quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Resguardo do Médium 

de Incorporação




Dentro do trabalho mediúnico o médium de incorporação, se desgasta em sua nobre missão de levar o bem a cura a caridade, o desgaste do médium é grande e sua recuperação é mais lenta do que parece.

Quando o médium de incorporação abre o caminho de seus guias para que eles utilizem o seu corpo como meio de levar suas palavras e seus conhecimentos aos consulentes, não só suas palavras são utilizadas, mas também muita de sua energia vital. Também quando uma entidade sobe ou deixa o corpo do médium seja lá por qual seja o termo que você esteja mais acostumado a utilizar também ficam energias que dever ser novamente equilibradas.

Para que o médium de incorporação possa efetuar o seu trabalho de forma plena e que consiga manter uma linha de comunicação única com seus guias é necessário que o mesmo tome alguns cuidados.

Jejum é Fundamental
No dia do trabalho mediúnico o médium de incorporação deve se manter o mais limpo possível, para tanto o mesmo deve fazer alguns jejuns são eles:

*Carne Vermelha
Evite ao máximo consumir carne vermelha antes dos trabalhos de incorporação o ideal é que se passe pelo menos 24 horas sem consumir carne vermelha.

*Jejum Sexual
O médium de incorporação tem a obrigação de não manter relação sexual pelo menos 24 horas antes dos trabalhos, o ideal seria manter essa prática por pelo menos 48 horas. Numa relação sexual as energias são misturadas e cada um dos seres envolvidos, tanto o homem quanto a mulher ficam com uma vibração diferenciada depois do ato sexual.

*Bebida Alcoólica
De uma forma em geral o médium de incorporação tem como missão não fazer a utilização de álcool de forma excessiva, o correto mesmo é que o médium de incorporação nunca consuma álcool, já que essa droga age sobre a energia vital da pessoa e ainda deixa um cheiro por mais de 24horas exalando pelos seus poros, esse cheiro atrai espíritos de outras vibrações o que sempre fará muito mal para o médium de modo geral, sendo assim o médium de incorporação deve estar pelo menos a 48h sem consumir nenhum tipo de bebida alcoólica.


*Esteja Descasado e Concentrado.
Fazer um trabalho de meditação e de concentração é fundamental, já que em alguns casos os trabalhos podem durar várias horas e quanto mais dura essa incorporação mais energia é despendida por parte do médium, se possível no dia do trabalho mediúnico durma por pelo menos uma hora a mais, o correto seria fazer este descanso 3 horas antes do início do trabalho. Após acordar fique pelo menos mais uns vinte minutos se concentrando e meditando, consiga o máximo de aproximação possível dos seus guias.

Preserve suas energias na véspera e antevéspera.

O médium de incorporação já sabe que de um modo geral não deve frequentar lugares de baixa vibração como bares, boates e locais não próprios para a espiritualidade, sendo isso uma regra esse cuidado deve ser redobrado nos dois dias anteriores ao trabalho mediúnico. Frequentar esses lugares além de trazer grande atrapalho para a sua vida de um modo em geral ainda ira atrapalhar todo o seu desenvolvimento mediúnico próximo de um dia trabalho.

Além desses cuidados é também de fundamental importância tantos outros que a grande maioria já conhece, mas o importante de tudo é saber que um médium não deve fazer trabalhos de incorporação sem um descanso mínimo de 48 horas isso o preserva e manter suas vibrações em dia.

Siga esses conselhos, pois ajudam muito e mesmo os médiuns mais experientes podem as vezes esquecer de alguns deles e isso pode refletir no seu trabalho. E se isso refletir no seu trabalho os maiores prejudicados serão os consulentes que confiam naquela determinada entidade, mas seu médium não faz a parte dele.

Pense Nisso!

Deixe Fluir Naturalmente... Ser Médium



E agora? Sou médium.

Inicia-se uma jornada de aprendizado, prática, perseverança, desenvolvimento e principalmente, é um dos atributos que os médiuns mais deveriam prezar, mas acabam por esquecer, a calma, tranquilidade e principalmente a paciência.

Ninguém precisa correr contra o relógio. Uma vez eu estava trabalhando na grande casa que tenho muito carinho e respeito, que me acolheu em Curitiba / PR, o terreiro Pai Maneco, e incorporado com o amado Preto Velho com quem trabalho, deveríamos nos sentar do outro lado para iniciar os atendimentos, como médium consciente, lembro bem da situação, uma capitã da casa conduzia o Pai João ao seu lugar a passos normais, mas Pai João caminhava curvado, passo a passo, bem devagarinho, e a capitã com toda cordialidade disse ao Pai João: Vamos até ali, paizinho, e ele calmo e tranquilo, curvado como todo Pai Preto, devido ao peso da irradiação dos Orixás que imantam à esta corrente sorriu e completou: Não tenha pressa minha filha. A pressa é de vocês, não é nossa.

Exatamente. Estava certo o meu amado Pai João. Somos nós, seres humanos encarnados no plano material que temos pressa e necessidades que não são as mesmas dos espíritos.

O médium iniciante não vê a hora de começar a incorporar e faz de tudo para girar.

Claro que acaba por tropeçar em seus próprios passos e ao invés de deixar-se levar com a tranquilidade e aos passos lentos de um Pai Preto, coloca seu tempo cronológico à frente da manifestação mediúnica.

Basicamente, devemos ter em mente que hoje, grande parte das incorporações são conscientes ou semi-conscientes, com raros casos de apagão geral. Apagão geral, hoje em dia, só na rede eléctrica.

O médium consciente ou semi, também aprende com as orientações, conselhos, direcionamentos e com a sabedoria dos Exus, das formosas Pomba-Giras, dos Eres, dos Exus-Mirins, dos Caboclos, Marinheiros, Boiadeiros, Ciganos, , dos papais e mamães Pretos-Velhos.
Mais do que "atender" mediunicamente, o médium tem de olhar para dentro e ser uma pessoa melhor a cada dia. Porque não aproveitar os momentos de sabedoria dos mestres e guias espirituais para olhar para dentro de si, e corrigir aquele pensamento sombrio que ainda possa habitar o coração do médium?
Outro dia, um aluno meu de magia do fogo, que é médium disse: temos que trabalhar para nossos guias evoluírem.

Gente, entendo assim. Se eles são guias espirituais, eles tem uma missão e é com carinho que praticam a caridade. Nunca ouvi um guia dizendo: ai não. Não acredito que estou aqui de novo.

Claro que quando um guia espiritual atua em benefício de outro irmão encarnado ou não, ele também está caminhando em sua senda pessoal de evolução, mas, mais do que os guias espirituais "evoluírem", quem tem de evoluir, somos nós médiuns.
Para ser médium, não basta incorporar. Tem primeiro de se limpar. É isso mesmo, e não estou falando de tomar banhos, defumar, vestir o branco. Estou falando de limpar essa sujeira que habita nossos pensamentos, sentimentos, atitudes, ações, mente, corpo e coração.
As sujeiras astrais e energéticas adentram nossos corpos vibratórios e mediúnicos devido às nossas próprias sujeiras que são empurradas para debaixo do tapete. São os nossos próprios entulhos pessoais que fazem com que portas fiquem entre abertas e permitam que a sujeira externa entre e suje ainda mais, nossos próprios templos (corpo, mente, espírito).
Médium tem de levantar o tapete e recolher toda a sujeira. Não adianta recolher e colocar em sacos de lixo. Tem de recolher, colocar em sacos de lixo, e transmudar esse entulho todo em energias positivas, pois, se assim não o fizer, esse entulho voltará para dentro de nossos lares, mais hora, menos hora.
Médium tem de olhar para dentro e mais do que falar sobre reforma íntima, tem que praticar.

Quando está incorporando ou está incorporado, tem de anular seu mental e deixar fluir. Deve esquecer que lá está e que naquele momento tão específico e tão único, ele serve de meio e não é ele que deve pensar, manifestar-se ou agir naquele momento.
É isso mesmo. Médium tem de aprender a se anular por completo e ser sincero consigo mesmo e com o próximo.
O médium tem de honrar a roupa branca, tem de honrar com a responsabilidade e tem de se anular; deixar de ser ele mesmo, em seu corpo carnal, para deixar seus guias se manifestarem e realizarem todo o trabalho, pois ser médium, é ser um meio por onde os espíritos se manifestarão e auxiliarão seus semelhantes. Ao assumir a condição de médium, há de se assumir com responsabilidade e luz, a condição de ser MEIO e anular seu mental por uma, duas, três horas por semana. Se assim não for, será mistificação.
Médium é um ser, um espírito em evolução e como dizia o Caboclo das Sete Encruzilhadas, com os espíritos evoluídos aprenderemos. Médium não é um ser supremo e deve por obrigação entender e assimilar esta condição, e consequentemente, aprender, aprender e colocar todos os ensinamentos dos guias espirituais mais evoluídos, para dentro de seu coração.
Ninguém é melhor do que ninguém. Nem o dirigente espiritual é melhor, nem o médium, nem o mais rico, nem o mais pobre. Somos todos seres encarnados humanos, e se aqui estamos, é porque ainda temos muito a aprender e superar.
Quando não sente seu guia espiritual se aproximar e tomar as rédeas, o médium não deve sob nenhuma hipótese, fingir, mistificar, passar a frente e enrolar! Onde fica a responsabilidade? Onde ficam os ensinamentos dos guias se você assim o fizer? Se não incorporar, vá tomar um passe e fique ali na corrente, participando como elo de proteção e energia. Aproveite o momento para olhar para dentro de si e pesquisar o que lhe está acontecendo.
Simplesmente, deixe fluir.

Se não Fluir, pare o que está fazendo e vá consultar-se com um guia espiritual.
Para que a energia flua, para que o guia coloque-se em terra, o médium tem de se anular, esquecer que é um ser humano com problemas, com dívidas, com desejos, com vontades, com muito ou com pouco dinheiro.
Médium tem de ser dentro e fora do terreiro, um exemplo de conduta para si mesmo e para os seus semelhantes. Médium é médium dentro e fora do terreiro.
Quando está dentro do terreiro, sua responsabilidade é triplicada, é infinitamente maior, pois as pessoas que ali frequentam, não querem falar com você, mas sim, com seus guias espirituais.
Deixe fluir com responsabilidade, com firmeza e com a certeza que você também é um ser em evolução.

Não passe a frente. Não seja quem você não é.
Calma, tranquilidade, amor ao próximo, a si mesmo e principalmente aos amados Orixás são os principais atributos que um médium deve ter para consigo mesmo e para com seus guias espirituais.
Por Eduardo Dammroze - Itu / SP

Mediunidade em 10 Lições - 

Por Emmanuel



1- Rende culto ao dever.
Não há fé construtiva onde falta respeito ao cumprimento das próprias obrigações.

2 - Trabalha espontaneamente.
A mediunidade é um arado divino que o óxido da preguiça enferruja e destrói.

3 - Não te creias maior ou menor.
Como as árvores frutíferas, espalhadas no solo, cada talento mediúnico tem a sua utilidade e a sua expressão.

4 - Não esperes recompensas no mundo.
As dádivas do Senhor, como sejam o fulgor das estrelas e a carícia da fonte, o lume da prece e a bênção da coragem, não têm preço na Terra.

5 - Não centralizes a ação.
Todos os companheiros são chamados a cooperar, no conjunto das boas obras, a fim de que se elejam à posição de escolhidos para tarefas mais altas.

6 - Não te encarceres na dúvida.
Todo bem, muito antes de externar-se por intermédio desse ou daquele intérprete da verdade, procede, originariamente, de Deus.

7 - Estuda sempre.
A luz do conhecimento armar-te-á o espírito contra as armadilhas da ignorância.

8 - Não te irrites.
Cultiva a caridade e a brandura, a compreensão e a tolerância, porque os mensageiros do amor encontram dificuldade enorme para se exprimirem com segurança através de um coração conservado em vinagre.

9 - Desculpa incessantemente.
O ácido da crítica não te piora a realidade, a praga do elogio não te altera o modo justo de ser, e, ainda mesmo que te categorizem à conta de mistificador ou embusteiro, esquece a ofensa com que te espanquem o rosto, e, guardando o tesouro da consciência limpa, segue adiante, na certeza de que cada criatura percebe a vida do ponto de vista em que se coloca.

10 - Não temas perseguidores.
Lembra-te da humildade do Cristo e recorda que, ainda Ele, anjo em forma de homem, estava cercado de adversários gratuitos e de verdugos cruéis, quando escreveu na cruz, com suor e lágrimas, o divino poema da eterna ressurreição.

Do livro "Espírito da Verdade" - Chico Xavier e Waldo Vieira

Conhecendo as Trevas –

 Uma Incrível Mensagem Espírita



Quando nos propomos a falar da ação das trevas nos grupos espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais espíritos estamos falando, porque a grande maioria de espíritos obsessores que vem as casas espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos. No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.

Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou. Quando o espírito incorporou a doutrinadora disse: “Seja bem vindo meu irmão”.

Ele respondeu: “Em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento. Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece. Por isso duvido que eu seja bem vindo aqui”.

Ela ficou um tanto desconcertada, porém, disse: “Mas eu irmão, veja bem, isso aqui é um hospital”.

Ele respondeu: “Muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isso?”.

Ela disse: “Sim”.

Ele: “Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente? Só porque eu penso diferente de você. Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim? Quem é que cuida de você? Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor do que eu. Porque eu faço o mal? Porque eu sou combatente das idéias de Jesus? Sim, é verdade, mas admito isso, enquanto você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.

Outro doutrinador disse: “ Meu irmão, é preciso amar”.

O espírito respondeu: “acabou o argumento. Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar, é que vocês não têm mais argumentos”.

- “Mais o amor não é ladainha, meu irmão”.

- “Se o amor não é ladainha, porque o senhor não vai amar o seu filho na sua casa? Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento à mais de 10 anos. Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo? O senhor nem me conhece”.

Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que por último veio o dirigente da casa e com muita calma disse: “ Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces. Nós temos plena consciência daquilo que somos. Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”.

O espírito respondeu: “Até que enfim alguém com coerência nesse grupo, até que enfim alguém disse a verdade. Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.

Como agem os espíritos representantes das trevas em nossos núcleos espíritas?

Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas, além de maldosos são também extremamente inteligentes. São espíritos que não estão muito preocupados com as casas espíritas. Eles tem sua base nas religiões da sub-crosta. São espíritos que estiveram envolvidos por exemplo na 1ª e 2ª guerras mundiais e no ataque as torres gêmeas nos Estados Unidos. São os mentores intelectuais de Bin Laden, de Sadan Russein e de inúmeros outros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles tem um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo. Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles. Esses espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas. Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal, nós estamos falando destes espíritos que tem uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral. Normalmente não são esses espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas. Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direcionados, o que é muito difícil, e representem algum perigo para eles.

Nós que vivemos e trabalhamos numa casa espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas atividades desses grupos. Para ilustrar vou contar para vocês um fato verídico ocorrido numa casa espírita.

Um espírito obsessor incorporou numa sessão mediúnica e disse para o grupo:“Nos viemos informar que não vamos mais obsediar vocês. Vamos para outro grupo”.

Houve silêncio, até que alguém perguntou: “Vocês não vão mais nos obsediar, porque?”.

O espírito respondeu: “Existe nesta casa tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, vocês mesmos são obsessores um dos outros”.

Porque realizar um seminário ressaltando a ação das trevas?
Falar do mal não é ajudar o mal a crescer?

No livro “A arte da guerra” está escrito: “Se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota. Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”.

Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma. Tem medo da reforma íntima, tem medo do que vão encontrar dentro de si. Negam a transformação interior. Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas. Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles. Para isso é preciso refletirmos nesta condição de nos conhecermos até porque toda ação das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós. É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.

E os Guardiões que cuidam do centro, como é que ficam?

Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio. Uma casa espírita como esta possui o seu campo de proteção como uma cerca elétrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados. Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflitando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto-circuito nessa rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidades do mal entram. Os benfeitores espirituais estão presentes e a rede é religada, mas, as entidades do mal já entraram.

O grande problema é que quase sempre, nós não estamos sintonizados com o bem. A ação do bem em nossa vida é fundamental. Por exemplo: O Umbral não é causa, o Umbral é efeito. Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens tem sentimentos medíocres e inferiores. No dia em que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é consequência. Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores. Existe sim, a proteção espiritual nas casas espíritas, porém, os espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.

Como é que os grupos espíritas podem se defender das trevas?

# Havendo muita sinceridade, Amizade Verdadeira e principalmente muito amor entre todos os colaboradores do grupo.

# Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual.

# Havendo muito comprometimento com a causa espírita.

# Realizando, periodicamente, uma avalização dos resultados obtidos, para verificar se os 3 itens anteriores estão realmente acontecendo.


OBS: A mensagem acima veio de autoria anônima, mas mostra uma situação que pode ocorrer em todos os locais que trabalham para a luz divina e não apenas em centros espíritas. - Jornal Prana de julho 2011

O Paraíso e o Inferno



Em todas as épocas o homem tem acreditado, por intuição, que a vida futura deveria ser feliz ou infeliz, em razão do bem ou do mal que se fez aqui em baixo. Crendo que a Terra é o centro do universo, os Antigos tinham colocado o Paraíso no Céu e o Inferno sob a terra. Esta idéia, que predominou durante séculos, tornou-se obsoleta quando a ciência se pôs a observar as profundezas do espaço e da Terra. Diante desses novos conhecimentos, as crenças tiveram que se modificar: o céu e o inferno foram deslocados. Onde estão? Diante desta questão, as religiões permanecem mudas.
O Espiritismo veio esclarecer esta questão nos ensinando que não existem lugares circunscritos para as almas.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes, mas com a aptidão de tudo adquirir e de progredir, em virtude de seu livre arbítrio. Pelo progresso, eles adquirem novos conhecimentos, novas faculdades, novas percepções e, por conseguinte, novos gozos desconhecidos dos Espíritos inferiores; eles vêem, entendem, sentem e compreendem o que os Espíritos atrasados não podem ver, nem entender, nem sentir, nem compreender. A felicidade está na razão do progresso realizado; de sorte que, de dois Espíritos, um pode não ser tão feliz quanto o outro unicamente porque não é tão avançado intelectual e moralmente, sem que tenham necessidade de estar em lugares distintos. Ainda que estejam ao lado um do outro, um pode estar nas trevas, enquanto que tudo resplandece ao redor do outro, absolutamente como um cego e um vidente de mãos dadas; um percebe a luz, que não causa nenhuma impressão sobre seu vizinho. A felicidade dos Espíritos, sendo inerente às qualidades que possuem, são por eles absorvida em toda parte onde a encontram, na superfície da Terra, no meio dos encarnados ou no espaço.
Uma comparação vulgar permitirá compreender ainda melhor esta situação. Se, em um concerto se encontrarem dois homens, um bom músico, de ouvido exercitado, o outro sem conhecimento de música e com sentido da audição pouco desenvolvido, o primeiro experimentará uma sensação de felicidade, enquanto que o segundo ficará insensível, porque um compreende e percebe o que não causa nenhuma impressão sobre o outro. Assim são todos os gozos dos Espíritos, que estão na razão da sua aptidão em senti-los. O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e sensações que os Espíritos inferiores, ainda submetidos à influência da matéria, sequer entrevêem, e que são acessíveis apenas aos Espíritos depurados.
O espírito adiantado está liberto de todas as necessidades corporais. A alimentação e o sono não têm para ele nenhuma razão de ser. Ele deixa para sempre, ao sair da Terra, as vãs inquietações, os sobressaltos e todas as quimeras que envenenam a existência aqui em baixo. Os espíritos inferiores levam com eles, para o lado de lá do túmulo, seus hábitos, suas necessidades e suas preocupações materiais. Não podendo se elevar acima da atmosfera terrestre, eles voltam para compartilhar da vida dos humanos, misturar-se em suas lutas, em seus trabalhos e em seus prazeres. Suas paixões e seus apetites, sempre despertos, superexcitados pelo contínuo contacto da humanidade, os sobrecarregam, e a impossibilidade de os satisfazer torna-se para eles uma causa de torturas.
O espírito puro leva com ele sua luz e sua felicidade; elas o seguem por toda parte; fazem parte integrante de seu ser. Da mesma forma, o espírito culpado arrasta com ele sua noite, seu castigo, seu opróbrio. Os sofrimentos das almas perversas não são menos vivos por não serem materiais. O inferno não é senão um lugar quimérico, um produto da imaginação, um espantalho, necessário talvez, para ser imposto às pessoas infantis, mas que nada tem de real.
Pode-se ler em O Livro dos Espíritos, a propósito da eternidade das penas:
«Interroguem seu bom senso, sua razão, e perguntem se uma condenação perpétua por alguns momentos de erro não seria a negação da bondade de Deus? Que é, com efeito, a duração da vida, fosse ela de cem anos, com relação à eternidade? Eternidade! Compreendem bem essa palavra? Sofrimentos, torturas sem fim, sem esperança, por algumas faltas! Seu julgamento não recusa um tal pensamento? Que os antigos tivessem visto no mestre do universo um Deus terrível, ciumento e vingativo, se concebe; na sua ignorância, emprestaram à divindade as paixões dos homens; mas esse não é o Deus dos cristãos, que coloca o amor, a caridade, a misericórdia, o esquecimento das ofensas na categoria das primeiras virtudes: poderia Ele mesmo falhar nas qualidades das quais fez um dever? Não há contradição em lhe atribuir a bondade infinita e a vingança infinita? Vocês dizem que antes de tudo Ele é justo, e que o homem não compreende sua justiça; mas a justiça não exclui a bondade, e Ele não seria bom se consagrasse a penas horríveis e perpétuas, a maior parte de suas criaturas. Poderia Ele impor aos seus filhos a justiça como uma obrigação, se não lhes tivesse dado os meios de a compreender? Além disso, não é uma sublime justiça, unida à bondade, fazer depender dos esforços do culpado para se melhorar a duração das penas? Aí está a verdade destas palavras: «A cada um segundo as suas obras».
«Deus não criou os seres para que fossem devotados ao mal perpetuamente; apenas os criou simples e ignorantes, devendo todos progredir, em um tempo mais ou menos longo, conforme sua vontade. A vontade pode ser mais ou menos tardia, como há crianças mais ou menos precoces, mas ela vem, cedo ou tarde, pela irresistível necessidade que experimenta o Espírito de sair de sua inferioridade e de ser feliz. A lei que rege a duração das penas é então eminentemente sábia e benevolente, pois que subordina esta duração aos esforços do Espírito».
Chega enfim um dia em que o espírito, após haver percorrido o ciclo de suas existências planetárias e ser purificado por seus renascimentos e suas migrações através os mundos, vê cerrar a série de suas encarnações e se abrir a vida espiritual definitiva, a verdadeira vida da alma, onde o mal, a sombra e o erro estão banidos. Então, as últimas influências materiais se esvaneceram. A calma, a serenidade e a segurança profunda substituíram as aflições e as inquietudes de outrora. A alma atingiu o termo de suas provas; está assegurada de não mais sofrer. Com que sentimento emocionado rememora os fatos de sua vida, esparsos na sucessão dos tempos, sua longa ascensão, a lenta conquista de seus méritos! Que ensinamento nesta marcha ininterrupta, ao curso da qual se constitui e se afirma a unidade de sua natureza, de sua personalidade imortal!
Da lembrança dos longínquos sobressaltos, dos cuidados, das dores, ela se reporta às felicidades do presente e as saboreia com delícia. Que embriaguez sentir-se viver no meio de espíritos esclarecidos, pacientes e doces; unir-se a eles pelos laços de uma afeição que nada perturba; compartilhar suas aspirações, suas ocupações, seus gostos; saber-se compreendida, sustentada, amada, desligada das necessidades e da morte, jovem de uma juventude que os séculos não mais tomam! Depois, estudar, admirar, glorificar a obra infinita, penetrar mais profundamente os divinos mistérios; reconhecer por toda parte a justiça, a beleza e a bondade celeste, identificar-se com elas, dessedentar-se, nutrir-se; seguir os gênios superiores em suas tarefas e missões; compreender que chegaremos a igualá-los, que subiremos ainda mais alto, que sempre, sempre, novas alegrias, novos trabalhos, novos progressos nos esperam: tal é a vida eterna, magnífica, transbordante, a vida do espírito purificado pelo sofrimento.
Vale a pena anotar:

   
* O paraíso e o inferno não existem em lugares circunscritos: eles representam o estado de consciência do Espírito segundo o bem ou o mal que realizou.
   
 * Nenhuma pena é eterna. Não depende senão da vontade do Espírito melhorar sua condição.
Para saber mais:

    * O Livro dos Espíritos de Allan Kardec (4ª parte, cap. II, Penas e gozos futuros)
    * O Céu e o Inferno de Allan Kardec (1ª parte, cap. III, O céu)
    * O Céu e o Inferno de Allan Kardec (1ª parte, cap. IV, O inferno)
    * O Céu e o Inferno de Allan Kardec (1ª parte, cap. VI, Doutrina das penas eternas)
    * O Céu e o Inferno de Allan Kardec (1ª parte, cap. VII, As penas futuras segundo o Espiritismo)
    * Após a morte de Léon Denis (4ª parte, cap. XXXIII, A vida no espaço)
    * Após a morte de Léon Denis (4ª parte, cap. XXXIV, Erraticidade)
    * Após a morte de Léon Denis (4ª parte, cap. XXXV, A vida superior)
    * Após a morte de Léon Denis (4ª parte, cap. XXXVII, O inferno e os demônios)

Ame-se!



Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.
 
Dormem sem nenhum objetivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia-a-dia, em uma experiência insossa ou vazia.
 
Vagam pelas ruas, sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no curso do dia.
 
Levam uma vida sem direção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem vivos.
 
Deixam-se levar pelos "ventos do acaso".
 
Não veem significado em família, em amigos, nem em trabalho.
 
Quando se estabelece este estado d’alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.
 
Com certeza, não é o melhor modo de se viver.
 
É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.
 
É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exato papel frente às leis de Deus.
 
Seria muito belo se cada pessoa - principalmente as que não veem sentido para a própria vida - resolvessem perguntar-se: "O que posso fazer em prol do mundo onde estou?
 
Para que, afinal, é que eu vivo?
 
Para quem é que eu vivo?"
 
Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuída da vontade de conferir um sentido para sua existência.
 
Cada um de nós, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de alguém ou de alguma coisa, dando valor às suas horas.
 
É importante dar sentido à vida.
 
É importante viver por algo ou por alguém.
 
Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.
 
Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, e passe a viver em cooperação com ela.
 
Dedique-se a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.
 
Apóie-se em algum projeto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso alimentará o seu íntimo.
 
Assim seus passos na terra não serão a esmo, ao azar.
 
Com tantas razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bênçãos da existência terrestre.
 
Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.
 
A vida na terra não precisa ser um "campo de concentração" a impor-lhe tormentos a cada hora.
 
Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, após a sementeira responsável e cuidadosa que você fizer.
 
Dedique-se a isso.
 
Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos.
 
Liberte-se desse amortecimento da alma que produz indiferença.
 
Sinta que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar.
 
Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus.

************************************************************
**********************
 
O tempo é uma dádiva que Deus nos oferece sem que o possamos reter.
 
Utilizá-lo de forma responsável e útil é dever que nos cabe a todos.
 
Dê sentido às suas horas, aos seus dias, e assim, por conseqüência, a toda a sua vida.

(Redação do Momento Espírita)


Faça sua Escolha.., faça agora!!!