta e briga, pois é eterno e forte
Bará! )
T - Èsù Bàrà ou eléfà s’epo (Exu-Bará
você atrai o dendê)
R - Aiyéraiyé, ou o Bàrà! (Eternamente,
você é forte Bará)
T - Ou yá, ou yá (Vamos, vamos)
R - Ou yá ou eléfa! (Vamos, você
que atrai!)
T - Èsù Bàrà èle ou!, Èsù Bàrà èle
ou!,mo dì Bàrà ou eléfa epo (Exu-Bará é violento,
Exu-Bará é violento, eu clamo a violência do Bará, dono da
atração e do dendê)
R - Èle Bàrà èle ou! èle Bàrà èle ou!
mo dì Bàrà ou eléfà epo! (Violento é Bará, o
violento! Eu clamo ao Bará dono da atração e do dendê!)
T - Èsù dê yí, mo jí Bàrà Èsù á jó,
mo júbà yìn (Exu chega a transformar, eu faço um acordo
ao Bará: Exu venha dançar que eu o respeito e o elogio)
R - Èsù dê yi, mo dì Bàrà Èsù á jó,
mo júbà yìn (Exu chega a transformar, eu faço um acordo
ao Bará: Exu venha dançar que eu o respeito e o elogio)
T - Bàrà gbó alároye a Èsù lonà, Bàrà
gbó alároye a Èsù lonà, omode kó nem kóo sí Bàrà ogun
tàlà bò, Bàrà ou eléfa lonà (Bará, grande falador,
nos escute Exu dos caminhos. Bará
menino, vem nos ensinar, vem abrir, retorna
de onde começa a luta, Bará que atrai nos caminhos)
R - Bàrà gbó alaroye a Èsù lonà, Bàrà
gbó alaroye a Èsù lonà, omode kó nem kóo sí Bàrà ogun
tàlà bò, Bàrà ou eléfa lonà (Bará, grande falador,
nos escute Exu dos caminhos. Bará
menino, vem nos ensinar, vem abrir, retorna
de onde começa a luta, Bará que atrai nos caminhos)
T - Èsù Bàrà wè bàbá oníre (Pai
Exu-Bará limpe, dono de bênçãos)
R - Á lù fá Bàrà-Èsù, ké ké lù
fá (Deva golpear e limpar Bará-Exu, corte, golpeie e
limpe)
T - Bàrà rá múje kún lò òdà, Bàrà rá
múje kún lò òdà, bàbá ru eko Bàrà ru de ou Bàrà rá
múje kún lò odà, Bàrà mó ré ru (Bará deslize-se,
devore e preencha, use a armadilha. Pai, o ofereço akassá,
Bará lhe ofereço uma armadilha [para caçar]. Bará
deslize-se, devore, preencha, use a armadilha. Bará, ponha com
sigilo a armadilha que o ofereço)
R - Je’ko l’òdà (Coma o ecó e
use a armadilha)
T - Bàrà mó ré ru (Bará, ponha
com sigilo a armadilha que lhe ofereço)
R - Je’ko lò dà (Coma o akassá,
use a armadilha)
T - Bàbá ’ iyan’ o (Pai dos
seres da noite)
R - Bàbá ’ iyan’ o (Pai dos
seres da noite)
T - Èsù àselù, Èsù àselù àse bò, Èsù
àselù àse bò, ou yá níle ou! (Exu guardião, guardião
do poder retorna, oh! Você logo está na casa)
R - Èsù àselù, Èsù àselù àse bò, Èsù
àselù àse bò, ou yá níle ou! (Exu guardião, guardião
do poder retorna, oh! você logo está na casa)
T - Á là lùpa ou! (Oh! Vem, abre
matando com um golpe!)
R - Á là lùpa sei máa! (Vem, abre
matando com um golpe continuamente)
T - Èsù Bàrà o bebe tíriri lonà, Bàrà
o bebe tíriri lonà, Bàrà Èsù tíriri lonà, Èsù
tirirí (Exu Bará vá triunfar, que tremam de medo no
caminho, Bará Exu vá triunfar que tremam de medo no caminho,
Exu que tremam de medo)
R - Bàrà Èsù tíriri lonà, Èsù tíriri
lonà, Bàrà’ kè Bàrà Èsù Bàrà Èsù tíriri
lonà (Bará Exu que tremam de medo no caminho, Exu que
tremam no caminho. Bará na colina, Bará Exu, Bará Exu que
tremam de medo no caminho)
T - Ou lè Bàrà yà b’odù màá sànà bò
rè Elegba (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá,
sempre faz o caminho, regressa e benze senhor do látego)
R - Ou lè Bàrà yà b’odù màá sànà bò
rè Elegba (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá,
sempre faz o caminho, retorna e benze senhor do látego)
T - Ou lè Bàrà yà b’odù, á sá k’èrè
k’ewé (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá,
vem correndo recolher as recompensas e as ervas)
R - Ou lè Bàrà yà b’odù, á sá k’èrè
k’ewé (Bará que pode se dividir como os signos do Ifá,
vem correndo recolher as recompensas e as ervas)
T - Bàrà mótótó mótótó mo dúpe
ou (Oh! Bará, ampara, ampara, eu te agradeço)
R - Bàrà’ mim àjó k’èrè ké, á mo
dúpe ou (Bará, eu em minha jornada pela vida, recolho os
prêmios e grito, vem, eu te agradeço!)
T - Elégbà yà b’odù! (Senhor do
látego divida-se como os signos do Ifá)
R - Á b’àdó yó bè f’altar (Venha
com a cabaça, use o corpo)
T - Tamaki elìjó tamaki e kà p’jó (Termine
senhor da dança, termine, calcule o chamado à dança)
R - Tamaki á kó’sù Légba, tamaki
elìjó (Termine e se recolha Exu Legba, termine, senhor da
dança)
T - Ou Légba ou! (Oh Legba!)
R - Àkàrà jà! (Força que luta)
T - Ga máa sekó (Elevado, sempre
faça e ensine )
R - Àkàrà jà! (Força que luta)
T - Yà b’odù máa d’okerè k’èrè
k’èrè d’ok’ourò k’orò k’orò, deu k’èrè k’èrè
k’èrè yà b’odù máa Elégbà (Te divida como os
signos do Ifá, sempre chega recolhendo prêmios, recolhendo
riquezas e lucros. Te divida como os signos do Ifá, sempre
dono do castigo)
R - Yà b’odù máa d’okerè k’èrè
k’èrè d’ok’ourò k’orò k’orò, deu k’èrè k’èrè
k’èrè yà b’odù máa Elégbà (Te divida como os
signos do Ifá, sempre chega recolhendo prêmios, recolhendo
riquezas e lucros. Te divida como os signos do Ifá, sempre
dono do látego)
T - Ògún lé bá Ògún se rere (Ogum
adiante o encontramos, Ogum faz o bem)
R - Ògún!
T - Èsù lànà meu fò ou, Bàrà lànà fun
malè ou! (Oh! Exu, abre o caminho me limpando, oh! Bará
abre o caminho para os Orixás)
R - Èsù lànà meu fò ou, Èsù lànà fun
malè! (Oh! Exu, abre o caminho me limpando, oh! Exu abre o
caminho para os Orixás)
T - Èsù dêem lànà s’ebí a se’bo (Exu
cria abertura de caminho, faz a viagem que nós fazemos a oferenda)
R - Èsù dêem lànà sim ebo (Exu
cria a abertura de caminho para a oferenda)
Ogum
Saudação:
Tamboreiro
- Ajúbà Ògún abàgáàn méje olóde, Oníìre, Ògún alagbede,
onirá, adìolá’ fim, Ògún dê, Ògún ye! (Respeitamos
Ogum, aquele que tem sete partes idênticas nos subúrbios, rei
do Irê, Ogum ferreiro, você é sigiloso, guardião da riqueza
do palácio, chegue Ogum, salve Ogum!)
Responder
- Ògún ye! (Salve Ogum!)
T
- Ògún tàlà b’odù Ògún tàlà Moore (Ogum do começo
como os signos de Ifá, Ogum do começo engrandecido)
R
- Ògún tàlà b’odù Ògún tàlà Moore (Ogum do começo
como os signos de Ifá, desde o começo engrandecido)
T
- Ògún Ògún fénem fè oní b’òla Ògún (Ogum gosta
do trabalho hoje como amanhã Ogum)
R
- Ògún Ògún fénem fè oní b’òla Ògún (Ogum gosta
do trabalho hoje como amanhã Ogum)
T
- Ògún loko meu loko! (Ogum usa a plantação, usa minha
plantação!)
R
- Òrò bè f’altar (Espírito rogo, use o corpo)
T
- Ògún a rio, a rio l’okerè! (Ogum, nós lhe vemos ao
longe)
R
- Ògún a rio, a rio l’okerè! (Ogum, nós lhe vemos ao
longe)
T
- A má joko ní Ògún ou (Não caímos, temos Ogum)
R
- Erúnmalè, a má joko ní Ògún ou, erúnmalè! (Espírito
de luz, não caímos, temos Ogum, espírito de luz!)
T
- Sàngó dê là, wá bájà sim Ògún ou, wá bájà sim yà
òo (Xangô chega, aparece, oh! Vem lutar para Ogum, vem
lutar para separar os preguiçosos [os que se sintam])
R
- Sàngó dê là, wá bájà sim Ògún ou, wá bájà sim yà
òo (Xangô chega, aparece, oh! Vem lutar para Ogum, vem
lutar para separar os preguiçosos)
T
- Ou Ògún orun odò wá má kónem èle, abògún wá ounà ijó
wá jà meu bá ou! (Você,
Ogum do rio, do céu, vem e não ensine a violência a
seus seguidores que vem do caminho pra dançar, vem lutar me
encontrando!)
R
- Ou Ògún orun odò wá má kónem èle, abògún wá ounà ijó
wá jà meu bá ou! (Você, Ogum do rio, do céu, vem e
não ensine a violência a seus seguidores que vem do caminho
pra dançar, vem lutar me encontrando!)
T
- Ara Ògún orun odò! (Família do Ogum do rio, do céu!)
R
- Arío, ara Ògún orun adò, arío! (Nós a vemos, família
do Ogum do rio, do céu)
T
- Erun dê oko èro èlò aga’ ré ou! (Oh! O carvão
cobre o campo, peregrinação celestial, instrumento, trono de
bênção!)
R
- Erun dê oko èro èlò wà ga’ ré ou! (Oh! O carvão
cobre o campo, peregrinação celestial, nosso instrumento de
elevação à bênção!)
T
- Ògún s’irin bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin
bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin bò òrìsà Orí
oko (Ogum forja o ferro, retorna a matar, recolhe as pedras
sagradas, recolhe o viajante. Ogum forja o ferro e retorna,
Orixá de cabeça e marido)
R
- Ògún s’irin bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin
bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin bò òrìsà Orí
oko (Ogum forja o ferro, retorna a matar, recolhe as pedras
sagradas, recolhe o viajante. Ogum forja o ferro e retorna,
Orixá de cabeça e marido)
T
- Ògún, Ògún a foríba (Ogum, nós lhe batemos cabeça)
R
- Á mu ro á mu fé rere (Vem beber um gole, vem beber
coisas boas)
T
- Ògún, Ògún wá fá meu bá (Ogum vem, me encontre e me
limpe)
R
- Á mu ro á mu fé rere (Vem beber um gole, vem beber
coisas boas)
T
- Ògún Oníìre máa jà alágbedè (Ogum, rei do Irê,
sempre luta pelo ferreiro)
R
- Ògún omníra ouná isó kèrekè (Ogum de longe protege
o caminho e a liberdade)
T
- Ògún Oníìre máa jà alakoró! (Ogum, rei do Irê,
sempre luta pelo chefe do povo)
R
- Ògún omníra ouná isó kèrekè (Ogum de longe protege
o caminho e a liberdade)
T
- Só, só só! (Protege, protege)
R
- Ògún omníra ouná isó kèrekè (Ogum de longe protege
o caminho e a liberdade)
T
- Ògún adé ìbà! (Ogum, coroa respeitada)
R
- Adé p, Ògún fá rere (Coroa que mata, Ogum limpa as
coisas boas)
T
- Àdá ìbà, àdá ìbà! (Facão respeitado)
R
- Adé p, Ògún fá rere (Coroa que mata, Ogum limpa o que
é bom)
T
- Ògún tàlà bá ìsòro a bè se Ògún! (Ogum, do
começo do caminho soluciona os problemas, rogamos-lhe que o
faça)
R
- Ògún tàlà bá ìsòro a bè se ou! (Ogum, do começo
do caminho soluciona os problemas, rogamos-lhe que o faça)
T
- Ògún tàlà jó (Ogum dança do começo)
R
- Ògún lài, Ògún lài, Ògún (Ogum manifesta-te)
T
- Ògún òní rà wá ketù ebo (Ogum
se redime, vem recolher a oferenda)
R
- Ògún òní rà wá s’ékú ebo (Ogum
se redime, vem preparar a oferenda)
T
- Meu òrò ou tàlà dê erúnmalè (Minha
riqueza chega do começo, espírito de luz)
R
- Meu òrò ou tàlà dê erúnmalè (Minha
riqueza chega do começo, espírito de luz)
T
- Ògún tàlà dê tàlà Ògún (Ogum
chega do começo, Ogum)
R
- Meu òrò ou tàlà dê erúnmalè (Minha
riqueza chega do começo, espírito de luz)
T
- Òní rò opé, òní rò opé, Ògún á níre òní rà wá
chá wá Ògún á níre òní rà wá chá wá Ògún
máa ilé (Pensador
completo, vem Ogum possuidor de bênção, hoje se redime, vem
te mantendo do lado de fora, vem Ogum sempre pra casa)
R
- Òní rò opé, òní rò opé, Ògún á níre òní rà wá
chá wá Ògún á níre òní rà wá chá wá Ògún
á níre (Pensador
completo, vem Ogum possuidor de bênção, hoje se redime, vem
te mantendo do lado de fora, vem Ogum possuidor de bênçãos)
T
- E Ògún meu bere (Ogum
me submete)
R
- Ara Ògún á níre (Ao
corpo venha Ogum possuidor bênçãos)
T
- E Ògún bere a máa (Ogum
a se submeter venha sempre)
R
-Ara Ògún á níre (Ao
corpo venha Ogum possuidor bênçãos)
T
- Ara nú arei ou, ara nú arei ou wá má fè kelè (Ao
corpo lhe falta a coroa, venha não se descuide)
R
- Ara nú arei ou Ògún dê! (Ao
corpo lhe falta a coroa, que chegue Ogum)
T
- E wá má fè kelè (Venha
não se descuide )
R
- Ara nú arei ou Ògún dê! (Ao
corpo lhe falta a coroa, que chegue Ogum)
T
- Ògún adémi ou! (Ogum
é minha coroa)
R
- Eléfà tàlà adémi ou! (Do
começo minha coroa me atraiu)
T
- E e ademi ou! (Você
é minha coroa)
R
- Eléfa tàlà adémi ou! (Do
começo minha coroa me atraiu)
T
- Ògún fara fara fara Ògún fara márájò (Ogum
te aproxime ao corpo do viajante)
R
- Ògún fara fara fara Ògún fara márájò (Ogum
te aproxime ao corpo do viajante)
T
- Oníìra opé, Oníìra opé, Ògún á níre Oníìra wá chá
wá Ògún á níre Oníìra wá chá wá Ògún á
níre (Pensador
completo, vem Ogum possuidor de bênção, hoje se redime, vem
te mantendo do lado de fora, vem Ogum possuidor de bênçãos)
R
- Oníìra opé, Oníìra opé, Ògún á níre Oníìra wá chá
wá Ògún á níre Oníìra wá chá wá Ògún á
níre (Pensador
completo, vem Ogum possuidor de bênção, hoje se redime, vem
te mantendo do lado de fora, vem Ogum possuidor de bênçãos)
T
- K’ lú’ lú (Enche
o povo)
R
- Ou yàn, a bè là mú jà (Você
escolhe, nós rogamos que salve quem escolhe para a luta)
T
- Ògún bé wò a yìn pàra Ògún àjo Ògún bé wò a yìn
pàra Ògún àjo Ògún bá ga (Ogum
corta e visita, nós elogiamos ruidosamente a Ogum, encontrando-o
entre a multidão, Ogum passa soberbo)
R
- Àdé wa rà wàrawàra àdé wá ra (Repara
nossa coroa precipitadamente)
T
- Kò yà kò yà kò yà Ògún dê yi á ko yà kò yà (Não
se desvie, não se desvie Ogum, chegue resistente, venha e
não desvie-se)
R
- Kò yà kò yà kò yà Ògún dê yi á ko yà kò yà (Não
se desvie, não se desvie Ogum, chegue resistente, venha e
não desvie-se)
T
- Dê yi, dê yi Ògun á bá ga Ògún dê yi (Chegue
resistente Ogum, venha, passe soberbo, Ogum chegue resistente)
R
- Dê yi, dê yi Ògun á bá ga Ògún dê yi (Chegue
resistente Ogum, venha, passe soberbo, Ogum chegue resistente)
T
- Lha lha lha sá yãnyãn Ògún tàlà jó sá yãnyãn (Dispara,
lança, dispara, corre com as dificuldades, Ogum dança desde o
começo do caminho, corre com as dificuldades)
R
- Lha lha lha sá yãnyãn Ògún tàlà jó sá yãnyãn (Dispara,
lança, dispara, corre com as dificuldades, Ogum dança desde o
começo do caminho, corre com as dificuldades)
T
- Ògún méje méje (Ogum
se divide em sete)
R
- Ara Ògún méje n’ Ire ou (O
corpo de Ogum se divide em sete na cidade do Irê)
T
- Tòní molé k’ewé tòní molé k’ewé tòní molé k’ewé
olówuro (Desde
hoje ocupa, constrói, corta ervas, dono da manhã)
R
- Fara Ògún mo ìtan (Usa
o monopólio Ogum, constrói uma história)
T
- Ògún p rà yára Ògún o Ògún òní rà e ká s’àjo (Ogum
mata, repara, rápido Ogum vai, Ogum hoje repara, você corta
para o grupo de pessoas)
R
- Prà yára Ògún o Ògún òní rà e ká s’àjo (Mata,
repara, rápido Ogum vai, Ogum hoje repara, você corta para o
grupo de pessoas)
T
- Ògún fara fara fara Ògún fara márájò (Ogum
te aproxime ao corpo do viajante)
R
- Ògún fara fara fara Ògún fara márájò (Ogum
te aproxime ao corpo do viajante)
T
- Ògún dê yi aiyé aiyé (Ogum
chega com tenacidade ao mundo)
R
- Ògún dê yi onà isó (Ogum
chega com tenacidade e protege o caminho)
T
- Ògún òní rà aláse’ bo (Ogum
hoje repara, dono do poder e da oferenda)
R
- Ògún dê yi onà isó (Ogum
chega com tenacidade e protege o caminho)
T
- Ògún a bè ou Ògún onísé ou Ògún onísé ou Ògún
onísé Ògún (Ogum
nós lhe rogamos Ogum trabalhador, Ogum trabalhador)
R
- Ògún a bè ou Ògún a onísé ou Ògún a onísé ou Ògún a
onísé Ògún (Ogum
nós lhe rogamos Ogum, nós os trabalhadores, Ogum)
T
- Ògún máa ká máa ká kabiyesi l’abè ou (Ogum
corta sempre, corta sempre, sua alteza real dono da espada)
R
- Ògún máa ká máa ká kabiyesi l’abè ou (Ogum
corta sempre, corta sempre, sua alteza real dono da espada)
T
- Ògún èlè lái-lái Ògún eléfa lái là (Ogum
a faca de folha larga lhe atrai para sempre, apareça)
R
- E dê lái lái lái Ògún eléfa lái là (Chegue
eternamente Ogum, atraído pela faca de folha larga, para
sempre apareça)
T
- E dê lái lái lái Sàngó e dê wè (Chegue
eternamente Xangô, chegue a limpar)
R
- E dê lái lái lái Sàngó e dê wè dê lái là (Chegue
eternamente Xangô, chegue a limpar, chegue eterno, apareça)
T
- Ògún òní rà Ògún lò rò (Ogum
hoje repara, Ogum usa seu impulso)
R
- Wá máà ké rè kèrekère Ògún lò rò (Vem,
sempre corta o cansaço pouco a pouco Ogum, você usa impulso)
T
- Ògún Oníìre, Ògún lòró, Ògún dêem lò jà èpé Ògún
Oníìre, Ògún lóró, Ògún dêem lò jà erúnmalè (Ogum
é rei de Irê, Ogum usa seu impulso, Ogum cria, usa a
luta, amaldiçoa, enfeitiça, Ogum cria e usa a luta com o
espírito de luz)
R
- Ògún Oníìre, Ògún lòró, Ògún dêem lò jà èpé Ògún
Oníìre, Ògún lóró, Ògún dêem lò jà erúnmalè (Ogum
é rei de Irê, Ogum usa seu impulso, Ogum cria, usa a
luta, amaldiçoa, enfeitiça, Ogum cria e usa a luta com o
espírito de luz)
T
- Ògún dê aníre, íre íre Ògún lò akara de ou aníre
íre íre Ògún lò (Ogum,
chega possuidor de bênçãos, use Ogum a bênção, a bênção chegue
força possuidora de bênçãos, Ogum use a bênção)
R
- Ògún dê aníre, íre íre Ògún lò akara de ou aníre
íre íre Ògún lò (Ogum,
chega possuidor de bênçãos, use Ogum a bênção, a bênção chegue
força possuidora de bênçãos, Ogum use a bênção)
T
- A bè là mú jà, a bè là mú’rè (Rogamos
que nos salve de ser apanhados pela luta, rogamos que nos salve
de ser apanhados pelo cansaço)
R
- A bè là mú jà òkerè ou! (Rogamos
que nos salve de ser apanhados pela luta na distância)
T
- Òkerè ou! (Na
distância)
R
- Aki sòro (Valente
em luta difícil)
T
- Fara riri má fara meu já, má fara meu já, má fara Ògún (Usa
meu corpo que treme de medo, não destrua meu corpo, não destrua
meu corpo Ogum)
R
- Kóòro rò rò rò má fara meu já, má fara meu já, má fara
Ògún (Completamente
pensa-o, medita-o, não destrua meu corpo, não destrua meu
corpo Ogum)
T
- Ògún tàlà jó (Ogum
dança do começo)
R
- Ògún lài, Ògún lài, Ògún (Ogum
manisfesta-te)
Iansã
Saudação:
Tamboreiro
- Ajúbà Oujá tigbówà, Oujá yànsán, Oujá bomi dê atì dará,
nìre, kàlúlú Epa heyi ou! (Respeitamos a Oiá que
existe no monte, Oiá mãe de nove filhos, Oiá chega como a
água e é convertida em animal selvagem, possuidora de
bênçãos, encha o povo. Oh nós te saudamos guerreira
ancestral forte!)
Responder
- Epa heyi! (Saudamos a guerreira ancestral forte!)
T - Ado
ado a sè máa ado sè dê l’Oujá (A comida feita com
pipoca, a comida nós cozinhamos sempre, comida cozinhamos, chega
e utiliza-a Oiá)
R - Ado
ado a sè máa ado sè dê l’Oujá (A comida feita com
pipoca, a comida nós cozinhamos sempre, comida cozinhamos, chega
e utiliza-a Oiá)
T - A
pàra jeum ado ké (Ela de repente come um pouco de comida)
R - Oya!
T - Oya
sè jeum ado ké (Oiá cozinha, come um pouco de comida)
R - Oya!
T - Oya p
Oya p Oya p eu ké (Oiá mata, rompe a mata, aparece e
corta)
R - A
pàra jeun asèje Oya p eu ké (Ela de repente come um pouco
de comida com feitiço, Oiá rompe a mata, aparece e corta)
T - Á má
yà, má yà, má yà, já’yò já’yò á má yà mu
sè ké bá já’yò já’yò (Venha não se desvie,
não se desvie, consiga alegria, cozinhe, corte, encontre e
consiga alegria)
R - Á má
yà, má yà, má yà, já’yò já’yò á má yà mu
sè ké bá já’yò já’yò (Venha não se desvie,
não se desvie, consiga alegria, cozinhe, corte, encontre e
consiga alegria)
T - Obè
ré sè máa nisé ou (Na sua cozinha sempre tem trabalho)
R - Oya
d’oko obè sè ou (Oiá amarra seu marido lhe cozinhando
ensopado)
T - Obè
ré sè Oya ní jà ou (Na sua cozinha, Oiá tem trabalho)
R - Oya
d’oko obè sè ou (Oiá amarra seu marido lhe cozinhando
ensopado)
T - Oya
níre obè ré sè ká ri dê Ògún (Oiá tem boa sorte, na
sua cozinha recolhe-o, olhe, chega Ogum)
R - Oya
níre obè ré sè ká ri dê Ògún (Oiá tem boa sorte, na
sua cozinha recolhe-o, olhe, chega Ogum)
T - Obè
ré sè ká ri dê Ògún (Na sua cozinha recolhe-o, olhe,
chega Ogum)
R - Oujá
níre w’adé wá (Oiá tem boa sorte, vem a coroa, vem)
T - Oujá
má wé ru chá (Oiá não cobre a cabeça)
R - Obè
sè orò koro (Ensopado na cozinha se vê em opulência)
T - Kan’
lù’lù dê (Cheio de sabor e o povo chega)
R - Àwo
ro omi nem là òrò (Serve um jarro de água, é salvação
espiritual)
T - Olomi
láyò, olomi o yà wá màá kérè kérè kérè wélé wélé
wá eu (Proprietária das águas te regozije,
proprietária das águas que vão dividindo-se, vem sempre e
junta, junta os prêmios, lentamente vem, aparece)
R - Olomi
láyò, olomi o yà wá màá kérè kérè kérè wélé wélé wá
eu (Proprietária das águas te regozije, proprietária das
águas que vão dividindo-se, vem sempre e junta, junta os
prêmios, vem, aparece)
T - Ao ri
Yànsán éèdì o yà, ao ri Yànsán éèdì o yà, ao ri
Yànsán éèdì o yà, erúnmalè e mòdí bádù (Nós a
vemos Iansã, o dano [feitiço] vai desviar espírito de luz, você
conhece a origem do feitiço e luta com quem o enviou)
R - Ao ri
Yànsán éèdì o yà, ao ri Yànsán éèdì o yà, ao ri
Yànsán éèdì o yà, erúnmalè e mòdí bádù (Nós a
vemos Iansã, o dano vai desviar espírito de luz, você
conhece o origem do feitiço e luta com quem o enviou)
T - Oujá’
k’lù’lú, Yànsán s’enem ebo (Oiá com a vara
golpeia o povo, à Iansã a gente faz oferenda)
R - Oujá’
k’lù’lú, Oujá s’eni ebo (Oiá com a vara golpeia o
povo, à Oiá a gente faz oferenda)
T - Wá
màá’nà màá nà dê l’oke (Vem sempre se
manifestando, sempre se manifestando chega da montanha)
R - Ao ri
Yànsán éèdì o yà (Nós a vemos Iansã, o feitiço vai
desviar)
R - Ao ri
Yànsán éèdì o yà (Nós a vemos Iansã, o feitiço vai
desviar)
T - Òní
rà elù ota wa ou! (Hoje repara, golpeia nossos inimigos)
R - Ao ri
ou òní rà òbe sei ou! (Vemos-lhe reparando hoje, faça-o
com a espada)
T - Elù
ota wa ou! (Oh!Golpeia nossos inimigos)
R - Ao ri
ou òní rà òbe sei ou! (Vemos-lhe reparando hoje, faça-o
com a espada)
T - Elù
meu ota ou! (Oh! Golpeia meus inimigos)
R - Ao ri
ou òní rà òbe sei ou! (Vemos-lhe reparando hoje, faça-o
com a espada)
T - Èbi
yà odo wa Oujá dê èbi yà odo wa Oujá dê, Yànsán-Oya
e pé èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie
do nosso rio, chegue Oiá, que o ofensa se desvie do rio nosso,
chegue Oiá. Iansã-Oiá chame-a, que a injustiça se desvie do
nosso rio, chegue Oiá)
R - Èbi
yà odo wa Oujá dê èbi yà odo wa Oujá dê, Yànsán-Oya
e pé èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie
do nosso rio, chegue Oiá, que o ofensa se desvie do rio nosso,
chegue Oiá. Iansã-Oiá chame-a, que a injustiça se desvie do
nosso rio, chegue Oiá)
T - Èbi
a odo a Oya dê èbi a odo a Oya dê, èlè wá rà èpé
èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie do
nosso rio, chegue Oiá, que a ofensa se desvie do rio nosso,
chegue Oiá. Que a espada venha reparar a maldição e a ofensa
apartando-nos! Ah nosso rio Oiá, chega!)
R - Èbi
a odo a Oya dê èbi a odo a Oya dê, èlè wá rà èpé
èbi yà odo wa Oujá dê (Que a injustiça se desvie do
nosso rio, chegue Oiá, que a ofensa se desvie do rio nosso,
chegue Oiá. Que a espada venha reparar a maldição e a ofensa
apartando-nos! Ah nosso rio Oiá, chega!)
T - Àsà
sei wà àdé! (A tradição faz com que exista a coroa!)
R - Àdé
wá aiyé (Coroa vem ao mundo)
T - A!
káà téra wè (Afrouxemos nossos corpos para o banho)
R - Àdé
wá aiyé (Coroa vem ao mundo)
T - Abádò
òrò kó Yànsán a dupé òrò kó màá ré jó (O
espírito eterno recolhe Iansã, nós lhe agradecemos a riqueza que
recolhemos continuamente e que aumenta dançando)
R - Abádò
òrò kó Yànsán a dupé òrò kó màá ré jó (O
espírito eterno recolhe Iansã, nós lhe agradecemos a riqueza que
recolhemos continuamente e que aumenta dançando)
T - Ògún
là ká padò Yànsán! (Ogum salva e corta, retorna Iansã)
R - Òrò
kó meu yányán Oujá (Oiá recolhe completamente meu
espírito)
T -
Yànsán lè p fúù hei (Iansã pode levantar e matar com
sua voz [o som do vento])
R - E
p! (A senhora mata!)
T - Ògún
ké lè p’altar (Ogum corta, pode matar o corpo)
R - E
p! (O senhor mata!)
T -
Yànsán kun Ògún (Iansã divide Ogum)
R - E
p! (A senhora mata!)
T - Ògún
kun Yànsán (Ogum divide Iansã)
R - E
p! (O senhor mata!)
T - Ògún
lépa’ kú yé (Ogum afasta a morte, por favor)
R - E
p! (O senhor mata!)
T - Wélé
wélé b’èyí kò (Brandamente, lentamente como isto
não!)
R - Oya
wélé wélé b’èyí kò (Oiá brandamente, lentamente
como isto não!)
T - Ògún
òré pé lhe (Ogum chama a estabelecer a amizade)
R - Òré
pé! (Uma amizade completa)
T - Sou
rò rò oke meu laiyà yá, omi nem laba lò kí l’Oujá (Cuida
que caia água do alto de seu peito, logo a água no lar se usa, nos
visite Oiá)
R - Sou
rò rò oke meu laiyà yá, omi nem laba lò kí l’Oujá (Cuida
que caia água do alto de seu peito, logo a água no lar usa, nos
visite Oiá)
T - Oujá
k’ àrá boro ko (Oiá corta o trovão, estreita o
relâmpago)
R - Oujá
d’oko Oujá nísé (Oiá chega à plantação, Oiá tem
trabalho)
T - Ekó
deu eko ou ní’ kó ró (Ensina a jovem a fazer o ecó,
você tem que ensinar as tarefas
femininas)
R - Oujá
d’oko Oujá nísé (Oiá chega à plantação, Oiá tem
trabalho)
T - Oya e
e e e ! (Ê Oiá)
R - Oya e
e e e ! (Ê Oiá)
T - Oya e
yé aiyé ! (Por favor! Vida, Oiá)
R - Oya e
yé aiyé ! (Por favor! Vida, Oiá)
T - F’ara
Ògún fara Ògún fara bá ìsé rò èrò (Usa o corpo
Ogum, usa o corpo, passa ao trabalho e pensa em solução)
R - F’ara
Ògún fara Ògún fara bá ìsé rò èrò (Usa o corpo
Ogum, usa o corpo, passa ao trabalho e pensa em solução)
T - Ògún
aláiyé! (Ogum dono de vida)
R - Fara
Ògún fara (Usa o corpo Ogum, usa o corpo)
T - Fara
Ògún ló Oya (Usa o corpo Ogum, você que tem Oiá)
R - Oya’
níre (Oiá proprietária de bênçãos)
T - Oya
meu másé o yá Oya meu másé o yá l’òrun bè wò (Oiá
não me faça ir logo ao céu, rogo que me cuide)
R - Oya
meu másé o yá Oya meu másé o yá l’òrun bè wò (Oiá
não me faça ir logo ao céu, rogo que me cuide)
T - Àkàrà
lè yí lè yí abo f’ohùn òrìsà l’òrun dê ou (Força
que pode transformar a mulher com voz de Orixá no céu, chega)
R - Àkàrà
lè yí lè yí abo f’ohùn òrìsà l’òrun dê ou (Força
que pode transformar a mulher com voz de Orixá no céu, chega)
T - Á
d’okun o mò yio á d’okunlá se jó àse nsùn là se
jó Oya màá chá wò (Vem do mar conhecer sua força
selvagem, vem do grande mar fazer o festejo, o poder que está
abraçando, aparece e faz festa Oiá, sempre te manifestando
por todos lados, nos cuide)
R - Á
d’okun o mò yio á d’okunlá se jó àse nsùn là se
jó Oya màá chá wò (Vem do mar conhecer sua força
selvagem, vem do grande mar fazer o festejo, o poder que está
abraçando, aparece e faz festa Oiá, sempre te manifestando
por todos lados, nos cuide)
T - Oujá
dê’ lú yá, Oya dê’lú yá l’Òrun bè wò Oya dê’ lú
yá (Oiá chega ao povo logo, no céu roga e cuida, Oiá
chega logo ao povo)
R - Oujá
dê’ lú yá, Oujá dê’lú yá Oujá dê’ lú yá (Oiá
chega logo ao povo)
T - Lòrun
bè wò (No céu roga e cuida)
R - Oujá
dê’ lú yá (Oiá chega logo ao povo)
T - E lò
ire èp rà màá ou, e o ire èp rà tó (Oh! Use o poder
de sua jarra medicinal, repare sempre, use o poder de sua jarra
medicinal repare e que assim seja!)
R - E lò
ire èp rà màá ou, e o ire èp rà tó (Oh! Use o poder
de sua jarra medicinal, repare sempre, use o poder de sua jarra
medicinal repare e que assim seja!)
T - Erun
dê Oujá d’oko ero (Chega Oiá da plantação com o
carvão medicinal)
R - Erun
dê Oujá d’oko èrò (Chega Oiá da plantação com o
carvão medicinal)
T - Oujá
d’oko (Oiá da plantação)
R - Èrò
èrò ! (Solução, remédio!)
T - Ou bí
là yà ou bí là yà! (Você nasce, abre-te e te divide!)
R - Oujá
má ké kekere (Oiá não corte a boa sorte)
T - Sàngó
l’Oya ! (Xangô tem Oiá)
R - Òkerè
kéré wé esè (Na distância pequena deixa seu rastro)
T - Oya
Oya Oujá ní’ gódò, Oya ní’ gódò sá padà ní gódò (Oiá,
Oiá, Oiá tem sua morada no rio, corre, retorna que tem sua
morada no rio)
R - Oya
Oya Oujá ní’ gódò, Oya ní’ gódò sá padà ní gódò (Oiá,
Oiá, Oiá tem sua morada no rio, corre, retorna que tem sua
morada no rio)
T - Kò
mò l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Kò mò
l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Oya bádé
sei! (Não entende que tem um marido caçador? Não entende
que tem um marido que sabe o que é ter Oiá? Oiá retorna com
ele, faça-o!)
R - Kò
mò l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Kò mò
l’oko mò l’ode? Kò mò l’oko mò l’Oya? Oya bádé
sei! (Não entende que tem um marido caçador? Não entende
que tem um marido que sabe o que é ter Oiá? Oiá retorna com
ele, faça-o!)
T - Àjà
jagun áseni l’Oya seni l’Oya (Lutador acabe com a
guerra, um inimigo desconhecido tem Oiá, um inimigo
desconhecido a tem)
R - Àjà
jagun áseni l’Oya seni l’Oya (Lutador acabe com a
guerra, um inimigo desconhecido tem Oiá, um inimigo
desconhecido a tem)
T - E ire
Oya bó bò (Que Oiá tenha boa sorte, que escape e volte)
R - Oya
yé a bè féra (Por favor Oiá, rogamos que faça vento)
T - Oya
bó bò (Oiá escape e volte)
R - Oya
yé, a bè féra (Por favor Oiá, rogamos que faça vento)
T -
Onísàngó bà yìn yá Oya d’oko Àgànjú kabiyesi’lé
onísàngó bà yìn (O sacerdote de Xangô se inclina
rápido em louvor a Oiá que chega do campo com Aganju, sua
alteza à casa, o sacerdote do Xangô se inclina em louvor)
R -
Onísàngó bà yìn yá Oya d’oko Àgànjú kabiyesi’lé
onísàngó bà yìn (O sacerdote do Xangô se inclina
em louvor rápido a Oiá que chega do campo com Aganju, sua
alteza à casa, o sacerdote do Xangô se inclina em louvor)
T - Oya
má chá ou ariwo, àkàrà, oyin, já kó o (Oiá não
estenda para fora seu barulho [trovão], consiga, recolha e
use)
R - Oya
má chá ou ariwo, àkàrà, oyin, já kó o (Oiá não
estenda para fora seu barulho, consiga, recolha e use)
T - Ao ri
Yànsán éèdì o yà, pàra óògún dê l’Oujá (Vemos
Iansã desmanchando o feitiço, de repente o remédio chega à Oiá)
R - Ao ri
Yànsán éèdì o yà, pàra óògún dê Oyà (Vemos Iansã
desmanchando o feitiço, de repente o remédio chega à Oiá)
Saudação:
Tamboreiro
- Ajúbà Sàngó kámùka, Sàngó aganjú Ìbejì, Sàngó aganjú
déyi ogodo, Sàngó Oubakòsó, olúfinná bàbá Aláàfin!
Káwó kábíyèsí lè Oba Sàngó! (Respeitamos
o Xangô, facão que corta e desaparece, Xangô que de seu
trono está olhando os gêmeos sagrados, Xangô que
de
seu trono está olhando chegar forte como um bezerro, Xangô o
rei que não se enforcou, senhor que usa o fogo, pai dono do
palácio. Domina o mundo sua alteza, Rei Xangô!)
Responder
- Kawó kábíyèsí lè! (Domina
o mundo sua alteza!)
T - Alárun dê Sàngó ká mù’k Bàbá ou bá rò’ fim là (Chega dono do céu Xangô, facão que corta e desaparece, pai você surpreende, edita as leis, aparece)
R
- Alárun dê Sàngó ká mù’k Bàbá ou bá rò’ fim là (Chega
dono do céu Xangô, facão que corta e desaparece, pai você
surpreende, edita as leis, aparece)
T
- Alárun dê! (Chega
dono do céu)
R
- Sàngó ká mù’k (Xangô,
facão que corta e desparece)
T
- Bàbá rò’ fim là (Pai
você edita as leis e aparece)
R
- Sàngó ká mù’k (Xangô,
facão que corta e desparece)
T
- Wólè wólè wólè kábíyèsílè àdé! (Baixamos
o rosto, reverenciamos sua alteza e a coroa)
R
- Wólè wólè wólè kábíyèsílè àdé! (Baixamos
o rosto, reverenciamos sua alteza e a coroa)
T
- L’òkè ! (Nas
alturas)
R
- Sá bu èlò (É
instrumento que corre e corta [o raio])
T
- Olúwa gun bàábo igbó elefà l’òrìsà, olúwa gun bàábo
igbó elefà
nú ebo (Nosso
senhor sobe à árvore de grandes folhas no bosque sagrado, você
que atrai o que tem Orixá, sobe à árvore do bosque, você que
atrai a limpar as oferendas)
R
- Olú wò gùn má bó igbo èle fà l’òrìsà, olú wò gùn má
bó igbo èle fà l’òrìsà (Senhor
que observa de tão alto, que não escape o covarde de ser atraído
à violência do Orixá)
T
- Olúghohún má bó igbo èle fà l’òrìsà, olú wò gùn má
bó igbo èle fà l’òrìsà (Julga
o que viola a tradição, que não escape o covarde de ser atraído
à violência do Orixá)
R
- Olú wò gùn má bó igbo èle fà l’òrìsà, Olú wò gùn má
bó igboèle fà l’òrìsà (Senhor
que observa de tão alto, que não escape o covarde de ser atraído
à violência do Orixá)
T
- Aganjú èkó meu’nà’ wè jéjé ori jéjé Aganjú èkó
meu’nà’ wè jéjé ori Sàngó (Aganju
me ensine também o caminho de cumprir a tradição de minha
cabeça, a cumprir os juramentos, ensina me a cumprir a tradição de
ter a cabeça do Xangô)
R
- Aganjú èkó meu’nà’ wè jéjé ori jéjé Aganjú èkó
meu’nà’ wè jéjé ori Sàngó (Aganju
me ensine também o caminho de cumprir a tradição de minha
cabeça, a cumprir os juramentos, ensina me a cumprir a tradição de
ter a cabeça do Xangô)
T
- Òdodo sim èmi r’emi Aganjú màá ní sé oulà, òdodo mò
èrè meu Sàngó, Àgànjú màá ní sé olà (Justiça
para mim Aganju, que sempre faça e tenha honra, que sempre saiba
a verdade que me beneficia Xangô Aganju, que sempre faça e
tenha honra)
R
- Òdodo sim èmi r’emi Aganjú màá ní sé oulà, òdodo mò
èrè meu Sàngó, Àgànjú màá ní sé olà (Justiça
para mim Aganju, que sempre faça e tenha honra, que sempre saiba
a verdade que me beneficia Xangô Aganju, que sempre faça e
tenha honra)
T
- Àgúnta ou! (Crave
meus inimigos)
R
- Màá nísé olá ! (Sempre
tem trabalho e honra)
T
- Ga màá aládé ou! (Oh
elevado, sempre dono da coroa)
R
- Lókun kerèrè! (Força
de longe)
T
- Ìbò moore! (Retorna
engrandecido)
R
- Kerèkè ìbò moore kerèkè! (De
longe você retorna engrandecido)
T
- Sorò sorò ou ní’godo (Para
a festa anual espiritual de passagem tem tambor)
R
- Sorò sorò ou ní’ Sàngó (Para
a festa anual espiritual tem Xangô)
T
- Akun bè’ rí (Adornado
com contas sagradas roga pela cabeça)
R
- Àrá akun bè’ rí àrá (Trovão
com contas sagradas, roga pela cabeça, trovão)
T
- Àgànjú ekùn èrè p (Aganju leão,
te manifeste)
R
- Àgànjú ekùn s’ara yà (Aganju leão,
te manifeste no corpo)
T
- S’ara yà ká fá’mode s’ara yà ká fá’mode wò! (No
corpo te manifeste, recolhe e ampara o filho [noviço], cuida-o)
R
- Ou yà’ ba dilé s’ara yà ká fá’mode! (Você
que é rei da casa te manifeste no corpo, recolhe e ampara o filho)
T
- Onípè nem Sàngó (Quem
chama é Xangô)
R
- Abá’ deu onípè ou yá bá’ deu (O
pilão e o caminho estão chamando, você logo encontra o
pilão)
T
- Ègé bò’ré wa Agodó sá là sá là sá ou! (Evita
os empecilhos e traga nossa bênção espírito do tambor,
corre, corre e nos salve)
R
- Ègé bò’ré wa Agodó sá là sá là sá ou! (Evita
os empecilhos e traga nossa bênção espírito do tambor,
corre, corre e nos salve)
T
- Kan’lù’lù, kan’lù’ lù dê (Chega
o toque do tambor)
R
- Ounà rèé ou kan’lù’lù dê (Esse
é o caminho, que chegue o toque do tambor)
T
- Aká ká tigbó Sàngó, àká ká bàbá na’ ré
wa (Xangô
é o que recolhe a colheita no monte, usa sua colheita para
aumentar o fogo. Pai, use esse fogo para que aumentem nossos bens)
R
- A yé ààyè ààyè, a yé ààyè ààyè! (Ah!
Por favor, vida, vida)
T
- K’ lú’ lú dê, a’ lú’ lú dê, è dè’ káàbò
kábíyèsílè ayé, è dê káàbò kábíyèsílè
ayé (Chega
o que enche o povo, chega Xangô sua alteza real ao mundo, bem
vindo sua alteza real ao mundo!)
R
- K’ lú’ lú dê, a’ lú’ lú dê, è dè’ káàbò
kábíyèsílè ayé, è dê káàbò kábíyèsílè
ayé (Chega
o que enche o povo, chega Xangô sua alteza real ao mundo, bem
vindo sua alteza real ao mundo!)
T
- Olokun dê ou! (Chega
e nos preenche!)
R
- Altar dê kún dê kún dê kaá! (Trovão,
chega e preenche tudo, chega e preenche)
T
- Ara kún dê! (Trovão
chega e preenche)
R
- Altar dê kún dê kún dê kaá! (Trovão,
chega e preenche tudo, chega e preenche)
T
- Sovo ibò yé! (Por
favor retorna vodum Sovo)
R
- Aiokò lái-lái sànbo ilúwe aiokò lái-lái? (Sem
embarcação, o que passará na inundação? Deve nadar
sem embarcação? O que acontecerá?)
T
- Sovo ndé! (O
vodum Sovo está chegando!)
R
- Akágun alárun dê, ayé, aiyé, akágun alárun
dê (Conquistador,
dono do céu chegue ao mundo, à vida, conquistador, dono do
céu, chegue)
T
- Olókun dê! (Chega
e nos preenche!)
R
- Akágun alárun dê, ayé, aiyé, akágun alárun
dê (Conquistador,
dono do céu chegue ao mundo, à vida, conquistador, dono do
céu, chegue)
T
- Sovo báyi alárun dê, Sovo báyi alárun dê, bá yi alárun
dê, Sovo bá yi alarun dê ou! (Sovo
dono do céu, chega Sovo dono do céu, passa resistente e
chega)
R
- Sovo báyi alárun dê, Sovo báyi alárun dê, bá yi alárun
dê, Sovo bá yi alarun dê ou! (Sovo
dono do céu, chega Sovo dono do céu, passa resistente e
chega)
T
- Alubàtá ou! kábíyèsílè ndé ou! (Oh
dono dos tambores batá! Oh! Sua alteza está chegando!)
R
- Alubàtá ou! kábíyèsílè ndé ou! (Oh
dono dos tambores batá! Oh! Sua alteza está chegando!)
T
- Agodó màá iyo, agodó màá iyo àtéwó já Àgànjú màá
eu àtéwó já òdodo màá iyo (O
tambor sempre nos alegra, o tambor sempre nos alegra, estende
as mãos abertas dando passo ao Aganju que aparece com sua palma
estendida pesando a verdade e nos alegrando)
R
- Agodó màá iyo, agodó màá iyo àtéwó já Àgànjú màá eu
àtéwó já òdodo màá iyo (O
tambor sempre nos alegra, o tambor sempre nos alegra, estende
as mãos abertas dando passo ao Aganju que aparece com sua palma
estendida pesando a verdade e nos alegrando)
T
- Káwó kábíyèsílè omo sèré omo júbà (Sua
alteza domina o mundo, filho da cabaça com contas,
filho reconhecido)
R
- Káwó kábíyèsílè omo sèré omo júbà (Sua
alteza domina ao mundo, filho da cabaça com contas,
filho reconhecido)
T
- Nà àgò’rò ai àjà orò (Saudamos
o espírito para que não haja luta com ele)
R
- Àgò yé yé! (Por
favor, com licença!)
T
- Omo júbà! (Filho
respeitoso!)
R
- Lái lái mojúbà aiyé oumo júbà, lái lái oumo júbà
aiyé (Eternamente
eu respeito a vida, ao filho respeito sempre na vida)
T
- Káwó! (Domina o mundo!)
R
- Kábíyèsílè! (Sua alteza!)
**** Toque
Alujá ****
T
- Elìjó’ gòdó a k’àrá wó, a ní sé wó, a ní sei
wó (Senhor
da dança do tambor, nós recolhemos a queda do raio, temos que
fazê-lo cair, devemos fazer com que caia)
R
- Elìjó’ gòdó a k’ àrá wó, a ní sé wó, a ní sei
wó (Senhor
da dança do tambor, nós recolhemos a queda do raio, temos que
fazê-lo cair, devemos fazer com que caia)
T
- Adé wó wó! (Coroa
cai, cai!)
R
- A ní sei wó, a ní sei wó (Temos
que fazer cair)
T
- A ní sé wó lha pariwó! (Temos
que fazer cair, lança um grito ensurdecedor [trovão])
R
- A ní sei wó abà orò! (Temos
que fazer cair uma porção do espírito)
T
- Alojà (Dono
do comércio)
Tamboreiro
- Ajúbà Ode, Otìn, àwon odemata, ode kayode, Oude at’Otìn
b’omi bò dê’lé. Òkì bámbò Ode! (Respeitamos
Odé e Otim, caçadores de inimigos, caçadores que são nossa
alegria, Odé e Otim como a água retornem e cheguem em
casa. Acompanho sua chegada caçador, dando vivas!)
Responder
- Òkì bámbò ke! (Acompanho
sua chegada gritando!)
T - Ousam pá èrè pé omo olurò èrè p ou (O instrumento de bênção de cauda de búfalo sem cabelos demora em dar benefício ao filho, senhor do remédio que beneficia, chamamos-lhe)
R
- Ousam pá èrè pé omo olurò èrè p (O
instrumento de bênção de cauda de búfalo sem cabelos demora em
dar benefício ao filho, senhor do remédio que beneficia,
chamamos-lhe, senhor do remédio, nós sempre chamamos o
benefício)
T
- Mim n’erò mim n’erò Ode mim n’erò mim n’erò Ode! (Eu
tenho o remédio que é Odé, eu tenho o remédio que é Odé)
R
- Vosan pá, mim n’erò mim n’erò Ode! (O
instrumento de benção de cauda de búfalo não tem cabelos,
eu tenho o remédio que é Odé)
T
- Ode ou m’óta! (Odé
você apanha os inimigos)
R
- Otìn bò rò Ode (Otim
deve solicitar a Odé)
T
- Ode m’oulha, m’oulha Otìn bò rò (Otim
deve solicitar a Odé que apanhe os inimigos)
R
- Ode m’óta, Otìn bò rò (Otim
deve solicitar a Odé que apanhe os inimigos)
T
- Ode àjà kùnà pani ró, àjà kùnà pani ró àjà kùnà èdé
m’Oude m’Otìn á ká rere ou, àjà kùnà pani ró! (Odé
lutador que faz tremer, que domina e submete o búfalo
que reconhece Odé e reconhece Otim [suas forças] recolhe o
que é bom, lutador que domina e submete)
R
- Àjà kùnà pani ró, àjà kùnà pani ró àjà kùnà, èdé
m’Oude m’Otìn á ká rere ou, àjà kùnà pani ró! (Odé
lutador que faz tremer, que domina e submete o búfalo
que reconhece Odé e reconhece Otim recolhe o que é
bom, lutador que domina e submete)
T
- Èdé m’Ode m’Outìn á ká rere ou! (Oh!
O búfalo reconhece Odé e Otim recolhendo o que é bom)
R
- Àjà kùnà pani ró (Lutador
que faz tremer, submete e domina)
T
- Ode p meu láro (Odé
me console)
R
- Ode p meu láro (Odé
me console)
T
- Ode p meu láro sà f’oumode (Odé
me console, aplica medicina, usa seu filho)
R
- P meu láro sà f’oumode (Me
console e aplica medicina usando seu filho)
T
- Né! Ao ba Ode, ao ba Ode! (Nós
respeitamos Odé)
R
- Ara só só wá Ode (O
corpo protege, vem Odé)
T
- Sei ká relé sé ká relé wa? (Vamos
para casa?)
R
- Ayansé’ yansé ká relé! (Toma
sua própria decisão sobre voltar para casa)
T
- Diga là ire, là ire p, diga là ire, là ire p, diga là (Que
do alto apareça a boa sorte, chama que apareça a bênção)
R
- Aaa yé aaa yé! Diga là ire là ire p, diga là (Ah
por favor! Que do alto apareça a boa sorte, chama)
T
- Esun là esun lò aberikunlo a wè àwon (A
erva tromba de elefante salva, usa a erva tromba de elefante e a
erva espanta morto, nós nos banhamos com elas)
R
- Esun là esun lò aberikunlo a wè àwon (A
erva tromba de elefante salva, usa a erva tromba de elefante e a
erva espanta morto, nós nos banhamos com elas)
T
- Otìn yé aayé! (Otim
por favor, vida!)
R
- Yé aayé! (Por
favor, vida!)
T
- Otìn a koro! (Otim,
nós vamos)
R
- A koro ! (Nós
vamos)
T
- Otìn abesù! (Otim,
segue pelo caminho o Exu)
R
- A koro ! (Nós
vamos)
T
- Ode omo s’ite a dìde ou! (Odé,
filho feito no bosque, nos pomos de pé)
R
- Ode omo s’ite a dìde ou! (Odé,
filho feito no bosque, nos pomos de pé)
T
- Bere beni só dê, bere beni só dê, àká ká ou kún, ou kún
f’meu erè, bré beni só dê (Começa
a proteger de fora a colheita, me preencha e me premie, começa
a proteger de fora)
R
- Bere beni só dê, bere beni só dê, àká ká ou kún, ou kún
f’meu erè, bré beni só dê (Começa
a proteger de fora a colheita, me preencha e me premie, começa
a proteger de fora)
T
- Èrè akókè r’okè! (Nos
eleve para as recompensas, nos eleve)
R
- Òkè akokè r’okè òkè (Vamos,
sobe para o topo, para cima)
T
- Ode se màá laiya se’rúnmalè, Ode se màá laiya
se’rúnmalè (Odé
faz com que eu sempre tenha valentia, me faça um espírito de luz)
R
- Òrorò ró kún dê, Oude se màá laiya se’rúnmalè (Te
impulsione, te manifesta, chega, faz com que eu sempre tenha
valentia, me faça um espírito de luz)
T
- Olóògun béè wò (Dono
de remédios para cuidar)
R
- Olóògun béè wò (Dono
de remédios para cuidar)
T
- E e jí òwè (Você
desperte a ajuda comunitária)
R
- Á jí òwè (Deve
despertar a ajuda comunitária)
T
- Á jí òwè o (Deve
despertar a ajuda comunitária e ir)
R
- A jí òwè o ogun (Deve
despertar a ajuda comunitária e ir à luta)
T
- Ode pere meu Ode meu pere (Odé
seja generoso comigo)
R
- Oogun f’meu èrè (Me
premie com a medicina)
T
- Èrè bere ké tì (O
prêmio como recompensa, corta e luta)
R
- A ìró maa yó erúnmalè a rí ou (Nossos
sons sempre fundem e lhe vemos espírito de luz)
T
- Ode ire’yin Ode minha’ré wá yára wò yára òkè olóbe
ìsé kári rè wò (Odé
é sua bênção, Odé é minha benção, vem rápido, visita logo,
no alto da montanha o dono da faca trabalha por tudo ao
redor, aumenta a vigilância)
R
- Ode ire’yin Ode minha’ré wá yára wò yára òkè olóbe
ìsé kári rè wò (Odé
é sua bênção, Odé é minha benção, vem rápido, visita logo,
no alto da montanha o dono da faca trabalha por tudo ao
redor, aumenta a vigilância)
T
- Bá mó rà bá mo dê bá mó m’altar k’àjà ode (Encontra,
rompe, repara, passa, constrói, chega, surpreende, rompe mas
não o corpo, calcula a luta Odé)
R
- Bá mò’ra bá’ mode bá mó m’altar k’àjà
Oude (Encontra,
reconhece o corpo, encontra ao filho, surpreende, rompe mas
não o corpo, calcula a luta Odé)
T
- Kò ní’ mode kò ní jà bi (Não
tem filho, não tem que esforçar-se em nascer)
R
- Otìn
T
- E ní’ pópó okun e lè sem e lè sim okuta (Tem
caminho e poder, você pode servir, pode viver na pedra)
R
- E ní’ pópó okun e lè sem e lè sim okuta (Tem
caminho e poder, você pode servir, pode viver na pedra)
T
- Ode’ tìn bò rò ró’ tìn bò rò Ode m’oulha’ tìn bò
rò (Odé
e Otim retornem, solicitem passagem, Otim retorna e solicita a
Odé que apanhe os inimigos)
R
- Ode’ tìn bò rò ró’ tìn bò rò Ode m’oulha’ tìn bò
rò (Odé
e Otim retornem, solicitem passagem, Otim retorna e solicita a
Odé que apanhe os inimigos)
T
- Ou yà bere ké chá ou yà bere ke chá wá rà (Você
separa, inclina-te, corta e expande, deve se redimir)
R
- Ou yà gbogbo, ou yà bere ké chá ou yà bere ke chá wá rà,
ou yà gbogbo (Você
separa tudo, separa, inclina-te, corta, expande, vem se redimir,
separa tudo)
T
- Ode meu èrè (Odé
é minha recompensa)
R
- Ode eram wò! (Odé
da carne cuide [que não falte])
T
- Pere meu meu pere (Generoso
comigo)
R
- Ode eram wò! (Odé
da carne cuide)
Saudação:
Tamboreiro
- Ajúbà Òsanyìn wè omioro, Òsanyìn aibi, èwé lhe màá,
Òsanyìn oogun nem’ke bomi Ewé ou! (Respeitamos
Ossanhe que banha com água medicinal, Ossanhe que não tem
filhos, erva que se estende para fora como a água, Ossanhe
pratica medicina no alto. Oh as folhas!)
Responder
- Èwé ou! (Oh as folhas!)
T - Nú a jà kún a bá omi (Nos ampara que nos esforçamos, enche que nós encontramos água)
R
- Nú àjé wá, nú áseni (Que
se perca o feitiço ao vir, que se perca o inimigo desconhecido)
T
- Á sun e l’iná Bàbá omo sun e l’iná Bàbá (Venha
queimar senhor, use o fogo pai, o filho suplica ao senhor que use o
fogo, pai)
R
- Á sun e l’iná Bàbá omo sun e l’iná Bàbá (Deve
queimar senhor, use o fogo pai, o filho suplica ao senhor que use
o fogo, pai)
T
- Òsanyìn dêem imó ré (Ossanhe
crie o conhecimento aumentando-o)
R
- Ao ri ou màá eu erúnmalè ao ri ou (Nós
sempre que o vemos festejamos, espírito de luz)
T
- A tinrin tin tin (Sorrimos
com desprezo assim, assim)
R
- Ao ri ou màá yò erúnmalè ao ri ou (Nós
sempre que o vemos festejamos, espírito de luz)
T
- Òsanyìn bá ìsòro èrò màá yò, Òsanyìn bá ìsòro èrò
màá yò (Ossanhe
deixe para trás o problema com uma solução que sempre festejarei)
R
- Òsanyìn bá ìsòro èrò màá yò, Òsanyìn bá ìsòro èrò
màá yò (Ossanhe
deixe para trás o problema com uma solução que sempre festejarei)
T
- Ou yà, wá ga lè yò (Te
manifeste e venha exaltado festejar)
R
- Ou yà, wá ga lè yò erù fè (Te
manifeste e venha exaltado festejar, carrega e trabalha)
T
- Ao ga lè yò ao ga lè yò ao ga lè yò erù fè àga lè yò
erù fè Òsanyìn dê màá’ rù ke fè (Nos
exaltamos e podemos festejar, carregamos e trabalhamos. Ossanhe
chega, sempre carrega, corta e trabalha)
R
- Ao ga lè yò ao ga lè yò ao ga lè yò erù fè àga lè yò
erù fè Òsanyìn dê màá’ rù ke fè (Nos
exaltamos e podemos festejar, carregamos e trabalhamos. Ossanhe
chega, carrega, corta e trabalha)
T-
Ori móko! (A
cabeça prevalece)
R
- Bá mò kéré ké (Encontre-a,
reconhece-a com um pequeno corte)
T
- Ori koko (A
cabeça firme)
R
- Bá mò kéré ké (Encontre-a,
reconhece-a com um pequeno corte)
T
- Èrò meu sèrò èrò (Me
cure, faz um remédio, um remédio)
R
- Èrò meu sèrò èrò èrò (Me
cure, faz um remédio, um remédio)
T
- Ire abá bá omo (Que
o filho encontre boa sorte no caminho)
R
- Ire abá bá omo ire (Que
o filho encontre boa sorte no caminho, boa sorte)
T
- Òsanyìn s’èkó sei ré’kó (Ossanhe
age e faz teu o ensino)
R
- Sei ré’kó sei ré’kó s’èkó (Faz
teu o ensino, age ensinando)
T
- Èlò wá’ pè’ kó sun arun (Entidade
de cura vem ó chamado, ensina a curar a enfermidade)
R
- Èlò wá’ pè’ kó sun aro’ seu (Entidade
de cura vem ó chamado, ensina a curar a tristeza)
T
- Lànà’ rukè lànà’ rukè ewé òbe nf’ara bo (Abra
o caminho com o rabo de cavalo, as ervas e a faca. Usando o corpo,
entre)
R
- Lànà’ rukè lànà’ rukè ewé òbe nf’ara bo (Abra
o caminho com o instrumento de rabo de cavalo, as ervas e a
faca. Usando o corpo, entre)
T
- Èkó fá èkó fá (Ensine
tomando-me seu tempo)
R
- Èkó fá èkó fá (Ensine
tomando-me seu tempo)
T
- Dê mã’ruke fè mã ‘rukè fè (Chegue
sempre trabalhando com o instrumento de rabo de cavalo)
R
- Òsanyìn dê mã’ruke fè (Ossanhe
chegue sempre trabalhando com o instrumento de rabo de cavalo)
T
- Èlò wá pè kó l’arun dê (Entidade
de cura vem ó chamado, ensina a afastar a enfermidade, chega)
R
- Èlò wá pè kó yára (Entidade
de cura vem ó chamado, ensina rápido)
T
- Èlò wá pè kó sei’ sei meu (Entidade
de cura vem ó chamado, ensina, faz meu trabalho)
R
- Èlò wá pè kó yára (Entidade
de cura vem ó chamado, ensina rápido)
T
- Òsanyìn nú àjé ki nú àjé ki baba ló odò kún (Ossanhe
limpe a bruxaria empurrando-a, limpe a bruxaria empurrando-a,
pai. Jogue-a no grande rio)
R
- Òsanyìn nú àjé ki nú àjé ki baba ló odò kún (Ossanhe
limpe a bruxaria empurrando-a, limpe a bruxaria empurrando-a,
pai. Jogue-a no grande rio)
T
- Òsanyìn rá wá meu àdé sei sei minha’ ré só só (Ossanhe
te manifeste, vem minha coroa, me faça bem e me protege)
R
- Òsanyìn rá wá meu àdé sei sei minha’ ré só só (Ossanhe
te manifeste, vem minha coroa, me faça bem e me protege)
T
- Né! Olósanyìn má ku orò! (Sacerdote
de Ossanhe, não falte espírito!)
R
- Òsanyìn Òsanyìn sim! (Ossanhe
existe!)
T
- Òsanyìn sá ru’ wé, dà yí sá ru’wé, dà yí sá ru’wé,
dà yí sá ru’wé (Ossanhe
corre e leva as ervas, macere-as, transforme-as, corre e leva as
ervas)
R
- Òsanyìn sá ru’ wé, dà yí sá ru’wé, dà yí sá ru’wé,
dà yí sá ru’wé (Ossanhe
corre e leva as ervas, macere-as, transforme-as, corre e leva as
ervas)
T
- Oti oti dê wá Òsanyìn rà oti dê wá (Ossanhe
deve buscar a bebida, pegue a bebida que
vem procurá-lo)
R
- Oti oti dê wá Òsanyìn rà oti dê wá, oti oti dê wá (Ossanhe
deve buscar a bebida, pegue a bebida que vem procurá-lo, deve
buscar a bebida)
T
- Òsanyìn se ré bu wá Sàkpàtà ní se ré bu wá ou! (Ossanhe
faz o bem, pesquisa profundamente, Xapanã tem que fazer o bem,
pesquisa profundamente)
R
- Ou yà ou yà b’odù Òsanyìn se ré bu wá (Te
divida, te divida como os signos do Ifá, Ossanhe faz o bem e
pesquisa profundamente)
T
- Ou yà ou yà b’odù! (Te
divida, te divida como os signos do Ifá!)
R
- Òsanyìn se ré bu wá (Ossanhe
faz o bem e pesquisa profundamente)
T
- Òsanyìn èdè oogun làí-làí, èdè oogun làí-làí (Ossanhe
é a linguagem da medicina do começo dos tempos)
R
- Òsanyìn sá ru’ wé èdè oogun làí-làí (Ossanhe
corre, leva as ervas, é a linguagem da medicina do começo dos
tempos)
T
- Sou èle sou èle! (Amarra
com força)
R
- Ásejù rá nà ré wá (Arrasta
o excesso, propaga o bem, e vem)
T
- Sou èle Òsanyìn g (Amarra
com força Ossanhe e corta)
R
- Ásejù rá nà ré wá (Arrasta
o excesso, propaga o bem, e vem)
T
- Sou sou ìtan jèfá (Nos
amarre a uma história com uma experiência de boa sorte)
R
- Ásejù rá nà ré wá sou ìtan jèfá, ásejù rá nà ré
wá (Arrasta
o excesso, propaga o bem, vem nos amarrar a uma historia com
uma experiência de boa sorte)
Obá
Saudação:
Tamboreiro
- Ajúbà Oba s’ire, Oba àjórún , Oba’ Láde olomi oulha
t’oubodò, b’omi layo wa, E só Oba! (Respeitamos
a Obá que nos benze, Obá que em sua viagem aniquila,
proprietária da coroa, das águas e das pedras do rio Obá, como
a água nos alegre. Você protege Obá!)
Responder
- E só Oba s’ire (Você
protege e benze Obá!)
T
- Odò f’ìyá odò f’ìyá (Mãe
usa o rio)
R
- Oba s’ire odò f’ìyá (Obá
benze e usa o rio)
T
- Onà goro onà goro bàbà ìrá wò (Cuida
do caminho, do bambu, do milho da guiné e dos animais selvagens)
R
- Onà goro onà goro bàbà ìrá wò (Cuida
do caminho, do bambu, do milho da guiné e dos animais selvagens)
T
- Èrùn’ sele èrùn’ sele bàbà ìrá wò (Em
tempo de seca cuida do milho da guiné e dos animais selvagens)
R
- Èrùn’ sele èrùn’ sele bàbà ìrá wò (Em
tempo de seca cuida do milho da guiné e dos animais selvagens)
T
- Èrùn rè, ou lè gbowó nlèrò kò k’iná’ ba (O
sol aumenta sua força, você pode sacudir as mãos
consolando, fazendo ar. Despreza, corta o fogo e o calor Obá)
R
- Èrùn rè, ou lè gbowó nlèrò kò k’iná’ ba (O
sol aumenta sua força, você pode sacudir as mãos
consolando, fazendo ar. Despreza, corta o fogo e o calor, Obá)
T
- Là’ bata (Quebre
o barro)
R
- Aláabata (Proprietária
do barro)
T
- Là’ bata (Quebre
o barro)
R
- Kún se rèrè (Enche
fazendo coisas boas)
T
- Ak’òjò padò n’iro, e iyo ak’òjò padò n’iro, e
iyo (Recolha
a chuva de volta à altura, senhora alegre-nos)
R
- Alàgba e ak’òjò padò n’iro, e iyo (Ancestral
maior recolha a chuva de volta à altura, senhora alegre-nos)
T
- Ìyá ìyá ou dê oko fi lànà (Sua
mãe chega do campo pelo caminho aberto)
R
- Ìyá ìyá ou dê oko fi lànà (Sua
mãe chega do campo pelo caminho aberto)
T
- Oukùnrin jà o um (Com
o homem briga forte)
R
- Ìyá ìyá ou dê (Sua
mãe chega)
T
- Sei’lè kún sei’lè kún (Faça
que a terra se encha)
R
- Sei’lè kún sei’lè kún’ sei (Faça
que a terra se encha de obras)
T
- Emi emí àjó kún’fé lè, emi emí àjó kún’fé lè, abo
bò ’fé lomi, emi emí àjó kún’fé lè (Em
minha jornada pela vida cheio de amor à terra, volto e cubro a
água de amor, eu mesmo viajo cheio de amor à terra)
R
- Emi emí àjó kún’fé lè, emi emí àjó kún’fé lè, abo
bò’fé lomi, emi emí àjó kún’fé lè (Em
minha jornada pela vida cheio de amor à terra, volto e cubro a
água de amor, eu mesmo viajo cheio de amor à terra)
T
- Odò oko féré mim (O
rio e a plantação respiram nuvens de chuva)
R
- Odò oko fè Oba (Obá
amplia o rio e a plantação)
T
- A bájà n’ire a bájà n’ire a bájè n’ire ofìn
odò (Lutamos
com bênção, lutamos com bênção, a mandato do rio)
R
- A bájà n’ire (Lutamos
com bênção)
T
- Ofìn odò (Mandato
do rio)
R
- A bájà n’ire (Lutamos
com bênção)
T
- Oba elékù àjà vosi, Oba elékù àjà vosi, Olóba só gbó
bá, Oba elékù àjà osi (Obá
proprietária da cova, luta pelos ancestrais femininos, proprietária
do rio Obá, cuida, entende e surpreende Obá proprietária da cova,
luta pelos ancestrais femininos)
R
- Oba elékù àjà vosi, Oba elékù àjà vosi, Olóba só gbó
bá, Oba elékù àjà osi (Obá
proprietária da cova, luta pelos ancestrais femininos, proprietária
do rio Obá, cuida, entende e surpreende Obá proprietária da cova,
luta pelos ancestrais femininos)
T
- S’apá d’orò (Faz
com que o braço seja uma arma espiritual)
R
- Kó meu yányán (Ensina-me
a totalidade)
T
- S’apá d’orò (Faz
com que o braço seja uma arma espiritual)
R
- Kó meu yányán (Ensina-me
tudo)
T
- S’apá d’orò (Faz
com que o braço seja uma arma espiritual)
R
- Kó meu yányán s’apá d’orò kó meu yányán (Faz
com que o braço seja uma arma espiritual, ensina-me a totalidade)
T
- Oba Oba omi (Obá,
Obá das águas)
R
- Ou yá sùngbèmi (Você
logo vem desaguar em mim)
T
- Oba Oba omi (Obá,
Obá das águas)
R
- Ou yá sùngbèmi (Você
vem logo desaguar em mim)
T
- Oba Oba omi (Obá,
Obá das águas)
R
- Ou yá sùngbèmi Oba Oba omi ou yá sùngbèmi (Você
logo vem desaguar em mim Obá, Obá das águas, você logo vem
desaguar em mim)
T
- Oko kún dê! (Enche
a plantação e chega)
R
- Bàbà n’ire (Benze
o milho da guiné)
T
- Oba onísàngó Sàngó dê Oba Oba d’aiyé (Obá,
o sacerdote de Xangô e o Xangô vêm Obá, Obá chega ao mundo)
R
- Oba onísàngó Sàngó dê Oba Oba d’aiyé (Obá,
o sacerdote de Xangô e o Xangô vêm Obá, Obá chega ao mundo)
T
- Bò bo ganjin omnira f’ara rà màá ganjin omnira (Retorna,
entra exaltada, está dando a liberdade, usa o corpo, estabeleça
que sempre esteja elevada e dando a liberdade)
R
- Bò bo ganjin omnira f’ara rà màá ganjin omnira (Retorna,
entra exaltada, está dando a liberdade, usa o corpo, estabeleça
que sempre esteja elevada e dando a liberdade)
T
- Ode yi Oba lha’a mágùn mágùn (Guerreira
resistente é Oba, dispara sua flecha com um feitiço que fere
os adúlteros)
R
- Ode yi Oba lha’a mágùn mágùn (Caçadora
resistente é Oba, dispara sua flecha com um feitiço que fere
os adúlteros)
Tamboreiro
- A júbà Sònpònnó jubéteyi bèlújá sápatà, Sònpònnó’
bàlúwàiyé, mólù. A ba ou! (Respeitamos
o Xapanã que supera, corta e se manifeste perseverante atravessando
o povo, corre e mata os inimigos. Xapanã, rei do povo, vem ao
mundo limpar e golpear. Inclinamo-nos perante a ti!)
Responder
- Ao ba ou! (Inclinamo-nos perante a ti!)
T - Jàró jàró Onídán koko ou ní jàró (Descobre as mentiras realizador de milagres, você tem que descobrir as mentiras)
R
- Jàró jàró Onídán koko ou ní jàró (Descobre
as mentiras realizador de milagres, você tem que descobrir as
mentiras)
T
- Mú jà mú jà, ké ri mú jà, mú jà mú jà, ké ri mú jà
wò (Apanhe,
esforce-se, corte, olhe, apanhe, esforce-se, corte, olhe, apanhe,
esforce-se e cuide)
R
- Mú jà mú jà, ké ri mú jà, mú jà mú jà, ké ri mú jà
wò (Apanhe,
esforce-se, corte, olhe, apanhe, esforce-se, corte, olhe, apanhe,
esforce-se e cuide)
T
- Mo b’ lè fò jàró mo b’ lè fò jàró (Eu
rogo à terra, olha e descobre os enganos)
R
- Mo b’ lè fò jàró mo b’ lè fò jàró (O
conhecimento rogo à terra, olha e descobre os enganos)
T
- Àsà j’ewo já fun wa wó ao ba ou erúnmalè (Na
tradição violar a tradição nos derruba, nos faz cair,
inclinamo-nos perante a ti, espírito de luz)
R
- Ao sá jé nú yà fun wa wó ao ba ou erúnmalè (Pedimos
que permita limpar-nos livrando da queda. Inclinamo-nos perante
a ti, espírito de luz)
T
- Ao ba ou erúnmalè (Inclinamo-nos
perante a ti, espírito de luz)
R
- Ao ba ou erúnmalè (Inclinamo-nos
perante a ti, espírito de luz)
T
- Okùn yé aiyé! (Salve
portador da coroa de contas no mundo)
R
- Ààyé yé ààyè (Vida
por favor, vida)
T
- Èle mo b’ lè fá tàlà bò lànà (Eu
rogo à terra que limpe a violência, retorne do começo abrindo
os caminhos)
R
- Ao sá jé nú ba òní, òní oba ou já, ao sá jé nú ba
òní (Pedimos
que permita limpar-nos e
inclinarmos. Hoje seu rei destrói, pedimos que permita
limpar-nos e nos inclinarmos)
T
- Tàlà fò wá ou! E lè fá tàlà fun malè (Oh!
Do começo vem olhando, senhor pode limpar desde o princípio para
os espíritos de luz)
R
- Tàlà fò wá ou! E lè fá tàlà fun malè (Oh!
Do começo vem olhando, senhor pode limpar desde o princípio para
os espíritos de luz)
T
- Èké ba ou, iná ba ou, iná ba ou, eb l’isé ode (A
mentira se dobra perante a ti, o fogo se dobra perante a ti. Você
exige trabalhar fora [ter seu assentamento separado do resto
dos Orixás])
R
- Èké ba ou, iná ba ou, iná ba ou, eb l’isé ode (A
mentira se dobra perante a ti, o fogo se dobra perante a ti. Você
exige trabalhar fora)
T
- Ààyè adé’lú a lùpa ju mule (Vida
coroa do povo, nós matamos com um golpe e superamos os juramentos
inquebráveis [cumprimos com eles])
R
- Ààyè... Adé’lú a lùpa ju mule (Vida...
Coroa do povo, nós matamos com um golpe e superamos os juramentos
inquebráveis)
T
- E lù e lùpa ju mule, e lù e lùpa ju mule wò (Senhor
golpeia, mata com um só golpe, supera os juramentos inquebráveis
e observa)
R
- E lù e lùpa ju mule, e lù e lùpa ju mule wò (Senhor
golpeia, mata com um só golpe, supera os juramentos inquebráveis
e observa)
T
- Oko ru mã oko ru mã afá bá meu ba orò (O
campo oferece sempre, o campo oferece sempre uma ponte para
me encontrar reverenciando o espírito)
R
- Aiyé aiyé oko ru mã oko ru mã afá bá meu ba orò (O
mundo dos antepassados do campo oferece sempre, o campo oferece
sempre uma ponte para me encontrar reverenciando o espírito)
T
- A ju ìjà sei lù sei lù (Nós
permitimos a luta, age e golpeia, age e golpeia)
R
- A ju ìjà kò o kò o (Nós
permitimos a luta não vá, não vá)
T
- A ju ìjà kò o kò o (Nós
permitimos a luta não vá, não vá)
R
- A ju ìjà sei lù sei lù (Nós
permitimos a luta, age e golpeia, age e golpeia)
T
- L’epo l’epo l’epo (Use
o azeite de dendê, use o azeite de dendê)
R
- Kó lè janjan kó lè’são (Pode
recolher intensamente com o instrumento de rabo de cavalo)
T
- Níyà níyà níyà (Castigue,
castigue, castigue)
R
- Kó lè janjan kó lè’são (Pode
recolher intensamente com o instrumento de rabo de cavalo)
T
- E mú jà, mú jà, mú jà k’otà (Senhor
recolhe e luta, recolhe e luta, recolhe, luta e corte os inimigos)
R
- E mú jà, mú jà, mú jà k’otà (Senhor
recolhe e luta, recolhe e luta, recolhe, luta e corte os inimigos)
T
- Jà kó pani, jà kó panígbe (Lute,
recolha-os, que sejam assassinados, lute recolha-os, faça-os chorar)
R
- Jà kó p (Lute,
recolha e mate)
T
- Sònpònnó mo bè l’èrù òrìsà mo bè l’èrù (A
Xapanã eu rogo no medo, ao Orixá eu rogo no medo)
R
- Ààyè èrù malè wó (Rompe
os medos da vida, espírito de luz)
T
- Sàkpàtà ku’lha meu (Xapanã
paralisa meu inimigo)
R
- Olomi l’awo (Dono
da água na pele)
T
- Sàkpàtà ku egba mo (Xapanã
paralisa o chicote destruidor)
R
- Olomi l’awo (Dono
da água na pele)
T
- Sàkpàtà òb nem tè õwo (Xapanã,
a faca tem que pressionar o furúnculo)
R
- Sàkpàtà òb nem òbe nem tè õwo (Xapanã,
a faca tem que pressionar o furúnculo)
T
- E lè’gbára òní tè òbe l’awo, agbára oni tè òbe
l’awo (Senhor,
pode com força pressionar a faca na pele, com força hoje
pressione a faca na pele)
R
- E lè dáàdáá’ gbára òní tè òbe l’awo (Senhor,
pode ser bondoso, com força hoje pressione a faca na a pele)
T
- Àk’ara lókè lókè lókè (Recolhe
o corpo suave, suave, suave)
R
- Àk’ara lókè lókè lókè àk’ara (Recolhe
o corpo suave, suave, suave, recolhe o corpo)
T
- Sàkpàtà sou bo wè onà ìsó a ní só bò (Xapanã
olhe e entra, ampara nosso caminho e nos protege, nós temos amparo)
R
- Sàkpàtà sou bo wè onà ìsó a nem só bò (Xapanã
olhe e entra, ampara nosso caminho e nos protege, nós
somos protegidos, entra)
T
- Só bo wè meu Sàkpàtà l’arun yé sou bo ibè ná súré
mã Sàkpàtà má bé sà wè (Olhe,
entra e nos ampara Xapanã, me cure na enfermidade, olhe, entra
e te manifeste correndo sempre. Xapanã não corte a aplicação
da medicina e o banho)
R
- Só bo wè meu Sàkpàtà dêem Sun sé só bo ire ná sure
ba Sònpònnó ààyè ààyè (Olhe,
entra e me ampara Xapanã, estou necessitado, olhe, entra
com bênção, te manifeste correndo escondido Xapanã. Vida,
vida)
T
- Mó sé ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! E lù
ga mã mó sei ké’bà amodi sou, yé ààyè! E lù ga mã
mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! E lù ga mã mó sÉ
ké’bà amodi sou, e odara ! (Ampara
e age, cortando a febre, varre a enfermidade e tire-a, por
favor, vida! Senhor golpeia e limpa, age cortando a febre,
varrendo a enfermidade e tirando-a, senhor nos faça ficar bem)
R
- Mó sé ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! Sé
ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! Mó sé
ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, yé ààyè! Mó sei
ké’bà, mó sé ké’bà amodi sou, e lè wá ra! (Ampara
e age cortando a febre, varre a enfermidade e tire-a, por
favor, vida! Ampara e age cortando a febre, varre a enfermidade
e tire-a, por favor, vida! É seu dever reparar!)
T
- Ara mó ké lè mã jó, ara mó ké lè mã jó, mó ké lè mã,
mó ké lè mã, òb w’ara mó ké lè mã jó (Limpe
o corpo e corte que poderá sempre dançar, ampara, corta,
usa sempre a dança e a faca para limpar o corpo e cortar,
poderá sempre dançar)
R
- Ara mó ké lè mã jó, ara mó ké lè mã jó, mó ké lè mã,
mó ké lè mã, òb w’ara mó ké lè mã jó (Limpe
o corpo e corte, que poderá sempre dançar, ampara, corta,
usa sempre a dança e a faca para limpar o corpo e cortar,
poderá sempre dançar)
T
- Sàkpàtà bá r’arun dê Sàkpàtà ra wè, òní dê, Sàkpàtà
bá r’arun dê Sàkpàtà ra wè, òní dê wò (Xapanã
encontre e repara a enfermidade, chega Xapanã, te manifeste
hoje, chega para banhar e vigiar)
R
- Bá’ ra sei rà kún dê sà sà ru wè, ou nem pè wò, bá’
ra sei rà kún dê sà sà ru wè, ou nem pè wò (Encontre
o corpo, faz o reparo ocupando-o, chegando, aplicando medicina
e conduzindo o banho, você é o que chama pra cuidar)
T
- Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré
Sàkpàtà oníre kó lè’ san Sàkpàtà oníre bè’lú’
são (Xapanã
dono de bênçãos, a morte superamos com bênção. Xapanã
dono de bênçãos, recolha e capacite o instrumento de rabo de
cavalo. Xapanã dono de bênçãos, rogue pelo povo com o
instrumento de rabo de cavalo)
R
- Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré Sàkpàtà oníre kú a ju’ ré
Sàkpàtà oníre kó lè’ san Sàkpàtà oníre bè’lú’
são (Xapanã
dono de bênçãos, a morte superamos com bênção. Xapanã
dono de bênçãos, recolha e capacite o instrumento de rabo de
cavalo. Xapanã dono de bênçãos, rogue pelo povo com o
instrumento de rabo de cavalo)
T
- Bá’ ra bá’ meu ra’ sorò Sàkpàtà bá’ meu ra’ sorò
Sàkpàtà lóke lè mã bá’ra meu’ sòro (Usa
meu corpo Xapanã, te manifeste em mim. Xapanã suba e
venha sempre usar meu corpo e te expressar)
R
- Bá’ ra bá’ meu ra’ sorò Sàkpàtà bá’ meu ra’ sorò
Sàkpàtà lóke lè mã bá’ra meu’ sòro (Usa
meu corpo Xapanã, te manifeste em mim. Xapanã suba e venha sempre
usar meu corpo e te expressar)
T
- O’ bà mbò mã’ ra ká já mã’ ra ká já fi òa e wò (A
febre violenta está vindo sempre ao corpo, recolha-a e
cure-a senhor,
cuida)
R
- O’ bà mbò mã’ ra ká já mã’ ra ká já fi òa e wò (A
febre violenta está vindo sempre ao corpo, recolha-a e
cure-a senhor,
cuida)
T
- Ori móko dê là ibà bá l’èkó (Que
a cabeça prevaleça, chega que aparece a febre, nos ensina
a deixá-la pra trás)
R
- Ibà mbò dê là ibà bá l’èkó (A
febre está vindo, chega que aparece a febre, nos ensina a deixá-la
pra trás)
T
- L’epo l’epo l’epo (Use
o azeite de dendê)
R
- K’ara mbò kara mbò (Está
vindo pra recolher o corpo)
T
- Bè’lú jà bè’lú jó olóníyà (Roga
pelo povo e luta, roga pelo povo dançando dono dos castigos)
R
- Bè’lú jà bè’lú jó olóníyà (Roga
pelo povo e luta, roga pelo povo dançando dono dos castigos)
T
- Kári ré ma l’epo kún jà ré ma kári ré m l’epo kún jà
ré ma (Benze
os arredores sempre usando o azeite de dendê, se manifesta, luta
e benze continuamente)
R
- Wélé wá ou yàn yè kári ré ma l’epo kún jà ré ma kári
ré ma l’epo kún jà ré ma (Vem
lentamente e escolhe alguém nos arredores, benze sempre usando
azeite de dendê, se manifesta, luta e benze continuamente)
T
- Ààyè ààyè Sònpònnó là nú ké rè Sònpònnó là nú ké
rè là nú ké rè ààyè ààyè (Vida,
vida Xapanã. Aparece, ampara e corta o cansaço, vida, vida)
R
- Ààyè ààyè Sònpònnó là nú ké rè Sònpònnó là nú ké
rè là nú ké rè ààyè ààyè (Vida,
vida Xapanã. Aparece, ampara e corta o cansaço, vida, vida)
T
- Èké rè ké má ìtan (Se
a mentira aumentar, acabe com essa história)
R
- Èké rè ké má ìtan (Se
a mentira aumentar, acabe com essa história)
T
- Alápa dê! (Chega
senhor da matança)
R
- Ainon ribà ainon risé (Senhor
da terra percebe a febre, senhor da terra percebe o trabalho)
T
- Ga mã jà sékó súnmó bé’run omo r’erò (Elevado
sempre te esforce para ensinar, cura as chagas do filho usando
o remédio)
R
- Ga mã jà sékó súnmó bé’run omo r’erò (Elevado
sempre te esforce para ensinar, cura as chagas do filho usando
o remédio)
T
- Ga mã ru sun bè wò bè wò (Elevado
sempre oferece um abraço, roga e cuida)
R
- Ga mã ru sun bè wò bè wò (Elevado
sempre oferece um abraço, roga e cuida)
T
- Ké mó maa sé lò’ sei bè’ lú jà (Corta,
rompe, sempre age fazendo trabalhos, rogando e lutando pelo
povo)
R
- Akòja ebo ma sei lò’ sei bè’ lú jà (Cumprimos
o ebó sempre agindo, fazendo trabalhos, rogando e lutando pelo
povo)
T
- Gò gò gò se meu wa gò gò gò s’ara wè (Insensível,
preguiçoso, atordoado, eu sou insensível e atordoado, banha
meu corpo)
R
- Àna rá wè éèdì oogun lai-lai (Limpe
os feitiços com medicina eternamente)
T
- Sou sou sou Sàkpàtà omi sou sou sou Sàkpàtà (Atira,
atira água Xapanã, atira, atira, aftira, Xapanã)
R
- Àna rá wè éèdì oogun lai-lai (Limpe
os feitiços com medicina eternamente)
T
- Só bò meu’ rókò (Me
proteja, me cubra com a árvore sagrada)
R
- Ààyè ààyè Sàkpàtà (Vida,
vida Xapanã)
T
- Á mã d’isé Sàkpàtà nísé wáiyé (Vem
sempre, chega pra trabalhar Xapanã, tem trabalho na terra)
R
- Sàkpàtà nísé wáiyé, Sàkpàtà nísé wáiyé (Xapanã
tem trabalho na terra)
T
- Sogbó e! Sogbó e! A morri sou a yé a morri sou Sàkpàtà
wá morri sou (Nos
faça crescer! Reconhece e protege nossas cabeças por
favor, reconhece e protege nossas cabeças Xapanã, vem
reconhecer e proteger a cabeça)
R
- Sogbó e! Sogbó e! A morri só a yé a morri sou Sàkpàtà
wá morri sou (Nos
faça crescer! Reconhece e protege nossas cabeças por
favor, reconhece e protege nossas cabeças Xapanã, vem
reconhecer e proteger a cabeça)
T
- Ga má se go, ga má lù’ pepe, ga má lù’ pepe, Sàkpàtà
ga má se go (Elevado
não golpeie, elevado não golpeie o tolo, elevado Xapanã não
golpeie)
R
- Ga má se go, ga má lù’ pepe, ga má lù’ pepe, Sàkpàtà
ga má se go (Elevado
não golpeie, elevado não golpeie o tolo, elevado Xapanã não
golpeie)
T
- Là nú’ pepe àga njeum’ bo (Salva
e limpa o tolo que está comendo algo da oferenda)
R
- Ga mã là nú’ pepe, là nú’ pepe àga njeum’ bo, ga mã
là nú’ pepe (Elevado
sempre salva, limpa o tolo, salva e ampara o tolo que está
comendo algo da oferenda, elevado sempre aparece e limpa o
tolo)
T
- Á mã sá p yà, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu e!
Sàkpàtà ire, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu
e! (Venha
continuamente cortar a ferida e o inimigo com um golpe de
facão, manifeste-se Xapanã, benza e venha continuamente cortar
as feridas e o inimigo com um golpe de facão, manifeste-se!)
R
- Á mã sá p yà, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu e!
Sàkpàtà ire, á mã sá p yà, á mã sá p yà deu
e! (Venha
continuamente cortar a ferida e o inimigo com um golpe de
facão, manifeste-se Xapanã, benza e venha continuamente cortar
as feridas e o inimigo com um golpe de facão, manifeste-se!)
T
- E o má sá p’yò (Senhor
é forte, não corte com um golpe de facão matando a alegria)
R
- E o má k’elema (Senhor
é forte, não corte a confiança)
T
- Bá yá ké bá yayò (Venha
logo e grite, venha festejar)
R
- Bá yá ké bá yayò (Venha
logo e grite, venha festejar)
T
- Ga mã jà yò jà yò, ga mã jà yò jà yò Sàkpàtà kú’lha
meu (Elevado,
continuamente brigue e te alegre, brigue e te alegre Xapanã,
mate meus inimigos)
R
- Ga mã jà yò jà yò, ga mã jà yò jà yò (Elevado,
continuamente brigue e te alegre, brigue e te alegre)
T
- Ao ba ikò (Reverenciamos
o mensageiro)
R
- Páàpáà! (Eu
mesmo, você mesmo!)
T
- Ao ba ikò (Reverenciamos
o mensageiro)
R
- A mã s’èpè (Invocamos
sempre seu amparo)
T
- A lù pò! (Golpeamos
muito [com as mãos])
R
- Páàpáà! (Eu
mesmo, você mesmo!)
Tamboreiro
- A júbà Ìbejì orò, Sàngó dibeji, Òsun dibeji, Oujá
níbeji, gbogbo owó fun wa òòsà ibeji, ìbejì
orò! (Respeitamos
aos espíritos gêmeos, Xangô convertido em gêmeo, Oxum
convertida em gêmea, Oiá tendo gêmeos, espíritos gêmeos!)
Responder
- Ìbejì orò! (Espíritos gêmeos!)
T - Dì owo dì owo tàlà d'Ìbejì èjì owo tàlà d' Ìbejì èjì owo olórun dê ou! (Oh! Chega o dono do céu convertido em dobro de riqueza, convertido em gêmeos da fronteira para este mundo)
R
- Dì owo dì owo tàlà d'Ìbejì èjì owo tàlà d' Ìbejì èjì
owo olórun dê ou! (Oh!
Chega o dono do céu convertido em dobro de riqueza, convertido
em gêmeos da fronteira para este mundo)
T
- Dì owo dì owo Sàngó d 'Ìbejì èjì owo tàlà d' ìbejì
eji owo (Converte-se
em riqueza Xangô, se converte em gêmeos, o dobro de riqueza
do começo convertido em gêmeos)
R
- Dì owo dì owo Sàngó d 'Ìbejì èjì owo tàlà d' ìbejì
eji owo (Converte-se
em riqueza Xangô, se converte em gêmeos, o dobro de riqueza
do começo convertido em gêmeos)
T
- Elékùn jà ré ou! (Oh
dono do leão que briga e nos assusta!)
R
- Ekùn jà ré ogun lò! (O
leão briga, assusta e finaliza a guerra)
T
- Owo owo èbùn l'èrùn dê dì lókè o wá jà estraguem okun
dê elékùn jà ré ou! (Dá
de presente riquezas, traz a seca, vai mensalmente lutar, oh!
Chega dono do leão que luta e assusta)
R
- Okun jà ré ogun o (Luta
com força, termina a batalha e se vai)
T
- Bàbá 'rúnmalè olú fà (Pai
espiritual, senhor que ampara)
R
- Bàbá 'rúnmalè olú fà (Pai
espiritual, senhor que ampara)
T
- Tàlà d'ibeji jó Sàngó tàlà d'ibeji jó l’àlà ré
wa (Do
começo Xangô dança convertido em gêmeos, mais adiante virá
cruzando a fronteira)
R
- Anípé èjì jó (Dançam
em dupla alcançando seu destino)
T
- L’àlà ré wa (Virão
cruzando a fronteira)
R
- Anípé èjì jó (Dançam
em dupla alcançando seu destino)
T
- Tàlà d'ibeji èjì w'owo tàlà d'ibeji èjì w'owo (Convertido
em gêmeos traz o dobro de riqueza da fronteira)
R
- Oujá sei sùn 'malè tàlà d'ìbejì èjì w'owo (Oiá
faz dormir os gêmeos convertidos no Orixá do princípio, vem
o dobro de riqueza)
T
- Hù bádé hù bádé hù bádé a k’orò (Germinem,
retornem juntos que nós lhe recolhemos espíritos)
R
- Dada sélè hù bádé a k’orò (Espíritos
dos meninos que nascem com cabelo, nós perdemos um filho, faz
com que germinem e retornem que nós os recolheremos)
T
- A sé sùn Sàkpàtà, yé sùn lábà wè (Suplicamos
a Xapanã, por favor, suplicamos que nosso lar se limpe)
R
- A sé sùn Sàkpàtà, yé sùn lábà wè (Suplicamos
a Xapanã, por favor, suplicamos que nosso lar se limpe)
T
- Esun lábà wè, esun lábà wè (Que
a erva tromba de elefante limpe nosso lar)
R-
A sé sùn Sàkpàtà, yé sùn lábà wè (Suplicamos
a Xapanã, por favor, suplicamos que nosso lar se limpe)
T
- Àlà wí àlà wí erù rè bàbá (Em
sonhos o pai nos comunica do peso adicional [gravidez])
R
- Àlà wí àlà wí erù rè bàbá (Em
sonhos o pai nos comunica do peso adicional [gravidez])
T
- Orò kun dê ou! (Oh!
Espírito te divida e chega)
R
- Altar dê kun dê kun dê ká (O
corpo chega dividido, chega em partes)
Saudação:
Tamboreiro
- A júbà Òsun Ìpòndá níbejì, Òsum doko adémù, Iyaloòde,
Òsun tàladé lodò, yèyé nire, yèyé pò, yèyé kári,
yèyé erijé, yèyé ibu odò. Yèyé wò! (Respeitamos
a Oxum criadora de riquezas que tem gêmeos, Oxum do campo que
se banha com a coroa, mãe dos arredores, Oxum que exibe a
coroa no rio, mãe que tem bênção, mãe da riqueza, mãe do
espelho, mãe que é líder, mãe do profundo rio. Cuide mamãe!)
Responder
- Yèyé wò! (Cuide mamãe!)
T - Tàlà dê omi ou tàlà yèyé màràjó (Chega do limite das águas, você chega do nascimento das águas, mãe viajante)
R
- Òsun tàlà dê (Oxum
chega de onde nascem as águas)
T
- Omi tàlà dê omi tàlà dê rì lànà (Água
que chega do nascimento, a água do nascimento chega, alaga e
abre o caminho [ao que vai nascer])
R
- Òsun tàlà dê (Oxum
chega de onde nascem as águas)
T
- Òsum tàlà dê omi ou tàlà meu yèyé ou! (Oxum
chega de onde nascem as águas, você chega do nascimento das
águas, oh! Minha mãe)
R
- Òsun tàlà dê (Oxum
chega de onde nascem as águas)
T
- Ìyá’ dò jí yèyé meu bàbà dê ou ru kí lànà (Mãe
do rio acordada, minha mãe do ouro, chega oferecendo
saudações e abrindo os caminhos)
R
- Òsun tàlà dê (Oxum
chega de onde nascem as águas)
T
- Eléwà ti oba (Mulher
bela do rei)
R
- Òsum àlà ré wá (Em
visões durante o sonho virá Oxum)
T
- Yé bámi Òsum bi olomi, yé bámi Òsum bi olomi, yèyé
pòndá e’ lú nfá ga rè lá yé bámi Òsun bi olomi (Por
favor, me encontre Oxum proprietária das águas, mãe que
está criando em abundância, senhora que está limpando o povo,
tirando com orgulho o cansaço e o sonho, por favor me
encontre Oxum)
R
- Yé bámi Òsum bi olomi, yé bámi Òsum bi olomi, yèyé pòndá
e’ lú nfá ga rè lá yé bámi Òsun bi olomi (Por
favor, me encontre Oxum proprietária das águas, mãe que
está criando em abundância, senhora que está limpando o povo,
tirando com orgulho o
cansaço e o sonho, por favor me encontre Oxum)
T
- Ou yèyé Òsun p rere mã (Mãe
Oxum chama as coisas boas sempre)
R
- Ou yèyé Òsun p rere mã (Mãe
Oxum chama as coisas boas sempre)
T
- Ou yèyé ou eléwà ti Òsun eléwà ti Òsun’ Pòndá (Oh!
Mãe você é mulher formosa do rio Oxum, mulher formosa de Oxum
que cria em abundância)
R
- Ou yèyé ou eléwà ti Òsun eléwà ti Òsun’ Pòndá (Oh!
Mãe você é mulher formosa do rio Oxum, mulher formosa de Oxum
que cria em abundância)
T
- Omo d’Òsun ou! (Oh!
Filha que recebe a Oxum)
R
- Eléwà ti oba (Mulher
bela do rei)
T
- Aláse kún ou! (Oh!
Nos encha de riquezas)
R
- Eléwà ti oba (Mulher
bela do rei)
T
- Ogun p ní’ léwà (À
batalha chama, tem beleza)
R
- Omi ní wá rá wàrawàra omi ní wá rá (A
água tem que procurar fazer curvas precipitadamente)
T
- Òsun ìpòndá pàra wè’ lé wò (Oxum
que ruidosamente está criando abundância, nos visita banhando
a casa)
R
- Òsun ìpòndá pàra wè’ lé wò (Oxum
que ruidosamente está criando abundância, nos visita banhando
a casa)
T
- Olomi l’Òsun (Proprietária
das águas do rio Oxum)
R
- Ato’níre olomi l’Òsum ato’níre (Sacerdotisa
do culto ancestral, proprietária de bênçãos, proprietária
das águas do rio Oxum)
T
- A mã’ dúpè’ lè oogun fà’ yin (Continuamente
agradecemos a terra e sua medicina)
R
- Òsun p rere, Òsun p rere (Oxum
chama as coisas boas, chama as coisas boas)
T
- Aiyo yé eu! (Não
aparece, por favor aparece!)
R
- Welewele wè’lé Òsun wolé wè (Rapidamente
limpe a casa Oxum, entre na casa e limpe-a)
T
- Éèdì bá mbo’ lé yò nú meu p ou! (Surpreenda
o feitiço vindo para casa com alegria, oh! Me limpe disso!)
R
- Éèdì bá mbo’ lé yò nú p wa ou! (Surpreenda
o feitiço vindo para casa com alegria, oh! Nos limpe disso)
T
- Àgbere àgbè ké abe lè Òsun (O
adultério em casa pode cortar com a navalha Oxum)
R
- Àgbere àgbè ké abe lè Òsun (O
adultério em casa pode cortar com a navalha Oxum)
T
- Ou yèyé ou ké meu ní ná ou yé rò, ké meu ní ná yé
rò (Oh!
Mãe fale primeiro, você entende meus pensamentos)
R
- Ou yèyé ou ké meu ní ná ou yé rò, ké meu ní ná yé
rò (Oh!
Mãe fale primeiro, você entende meus pensamentos)
T
- Òsun meu p ou! (Oh!
Oxum me chama!)
R
- Oujá d’oko erúnmalè ou! (Oiá
chega ao campo, espírito de luz!)
T
- Omo kári rè wò (Aumenta
a vigilância ao redor do filho)
R
- Kári rè kári rè mã kári rè mã (Aumenta
ao redor e te reflita sempre)
T
- Asíri mímó’dù dê (Chega
o mistério sagrado da cabaça)
R
- E wá siré Oya (Senhora
venha divertir-se com Oiá)
T
- Elegbé ti òsán (Companheira
de jornada)
R
- Yèyé m’orò (Mãe
que entende as almas)
T
- Asso t’omi yèyé meu pòn awò (Vestida
de água minha mãe desenha as cores)
R
- Èrùn elè wá a jó Òsun èrùn l (Se
a seca vier com força nós dançamos para Oxum)
T
- Yèyé k’omo k’omo siré lò (Mãe
recolha o filho, recolha o filho, divirta-se e use-o)
R
- Bàbà yín orò òrìsà ou yèyé ou bàbà yín ourò (O
ouro é sua riqueza Orixá, oh mãe, o ouro é sua riqueza)
T
- Póndá o sim meu (Criadora
de riquezas se manifeste em mim)
R
- Omi ní lábà bájà yí (Água
se manifeste, luta e transforme)
T
- Póndá o sim meu bè hù (Criadora
de riqueza se manifeste em mim, rogo que germine)
R
- Omi ní nà là sànbo omi ní nà (Água
se manifeste, aparece, inunda, água se manifeste)
T
- Kéké Òsun omi só rorò (Rapidamente
Oxum, água que protege com ferocidade)
R
- Kèké kéké Òsun omi só rorò kéké (Inunda
rapidamente Oxum, água que protege com ferocidade, rapidamente)
T
- Òsum má g tì omi má ní’ lú (Oxum
não corte o impulso da água, mas não alague o povo)
R
- Tàlà dê yèyé e lù Òsum má g tì (Mãe
chega do começo das águas, golpeia Oxum, mas não corte
o impulso)
T
- Epere ké hùmò hùmò epere sé’ rúnmalè ou (Melhor
cortar as idéias, os pensamentos, é melhor agir espírito de
luz)
R
- Epere ké hùmò hùmò epere sé’ rúnmalè ou (Melhor
cortar as idéias, os pensamentos, é melhor agir espírito de
luz)
T
- A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente
vamos ao chamado mãe Oxum e
nos somamos ao céu)
R
- A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente
vamos ao chamado mãe Oxum e
nos somamos ao céu)
T
- Ipè rè mã l’òrun, a dê lúwe yèyé ou! (Nos
somamos ao chamado sempre usando o céu, chegamos nadando, oh
mãe!)
R
- A mã wá Òsum yèyé ipè rè mã l’òrun (Continuamente
vamos ao chamado mãe Oxum e
nos somamos ao céu)
T
- Òsmeu là ou yèyé Òsum là ma’dù kèké Òsum là ma’ dù
kèké ou Òsun là meu ou yèyé (Oxum
me abra à maternidade, Oxum sempre abra o útero o ovulando,
Oxum me abra à maternidade)
R
- Òsmeu là ou yèyé Òsum là ma’dù kèké Òsum là ma’ dù
kèké ou Òsun là meu ou yèyé (Oxum
me abra à maternidade, Oxum sempre abra o útero o ovulando,
Oxum me abra à maternidade)
T
- Èdé mú ká, èdé mú ká (Socorre
os que estão ao seu lado, socorre os que estão ao seu lado)
R
- Èdé mú ká yè ayé (Socorre
os que estão ao seu lado driblando a terra)
T
- Èlò ire olodò ga njó ire ká wè’ lé (Instrumento
de boa sorte, proprietária do rio, está dançando orgulhosa,
benze e banha a casa)
R
- Èlò ire olodò ga njó ire ká wè’ lé (Instrumento
de boa sorte, proprietária do rio, está dançando orgulhosa,
benze e banha a casa)
T
- Pòndá meu rere pòndá minha ‘ré bàbà yí s’orò (A
abundância está me trazendo coisas boas, a abundância está
me trazendo boa sorte, o ouro transforma e faz a riqueza)
R
- Pòndá meu rere pòndá minha ‘ré bàbà yí s’orò (A
abundância está me trazendo coisas boas, a abundância está
me trazendo boa sorte, o ouro transforma e faz a riqueza)
T
- Ìyá mã b’okun p rere ìyá mã b’okun p rere (Mãe
que sempre chama as coisas boas como o mar)
R
- Estragojó ayé ìyá mã b’okun p rere (Mãe
dançando no mundo como o mar sempre chama as coisas boas)
T
- Pòndá ire mo dìde pòndá ire mo júbà pòndá ire mo
dìde òrìsà d’oko (Está
trazendo abundância de bênçãos e está me erguendo,
abundância de bênçãos está trazendo, eu lhe reverencio,
abundância de bênçãos está trazendo e está me erguendo
Orixá que vem do campo)
R
- Pòndá ire mo dìde pòndá ire mo júbà pòndá ire mo dìde
òrìsà d’oko (Está
trazendo abundância de bênçãos e está me erguendo,
abundância de bênçãos está trazendo, eu lhe reverencio,
abundância de bênçãos está trazendo e está me erguendo
Orixá que vem do campo)
T
- Èlò ire mo júbà (Instrumento
de bênção, eu lhe reverencio)
R
- Òrìsà d’oko (Orixá
que vem do campo)
T
- Ire adé owó ire adé wá omi nem nà bá, adé owó ire adé
wá (A
bênção coroa de ouro, nos benza coroa, venha água, ocupa,
te manifesta, usa a coroa de ouro bendita, coroa venha)
R
- Ire adé owó ire adé wá omi nem nà bá, adé owó ire adé
wá (A
bênção coroa de ouro, nos benza coroa, venha água, ocupa,
te manifesta, usa a coroa de ouro bendita, coroa venha)
T
- Meu àké sei’ lédè wó wó ou yèyé afi òrò afá ki lò
fá mã ki b’ohun (Minha
espada pode cortar e derrubar a fim de que você, mãe da
riqueza, visite a ponte e limpe sempre, visitando e cobrindo
as coisas)
R
- Meu àké sei’ lédè wó wó ou yèyé afi òrò afá ki lò
fá mã ki b’ohun (Minha
espada pode cortar e derrubar a fim de que você, mãe da
riqueza, visite a ponte e limpe sempre, visitando e cobrindo
as coisas)
T
- Adé wòran adé wòran adé wòran yè ou sei’ lé bàbà ikò
fi odara a bá ikò yèyé (Nós
vemos a coroa, vemos a coroa, o mensageiro nos traz o bem, nós
encontramos o mensageiro da mãe)
R
- Adé wòran adé wòran adé wòran yè ou sei’ lé bàbà ikò
fi odara a bá ikò yèyé (Nós
vemos a coroa, vemos a coroa, o mensageiro nos traz o bem, nós
encontramos o mensageiro da mãe)
T
- A bá ikò a bá ikò yèyé ao ba láàrin t’ounà bò ao ba
ikò yèyé (Encontramos
o mensageiro da mãe, encontramo-lo no meio do caminho de
volta, nós reverenciamos o mensageiro da mãe)
R
- A bá ikò a bá ikò yèyé ao ba láàrin t’ounà bò ao ba
ikò yèyé (Encontramos
o mensageiro da mãe, encontramo-lo no meio do caminho de
volta, nós reverenciamos o mensageiro da mãe)
T
- A bá láàrin t’ounà bò (Encontramos
no meio do caminho de volta)
R
- Ao ba ikò yèyé (Reverenciamos
o mensageiro da mãe)
T
- A mò rorò okun orò éèdì Òssun l’oba (Reconhecemos
a ferocidade, o poder do espírito, o encantamento da Oxum no
rei)
R
- A mò rorò okun orò éèdì Òsun l’oba (Reconhecemos
a ferocidade, o poder do espírito, o encantamento da Oxum no
rei)
T
- Meu Bàbà s’orò (Meu
ouro faz a riqueza)
R
- A wò’rò a wò’rò (Vestimo-nos
com riqueza)
T-
Bá rà bá ru ekùn faiya bá rà bá ru èlè ou (Venha
e ofereça, venha e ofereça encantos ao leão, venha
e ofereça, venha e ofereça a espada)
R
- Bá rà bá ru ekùn faiya bá rà bá ru èlè ou (Venha
e ofereça, venha e ofereça encantos ao leão, venha
e ofereça, venha e ofereça a espada)
T
- Bá rà ohun bá rá ode emim r’emim d’oko (Venha
e ofereça algo, encontra em segredo o caçador que vive
em mim e vem do campo)
R
- Bá rà ohun bá rá ode emim r’emim d’oko (Venha
e oferece algo, encontra em segredo o caçador que vive em mim
e vem do campo)
T
- E ire e ire pòndá ou! (Oh!
Você benze em abundância criando)
R
- Yé! èlò má ilo (Por
favor! Instrumento de benção não vá)
T
- Èlò iru (Instrumento
de rabo de cavalo)
R
- G nge nge (Corta,
está cortando [os males])
T
- Omi d’oko ou’ yánlà mã ti kí bérè (Água
do campo, grande mãe, sempre é saudada com respeito especial)
R
- Omi d’oko ou’ yánlà mã ti kí bérè (Água
do campo, grande mãe, sempre é saudada com respeito especial)
T
- Ki bàbà mã ki tò loní (Saudamos
o ouro, sempre lhe visitamos e lhe seguimos)
R
- Ou yèyé ebora ebora (Você
é mãe poderosa)
T
- Èlò ìrò dê (Chega
instrumento de solução)
R
- A d’oko bàbà yí s’òrò èro (Nós
chegamos ao campo em peregrinação, o ouro é resistente e
faz a riqueza)
T
- Ou Yemoja ou Yemoja mã bokun bàbà yí s’òrò (Iemanjá
sempre nutre o oceano, o ouro é resistente e faz a riqueza)
R
- Ou Yemoja ou Yemoja mã bokun bàbà yí s’òrò (Iemanjá
sempre nutre o oceano, o ouro é resistente e faz a riqueza)
T
- Dê mù (Chega
e te inunde)
R
- Bàbà yí s’òrò (O
ouro é resistente e faz a riqueza)
T
- Pòndá (Cria
em abundância)
R
- Bàbà yí s’òrò (O
ouro é resistente e faz a riqueza)
T
- D’oko (Chega
à plantação)
R
- Bàbà yí s’òrò (O
ouro é resistente e faz a riqueza)
T
- ‘Mo kéré omo délé (O
filho pequeno vem à casa)
R
- Ara’ mo kéré’ mo délé (Família,
o filho pequeno vem à casa)
T
- Yèyé kári ou, yèyé kári ou (Mãe
que vemos nos arredores)
R
- Altar dê Òsum kári ou kári ou (Família
da Oxum vem nos arredores)
T
- Yèyé’ bè sàn lè wò bomore yèyé’ bè sàn lè wò
bomorre (Mãe
roga a melhora da saúde, pode cuidar e nutrir o filho com bênção)
R
- Òsun dê olónà yèyé bè sàn lè wò bomorre (Oxum
venha proprietária do caminho, mãe que roga pela saúde do filho,
nutre-o e benze-o)
T
- Òsum dê mù ou (Oh!
Oxum te manifesta)
R
- E wá siré Oya (Vem
te divertir com Oiá)
T
- Òsum pòndá ki rawó (Oxum
está criando riquezas e avisa esfregando as mãos)
R
- E wá siré Oya (Vem
te divertir com Oiá)
T
- Orò kún má Ì o (Espírito
venha e não vá ainda)
R
- Wá asso Òsun ! (Procura
sua roupa Oxum)
T
- Orò kún má rì’lé (Espírito
chega, mas não afogue a casa)
R
- Wá asso Òsun ! (Procura
sua roupa Oxum)
T
- Òkêré rebo (Na
distância oferece a oferenda)
R
- Òkêré rebo! (Na
distância oferece a oferenda)
T
- Ou fé níse (Você
quer e tem que fazer)
R
- Ou fé níse ebo (Você
quer e tem que fazer oferenda)
T
- Yèyé bá ki ré ma yèyé d’oko lodò (Mãe
usa, avisa e benze sempre, mãe que vem do campo chega ao rio)
R
- Yèyé yèyé yèyé d’oko lodò (Mãe,
mãe chega do campo ao rio)
T
- Iyãfin ou dê s’àpáta afin á mã ode sim mã (Mãe
do palácio, você chega e faz do pedestal uma coluna, vem de
fora e fica o tempo todo)
R
- Iyãfin ou dê s’àpáta afin á mã ode sim mã, iyãfin ou
dê (Mãe
do palácio, você chega e faz do pedestal uma coluna, vem de
fora e fica o tempo todo mãe do palácio, chega)
T
- Pòndá sun meu wá (A
que está criando riquezas me abraça e se manifesta)
R
- L’àlà rèé wá l’arùn wè (Cruzando
as fronteiras, vem curando a enfermidade)
T
- Jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’
rùn dê ou! (Guerreira
vem lutar contra a enfermidade, oh! Chega)
R
- Jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’ rùn dê, jagun á jà’
rùn dê ou! (Guerreira,
vem lutar contra a enfermidade, oh! Chega)
T
- D’àle d’àle tàp’ègún (Em
tempo de doença, te revele contra as coisas ruins)
R
- D’àle d’àle (Em
tempo de doença)
Saudação:
Tamboreiro
- Ajúbà Yemoja bosí, bunmi bomi, nàná borokun, délé ayaba
omi odò’yá! (Respeitamos
a Iemanjá que nutre a existência, nutridora da água e de
mim, senhora que nutre de benção o mar, chegue à casa e reine,
mãe da água do rio!)
Responder
- Omi odò’yá! (Mãe da água do rio!)
T - Yemoja sélè olodò bàbà òròmi ou Yemoja elemí jà’lé ou bàbà òròmi ou (Iemanjá perdeu um filho, proprietária do rio e do cobre, espírito da água Iemanjá proprietária de vida, luta pela casa, oh! Espírito do cobre e da água)
R
- Yemoja sélè olodò bàbà òmeu rò ou Yemoja elemí jà’lé
ou bàbà òròmi ou (Iemanjá
perdeu um filho, proprietária do rio e do cobre, espírito da
água Iemanjá proprietária de vida, luta pela casa, oh! Espírito
do cobre e da água)
T
- Yemoja pàse ki pàse sùn, a Yemoja sei sùn, òrun awo a Yemoja
sá èbá ao Osun’ dúpé wò bàbà òròmi ou (Iemanjá
permite a visita, permite o abraço Iemanjá, nós fazemos as
pazes com o adivinho do céu [Orumilaia]. Iemanjá, nós corremos
à borda e agradecemos a Oxum por cuidar do ouro e dos espíritos
da água)
R
- Yemoja pàse ki pàse sùn, a Yemoja sei sùn, òrun awo a Yemoja
sá èbá ao Osun’ dúpé wò bàbà òròmi ou (Iemanjá
permite a visita, permite o abraço Iemanjá, nós fazemos as
pazes com o adivinho do céu. Iemanjá, nós corremos à borda
e agradecemos
a Oxum por cuidar do ouro e dos espíritos da água)
T
- Adósù mò gbé’ ke ara orò adósù mò gbé’ ke ara sé
sùn (O
iniciado que levou em sua cabeça um "osùu", reconhece
a elevação ao alto e a família espiritual, o iniciado
reconhece a elevação ao alto e abraça a família)
R
- Yemoja kún ara kún ara orò ou yà’dósù mò gbé dê altar
orò (Iemanjá
preenche a família espiritual, você separa os iniciados que
entendem e se elevam chegando a ser família espiritual)
T
- A fun lélè àsikò á mã là ire ou (Para
nós vivermos na terra um tempo, temos sempre que pedir a bênção)
R
- Èwó awo a bè wò ekún á má rà isou èwó awo a bèbè
wò (As
proibições do adivinho rogamos [que nos diga quais são], nós não
sabemos como adivinhar os mistérios)
T
- Elemí Òsum ìyá’gbára níire ou! (Proprietária
de vida é Oxum, mãe poderosa, possuidora de
bênçãos)
R
- Èwó awo a bè wò ekún á má rà isou èwó awo a bèbè
wò (As
proibições do adivinho rogamos, nós não sabemos como adivinhar
os mistérios)
T
- A dê èkó a bè l’èwó (Chegamos
para aprender, nós rogamos saber os mistérios)
R
- Èwó awo a bèbè wò (Rogamos
ao adivinho observar os mistérios)
T
- Orúnmilà oketsé oketsé ou yà ao ga jú Òsum là
oketsé oketsé ou yà Òsun eléwé o (Orumilaia
que vive nas alturas, nos
permita olhar a Oxum, salvadora da região, nos permita ir em
direção à rica Oxum, dono das ervas)
R
- A ká òrò oketsé oketsé erò ao ga jú Òsum là oketsé
oketsé erò ou yà eléwé o (Nós
recebemos as palavras do alto e a solução que vemos, é que a
Oxum nos salve com um remédio feito pelo poderoso dono das
ervas)
T
- Okè rè wa sei sùn ou! (Oh!
No topo o cansaço e o sonho nos abraçam!)
R
- Okè rè òrìsà (No
topo aumenta o Orixá)
T
- Okè rè ìyá jà bá ou! (Oh!
No topo aumenta o esforço para nos encontrar mãe)
R
- Okè rè òrìsà (No
topo aumenta o Orixá)
T
- Yemoja Ògún ofo rí lá bá’tà yá omi fò rí l’awo (Iemanjá
e Ogum sonham com a perda e vão de encontro às águas para
conversar com o adivinho)
R
- Yemoja Ògún ofo rí lá bá’tà yá omi fò rí l’awo (Iemanjá
e Ogum sonham com a perda e vão de encontro às águas para
conversar com o adivinho)
T
- Yemoja, Ògún (Iemanjá,
Ogum)
R
- Awo’ rò (Conversa
com o adivinho)
T
- Yemoja bomi (Iemanjá
dá alimento às águas)
R
- Awo’ rò (Conversa
com o adivinho)
T
- Yemoja t’omi t’omi t’omi ou (Iemanjá
das águas, das águas)
R
- Á t’omi rè emí meu rè (Vem
das águas aumentando a vida em meu espírito)
T
- Ou yà Ode là bàbá èlè Yemoja Ògún là bàbá èlè (Iemanjá
afasta Odé e salva-o do pai da espada Ogum, salva-o do pai da
espada)
R
- Ou yà Ode là bàbá èlè Yemoja Ògún là bàbá èlè (Iemanjá
afasta o Odé e salva-o do pai da espada Ogum, salva-o do pai
da espada)
T
- Yemoja e là ou! (Oh!
Iemanjá a senhora salva!)
R
- Yemoja’ kè bá’tà bá’tà bàbá èlè (Iemanjá
no topo fique contra, fique contra o pai da espada [Ogum])
T
- ‘Kè seu nèné’ kè seu nèné, Yemoja e là okè bá
Ode (Reme
no topo mãe Iemanjá, a senhora salva no topo, encontre Odé)
R
- ‘Kè seu nèné’ kè seu nèné, Yemoja e là okè bá
Ode (Reme
no topo mãe Iemanjá, a senhora salva no topo, encontre Odé)
T
- Tò tò tò ou yà béènem’ kè ou yà béèni ou yà béèni’
kè (Segue,
segue assim, você afasta no topo, afasta sim no topo)
R
- Tò tò tò ou yà béènem’ kè ou yà béèni ou yà béèni’
kè (Segue,
segue assim, você afasta no topo, afasta sim no topo)
T
- Orò kún má ri’lé, orò kún má í o (Espírito
chegue mas não alague a casa, espírito chegue e não se vá
ainda)
R
- Yemoja sélè olódò (Iemanjá
perdeu um filho, proprietária do rio)
T
- Yemoja má ri’lé, Yemoja má í o (Iemanjá
não alague a casa, Iemanjá não vá ainda)
R
- Yemoja sélè olódò (Iemanjá
perdeu um filho, proprietária do rio)
T
- Odò kún má ilé, odò kún má í o (Rio
enche, mas não a casa, rio enche e não vá ainda)
R
- Yemoja sélè olódò (Iemanjá
perdeu um filho, proprietária do rio)
T
- Omo fìre èrè’ dê ou! Oumo fìré èrè’ dê ou, onà kún’
bè ou (Oh!
Que o filho [Odé] por bênção se manifeste, que o filho por
bênção se manifeste e preencha o caminho de súplicas)
R
- Omo fìre èrè’ dê ou (Oh!
Que o filho por bênção se manifeste)
T
- Ounà kún’ bè ou (O
caminho encha de súplicas)
R
- Omo fìre èrè’ dê ou (Oh!
Que o filho por bênção se manifeste)
T
- Aná’ré wá, aná’ ré wá yèwo (Ontem
uma história triste veio, ontem uma história triste veio e
a examinamos)
R
- Aná’ré wá, aná’ ré wá yé (Ontem
uma história triste veio, ontem uma história triste veio e
a entendemos)
T
- Yè Yemoja aná’ ré wa yèwo (Iemanjá
viveu ontem uma história triste e veio examiná-la)
R
- Aná’ré wá, aná’ ré wá yé (Ontem
uma história triste veio, ontem uma história triste veio e
a entendemos)
T
- Etu mã là didé, etu mã là didé, nlo burúkú ou kó’ sù
nlá, etu mã là didé (Fia
o tecido azul e branco que sempre aparece com a sua chegada, o
grande Exu recolhe e leva embora a negatividade, fia o tecido azul
e branco que aparece com sua chegada)
R
- Etu mã là didé, etu mã là didé, nlo burúkú ou kó’ sù
nlá, etu mã là didé (Fia
o tecido azul e branco que sempre aparece com a sua chegada, o
grande Exu recolhe e leva embora a negatividade, fia o tecido azul
e branco que aparece com sua chegada)
T
- Ou yà bá dilé ou yà bá dilé, nlo burúkú ou kó sù nlá,
ou yá bá dilé (Te
manifesta logo e chega à casa, o grande Exu recolhe e leva embora e
negatividade, te manifesta logo e chega à casa)
R
- Ou yà bá dilé ou yà bá dilé, nlo burúkú ou kó sù nlá,
ou yá bá dilé (Te
manifesta logo e chega à casa, o grande Exu recolhe e leva embora e
negatividade, te manifesta logo e chega à casa)
T
- Òní òpé õsà ire mã! (Agradecemos
ao Orixá bendito sempre!)
R
- Ebo òní òpé õsà ire mã ebo (Com
oferendas agradecemos ao Orixá bendito, sempre com oferendas)
T
- Bàrà odì, odì odì odì Bàrà (Bará
fecha, fecha os obstáculos, fecha Bará)
R
- Bàrà odì, odì odì òdí Bàrà (Bará
fecha, fecha os obstáculos, fecha Bará)
T
- Ògún bá rà’ ké bá rà’ ké bá rà bá yayò (Ogum,
encontra, repara e corta, busca estar alegre)
R
- Ògún bá rà’ ké bá rà’ ké bá rà bá yayò (Ogum,
encontra, repara e corta, busca estar alegre)
T
- Èmí r’emi ré k’èwé nlo burúkú rè k’ewé (Eu
mesmo recolho as ervas, a negatividade está indo, aumento a
coleta de ervas)
R
- Èmí r’emi ré k’èwé nlo burúkú rè k’ewé (Eu
mesmo recolho as ervas, a negatividade está indo, aumento a
coleta de ervas)
T
- Á mã kèrekère w’esè (Venha
sempre gradualmente lavar as pernas e os pés)
R
- Lànà rè wá (Abra
o caminho e venha)
Saudação:
Tamboreiro
- Ajúbà Òòsà-nlà l’okun, b’okun, dòkun, jobokun,
oromilaiyà, orumilayà, òrìsà talabí, oubàtálá,
bàbá eniyán, onífá, bàbá igbó, elerun, bàbá ogìyán,
aláàfìa bàbá wa! (Respeitamos
a Oxalá no mar, como o mar e desde o mar, que dança como as
ondas, espírito valente das águas, que de noite treme de dor,
Orixá do princípio, rei da pureza, pai da gente, possuidor do
oráculo, pai do bosque sagrado, dono do sol, comedor de inhame
pilado, paz nosso pai)
Responder
- Èèpà bàbá! (Pai de linhagem nobre!)
T - E jí yá wá wá ou! Bàbá ìsòrò (Desperte logo, venha pai da expressão)
R
- E jí wáiyé bàbá’rúnmalè e jí wá (Desperte,
venha ao mundo pai dos Orixás, desperte e venha)
T
- Elú’ wà pè kó ou bàbá (Senhor
da existência, você chama e ensina pai)
R
- Elú’ wà pè kó erúnmalè (Senhor
da existência, chama e ensina espírito de luz)
T
- Elú’ wà pè kó omo jà (Senhor
da existência, chama e ensina ao filho que luta)
R
- Elú wà pè kó erúnmalè (Senhor
da existência, chama e ensina espírito de luz)
T
- Tutor l’omi l’àwa’ nà réè wò! Kó rí foribalè (Temos
alegria na água, deste caminho cuidemos! Aprendemos a inclinar
a cabeça para o chão)
R
- Olomi’ nà ou aladé k’ori foribalè (Dono
do caminho de água, dono da coroa, recolhe as cabeças que se
inclinam perante a ti)
T
- Tutor fi òla tutor fi òa Yèyé bàbà’ runmalé (Alegria
pela manhã, alegria pela manhã, mãe do ouro e dos espíritos
de luz)
R
- Tutor fi òla tutor fi òa yèyé bàbà’ runmalé (Alegria
pela manhã, alegria pela manhã, mãe do ouro e dos espíritos
de luz)
T
- Á mã k’èrè k’èrè k’èrè, wá mã k’èrè dê
òrìsà (Venha
sempre recolher os lucros, recolhe os prêmios, chega Orixá)
R
- Á mã k’èrè k’èrè k’èrè, wá mã k’èrè dê
òrìsà (Venha
sempre recolher as lucros, recolhe os prêmios, chega Orixá)
T
- Omi nem’nà bá tìyà omi nem’nà bá lókun (Água
no caminho, deixa pra trás o sofrimento, água no caminho
encontra força)
R
- Omi nem’nà bá tìyà omi nem’nà bá lókun (Água
no caminho deixa pra trás o sofrimento, água no caminho
encontra força)
T
- Wolé wolé wolé omi á seu bàbá ìsòrò (Entre
à casa, entre à casa água, deve remar pai da expressão)
R
- Wolé wolé wolé omi á seu bàbá ìsòrò (Entre
à casa, entre à casa água, deve remar pai da expressão )
T
- Wolé wá ou! Wolé dê bàbá ou! (Oh!
Entre à casa, venha! Entre à casa, chegue pai!)
R
- Wolé wá ou! Wolé dê bàbá ou! (Oh!
Entre à casa, venha! Entre à casa, chegue pai!)
T
- E bàbá lokè fun meu bòkun (Senhor,
pai é o topo para mim, me cubra de poder)
R
- Òkêrè ké o bò má yà tutor òkêrè ké o bò má yà (Na
distância corta a dureza, cobre e não desvie a alegria,
na distância corta a dureza, cobre e não te desvie)
T
- E mã wá e p’ rúnmalè odò (Senhor
venha sempre, chame os espíritos de luz do rio)
R
- Erò e mã wá e p’ rúnmalè odò erò (Com
calma sempre venha, chame os espíritos de luz do rio com calma)
T
- Àlà mókèé mókèé sé (A
pureza traz o êxito)
R
- Àlà ou ou ou! bàbá (Oh
a pureza! Pai)
T
- Òòsà-nlà dê òròmi là ìyà bàbà yi sòro òròmi là
ìyà (Oxalá
chega espírito da água, nos salve do sofrimento, assim como o
ouro resiste à dificuldade, espírito da água nos salve do
sofrimento)
R
- Òòsà-nlà dê òròmi là ìyà bàbà yi sòro òròmi là
ìyà (Oxalá
chega espírito da água, nos salve do sofrimento, assim como o
ouro resiste à dificuldade, espírito da água nos salve do
sofrimento)
T
- Òòsà-nlà dê òròmi là ìyà, òròmi là ìyà yi
sòro (Oxalá
chega espírito da água, nos salve do sofrimento espírito da
água, nos salve do sofrimento resistindo à dificuldade)
R
- Òòsà-nlà dê òròmi là ìyà, òròmi là ìyà yi
sòro (Oxalá
chega espírito da água, nos salve do sofrimento espírito da
água, nos salve do sofrimento resistindo à dificuldade)
T
- Eiye iye ou! Í yé òròmi là ìyà (Oh!
Aves numerosas! Espírito da água nos salve do sofrimento)
R
- Eiye iye ou! Í yé òròmi là ìyà (Oh!
Aves numerosas! Espírito da água nos salve do sofrimento)
T
- Bé l’èrù bé l’erù bé l’èrùn òrìsà-nlá malè
odò (Corta
os medos, corta as águas, corta a seca, grande Orixá espírito
do rio)
R
- Bé l’èrù bé l’erù bé l’èrùn òrìsà-nlá malè
odò (Corta
os medos, corta as águas, corta a seca, grande Orixá espírito
do rio)
T
- Aláfìn oulá yè dê bàbá’ré wá (Dono
do palácio, da honra de estar vivo, chegue pai bendito, venha)
R
- Aláfìn oulá yè dê bàbá’ré wá (Dono
do palácio, da honra de estar vivo, chegue pai bendito, venha)
T
- Òòsà-nlà bé l’èrù (Oxalá
corta os medos)
R
- Epere mã f’altar (Melhor
sempre usar o corpo)
T
- Má kosè Òòsà-nlà má kosè bàbá igbó má kosè (Não
tropece Oxalá, não tropece pai do bosque sagrado, não tropece)
R
- Bàbá igbó má kosè Òòsà-nlà má kosè bàbá igbó má
kosè (Pai
do bosque sagrado, não tropece, Oxalá não tropece)
T
- Sá padà ou siré! (Corra
e volte a divertir-se!)
R
- F’altar b’odò (Use
o corpo como o rio)
T
- E kí’ lú wá pés’orò í là ou, e kí’ lú wá pés’orò
í là ou, bàbá ou sim mã, ìyá là ou sim mã, e kí’
lú wá pés’orò í là ou (Nos
visite senhor, venha, faça-se presente espírito, nos salve pai,
você está sempre presente. Mãe nos salve, você está sempre
presente)
R
- E kí’ lú wá pés’orò í là ou, e kí’ lú wá pés’orò
í là ou, bàbá ou sim mã, ìyá là ou sim mã, e kí’
lú wá pés’orò í là ou (Nos
visite senhor, venha, faça-se presente espírito, nos salve pai,
você está sempre presente. Mãe nos salve, você está sempre
presente)
T
- Ou kí kí obì õfà rí ré wò, ou kí kí obì õfà rí ré,
obì õfà òrun, obì õfà Òsum ou kí kí obì õfà rí
ré wò (Nos
visita, venha Orixá da noz de cola, atrai a visão e olhe a sorte,
noz de cola venha
do céu, noz de cola seduz a Oxum, atrai a visão e olhe a sorte)
R
- Ou kí kí obì õfà rí ré wò, ou kí kí obì õfà rí ré,
obì õfà Òrun, obì õfà Òsum ou kí kí obì õfà rí
ré wò (Nos
visita, venha Orixá da noz de cola, atrai a visão e olhe a sorte,
noz de cola venha
do céu, noz de cola seduz a Oxum, atrai a visão e olhe a sorte)
T
- Yèwo ou yèwo! Awo Òòsà-nlà òrúnmilà í là ou (Investiga,
examina! Adivinho, grande Orixá Orumilaia, nos salve)
R
- Yèwo ou yèwo! Awo yèwo dê òrúnmilà yá (Investiga,
examina! Adivinho investiga, chega Orumilaia logo)
T
- Olú pepe ou! airà bàbà já nire olúfá í rà (Oh!
Professor dos jovens! Sem redenção até o ouro se rompe, tem
boa sorte o professor de Ifá que ainda se redime)
R
- Olú pepe ou! airà bàbà já nire olúfá í rà (Oh!
Professor dos jovens! Sem redenção até o ouro se rompe, tem
boa sorte o professor de Ifá que ainda se redime)
T
- Kó l’imò kó l’imò kún (Recolhe
o conhecimento e nos preencha com ele)
R
- F’ara rá ìjó kó l’imò kún f’ara rá yí (Usa
o corpo arrastando-o à dança, recolhe o conhecimento e preenche,
usa o corpo arrastando-o à transformação)
T
- Yèyé èpa bi yàn, yèyé èpa bi yàn, á má sé o òní b’òkun
má korò, yèyé èpà bi yàn á má sé o òní b’òkun má
korò (Mãe
da jarra medicinal do nascimento escolha, venha e não se vá, hoje
cruze o mar e não se amargure)
R
- Yèyé èpa bi yàn, yèyé èpa bi yàn, á má sé o òní b’òkun
má korò, yèyé èpà bi yàn á má sé o òní b’òkun má
korò (Mãe
da jarra medicinal do nascimento escolha, venha e não se vá,
hoje cruze o mar e não se amargure)
T
- Á bá là ijùgbè, á bá là ijùgbè, á má sei o òní b’òkun
má korò, á bá là ijùgbè, á má sei o òní b’òkun
má korò (Venha,
encontre e salve professor dos jovens, venha, não se vá, hoje
cruze o mar e não se amargure)
R
- Á bá là ijùgbè, á bá là ijùgbè, á má sei o òní b’òkun
má korò, á bá là ijùgbè, á má sei o òní b’òkun
má korò (Venha,
encontre e salve professor dos jovens, venha, não se vá, hoje
cruze o mar e não se amargure)
T
- Onà jé ou adúpe ré ou! (Oh!
O caminho cumprimos e lhe agradecemos)
R
- Onà jé ou adúpe ré ou! (Oh!
O caminho cumprimos e lhe agradecemos)
T
- Babá sei ké tún l’erè uma là (Pai
faz com que se renove a adoração à serpente, nos salve de sua
picada)
R
- Babá sei ké tún l’erè uma là (Pai
faz com que se renove a adoração à serpente, nos salve de sua
picada)
T
- Ìlekè’ lekè d’omi ou! (O
colar, o colar vem da água)
R
- Bàbá òrìsà d’omi ou! (O
pai dos Orixás vem da água)
T
- Òrìsà tàlà ásou’minha ré ou odòlómi ná wè odòlómi ná
wè òrìsà tàlà assou’minha ré ou (O
Orixá das roupas brancas benze a água, o rio tem água para
gastar, o Orixá das roupas brancas benze a água)
R
- Òrìsà tàlà ásou’minha ré ou odòlómi ná wè odòlómi ná
wè òrìsà tàlà assou’minha ré ou (O
Orixá das roupas brancas benze a água, o rio tem água para
gastar, o Orixá das roupas brancas benze a água)
T
- Olórun e jí hù p ao ba’lú ri olórò (Dono
do céu desperte e te manifeste, nós percebemos-lhe no povo e o
reverenciamos, dono dos espíritos)
R
- Olórun e jí hù p ao ba’lú ri olórò (Dono
do céu desperte e te manifeste, nós percebemos-lhe no povo e o
reverenciamos, dono dos espíritos )
T
- Ou yà ou álá (Você
dá um passo à sua grande luz)
R
- Òkè sei okè sei (O
faça no topo)
T
- Yé ebi ebi á jeum ou elébi ebi á jeun ou oní bàbá elépe ou
á meu mõre meu jà kún dêem ou oní bá bí f’ouba elépe
ou (Entende
que a viagem dá fome, vem comer algo senhor faminto da
travessia, vem comer algo hoje, pai dono do chamado, vem à mim me
engrandecendo, te esforce em preencher e criar, hoje passa aqui pelo
rei que está chamando)
R
- Yé ebi ebi á jeum ou elébi ebi á jeun ou oní bàbá elépe ou
á meu mõre meu jà kún dêem ou oní bá bí f’ouba elépe
ou (Entende
que a viagem dá fome, vem comer algo senhor faminto da
travessia, vem comer algo hoje, pai dono do chamado, vem à mim me
engrandecendo, te esforce em preencher e criar, hoje passa aqui pelo
rei que está chamando)
T
- Òrìsà meu mõre meu jà kún dêem ou (Meu
Orixá me engrandeça, te esforce, preenche e crie)
R
- E o bàbá elépe ou (O
senhor é forte, pai dono do chamado)
T
- Ou lélè mbá rà ou lélè mbá rà ou olófin á òrìsà-nlà
olófin á ou bàbá (Você
está na terra, está tentando reparar, dono do palácio, vem
grande Orixá dono do palácio, vem pai)
R
- Ou lélè mbá rà ou lélè mbá rà ou olófin á òrìsà-nlà
olófin á ou bàbá (Você
está na terra, está tentando reparar, dono do palácio, vem
grande Orixá dono do palácio, vem pai)
T
- E o kiákiá kún fè rere (O
senhor é forte, rapidamente preenche e estende as coisas boas)
R
- Babalásè ké a jù p òrò (Pai
do poder corta nossos excessos, que permaneça a riqueza)
T
- Òòsà-nlà lé’rùn, Òòsà-nlà lé’rùn olófín á
òrìsà-nlà olófín ou bàbá (Oxalá
afasta a seca, Oxalá afasta o sol, dono do palácio vem grande
Orixá, pai dono do palácio)
R
- Òòsà-nlà lé’rùn, Òòsà-nlà lé’rùn olófín á
òrìsà-nlà olófín ou bàbá (Oxalá
afasta a seca, Oxalá afasta o sol, dono do palácio vem grande
Orixá, pai dono do palácio)
T
- E bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà e bò Òòsà-nlà òrìsá-nlà
ebi t’ánà bò e bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà (Senhor
retorne Oxalá, grande Orixá retorne da viagem pelo
caminho, cubra-se grande Orixá)
R
- E bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà e bò Òòsà-nlà òrìsá-nlà
ebi t’ánà bò e bò Òòsà-nlà òrìsà-nlà (Senhor
retorne Oxalá, grande Orixá retorne da viagem pelo
caminho, cubra-se grande Orixá)
T
- E bò olófin á òrìsà-nlà (Senhor
retorne dono do palácio, venha grande Orixá)
R
- E bò olófin á òrìsà-nlà (Senhor
retorne dono do palácio, venha grande Orixá)
T
- Oní mó’ kùn sei rà oní mõkún sei rà (Hoje
manifeste-se e faça a reparação)
R
- Bàbá igbó oní mõkún sei rà (Pai
do bosque sagrado, hoje manifeste-se e faça a reparação)
T
- Oní mõkún sirei (Hoje
manifeste-se e divirta-se)
R
- Bàbá l’ijà (Pai
tem que lutar)
T
- Òòsà-nlà kó meu yà ásou bàbá yí kékè, Òòsà-nlà kó
meu yà ásou olú rere sese (Oxalá
me ocupe, separa a roupa pai e me transforme rapidamente, Oxalá
me ocupe, separa a roupa senhor das coisas boas e simples)
R
- Òòsà-nlà kó meu yà ásou bàbá yí kékè, Òòsà-nlà kó
meu yà ásou olú rere sese (Oxalá
me ocupe, separa a roupa pai e me transforme rapidamente, Oxalá
me ocupe, separa a roupa senhor das coisas boas e simples)
T
- Bàbá sé’ seu kè l’erò oní mõkún dú l’erò bàbá
bàbá sei seu kè l’erò elú lélè là ìpò (Pai
atue no topo, reme com calma, hoje manifeste-se, se negue a ter calma
pai. Pai atue no topo, reme com calma, o senhor está no mundo,
distribua a
fartura)
R
- Bàbá sé seu kè l’erò Bàbá sei seu kè l’erò bàbá bàbá
sei seu kè l’erò lélè e lélè ou! (Pai
atue no topo, reme com calma, atue no topo pai, reme com calma,
ele está no mundo, o senhor está na terra)
T
- Lé’correio! (Afastem
o azeite de dendê!)
R
- L’erò’ lé lélè ou (Tenham
calma na casa, ele está no mundo)
T
- Lókè bò meu nà (Retorne
suave para mim, deita-se)
R
- Bájà yí (Transforme
a luta)
T
- Òrìsà wènem b’okun (O
Orixá lava a gente como o mar)
R
- Bàbá òrìsà wènem b’okun o (Pai
Orixá lava a gente como o mar)
T
- Mo balè mo balè! (Eu
me inclino para a terra)
R
- Wí nem wí nem mo balè! (Fale
hoje que eu me inclino para a terra)
T
- Otà wè ‘tà wè ‘tà wè dê bàbá ‘tà wè (A
pedra sagrada lava, lava a pedra sagrada, chega pai para lavar a
pedra)
R
- Otà wè ‘tà wè ‘tà wè dê bàbá ‘tà wè (A
pedra sagrada lava, lava a pedra sagrada, chega pai para lavar a
pedra)
T
- Tò’lú tàlà’ lú’fá yìn, tò’lú tàlà’ lú’fá
ou! (Prova
ao povo que existe desde o começo, adorado senhor de Ifá,
prova ao povo que existe desde o começo, senhor de Ifá!)
R
- Tò’lú tàlà’ lú’fá yìn, tò’lú tàlà’ lú’fá
ou! (Prova
ao povo que existe desde o começo, adorado senhor de Ifá,
prova ao povo que existe desde o começo, senhor de Ifá!)
T
- E kalè kalè kale jó! (Sinta-se,
sente-se venerável ancião dançador!)
R
- E rè’ré rè kale jó! (Senhor
se cansa no esporte ancião dançador)