segunda-feira, 26 de setembro de 2016


344.  Em que momento a alma se une ao corpo?
``A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.´´

Comentário: A concepção ocorre quando o espermatozoide fertiliza o óvulo materno e o zigoto se fixa na parede uterina da mulher, iniciando a partir daí a absorção dos nutrientes de forma indireta com o concurso da mãe, sob a diretriz do Perispírito, que na hora da concepção se enraíza no óvulo materno, comandando todo o processo de crescimento e nascimento da criança.


345. É definitiva a união do Espírito com o corpo desde o momento da concepção? Durante esta primeira fase, poderia o Espírito renunciar a habitar o corpo que lhe está destinado?

``É definitiva a união, no sentido de que outro Espírito não poderia substituir o que está designado para aquele corpo. Mas como os laços que ao corpo o prendem são ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Em tal caso, porém, a criança não vinga.´´

Comentário: A união do espírito com o corpo físico é sempre definitiva, e só rompe com o fenômeno morte, que pode ocorrer logo após a concepção até o momento do nascimento e são chamados ``natimortos´´, ou seja, morrem no vente da mãe, antes do nascimento. Nesses casos não há renúncia, mas desencarne normal como qualquer outro, e nunca ocorre por acaso, e sim para satisfazer desígnios divinos que ainda não conseguimos compreender.


346. Que faz o Espírito, se o corpo que ele escolheu morre antes de se verificar o nascimento?

``Escolhe outro.´´

Comentário: Ao se desligar de um corpo físico em fase de gestação, o espírito passa por um período de perturbação, e logo a seguir estrá apto para tentar novamente mais uma incursão no campo da carne, muitas vezes no mesmo vaso materno onde sucumbiu, e se não houve culpa das pessoas no desenlace passado, ele mergulha tranquilamente no claustro feminino, mas quando há responsabilidade, principalmente em casos de aborto,  então sofre penosamente pela nova experiência.


347. Que utilidade encontrará um Espírito na sua encarnação em um corpo que morre poucos dias depois de nascido?

``O ser não tem então consciência plena da sua existência. Assim, a importância da morte é quase nenhuma. Conforme já dissemos, o que há nesses casos de morte prematura é uma prova para os pais.´´

Comentário: De um modo geral são complementações de experiências que se realizam no campo da carne, mas servem também para reestruturar os tecidos eletromagnéticos do Perispírito, ou para servir de provas para os pais e a parentela familiar, que sofrem com essas mortes prematuras e chegam muitas vezes a reflexões salutares a respeito da vida e da morte.


Do livro: Estudando o Livro dos Espíritos



OSEGURANÇA

Na praça central da cidade há muitas pessoas aproveitando o sol na tarde de domingo. As crianças brincam na área de brinquedos sob a vigilância de suas mães, os jovens aproveitam para namorar na grama verdinha à sombra das árvores, os ambulantes vendem seus objetos artesanais e os seguranças rondam a praça a pé na ocupação de encarar as pessoas. Entre os ambulantes está dona Nice, a baiana vendedora de acarajés, e entre os seguranças está seu Geraldo, homem esguio, alto, forte e muito bem para seus quarenta e oito anos de idade bem vividos. Há muitas pessoas na praça nessa tarde, assim como há diversos olhares sobre os acontecimentos. Os jovens olham apaixonadamente seus pares, os ambulantes olham os clientes passarem, os seguranças olham problemas em todos os cantos, as mães olham seus filhos no parque e as crianças só têm olhos para seus brinquedos.

Mas há também um tipo bem comum em qualquer praça de qualquer canto do mundo: os desocupados moradores de rua que, sem verem perspectivas na vida, aproveitam para pedir algo aos transeuntes.  Nessa tarde, um desses desocupados já bem mamado de cachaça na cabeça, se desentende com outro colega de ofício e surta no meio da praça com uma grossa barra de ferro na mão. Todos os olhares da praça se dirigem logo para o surtado que ameaçava qualquer um que tentasse se aproximar. As mães viram um homem sem o carinho e a proteção de uma mãe na infância, os ambulantes viram alguém atrapalhando os clientes, os seguranças viram um problema a ser resolvido imediatamente, os jovens viram um homem que precisava urgentemente de uma mulher para amar e as crianças viram um adulto que não sabia brincar.

Enquanto a praça acompanhava a cena, os seguranças tentavam conversar com o homem e fazê-lo largar a arma no chão. Em vão. Seu Geraldo, que até então estava à distância observando seus parceiros, aproximou e, olhando firme no olho do pobre homem, ordenou-lhe que largasse aquela barra para conversar. Sem chance. O homem, além de não atendê-lo, espetou-o com o ferro na altura da barriga. Seu Geraldo não viu mais nada, partiu para cima do agressor e este, erguendo sua grossa barra de ferro, também partiu para o ataque ao mesmo tempo. Todos da praça viram a iminente desgraça de seu Geraldo acontecer ali mesmo; menos dona Nice, que viu o tempestuoso Exu Caveira tomar a frente do segurança.

 – Exu omojubá! A baiana pedia proteção para o homem de bem. O Caveira, levantando rapidamente a mão esquerda de seu protegido, aparou a barra de ferro em sua própria mão e, num ato quase simultâneo, levou a outra mão de seu Geraldo à garganta do desafortunado estrangulando-o e imobilizando-o. Os outros seguranças tiveram um trabalhão danado pra tirar a mão de seu Geraldo daquele pescoço sujo.

Ao término do espetáculo todos viram, incrédulos, a grossa barra de ferro amassada justamente na extremidade que atingira seu Geraldo, e constataram, surpresos, o segurança sem um arranhão sequer.

Mais tarde a baiana ofereceu um acarajé de graça para seu Geraldo e disse o que tinha visto. Disse também para ele evitar este tipo de combate porque o Caveira não brinca em serviço, quando ele vai, vai pra matar.


O que muita gente não sabe é que, cada entidade cigana tem sua função no astral e quando na terra, trabalham com afinco para exercer com maestria suas tarefas.
Pomba-Gira Cigana Feiticeira é considerada a rainha do povo cigano no astral, pois é através dos seus ensinamentos que os ciganos conhecem as suas origens e suas tarefas no mundo astral. 
A Cigana Feiticeira é uma entidade que quando chega na terra para trabalhar trás consigo a sabedoria e a liderança de seu povo nas suas atitudes. 
É sempre a Cigana mais bem vestida e não faz economias nos seus trajes. Não gosta de vestidos com muitos babados, porque já não é moça, mas adora seus dedos e braços bem enfeitados com pulseiras douradas e anéis de esmeralda. Ela diz que o dourado simboliza o ouro, que é o poder material e a esmeralda simboliza a saúde vital necessária para a alma. 
O nome dado Feiticeira não é por acaso, pois trabalha muito na feitiçaria, adora trabalhar para a saúde e bens materiais e com oferendas bem ornamentadas pode amarrar um homem ou mulher como ninguém! Adora conversar sentada, não gosta muito de dançar... só costuma rodar sua saia em noites de lua quando chega para trabalhar.
Suas oferendas são sempre muito complexas e sempre depende do que quer pedir ou ofertar... adora flores, velas coloridas, perfume, bandeja de frutas, cigarrilhas, pulseiras e guizos ... Nunca esqueça de estender uma toalha de cetim vermelho para ofertar a esta cigana, pois caso contrário ela não vai aceitar. E não esqueça que ela gosta da lua cheia das sextas-feiras. Suas oferendas são entregues nos campos verdes ou embaixo de árvores frondosas.

“Em noites de lua ela é a rainha, em dias de sol ela é Nazaré, na umbanda ela é a rainha cigana, feiticeira de fé! Traz na mão um cedro dourado, sandálias de prata nos pés, ela é a rainha cigana feiticeira que vem pela campina trabalhar seus filhos de fé!"


Muitas crianças, especialmente aquelas que não têm irmãos ou que gostam de se isolar, brincam com amigos invisíveis.
Estes amigos, invisíveis aos humanos, são de fato reais e visíveis aos pequenos, porque ainda têm olhos para ver os reinos espirituais.
Estas crianças também conseguem ver Anjos e tudo porque numa criança a parte direita do cérebro está naturalmente aberta a estas experiências.
Quando desenvolvemos a parte direita do cérebro, tornamo-nos mais intuitivos, psíquicos e imaginativos.
Este é o lado do nosso cérebro que controla a cura, a meditação, bem como o trabalho criativo e artístico. Porém, na nossa cultura, temos tendência a inclinarmo-nos para o raciocínio lógico e pelo trabalho matemático, realçando a competição e o sucesso.
Quando aos seis ou sete anos os nossos filhos iniciam a escola, é quase certo que a intuição natural, criatividade e imaginação desapareçam.
É, também, nesta altura que as crianças deixam de comunicar com os anjos.
Quando respeitarmos o desenvolvimento dos dois lados do cérebro (esquerdo e direito), o planeta Terra transformar-se-á. Nessa altura viveremos com um nível de consciência muito mais elevado.

Um exemplo que nos mostra claramente o contato de crianças com os anjos é a história que Jeannne Slade conta quando era criança.


Ela vivia em constante comunhão com os anjos e sua mãe não a compreendia, estando sempre em desacordo. Passava assim muito tempo trancada no quarto e sozinha.
Um dia contou á sua avó que falava com os anjos e a avó disse-lhe que era muito feio mentir.
Para uma criança isso era complicado e depois ir para a escola acabou por ser violada pelo professor. Pensou que a culpa seria sua, por ser má e mentirosa, e como tal nunca contou a ninguém o que lhe tinha sucedido.
A partir desse dia nunca mais viu o seu anjo da guarda e tendo ficado traumatizada acabou por esquecer a violação e os anjos.
Já na fase adulta, quando fazia uma terapia de regressão, a memória da violação regressou e depois de perdoar ao seu violador exclamou “oh, consigo ver o meu anjo novamente".

Em criança, como pensava que a culpa do que lhe aconteceu era dela, por ser má e mentirosa, sentiu que não merecia ter um anjo da guarda e por causa desta convicção deixou mesmo de o ver.
Embora Jeanne nunca mais tenha visto anjos, já sentiu e experimentou o enorme amor da sua presença.

Há mais relatos de crianças que dizem ver anjos e brincam com eles.
Eu posso dizer-vos que nunca vi nenhum, mas que sinto a sua presença, desde criança, diariamente perto de mim e que vejo, há já bastante tempo, a sua luz brilhando... isso posso afirmar.

Que todos possam sentir a presença dos anjos na sua vida e possam acreditar quando as crianças afirmam que vêm ou falam com eles.


Fio de Deus, todo caminho da vida, para ser aberto, solicita mente e sentimentos abertos.

O que mais entrava os caminhos de nossa vida não são os outros, mas sim nossas imperfeições.

O que mais impede a luz de chegar aos nossos destinos não é a inveja alheia, mas a nossa preguiça de construir e desenvolver os valores nobres que todos temos.

O que mais segura nossos passos na direção do sucesso não é a competência alheia, mas as algemas de desvalor que colocamos nos braços da nossa capacidade pessoal.

O que traz mais obstáculos aos caminhos da existência é o descuido com que muitos de nós nos conduzimos perante as responsabilidades a que somos chamados.

É dentro, e não fora de nós, que se encontram as pedras que edificam barreiras e limitações em nossos caminhos,  muzanfios  queridos.

Ter a mente e os sentimentos abertos significa repensar o que temos feito perante a vida, de forma que a nossa vida possa ser aquilo que queremos dela.

Quem fica muito preocupado com a macumba que o outro pode fazer para lhe prejudicar mal sabe, ou não quer admitir, que o maior ``macumbeiro´´ de nossas vidas somos nós mesmos.

Portas trancadas e caminhos fechados são as vibrações de inveja, desânimo, medo e revolta que cultivamos no campo emocional e que impedem a passagem das boas energias do bem e do amor.

Vida trancada é a couraça vibratória que criamos diariamente com as posturas enfermiças.

Quando não queremos ver o que precisa ser reciclado em nós, as vibrações de fechamento formam uma espessa camada de energia tóxica, a qual passamos a carregar, amarrando os caminhos e desaproximando o bem e a luz de nossas estradas.

Abra seu coração, fio, peça ajuda.

Abra sua mente, pense diferente.

Abra sua vida, mude de conduta.

Ilumine sua mente, ore ao Pai Criador.

A maior insanidade humana, já dizia Einstein, é querer resultados diferentes fazendo as coisas todos os dias do mesmo jeito.

``Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.´´

Acredite em vosmecê. Acredite na força superior que Deus depositou em seu íntimo.

Não existe ninguém desprovido de valor. Acredite e seja feliz.

Deus te guardará todos os caminhos e nunca sentirá abandono e desproteção enquanto mantiver sua crença firme na luz e no bem.


Do livro: Fala, Preto Velho (Wnaderley Oliveira / Pai João de Angola)


Vamos falar sobre o mito e a história de uma figura muito popular do nosso folclore, Iara. É a deusa encantada das águas doces, diferente do deus Rudá, que é o deus do mar, cultuado pelo povo indígena. É a deusa mais ligada a Mamãe Oxum. A Cabocla Iara é uma cabocla muito conhecida na Umbanda, alguns afirmam ser irmã da Cabocla Jurema, mas de certo o que se sabe é que esta entidade é uma das falangeiras da linha de Oxum, bem mesmo como diz o ponto:

Iara, deusa sagrada
dos rios dos manjerais
Iara, deusa sagrada
flecheira de Oxalá
nas matas que ela domina
não deixa filhos tombar
Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere
Oxum lá nas cachoeiras
nas águas de Oxalá
Cabocla das Cachoeiras
É sereia em alto mar

Oh Juremá, lara lara lara
Oh Juremê lere lere lere

Então é certo que esta entidade vibra na corrente de Oxum. Abaixo segue o mito e a história desta Deusa tupi-guarani.
Iara ou Uiara (do tupi 'y-îara "senhora das águas") ou Mãe-d'água, segundo o folclore brasileiro, é uma sereia. De pele morena clara e cabelos negros, tem olhos azuis e costuma banhar-se nos rios, cantando uma melodia irresistível. Os homens que a vêem não conseguem resistir a seus desejos e pulam nas águas e ela então os leva para o fundo do rio, de onde nunca mais voltam. Os que retornam ficam loucos e apenas uma benzedeira ou algum ritual realizado por um pajé consegue curá-los. Os índios têm tanto medo da Iara que procuram evitar os lagos ao entardecer.


A HISTÓRIA

Iara, antes de ser sereia, era uma índia guerreira, a melhor de sua tribo. Seus irmãos ficaram com inveja de Iara pois só ela recebia elogios de seu pai que era pajé, e um dia eles resolveram matá-la. De noite, quando Iara estava dormindo, seus irmãos entraram em sua cabana; só que como Iara tinha a audição aguçada os ouviu e teve que matá-los para se defender e, com medo de seu pai, fugiu. Seu pai propôs uma busca implacável por Iara. Conseguiram pegá-la; e como punição, Iara foi jogada bem no encontro do rio Negro e Solimões. Os peixes a trouxeram à superfície e de noite a lua cheia a transformou em uma linda sereia, de longos cabelos negros, brilhantes e sedosos além de olhos azuis da cor do céu, com uma voz muito divina e uma beleza que enfeitiça os homens que a vêem. Iara era, segundo outros, a deusa dos peixes e dos pescadores.

O MITO
Moça bonita, de cabelos demasiadamente longos, que sempre mora nas águas perto das matas. Pode morar no mar, nos rios, nos lagos, nas cachoeiras e nas lagoas.
Vez por outra, nas horas mortas da noite, especialmente em noite de luar, canta.
Diz que duma voz tão bonita e tocante, que o homem que a ouve morre de paixão por ela.
Quando o Homem se apaixona por ela, ele é levado ao fundo das águas (mar, rio, cachoeira, lago ou lagoa) e é devorado pela Iara.
Não se entende nada de suas cantigas porque canta em língua indígena. Se a mãe-d'água por acaso um dia morrer, sua fonte seca.


Talvez uma das maiores incógnitas a respeito da vida de Jesus aqui na Terra tenha sido o seu relacionamento com as mulheres que viveram na sua época, o que provocou escândalo na sociedade machista do seu tempo. Jesus não apenas dialogava frequentemente com as mulheres, como as admitiu em seu círculo mais amplo de discípulos. Em várias narrativas do evangelho, elas estão um passo à frente dos homens na compreensão e na vivência dos acontecimentos. No evangelho de São João, há uma mulher anônima e ainda por cima samaritana (pertencente a um povo que sempre foi desprezado pelos judeus), a primeira pessoa a reconhecê-lo como o verdadeiro messias que viria para salvar aquele povo. É é também uma mulher, Maria Madalena, a primeira a quem ele se manifesta depois de ressuscitar no terceiro dia.

Foi também uma mulher a primeira a obter uma cura, sem o concurso direto do Cristo, tocando em suas vestes interadas de energia e retirando dali os recursos fluídicos necessários para curar um fluxo de sangue que a atormentava há vários anos. As relações dessas mulheres heroicas da época de Jesus comportam gestos de profunda beleza e intimidade, como o ato em que Maria enxuga os pés de Jesus com os próprios cabelos, demonstrando um tipo de amor difícil de ser explicado, tal a delicadeza e a intimidade do gesto, emocionando o próprio Cristo, diante de tanta fé, de tanta certeza na divindade do Cristo. Por ocasião da prisão, tortura e crucificação de Jesus, as mulheres demonstram atitudes de coragem e de dramaticidade, acompanhando o Cristo desde o momento da prisão, no caminho do Gôlgota e na face dramática da crucificação, permanecendo firmes nas proximidades, enquanto a maioria dos discípulos homens escondiam-se no meio da multidão. Fizeram vigília também junto ao túmulo de Jesus e sofreram todo o tipo de maldade e crueldade por parte dos soldados romanos, sacerdotes, fariseus e do próprio povo que participava da crucificação.

Nos momentos finais de sua vida terrena, Jesus se dirige especialmente a uma mulher, sua própria mãe, apontando para o discípulo João, e dizendo o seguinte: ``mãe, aí está o seu filho; e filho, aí está a sua mãe´´, designando, naquele momento doloroso, o seu discípulo mais novo para cuidar de sua mãe, e determinando à sua mãe que adotasse como filho o apóstolo João. Jesus amou, com todas as suas forças, as mulheres que, na sua época, eram discriminadas, porque sabia da importância dessas guerreiras anônimas do mundo em que vivemos.


Do livro: Os Segredos da Felicidade (Djalma Santos)


Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.. 
Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. 

Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. 

Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas.Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele. 

Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. 

Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. 

Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. 

Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:

"Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? 

O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha. 

Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?"

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo: "Vamos rapaz?"

Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo: "Vamos rapaz, nós viemos te buscar"

"Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"

"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. 

O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante." 

MORAL DA HISTÓRIA 

É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as coisas vão mal. 

Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. 

Lembrem-se: 
Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você 
a Graça Divina. 

Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.


O mundo é um reflexo do que os seus olhos vêem e o seu cérebro interpreta

Você já reparou que tem gente que só consegue enxergar o lado ruim, o lado mau das coisas? É esse tipo de pessoa que acaba, mesmo que sem intenção, atraindo maus fluidos para si mesma através da maldade que ela enxerga nas ações de outras pessoas. Esse tipo de pessoa costuma passar o dia se lamentando, se queixando que a vida dela não é boa e, quando para de se lamentar começa a falar da vida dos outros como se todos fossem pessoas horríveis, como se ela própria fosse uma santa.

Uma vez um grande amigo me disse uma coisa muito interessante, que parafraseio à seguir: “O mundo não é bom e o mundo não é ruim. O mundo é apenas um reflexo do que temos dentro de nós mesmo.”

Interessante essa frase, não? Como é o seu mundo hoje? Como você consegue enxerga-lo?

Você é daquele tipo que falei no início do texto, que só vê maldade nas pessoas e que, pra você, o mundo está sempre errado? Sinto em lhe dizer, mas toda a maldade que você enxerga está apenas dentro de você mesmo e é essa maldade que você tem dentro de você que não lhe deixa progredir na vida, não lhe deixa ser feliz.

Pare para pensar um pouco: talvez a maldade que você esteja enxergando no que fulano ou beltrano faz é apenas a forma dessa pessoa de tentar ser feliz ou até mesmo a forma particular que ela tem de manifestar a felicidade que ela tem dentro de si.

Enquanto você continuar aí enxergando a tudo e a todos com esses olhos da maldade a sua vida vai se resumir apenas a isso: maldade.