Muitas crianças, especialmente aquelas que não têm irmãos ou que gostam de se isolar, brincam com amigos invisíveis.
Estes amigos, invisíveis aos humanos, são de fato reais e visíveis aos pequenos, porque ainda têm olhos para ver os reinos espirituais.
Estas crianças também conseguem ver Anjos e tudo porque numa criança a parte direita do cérebro está naturalmente aberta a estas experiências.
Quando desenvolvemos a parte direita do cérebro, tornamo-nos mais intuitivos, psíquicos e imaginativos.
Este é o lado do nosso cérebro que controla a cura, a meditação, bem como o trabalho criativo e artístico. Porém, na nossa cultura, temos tendência a inclinarmo-nos para o raciocínio lógico e pelo trabalho matemático, realçando a competição e o sucesso.
Quando aos seis ou sete anos os nossos filhos iniciam a escola, é quase certo que a intuição natural, criatividade e imaginação desapareçam.
É, também, nesta altura que as crianças deixam de comunicar com os anjos.
Quando respeitarmos o desenvolvimento dos dois lados do cérebro (esquerdo e direito), o planeta Terra transformar-se-á. Nessa altura viveremos com um nível de consciência muito mais elevado.
Um exemplo que nos mostra claramente o contato de crianças com os anjos é a história que Jeannne Slade conta quando era criança.
Ela vivia em constante comunhão com os anjos e sua mãe não a compreendia, estando sempre em desacordo. Passava assim muito tempo trancada no quarto e sozinha.
Um dia contou á sua avó que falava com os anjos e a avó disse-lhe que era muito feio mentir.
Para uma criança isso era complicado e depois ir para a escola acabou por ser violada pelo professor. Pensou que a culpa seria sua, por ser má e mentirosa, e como tal nunca contou a ninguém o que lhe tinha sucedido.
A partir desse dia nunca mais viu o seu anjo da guarda e tendo ficado traumatizada acabou por esquecer a violação e os anjos.
Já na fase adulta, quando fazia uma terapia de regressão, a memória da violação regressou e depois de perdoar ao seu violador exclamou “oh, consigo ver o meu anjo novamente".
Em criança, como pensava que a culpa do que lhe aconteceu era dela, por ser má e mentirosa, sentiu que não merecia ter um anjo da guarda e por causa desta convicção deixou mesmo de o ver.
Embora Jeanne nunca mais tenha visto anjos, já sentiu e experimentou o enorme amor da sua presença.
Há mais relatos de crianças que dizem ver anjos e brincam com eles.
Eu posso dizer-vos que nunca vi nenhum, mas que sinto a sua presença, desde criança, diariamente perto de mim e que vejo, há já bastante tempo, a sua luz brilhando... isso posso afirmar.
Que todos possam sentir a presença dos anjos na sua vida e possam acreditar quando as crianças afirmam que vêm ou falam com eles.
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