sexta-feira, 21 de agosto de 2015



Casamento Cigano

O casamento é uma das tradições mais antigas e veneradas deste povo conhecido por viver de forma livre e sem raízes profundas em alguma cidade. São eventos tradicionais, antigos e bem duradouros. As festas ciganas costumam durar um dia inteiro, e um casamento cigano segue o mesmo ritmo de eventos que podem durar dias de pura diversão. É uma festa bonita, tradicional, colorida e bem curtida mesmo! No casamento tradicional cigano, o evento começa anos antes, pois este povo tem o costume de prometer a noiva à família do noivo quando ela mal entrou na adolescência. É uma forma de arranjo formal sim, uma união de famílias queridas. Há sim um interesse financeiro em posses, mas os laços e o bom relacionamento familiar conta bastante na promessa da noiva ao noivo. O pedido de casamento é feito do noivo para o pai da noiva, alguns meses antes da festa ser marcada, de forma oficial e com uma festa para celebrar a futura união. Infelizmente, para este povo, o conceito da noiva ou sua vontade não contam para oficializar a união. Mas você acredita que casos em que a esposa abandona o seu marido são raros? Por haver sempre um laço fraternal, os casamentos costumam dar bem certo. Há ainda casais que não se conhecem até o dia do casamento, acredita? Nos tempos atuais e nos moldes ocidentais modernos, parece estranho de acreditar, mas esta tradição perpetua até hoje! Tradição varia de clã para clã Nem todo casamento cigano é mesmo igual. A tradição de como a cerimônia se realizará e a festa varia de povo para povo. Há quem comemore com uma pequena festa e há quem fique em um grande evento. Os costumes das roupas variam de acordo com o clã e não como o país, já que a cultura é mais ou menos única. A cerimônia de casamento cigano O casamento cigano é envolto de uma série de rituais, alguns já conhecidos e até comemorados de forma semelhante em outras culturas, e outros completamente novos. Toda a cerimônia dura três dias. Preparativos são de responsabilidade da família do noivo, como a roupa da noiva, a festa de despedida de solteiro e todo o evento em si. A noiva, a grande atração da festa, deve só sentar mesmo e esperar quando se trata de organizar o evento. Bem diferentes dos nossos moldes, não é meninas? Seria ótimo se fosse assim por aqui, não? A noiva ia chegar ao evento muito menos cansada. O grande jantar Depois da noiva pronta e vestindo branco, o casamento começa com um jantar na casa da noiva. O noivo e seus parentes chegam ao evento cantando e dançando e sentam-se ao redor da mesa. Família dele e dela ficam em separado, mas conversando entre si normalmente. Eles então partem para uma negociação de dotes, promessas e pagamentos de dividas, tudo o que tiver de financeiro para resolver antes do grande momento. Mas noivos e noivas já estão prontos para o casório. A celebração Ainda na casa da noiva, a música recomeça depois do jantar e ela começa a dançar com o padrinho. Todos então partem para a igreja para celebrar a união de fato, prontos para a festa começar. Ao contrário dos moldes ocidentais, os ciganos celebram na igreja apenas uma cerimônia intima e tradicional, com votos e costumes de entrada que lembram um casamento religioso tradicional. Por lá estão apenas os parentes, não é algo aberto para todo o povo. O resto do pessoal pode ficar esperando na grande festa da formação da nova família. A festa do casamento cigano Mesmo antes dos noivos chegarem, a festa de casamento já começou, com muita música e curtição. Todos os convidados devem vestir roupas tradicionais e muitas, muitas jóias, para adornar, com a maior quantidade de brilhos possíveis. Também devem usar roupas coloridas e vestes bem vibrantes. Não há uma regra da etiqueta para convidados de casamento, sendo apenas necessário mostrar glamour. A festa segue por mais dois dias, já que o primeiro dia foi gasto com o jantar e a cerimônia. Durante todo o evento muito vinho e comida é servido à vontade, sem muitos moldes tradicionais como jantar e docinhos. Uma mesa farta deve ser abastecida constantemente e a festa segue sem descanso. Há quem diga que é um dos casamentos mais longos do mundo! O vestido de noiva cigano O tradicionalismo pede às noivas ciganas usar vermelho, cor símbolo deste povo e com significados fortes, como amor e paixão. É uma cor intensa e, ao contrário de outras culturas mais modernas, não quer dizer vergonha, e sim glamour. Mas há grupos que adotam traje tradicional branco para ela. Os noivos, por outro lado, vestem roupas tradicionais ciganas com cores e adornos. Curiosidades sobre o casamento cigano tradicional Ciganos podem casar com outras pessoas? - Se forem ciganos de verdade, apenas as noivas podem não ser ciganas. Ou seja: um noivo cigano pode casar com uma mulher que não faça parte da tribo, mas uma cigana não pode se casar com um não cigano. Aliás, até pode, ela só vai deixar de ser cigana. Ciganos casam virgens – Outra curiosidade que geralmente envolve o casamento católico ou evangélico tradicional diz respeito à virgindade. Os ciganos não podem casar depois de terem envolvimento sexual, com o noivo ou outras pessoas. O corpo deve permanecer puro. Um dos costumes tradicionais é que a noiva prove a sua virgindade. Os indianos fazem isso também, mostrando a mancha de sangue no lençol de casamento assim que a noite de núpcias finalizar. Caso a virgindade não seja provada, a noiva pode ser devolvida aos pais e o noivo receberá uma gorda indenização. A lua de mel acontece apenas três dias depois – como as festas de casamento ciganas costumam durar milhares de dias, noivo e noiva podem apenas consumar o casamento três dias depois. Durante os dias depois do evento, a noiva está se dedicando aos convidados do evento, e não vai ficar a sós com o marido. Isso acontece apenas na noite do terceiro dia.

O Poder das Velas



A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. 
Ela está presente no Gongá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase 
todos os trabalhos de magia.

Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo, 
para sua mente, uma porta interdimensional, onde sua mente consciente 
nem sonha com a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. 
Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem,
 na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança 
de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao 
redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica, uma forte
 sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando 
os poderes extra-sensoriais em estado latente.

Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas, 
é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria.
 Embora, na verdade, saibamos através do ocultismo, que o fogo possui 
uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.

Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática,
 num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita
 concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela 
mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar

 no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da 
vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas 
pessoas a esperança, a fé e o amor.

No ritual da magia o mago entra em contato com seu mundo inconsciente
, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que 
alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, 
com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e,
 conseqüentemente, está sendo um mago.

Se uma pessoa evoca suas forças mentais, com a ajuda da magia das 
velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia 
positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as
 para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível e as energias
 de retorno serão sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia
 de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade,
 despertam as forças interiores de cada um – com propósitos maléficos,
 não são consideradas magos, mas feiticeiros ou bruxos. Infeliz daquele que, 
na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, 
de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso 
cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, 
palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém
 fica impune junto à justiça divina.

Voltaremos ao planeta Terra, quantas encarnações forem necessárias para
 expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele 
que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o 
anjo-da-guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois
 irá criar, ao seu redor, um campo vibratório de harmonia cósmica, 
elevando suas vibrações superiores.

Ao acender velas para as almas, para o anjo-da-guarda, para os pretos-velhos,
 caboclos, para a firmeza de pontos, Gongá, para um santo de sua preferência
 ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela
 é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo 
a mesma conotação do provérbio popular que diz: "A mão de quem dá 
uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe."

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa.

Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório.

Assim a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; 
a influência se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo
 as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção. Desta forma,
 é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando
 com uma maior ou menor de velas acesas. Os espíritos captam em primeiro
 lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não.
 Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua 
oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do
 cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma árvore, ao lado de uma oferenda, 
apagá-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas.
 Quem assim o cometer, deve ter em mente que poderá acarretar sérios 
problemas, de ordem espiritual, com sua atitude.

Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente
 quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se ao acender uma vela,
 a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso
 apagá-la. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.

VELAS QUEBRADAS OU USADAS
Nos trabalhos de Umbanda existe uma 
grande preocupação com o uso de velas virgens 
ou que não estejam quebradas. A princípio
 pensei tratar-se de mera superstição,
 mas depois compreendi que a vela virgem
 estava isenta da magnetização de uma 
vela usada anteriormente, evitando assim um
 choque de energias, que geralmente anula o 
efeito do trabalho de magia. Somente no caso 
da vela quebrada encontrei um 
componente supersticioso: psicologicamente 
a pessoa acredita que um trabalho perfeito
 precisa de instrumentos perfeitos.

Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela
 quebrada não será notado: mas, se falhar, será 
tido como principal factor de seu fracasso.

FÓSFORO OU ISQUEIRO
Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem
 velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela                     acesa.


Normalmente os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, 
nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está 
presente nos palitos de fósforo. Ao entrar em combustão, a chama repentina,
 dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito 
eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, 
devido à sua composição química em contato com o ar. A mente do
 médium capta essas vibrações que funcionam como um comando mental, 
autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo, 
desta forma, uma limpeza psíquica no ambiente. Não é a pólvora que
 faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativá-la para este fim.

VELA DE SETE DIAS
Na Umbanda alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de 
sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos,
 de acordo com a Psicologia, que um comportamento pode ser modificado
 através do reforço. No fato de se acender uma vela, isoladamente, não há 
nenhum tipo de reforço que se baseie na repetição. Assim, ao acender uma
 vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé, e,
 repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente
 com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus
 propósitos. Na prática, constatamos que dificilmente uma vela de sete 
dias queima durante todo esse tempo.

LEMBRETES:
Não recomendamos, aos Umbandistas, fazerem velas com restos de 
outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são
 imprevisíveis. Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos 
certeza, ou não a realizamos. Os restos de velas estão impregnados 
das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar esses restos
 é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como 
não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente
 um choque entre diversas energias.

A vela acesa para o anjo-da-guarda, que seu campo vibratório representa, 
deverá ser acesa sempre com um copo d’água ao lado, para captar as 
cargas negativas que poderão prejudicá-lo nas tarefas que irá realizar.
 A vela acesa para seu anjo-da-guarda deverá obedecer ao seguinte ritual:
 um copo com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca,
 sem pautas, para vibrar na mesma freqüência da vela, com seu nome,
 ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz, ou seja,
 o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada
 à direita do copo d’água. Os resultados são excelentes e deverá ter 
cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local seguro,
 para evitar incêndio, acima de sua cabeça, onde não tenha trânsito de pessoas.

CONSAGRAÇÃO DAS VELAS
Esta parte é fundamental, pois é a consagração que torna a vela 
um objeto mágico. Sem ser consagrada uma vela é apenas um 
cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar ambientes 
escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de
 magia capaz de estabelecer contato direto com planos sutis e entidades. 
Poder-se-ia dizer até que a consagração é o ato de batismo da vela.

Esse ato de consagração, esse batismo, deve ser feito com óleo,
 mais preferencialmente aquelas essências aromáticas à base de óleo.
 Essa prática é milenar e até no Êxodo, Bíblia, se encontram referências 
sobre óleos de consagração.

No comércio especializado você adquire (ou fabrica você mesmo)
 um vidro de essência à base de óleo. Particularmente eu prefiro a de
 rosas, por ser mais forte, mas você escolhe a que mais lhe agradar,
 desde que seja à base de óleo, porque há muitos tipos de essência 
e nem todas tem óleo, que nesse caso é essencial.

Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido.

Sente-se. Respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz
 dourada cintilante envolvendo o ambiente. Após alguns minutos 
abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer
 então pegue o vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa:
 "Em nome do Poder Maior eu te consagrado e te santifico, para que a partir 
dessa hora sagrada sejas elo entre as coisas da Terra e a Divindade, 
que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te 
concedo. E que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder 
Maior. "Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim
 de que o óleo seja impregnado. A consagração do óleo é feita de uma
 vez só, pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um 
bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre 
que achar mais adequado.

Agora vem a consagração da vela. Alguns místicos preferem chamar
 de unção, mas pessoalmente acho que consagração seja mais adequado.

Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez,
 para que a impregnação não seja diluída); pegue o óleo e molhe os dedos;
 agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção como se ele 
já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo. 
Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela
DE CIMA PARA BAIXO; se deseja AFASTAR alguma coisa, faça-o
 DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar, você também pode escrever 
na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado: 
para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, 
passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional). Enquanto 
visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo.

Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela 
um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma
 oração de acordo com a sua crença pessoal.

Um detalhe importante: se após iniciado o ritual a vela se apagar 
(desde que não haja motivo, tais como correntes de ar), significa que
 ou a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi 
considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as 
forças necessárias à execução do ritual não estão presentes. De 
qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo 
verificado que a vela se apagou sem nenhuma razão aparente,
 suspenda o ritual naquele dia. Quando reiniciar, faça tudo
 de novo, inclusive a consagração do óleo.

Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual
 as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las 
fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado
 "com pouco uso". Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, 
podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada
 deve ser usada uma única vez.

E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito 
do empenho, concentração, força de vontade e capacidade de 
visualização do operador. Você deve VER o resultado do seu ritual, 
deve ter convicção de que obterá seu objetivo. Realizar um ritual apenas
 por fazer, sem nenhuma convicção, é o que pode ser definido como 
desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo Poder 
Maior e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual 
deve ter menos de uns 45 minutos, porque se tiver menos que isso pode 
significar que o operador nem teve tempo de se envolver com ele, 
ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a
 atitude mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente,
 usará forças sutis que se não forem manipuladas de forma adequada 
poderão até se voltar contra o operador.

CONSELHOS ÚTEIS A RESPEITO DAS VELAS

Se precisar apagar
 a vela que esteja sendo usada ritualisticamente, JAMAIS o faça soprando
 a vela  velas de ritual só podem ser apagadas com abafador
 ou com os dedos, jamais sopre essas velas.

A vela deve
 ser muito bem fixada, se não tiver uma base
 grande. Especialmente no caso das cilíndricas, 
é importante fixá-las para que não caiam; assim,
 use a cera dela mesma para fixar, mesmo que esteja
 em candelabro. Dependendo do tamanho é
 interessante colocá-la dentro de um copo 
ou de um vidro refratário, COM UM POUQUINHO 
D'ÁGUA NO FUNDO, 
para que a parafina não grude:
 havendo água no fundo, só um pouco, 
o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, 
mas sem água você só vai conseguir limpar o copo 
com água fervendo, porque gruda mesmo. No comércio 
há vidros especiais para velas de sete dias e outros tipos.

Às vezes acontece, com qualquer tipo de vela, que à medida 
em que ela vai se consumindo, a parte já queimada do pavio vai se 
acumulando junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito 
forte e intensa, o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar,
 por isso é aconselhável, quando isso acontecer, cortar com uma tesoura essa 
parte preta do pavio já queimado.

Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer 
várias velas, simultaneamente, é recomendável que se disponha de
 meios para enfrentar alguma provável emergência. Assim, 
aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente 
para alguma eventualidade, ou então uma maneira rápida de abafar.

Amados Irmãos de Umbanda, chegaremos em um momento 
na Umbanda, em que o Homem deverá estar plenamente 
consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca a 
sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores
 criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio 
é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender 
sua chama interior e tornar-se um iluminado, e, com o brilho
 dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.

Texto Elaborado por Cigano das Almas