quarta-feira, 10 de agosto de 2016

ESTUDANDO OS EXUS DE UMBANDA


        
       EM HOMENAGEM AO DIA DE SANTO ANTÔNIO,
       SINCRETIZADO 
       NO RIO DE JANEIRO COMO PATRONO DOS EXUS, 
       POSTAMOS ESTE ESTUDO REFERENTE AOS 
       NOSSOS AMADOS
       EXUS E POMBAGIRAS. LAROIÊ EXU! 
       ESPERAMOS QUE CONSIGAM 
       TIRAR ALGUM PROVEITO.    
      
       Nas lendas africanas que originaram os candomblés,
       Exu é o primeiro filho de Iemanjá,
       irmão de Ogun. Este Orixá está presente em todos os
       locais. Exú é caminho, é energia, 
       é vida, é determinação, é cumpridor da Lei, Exú é esperto,
       Exú é guardião, Exú é trabalho,
       é alegria veloz, Exú é viver, é a magia, é o encanto, 
       é o fogo, é o sangue na veia vibrando,
       Exú é prazer. Entendemos Exu como a energia do
       movimento, dos caminhos, da virilidade,
       do sexo, dos sentidos, da força, do viver, é a
       energia guardiã dos templos, casas, lojas;
       é a energia mais próxima dos humanos, energia 
       terra-terra, é o senhor dos limites,
       dos portais, das fronteiras e, por tanto, é o mensageiro
       entre os homens e os demais orixás.
       Pelo gosto do que é fino, assim como nós humanos,
       tal como bebidas, bons fumos;
       pelos sacrifícios ritualísticos oriundos da mãe África,
       por estar também no limite entre 
       o bem e o mal; pelos seus símbolos, tal como o 
       tridente ( que é também um símbolo 
       presente em várias culturas, como na mitologia grega ) 
       exu é confundido até hoje 
       com o diabo criado na cultura cristã. A partir daí, 
       muitos equivocadamente criaram imagens
       diabólicas para representar os exus, além de pontos
       e cantigas. Exu, que também é
       irreverente, se utiliza dessas cantigas e das imagens
       as quais o associaram, espantando 
       os inimigos espirituais, trevosos, mostrando que estes
       são menores do que eles.  Na 
       doutrina umbandista a energia de exu se apresenta
       nos médiuns através dos espíritos 
       falangeiros que trabalham em diversos planos; 
       são os exus e pombagiras da nossa querida
       umbanda.
       Exus são espíritos que já encarnaram na terra. 
       Na sua maioria, tiveram 
       vida difícil como  mulheres da vida; boêmios; dançarinas
       de cabaré, entre tantos outros
       perfis de vidas comuns e conturbadas. Estes espíritos
       optaram por prosseguir sua evolução
       espiritual através da prática da caridade,  
       incorporando nos terreiros de Umbanda. São muito
       amigos, quando tratados com respeito e carinho, 
       são desconfiados mas gostam de ser 
       presenteados e sempre lembrados. Estes espíritos,
       assim como os Preto-velhos,
       crianças e caboclos, são servidores dos Orixás. 
       Apesar das imagens de Exus, fazerem
       referência ao "Diabo" medieval (herança do 
       Sincretismo religioso), eles não devem ser
       associados a prática do "Mal", pois como são servidores
       dos Orixás, todos tem funções
       específicas e seguem as ordens de seus "patrões". 
       Dentre várias, duas das principais funções 
       dos Exus são: a abertura dos caminhos e a proteção
       de terreiros e médiuns contra 
       espíritos perturbadores durante a gira ou obrigações.   
       Desta forma estes espíritos não trabalham somente
       durante a "gira de Exus" dando consultas,
       onde resolvem problemas de emprego, pessoal, 
       demanda e  etc. de seus consulentes. 
       Mas também durante as outras giras (Caboclos,
       Preto-velhos, Crianças e Orixás), protegendo 
       o terreiro  e os médiuns, para que a caridade possa
       ser praticada.
       Ele é o guardião dos caminhos, soldado 
       dos Pretos-velhos e Caboclos, emissário entre
       os homens e os Orixás, lutador contra o mal, sempre
       de frente, sem medo, sem mandar
       recado.Verdadeiros cobradores do carma e 
       responsáveis pelos espíritos humanos caídos
       representam e são o braço armado e a espada divina 
       do Criador nas Trevas, combatendo o 
       mal e responsáveis pela estabilidade astral na 
       escuridão. Senhores do plano negativo atuam
       dentro de seus mistérios regendo seus domínios
       e os caminhos por onde percorre a
       humanidade. Em seus trabalhos Exu corta demandas,
       desfaz trabalhos e feitiços e magia negra,
       feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos
       e desobsessões retirando os 
       espíritos obsessores e os trevosos, e os encaminhando
       para luz ou para que possam cumprir 
       suas penas em outros lugares do astral inferior. 
       Seu dia é a Segunda-feira, seu patrono é 
       Santo Antônio, em cuja data comemorativa tem também
       sua comemoração. Sua bebida
       ritual é a cachaça. Sua roupa, quando lhe é permitido 
       usá-la tem as cores preta e vermelha,
       podendo também ser preta e branca, ou conter 
       outras cores, dependendo da irradiação a 
       qual correspondem. Completa a vestimenta o uso
       de cartolas (ou chapéus diversos), capas, 
       véus, e até mesmo bengalas e punhais em alguns casos.
A roupagem fluídica dos Exus varia de acordo
com o seu grau evolutivo, função,
missão e localização. Normalmente, em campos
de batalhas, eles usam o uniforme
adequado. Seu aspecto tem sempre a função de
amedrontar e intimidar. 
Suas emanações vibratórias são pesadas,
perturbadoras. Suas irradiações magnéticas
causam sensações mórbidas e de pavor.
       É claro que em determinados lugares, eles se 
       apresentarão de maneira diversa. Em centros
       espíritas, podem aparecer como "guardas". 
       Em caravanas espirituais, como lanceiros. Já 
       foi verificado que alguns se apresentam de maneira fina
       com ternos, chapéus, etc. Eles têm
       grande capacidade de mudar a aparência, 
       podem surgir como seres horrendos, animais
       grotescos, etc.
       Às vezes temido, às vezes amado, mas sempre alegre, 
       honesto e combatente
       da maldade no mundo,
       assim é Exú.
Ao contrário do que se pensa, os exus não
são os diabos e espíritos malignos ou 
imundos que algumas religiões pregam, tampouco 
são espíritos endurecidos ou 
obsessores que um grande número de espíritas
crêem. Os "diabos" ou demônios são 
seres mitológicos, já "desvendados" pela doutrina
espírita, portanto, não existem.
Espíritos trevosos ou obsessores são espíritos
que se encontram desajustados 
perante a Lei. Provocam os mais variados 
distúrbios morais e mentais nas pessoas,
desde pequenas confusões, até as mais duras 
e tristes obsessões. São espíritos que
se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem
prazer ou por vinganças, 
calcadas no ódio doentio. Aguardam, enfim,
que a Lei os "recupere" 
da melhor maneira possível 
(voluntária ou involuntariamente). São conhecidos,
pelos umbandistas, como kiumbas. Vivem
no baixo astral, onde as vibrações 
energéticas são densas. Este baixo astral é 
uma enorme "egrégora" formada pelos 
maus pensamentos e atitudes dos espíritos 
encarnados ou desencarnados. Sentimentos
baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas,
vinganças, sensualidade desenfreada,
vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa 
vibracional e os kiumbas se comprazem
nisso, já que se sentem mais fortalecidos. 
O baixo astral, mesmo sendo um 
imenso caos, tem diversas organizações, fortemente 
esquematizadas e 
hierarquizadas. Planos bem elaborados, 
mentes prodigiosas, táticas de guerrilhas,
precisões cirúrgicas, exércitos bem aparelhados
e treinados, compõe o quadro 
destas organizações. Muitas delas agem na 
plena certeza de cumprirem os desígnios 
da Lei Divina, onde confundem a Lei da Ação 
e Reação com o "olho por olho, dente
por dente". Vingam-se pensando que fazem a 
coisa certa.  Algumas agem no mal, 
mesmo sabendo que estão contra a Lei, mas 
enquanto a vingança não se consumar, 
não haverá trégua para os seus "inimigos". 
Acham que não plantam o mal, nem 
que a reação se voltará mais cedo ou mais tarde.
       Cada mal praticado por um espírito, o leva a 
       cada vez mais para "baixo". As quedas são
       freqüentes e provocam mais e mais revoltas.
Alguns espíritos caem tanto que perdem
a consciência humana, transformando-se 
(ou plasmando) os seus corpos astrais 
(perispíritos) em verdadeiras feras, animais,
bestas e assim são usados por outros 
espíritos como tais. Alguns se transformam
em lobos, cães, cobras, lagartos, aves, etc.
Outros espíritos chegam ao cúmulo
da queda que perdem as características humanas, 
transformando os seus perispíritos
em ovóides. Esta queda provoca além da 
perda de energias, a perda da consciência;
ficando, com isso subjugados por outros espíritos.
Apesar de todo este quadro,
pouco esperançoso, das trevas. Mesmo sabendo
que no nosso orbe o mal prevalece 
sobre o bem, há também o lado da Luz, da Lei,
do Bem. E este lado é ainda mais 
organizado que as organizações das trevas. 
Existem, também, diversas organizações,
com variados trabalhos e ações, mas com um 
único objetivo de resgatar das trevas 
e do mal, os espíritos "caídos". Vemos colônias 
espirituais, hospitais no astral, postos 
avançados da Luz nos Umbrais, caravanas de
tarefeiros, correntes de cura, socorristas,
etc., afeitos e afinizados aos trabalhos dos
centros espíritas. Vemos também, outros
trabalhadores espirituais, ligados aos cultos afros.
Especificamente, na Umbanda,
vemos através das Sete Linhas, vários Orixás 
hierarquizados. Existem vários 
níveis na hierarquia dos Orixás. Começando pelos 
mais altos espíritos, que estão
próximos do Criador, até os Orixás Menores ou
Planetários (aqueles que são ligados
e responsáveis por cada orbe, pela sua 
evolução). Os Exus são os "mensageiros" 
dos Orixás aqui na Terra. Através deles, os Orixás 
podem se manifestar nas trevas.
Os exus são considerados como "policiais” 
que agem pela Lei, no submundo do
"crime" organizado. As "equipes" de Exus 
sempre estão nestas zonas infernais, mas,
não vivem nela. Passam a maior parte do tempo
nela, mas, não fazem parte dela.
Devido a esta característica, os Exus, são 
confundidos com os kiumbas. Videntes
os vêem nestes lugares e erroneamente dizem que
eles são de lá.
A maneira dos Exus atuarem, às vezes nos choca,
pois achamos que eles devem 
ser caridosos, benevolentes, etc. Mas, como 
podemos tratar mentes transviadas 
no mal? Os exus usam as ferramentas que sabem 
usar: a força, o medo, as 
magias, as capturas, etc. Os métodos podem 
parecer, para nós, um pouco sem
"amor", mas eles sabem como agir quando 
necessitam que a Lei chegue às trevas. 
Eles ajudam aqueles que querem retornar à Luz,
mas não auxiliam aqueles que
querem "cair" nas trevas. Quando a Lei 
deve ser executada, Eles a executam da
melhor maneira possível doa a quem doer. 
Os exus, como executores da Lei e 
do Karma, esgotam os vícios humanos, de 
maneira intensiva. Às vezes, um veneno
é combatido com o próprio veneno, como se fosse 
a picada de uma cobra 
venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, 
são combatidos com eles mesmos. 
Um exemplo, para ilustrar:  Uma pessoa
quando está desequilibrada no campo da fé,
precisa de um tratamento de choque. 
Normalmente ela, após muitas quedas, 
recorre a uma religião e torna-se fanática,
ou seja, ela esgota o seu desequilíbrio,
com outro desequilíbrio: a falta de fé 
com o fanatismo. Parece um paradoxo? Sim, 
parece, mas é extremamente necessário.
Outro exemplo é o vicio as drogas,
onde é preciso de algo maior para esgotar
este vicio: ou a prisão, a morte, uma doença,
etc. A Lei é sempre justa, às vezes somente
um tratamento de choque remove um e
spírito do mau caminho. E são os exus que 
aplicam o antídoto para os diversos
venenos. Os Exus estão ligados de maneira 
intensiva com os assuntos terra-a-terra 
(dinheiro, disputas, sexo, etc.). Quando a Lei
permite, Eles atendem aos diversos
pedidos materiais dos encarnados. Os Exus
tem sob o domínio todas as energias
livres, contidas em: sangue, cadáveres, 
esperma, etc. Por isso, seus campos 
de atuação são: cemitérios, matadouros, 
prostíbulos, boates, necrotérios, etc. 
Eles lá estão, porque frenam (bloqueiam)
as investidas dos kiumbas e espíritos 
endurecidos que se comprazem nos vícios e 
na matéria. Os kiumbas, seres astutos,
conseguem se manifestar como um Exu,
usam até os nomes dos verdadeiros exus, 
pois um exu de lei sabe o que é o bem e o 
que é o mal, num terreiro muito preso às
magias negras e assuntos que nada trazem
elevação espiritual. Ao se manifestarem,
pedem inúmeras oferendas, trabalhos, despachos,
em troca destes favores fúteis. 
Normalmente eles pedem muito sangue,
bebidas alcóolicas e fumo.
O sangue utilizado em oferendas em alguns terreiros,
servem de recarga de 
baterias para os exus. O sangue representa 
energia vital, material e também a 
energia que é capaz de manter vida. Esse
elemento é alvo de muita polêmica 
dentre os umbandistas, porém os verdadeiros
exus sabem como utilizar a energia
do sangue, quando têem pela frente muito combate
espiritual com espíritos presos
à energia da Terra, por isso do sangue, por 
isso do uso de uma bateria também 
terra-terra, o fluido da vida. A prática do sacrifício
é antiga na humanidade e na
religiosidade, relatada até na bíblia, quando o
homem fazia sacrifícios para Deus,
é comum em diversas culturas de todo o mundo,
porém é alvo de crítica por
parte dos protestantes que a associam ao 
demônio. Não há nada de demoníaco
em um sacrifício religioso, há um intuito nele,
diferente de um sacrifício realizado 
num abatedouro, num aviário, praticado a 
todo instante para que nos alimentemos 
de carne. Porém tudo que é diferente da maioria 
em nossa sociedade, choca e é 
associado ao mal. Como umbandistas que somos,
nossa fé descende também de 
tribos africanas, onde esse rito era comum, devemos
então sempre estudar, 
refletir, para que não sejamos manipulados
mentalmente por estes “detentores”
da verdade. Contudo, os sacrifícios são trabalhos
muito sérios e devem ser 
realizados apenas em extremas necessidades
litúrgicas.
O termo Pombo-Gira ou pombagira é corruptela 
do termo "Bombogira" que significa 
em Nagô, Exu. A origem do termo Pomba-Gira,
também é encontrada na história.
No passado, ocorreu uma luta entre a ordem dórica
e a ordem iônica. A 
primeira guardava a tradição e seus puros 
conhecimentos. Já a iônica tinha-os
totalmente deturpados. O símbolo desta ordem 
era uma pomba-vermelha, a 
pomba de Yona. Como estes contribuíram para a
deturpação da tradição e 
foi uma ordem formada em sua maioria por mulheres,
daí a associação. Se Exu
já é mal interpretado, confundindo-o com o Diabo,
quem dirá a Pomba-Gira? 
Dizem que Pomba-Gira é uma mulher da rua,
uma prostituta. Que Pomba-Gira
é mulher de Sete Exus! As distorções e
preconceitos são características dos 
seres humanos, quando eles não entendem 
corretamente algo, querendo
trazer ou materializar conceitos abstratos, 
distorcendo-os.
Pombo-Gira é um Exu Feminino, na verdade,
dos Sete Exus Chefes de Legião,
apenas um Exu é feminino, ou seja, ocorreu 
uma inversão destes conceitos,
dizendo que a Pombo-gira é mulher de Sete
Exus e, por isso, prostituta. É claro 
que em alguns casos, podem ocorrer 
que uma delas, em alguma encarnação tivesse 
sido uma prostituta, mas, isso não significa 
que as pombo-giras tenham sido todas 
prostitutas e que assim agem. A função das
pombo-giras, está relacionada à sensualidade
Elas frenam os desvios sexuais dos seres humanos,
direcionam as
energias sexuais para a construção e evitam as
destruições.
A sensualidade desenfreada é um dos 
"sete pecados capitais" que destroem o
homem: a volúpia. Este vicio é alimentado
tanto pelos encarnados, quanto pelos
desencarnados, criando um ciclo ininterrupto, 
caso as pombo-giras não atuassem
neste campo emocional. As pombo-giras 
são grandes magas e conhecedoras
das fraquezas humanas. São, como qualquer exu,
executoras da Lei e do Karma.
Cabe a elas esgotar os vícios ligados ao sexo.
Quando um espírito é extremamente 
viciado ao sexo, elas, às vezes, dão a ele 
"overdoses" de energia sexual, para esgotá-lo
de uma vez por todas.
Elas, ao se manifestarem, carregam em si,
grande energia sensual, não significa 
que elas sejam desequilibradas, mas sim
que elas recorrem a este expediente 
para "descarregar" o ambiente deste tipo de
energia negativa, atraindo consigo 
espíritos maus, viciados em energia sexual e que
muitas vezes estão 
acompanhando mulheres e homens ali presentes,
disvirtuando-os, levando-os aos
caminhos da infidelidade, entre outros caminhos.
São espíritos alegres e gostam de conversar sobre
a vida. São astutas, pois conhecem
a maioria das más intenções. Devemos conhecer 
cada vez mais o trabalho dos guardiões,
pois eles estão do lado da Lei e não contra
ela. Vamos encará-los de maneira racional
e não como bichos-papões. Eles 
estão sempre dispostos ao esclarecimento. 
Através de uma conversa franca, honesta e 
respeitosa, podemos aprender muito com eles.
Os Exus são espíritos que, como nós, buscam
a evolução, a elevação, empenhando-se 
o mais que podem para aplicarem as diretrizes
traçadas pelo Mestre Jesus. É bem 
verdade que em seu estágio inicial os Exus 
ainda têm um comportamento às 
vezes instável, cabendo aos verdadeiros umbandistas
o dever de não deixar que se
desvirtuem de seu avanço espiritual.
Pelo contrário... Os Exus, são os Senhores
Agentes da Justiça Kármica, são quem
guardam a cada um de nós e ao terreiro 
como um todo (Quem você acha quem são 
os vigilantes tão mencionados nos livros de 
Chico Xavier/ André Luiz?).
Estão acima dos princípios do bem e do mal.
Tem-se que entender que "demônio"
vem do grego "demo". Termo utilizado por 
Sócrates para definir "espírito" e "alma". 
Por sua vez, em função dos valores "do 
bem e do mal", pelo fato de vivermos no mundo
da forma, precisou-se estereotipar este "mal".
Na realidade, "os demônios" estão dentro 
de cada um.
Com relação aos espetáculos, que certas 
religiões mostram na televisão, com incorporação
de “Exus” que dizem querer destruir a vida 
dos encarnados; podem até ocorrer 
manifestações mediúnicas, mas com certeza 
não são os Verdadeiros Exus 
da Umbanda que conhecemos. E sim os 
obsessores, vampirizadores e Kiumbas 
que usando o nome dos Exus, que os combatem, 
tentam marginalizá-los e difamá-los
junto ao povo, que em geral não tem acesso 
a uma informação completa sobre a natureza
dos nossos irmãos Exus.
"Orai e vigiai" é o lema de todo médium.
Devemos estar atentos não com os vícios
alheios, mas com os nossos. Devemos
direcionar as energias desequilibrantes 
e transformá-las em energias salutares, 
em ações benéficas.   Resumindo, 
EXU NÃO É O DIABO!!!