quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Isso é Umbanda


Imagine um abraço fraterno em 360 graus:
isso é Umbanda.

Imagine uma vela acesa com Fé gerando mais energia que uma usina nuclear:
isso é Umbanda.

Imagine Divindades, Anjos, Santos, Sábios, Magos, Gênios, Sacerdotes, Xamãs, Babalaôs, Pajés, Iogues, Iniciados, Cientistas, Curadores,

Trabalhadores da Caridade de todas as épocas e culturas voltando à Terra para restaurar a Paz e a Lei Maior:
isso é Umbanda.

Imagine a última peça que falta no milenar “quebra-cabeça” que compõe a sua Alma:
isso é Umbanda.

Imagine traumas, neuroses, fobias, vírus e bactérias físicas e astrais sendo dissolvidos na baforada de um cachimbo:
isso é Umbanda.

Imagine a Pemba traçando e reproduzindo os Códigos Sagrados da Criação:
isso é Umbanda.

Imagine o padê de Exu promovendo a harmonia entre Luz e Trevas:
isso é Umbanda.

Imagine o médium descalço vestido de branco iluminando-se por dentro:
isso é Umbanda.

Imagine o consulente confortado e esclarecido subindo mais um degrau evolutivo:
isso é Umbanda.

Imagine o Homem servindo a Natureza e a Natureza servindo o Homem:
isso é Umbanda.

Imagine o sal das lágrimas misturando-se ao sal do Mar, Ventre de Yemanjá:
isso é Umbanda.

Imagine a flecha certeira de Oxossi alinhando Razão, Emoção e Ação:
isso é Umbanda.

Imagine a espada de Ogum abrindo caminho no cipoal das ilusões humanas:
isso é Umbanda.

Imagine o machado de Xangô aparando as arestas do Karma Planetário:
isso é Umbanda.

Imagine Oxalá retirando os espinhos de teu coração e Oxum cobrindo com mel teus ferimentos:
isso é Umbanda.

Agora, deixe de imaginar...

Pois tudo isso não é sonho, é realidade vivida e sentida
A toda hora, todo dia, ao som de um belo ponto cantado

No abraço do Caboclo,
No toque do Preto Velho,
Na brincadeira da Criança,
    No olhar do Exu Guardião,
No sorriso do Baiano,
No balanço do Marinheiro,
No encanto da Cigana,
Na ginga do Malandro,
No laço do Boiadeiro...
...meu Filho:

ISSO É UMBANDA!

Mensagem do Caboclo Yguaratan

Acreditar e Agir


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Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.
Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então, o barqueiro disse ao viajante:

Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir.
Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar.

Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.

Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré.

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Gandhi tinha uma meta: libertar seu povo do jugo inglês. Tinha também uma estratégia: a não-violência.

Sua autoconfiança foi tanta que atingiu a sua meta sem derramamento de sangue. Ele não só acreditou que era possível, mas também agiu com segurança.

Madre Teresa também tinha uma meta: socorrer os pobres abandonados de Calcutá. Acreditou e agiu, superando a meta inicial, socorrendo pobres do mundo inteiro.

Albert Schweitzer traçou sua meta e chegou lá. Deixou o conforto da cidade grande e se embrenhou na selva da África francesa para atender aos nativos, no mais completo anonimato.

Como estes, teríamos outros tantos exemplos de homens e mulheres que não só acreditaram, mas que tornaram realidade seus planos de felicidade e redenção particular.

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E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs?

Se o barco da sua autoconfiança está parado no meio do caminho ou andando em círculos, é hora de tomar uma decisão e impulsioná-lo com força e com vontade.
Lembre que só você poderá acioná-lo utilizando-se dos dois remos: agir e acreditar.

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Caso você ainda não tenha uma meta traçada ou deseje refazer a sua, considere alguns pontos:

Verifique se os caminhos que irá percorrer não estarão invadindo a propriedade de terceiros;

Se as águas que deseja navegar estão protegidas dos calhaus da inveja, do orgulho, do ódio;

E, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo.
         
          Depois de tomar todas estas precauções, siga em frente e boa viagem!



          Redação do Momento Espírita, com base em texto veiculado pela Internet, atribuído a Aurélio Nicoladeli.

Desencarnações Coletivas




Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 28 de fevereiro de 1972, em Uberaba, Minas Gerais.)
Resposta:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
* * *
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

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Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

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Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
Por: Emmanuel


Ouvindo Chico Xavier

Pergunta: Dentro da Doutrina Espírita, como se explicam as mortes, assim aos milhares, em guerras, enchentes, em toda espécie de catástrofe?

Chico Xavier: São essas provações, que coletivamente adquirimos do ponto de vista de débitos cármicos. As vezes empreendemos determinados movimentos destrutivos, em desfavor da comunidade ou do indivíduo, às vezes operamos em grupo, às vezes, em vastíssimos grupos e, no tempo devido, os princípios cármicos amadurecem, e nós resgatamos as nossas dívidas, reunindo-nos uns com os outros, quando estamos acumpliciados nas mesmas culpas, porque a Lei de Deus é a Lei de Deus, formada de justiça e de misericórdia.

Livro: "Chico Xavier - Dos Hippies aos problemas do mundo"

Omolocô


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A Origem do Omolocô
Apesar de conhecermos a metade de UM todo, sobre as procedências dos cultos afros; suas Nações ou lugares, ainda é pouco. Aqui apresentamos também mais um tema sobre as Entidades Espirituais, que se denominam Orixás ou Santo Africano, que nada tem a ver com Santo Católico. Nossos antepassados (sacerdotes) chegados da África, usaram de um estratagema, contra os Senhores de Escravos, afim de dar sobrevivência e continuidade à nossa religião, para isso, em cada culto ou nação, seus sacerdotes, dentro de seus rituais, assimilaram por Sincretismo, o Santo Africano ao Santo Católico. Entretanto os segredos religiosos e cabalísticos dos cultos, não podiam ser revelados. Só podiam ser transmitidos oralmente, aos poucos, aos iniciados idôneos que se submetiam às provas do ritual, buscando a sua vocação de conhecimento espiritual e de fé. 

Compreendamos, portanto, a necessidade que temos de empregar parte da etnologia e da geografia, para mostrar os lugares de origem dos cultos ou tribos, e destas, as Entidades (Orixás). Assim temos a antiga Nação Angola. Este Estado era limitado pelo Norte pela África astral inglesa, à leste e ao sul, pela possessão alemã. Naquela época, o Território de Cabinda (Angola), separou-se do Estado Independente do antigo Congo, o qual era dividido em 6 (seis) distritos: Congo (antigo território de Cabinda), Loanda, Benguela, Mossamedes, Lunda-Quiôco e Huile. Este Estado apresentava como cidades principais: São Paulo de Luanda, Cabinda, Ambriz, Novo Redondo, Benguela, Mossamedes e Porto Alexandre. A sua superfície era de 1.300.000 milhões de quilômetros quadrados. Até o ano de 1918, esta antiga nação possuía uma população de 4 milhões e 120 mil habitantes, todos negros da raça bantos. 

O Ritual religioso do Culto Omolocô se origina das tribos Lunda-Quiocôs. Todos os Espíritos evolutivos pretos-velhos que baixam nos terreiros umbandistas, pertenceram às tribos de Lunda-Quiocôs do Culto Omolocô, e seus lugares de origem, como seja: João Benguela, Pai Mossamedes, Pai Alexandre, Maria Redonda, Pai Cabinda, Pai Ambriz, Pai Luanda, etc. Temos também os bantos da África Oriental, de Dar-es-Salam, Quiloa, Bagamoyo, Tanga, Pangani; pertencentes principalmente à costa oriental. Essas tribos são cruzadas com um forte elemento asiático. Elas estão situadas no continente, ao sul da Ilha de Zanzibar, que foi à tempos atrás governada por um sultão árabe. Por esse motivo a Nação Omolocô, amalgamou-se e tornou-se uma Nação Eclética, com um ritual sempre cruzado, com suas raízes: Gêge, Quêto (reino iorubano do Sudeste da República do Benim, na fronteira com a Nigéria - África), Nagô, Angola, Almas (Iorubá), assim como com o Oriente, de origem asiática. Os Terreiros de Omolocô têm sempre uma puxada para o ritual de suas raízes, ou Nação Raiz, porém no fundo, as formas de iniciação, e de trabalhos são sempre seguindo uma mesma diretriz.

         Fonte: Internet


A RAIZ RELIGIOSA AMERÍNDIA
O BATUQUE E O OMOLOCÔ
 
      Foi sobretudo do "Batuque" que se originou o terceiro sincretismo religioso brasileiro, o Indígena-Cristão-Banto-Sudanês, os chamados Candomblés [que aqui vão entrar apenas como "filtro de estrutura" pelos quais passou a religiosidade indígena brasileira], pois, à medida que mais e mais negros de origem Banto, Congo e Angola alforriavam-se e reagrupavam-se na periferia das maiores cidades da época, foi no Batuque que eles mantiveram as partes dos rituais de seus Antepassados que conseguiam por em prática dentro dos limites estreitos da escravidão, criando os primeiros Candombes, que é uma palavra de origem Banto e não Iorubá, significando no Brasil, "lugar de terra batida por pés" e/ou "lugar de danças de negros", e, por extensão, "terreiro" onde praticavam seus cultos religiosos, os quais, sob a forma de cantos e danças - oBatuque - eram permitidos e até incentivados pelas autoridades como forma de atiçar, assim pensavam elas, as velhas rivalidades tribais existentes desde a África. 

      Mas, ao contrário dessa suposição das autoridades, desde os seus primórdios, estesCandombes incorporaram várias etnias dos fiéis dos Catimbós, levando assim para o seu interior o sincretismo religioso indígena-cristão anterior. 

      Entretanto, com a inconteste hegemonia Sudanesa (Ijêxá, Kêtu, Òyó, Ifé e Benin - enfim, Nàgô) que por fim se estabeleceu nos "Candomblés de Nação", com a sua total rejeição da manifestação pública dos seus Baba Egun [Antepassados], excepto se realizadas nos novosTerreiros-li-ese-egun para poder também rejeitar quaisquer outros antepassados de quaisquer etnias, a corrente religiosa indígena-banto-católica, embora aceitando o conceito dos Orixás Sudaneses, reafirmou sua opção anterior pelo culto dos Caboclos cristianizados e dos seus Antepassados africanos, começando a surgir daí o conceito Umbandista dos primeiros "Mensageiros Incorporantes dos Orixás" -- Os Cablocos e os Pretos-velhos -- surgindo assim o Omôlocô ou Candomblé de Caboclo

      E, nestes novos cultos, continuaria vivo o sincretismo religioso dos ritos indígenas-cristãos apoiados em todo Panteão Africano OrixásVoduns e Inkicês), e, assim, ao lado de Olorun, pontificam TupãZambi e Deus que é Pai; ao lado de Yemanjá, estão Janaína, as Iaras eNossa Senhora; ao lado de Ogum, combatem Cariri e o Boaiadeiro; ao lado de Oxosse, corre oSultão das Matas; ao lado de Exú, reinam o Caipora e Zé Pelintra; junto aos Baba Egun, estão as Crianças, a Falange do Oriente e os Caboclos TupinambáTupiaraJaúIrerê,JuremáPedra PretaPena BrancaCobra CoralSeô Quatro Olho e muitos outros mais.
        
         Por: Mestre Piron


A CRENÇA RELIGIOSA DO OMOLOCÔ,
SOBRE A FORMAÇÃO DA TERRA 

Sabemos que a crença religiosa, varia de culto para culto, no entanto temos a nossa e como tal daremos aos nossos irmãos de santo e aos neófitos, e leigos que não professam os cultos Afros, com os malungos, o dever de entenderem e passarem à frente, para que todos tenham o real conhecimento da fé dos filhos do Omolocô.

Antes, permitam que possamos lhes dizer que acreditamos firmemente que, os demais planetas componentes dos vários sistemas, são habitados, porém ignoramos a forma e os caracteres dos seres que neles vivem e por isso, temos a obrigação de explicar como para nós do Omolocô, surgiram os habitantes do planeta terra, ou seja o Planeta Presídio em que vivemos.

Quando da criação deste planeta, houve por bem à ZAMBI, de convocar para uma reunião, em seu palácio, Exu e Pomba-Gira, para que esses Orixás, pudessem contar as boas novas do novo planeta.

Instados a se pronunciarem, Exu e Pomba-Gira não se fizeram de rogados e contaram que era necessário que os espíritos que na terra vagavam sem forma e sem se conhecerem, como simples espirais de fumaça, deveriam espiar seus débitos, materializados, já que , como dissemos acima, não passavam de simples espirais de fumaça sem se conhecerem e sem saber os resultados dos seus castigos.
Inteligentemente, sugeriram Exu e Pomba-Gira, que cada um dos Espíritos da Natureza, isto é, os Orixás, que sabemos são estacionários, tivessem um pouco mais de paciência e fornecessem os elementos químicos e os alimentos para esses espíritos, ficando Exu e Pomba-gira, com a responsabilidade de arrebanharem em outros planetas, espíritos também castigados e trazerem esses espíritos para a terra e se juntarem aos que aqui se encontravam.

Após muita delonga, resolveu ZAMBI, aceitar a sugestão de Exu e Pomba-gira, ficando no entanto cada Orixá presente, com a preocupação da devolução dos elementos químicos e dos alimentos, pois como é entendido por todos nós, donde se tira e não se repõe, esgota-se as reservas, sugerindo então Omulú uma nova reunião para posterior deliberação.

Houve nova reunião e depois de falarem a cerca do plano de Exu e Pomba-Gira, ficou assentado e consentido que isso seria feito, faltando no entanto saberem, como poderiam eles resgatar os elementos químicos e os alimentos. Diante de tão grave preocupação, Olodum (que comanda os Elementais) que à tudo assistia calado, resolveu se pronunciar e o fez de maneira inteligente, dizendo à todos os presentes que não se preocupassem, pois ele devolveria os alimentos e as essências químicas.

Com o pronunciamento de Olodum, ficaram todos calmos e descansados e imediatamente aprovaram a idéia de Exu e Pomba-Gira.

Recebendo então essa incumbência, partiram Exu e Pomba-Gira em busca de novas camadas de espíritos em outros planetas, e em lá chegando, enganaram como lhes é próprio, com promessas de rápidos resgates de débito espiritual e anunciando que a terra era o lugar ideal para todos, um verdadeiro paraíso, e que eles lhes podiam acompanhar, pois não se arrependeriam.

           Iludidos com Exu e Pomba-Gira e acreditando ser a terra realmente um paraíso, embarcaram eles nos dragões voadores de Exu e Pomba-Gira e rumaram imediatamente para a terra.

           Quanta decepção e desilusão, quanta lágrima derramada, pois aqui chegados, deu-se o fenômeno da materialização e puderam eles enxergarem e sentirem já agora, na própria carne, pois receberam as essências químicas e as formas humanas, espetáculos deprimentes como crimes de todas as espécies, e coisas que sinceramente nos enoja, como taras, fobias que se manifestam nos infelizes.

O Orixá TEMPO teve a missão de transportar os bons e os maus e muito ajudou a trazer as camadas inferiores e que até hoje procuram não se amoldarem como também se aperfeiçoarem e isto caros Irmãos, temos conseguido, haja visto que o progresso que ai esta e jamais poderá por alguém ser contestado. Somos por conseguinte, espíritos evolutivos e como tal devemos nos comportar e nos educar para vidas futuras, e voltarmos um dia, quem sabe quando, ao nosso sistema de origem com a graça e a infinita sabedoria de ZAMBI e m toda sua Corte Celeste.

Veremos que a nossa fé tem base sólida, pois o negro nesta leva, agiu justamente no continente , que mais se assemelha, ou seja a África e o branco na Europa, etc...

Para finalizar, Irmãos devemos, cada vez mais nos amoldarmos para estarmos preparados para o regresso e que cremos será triunfal.

Devemos entender que Omulú é o encarregado da vida e da morte material, e Olodum o encarregado de devolver aos espíritos da natureza (os Elementais) os restos mortais da matéria que se transformarão em essências químicas na forma de fogos-fátuos e que todos do Culto Omolocô sabem respeitar, pois esse fenômeno é a ligação e o sinal de Olodum com os demais Orixás, cumprindo ele com respeito o trato feito na reunião da Corte Celestial de ZAMBI.

Por essa razão, ficaram Exu e Pomba-Gira como agentes mágicos Universais e até hoje, intermediários entre os homens e os Orixás.


        Bibliografia:
         Tecnologia Ocultista da Umbanda do Brasil.
        Tancredo da Silva Pinto

O Novo Médium na Umbanda



Novo Médium... deve merecer dos filhos de Fé já maduros (iniciados) toda atenção, carinho e respeito quando adentram no espaço interno das tendas, pois é mais um filho da Umbanda que é “dado” à luz. E tal como quando a generosa mãe dá à luz mais um filho, onde tanto o pai quanto os irmãos se acercam do recém-nascido e o cobrem de bênçãos, amor, carinho e… compreensão para com seus choros, o novo filho de Fé ainda é uma criança que veio à luz e precisa de amparo e todos os cuidados devido à sua ainda frágil constituição íntima e emocional.

Do lado espiritual, todo o apoio lhe é dado, pois nós, os espíritos guias deles, sabemos que este é o período em que mais frágil se sente um ser que traz a mediunidade.

Para um médium iniciante, este é um momento único em sua vida, e também um período de transição, onde todos os seus valores religiosos anteriores de nada lhe valem, pois outros valores lhe estão sendo apresentados.

Para todos os seres humanos este é um período extremamente delicado em suas vidas. E não são poucos os médiuns que se decepcionam com a falta de compreensão para com sua fragilidade diante do novo e do ainda desconhecido.

É tão comum uma pessoa dotada de forte mediunidade e de grandes medos, ser vista como “fraca” de cabeça pelos já “tarimbados” médiuns. Mas estes não param para pensar um pouco no que realmente incomoda o novo irmão e, com isto, o Ritual de Umbanda Sagrada vê mais um dos seus recém-nascidos filhos perecer na maior angustia.

Mas alguns milhões de filhos de Fé com um potencial mediúnico magnífico já foram perdidos para outros rituais, porque os diretores das tendas não deram a devida atenção ao “fator médium” do ritual de Umbanda, assim como não atentaram para o fato de que aqueles que lhes são apresentados pelos guias zeladores dos novos médiuns, se lhes são enviados, o são pelo próprio espírito universal e universalista que anima a Umbanda Sagrada, e que é o seu espírito religioso, que no lado espiritual tem meios sutis de atuar sobre um filho de Fé, mas no lado material depende fundamentalmente dos pais e mães no Santo, animadores materiais desse corpo invisível, mas ativo e totalmente religioso.

O ritual é aberto a todas as manifestações, mas o lado material ( médiuns) tem de ser esclarecido de que as manifestações só acontecem por causa desse espírito religioso invisível conhecido por Ritual de Umbanda Sagrada, e que fora dele não há manifestações, mas tão somente possessões espirituais.

Mas para que isso possa ser realmente dito, é chegado o tempo de a Umbanda deixar de perder seus filhos recém-nascidos para religiões que ainda recorrem a princípios medievais, quando não obscurantistas.

É chegado o momento de todos os médiuns, diretores espirituais, dirigentes espirituais e pais e mães no Santo, imprimirem aos seus trabalhos mais uma vertente da Umbanda Sagrada: a doutrinação dos irmãos e irmãs que afluem às tendas nos dias de trabalho.

Nós temos acompanhado com carinho e atenção os irmãos umbandistas que têm oferecido a maior parte de suas vidas a esta necessidade da religião umbandista – abençoados sãos estes verdadeiros filhos de Umbanda, mas temos acompanhado a vida de todos os pais e mães no Santo e temos visto que bloqueiam a si próprios e às suas potencialidades doutrinadoras dentro da Umbanda Sagrada, quando limitam a si e sua religião aos trabalhos dentro de suas tendas, quando os seus guias incorporam e… trabalham.

Umbanda significa: o sacerdócio em si mesmo, na m’banda, no médium que sabe lidar tanto com os espíritos quanto com a natureza humana.

Umbanda, na banda do “Um” , um todos são e sempre serão, desde que limpem seus templos íntimos dos tabus a respeitos dos orixás e os absorvam através da luz divina que irradiam seus mistérios. Daí em diante, serão todos “mais um”, plenos portadores dos mistérios dos orixás.

Despertem para esta verdade, pais e maês de Santo! Olhem para todos os que chegam até vocês, não como seres perturbados, mas sim como irmãos em Oxalá que desejam dar “passagem” às forças da natureza que lhes chegam, mas encontram seus templos (mediunidade) ocupados por escolhos inculcados neles, através de séculos e séculos que estiveram afastados de seus ancestrais orixás. Não inculquem mais escolhos dizendo a eles que tem orixá brigando pela cabeça deles, ou que exu está cobrando alguma coisa.

Tratem os filhos que Olorum, o Incriado, lhes envia com o mesmo amor, carinho e cuidados que devotam a seus filhos encarnados.

Cuidem deles; transmitam a eles amor aos orixás, pois orixá é o amor do Criador às Suas criaturas.

Ensinem-lhes que, na lei de Oxalá, ninguém é superior a ninguém, pois na banda do “Um”, mais um todos são.

Mostrem-lhes que orixá é um santo, mas é mais do que isso: orixá é a natureza divina se manifestando de forma humana, para os espíritos humanos.

Esclareçam ao filho recém-chegado que se sente incomodado, que isto não é nada ruim, pois há todo um santuário aprisionado em seu intimo que está tentando explodir através de sua mediunidade magnífica.

Conversem demoradamente com ele e procurem mostrar-lhe que Umbanda não é a panacéia para todos os males do corpo e da matéria, mas sim o aflorar da espiritualização sufocada por milênios e milênios de ignorância e descaso para com as coisas do espírito.

Expliquem que pode fazer o que quiser com seu corpo material, mas deve preservar sua coroa (cabeça), pois é nela que a luz dos orixás lhe chega e o liberta dos vícios da carne e do materialismo brutal.

Ensinem-lhe que, como templos, deve manter limpo seu íntimo, pois nesse íntimo há uma centelha divina animada pelo fogo divino que a tudo purifica, e que o purificará sempre que entregar sua coroa ao seu orixá. Instrua-os com seu mentor guia chefe, irmãos e irmãs (pais e mães de Santo).

Ensinem aos médiuns que eles trazem consigo mesmo todo um templo já santificado e que nele se assentam os orixás sagrados. E que através desse templo muitas vozes podem falar, e serem ouvidas pois Umbanda provem de Embanda: sacerdote!

E o médium é um sacerdote, um embanda, um Umbanda, ou mais um na banda do um, a Umbanda!

As Três Ordens de Espíritos na Umbanda



A Doutrina Umbandista nos ensina que há três ordens de espíritos: espíritos puros; espíritos bons e espíritos imperfeitos.

· Primeira Ordem – Os espíritos puros são aqueles que já alcançaram à perfeição (grau de Orixá).

· Segunda Ordem – Os espíritos bons alcançaram a metade da escala evolutiva e o desejo do bem é a sua preocupação (são os Guias Espirituais, Exus e Pombas Gira militantes na faz de incorporação).

· Terceira Ordem – Os espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, o desejo do mal e todas as más paixões que lhes retardam o
progresso (são os quiumbas).

Terceira Ordem – Os espíritos imperfeitos:

Os espíritos da terceira ordem, os imperfeitos predominância da matéria sobre o espírito), dividem-se em:

· Espíritos impuros - são inclinados ao mal e fazem dele o objeto de suas preocupações. Como espíritos dão conselhos desleais, fomentam a discórdia, a desconfiança e se mascaram de todas as formas para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los, satisfeitos em poderem retardar o seu progresso e fazê-los sucumbir nas provas por que passam.

· Espíritos levianos – são ignorantes, maliciosos, inconseqüentes e zombeteiros. Envolvem-se em tudo, respondem a tudo, sem se preocuparem com a verdade. Comprazem-se em causar pequenos desgostos e pequenas alegrias, atormentando, induzindo maliciosamente ao erro por meio de mistificações e travessuras. Sua linguagem durante as comunicações é algumas vezes espiritual e engraçada, mas quase sempre sem conteúdo.

· Espíritos pseudo/sábios – seus conhecimentos são bastante amplos, mas crêem saber mais do que realmente sabem. Suas comunicações revelam uma mistura de verdades ao lado dos erros mais absurdos, nos quais se percebem a presunção e o orgulho, a inveja e a obstinação das quais não puderam se despir.

· Espíritos neutros – não são nem muito bons para fazerem o bem, nem muito maus para fazerem o mal, inclinando-se tanto para um como para outro e não se elevam acima da condição vulgar da Humanidade, tanto pela moral como pela inteligência. Apegam-se às coisas deste mundo, cujas alegrias grosseiras não têm mais.

· Espíritos batedores e perturbadores – estes espíritos não formam, propriamente falando, uma classe distinta pelas suas qualidades pessoais, podendo pertencer a todas as classes da terceira ordem evolutiva. Manifestam freqüentemente sua presença por meio de efeitos sensíveis e físicos, tais como: pancadas, o movimento e o deslocamento anormal dos corpos sólidos, a agitação do ar, etc.

Todos os espíritos podem produzir esses fenômenos, mas os espíritos elevados os deixam em geral como atribuições dos espíritos subalternos, mais aptos às coisas materiais do que as coisas inteligentes.

Dentro da classificação dos espíritos de terceira ordem, os espíritos imperfeitos, encontraremos o que nominamos na Umbanda de quiumba.

O que é quiumba?

Existem casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de quiumbas, verdadeiros marginais do baixo astral, que tudo farão para ridicularizar não só o médium, como o terreiro, bem como a Umbanda. Em muitas incorporações onde a entidade espiritual ora se faz presente como
Guia e hora como Exú, ou é a presença do animismo do médium (arquétipo) ou é a presença de um quiumba. Vamos estudar e entender a atuação dos quiumbas, para uma fácil identificação:

O quiumba nada mais é do que o marginal do baixo astral, e também é considerado um tipo de obsessor. Espíritos endurecidos e maldosos, que fazem o mal pelo simples prazer de fazer, e tudo o que é da luz e o que é do bem querem a todo custo destruir. Esses espíritos, “quiumbas”, vivem onde conhecemos por “Umbral” onde não há ordem de espécie alguma, onde não há governantes e é cada um por si. Muitas vezes são recrutados através de propinas, pelos magos negros para que atuem em algum desafeto.

Na Umbanda existe uma corrente de luz, denominada de Boiadeiros, que são especializados em desobsessão, na caça e captura desses marginais (os quiumbas os temem muito), e os trazem até nós para que através da mediunidade redentora possam ser “tratados”, ou seja, terem seu corpo energético negativo paralisado através da incorporação e serem levados
para as cela prisionais das Confrarias de Umbanda, onde serão
devidamente esgotados em seus mentais e futuramente se transformarão em um sofredor, e ai sim estarão prontos a serem encaminhados aos Postos de Socorros Espirituais mais avançados, pois já se libertaram através do sofrimento, de toda a maldade adquirida.

O processo que devemos realizar para evitar os nossos irmãos “quiumbas” é o mesmo da obsessão, mas, o processo para “tratá-los” é peculiar a Umbanda e cada caso é analisado particularmente pelos Guias Espirituais que utilizam diversas formas (que conhecemos como arsenal da Umbanda) para desestruturar as manifestações deletérias negativas desses nossos
irmãos.

Como identificar um quiumba incorporado?

O que infelizmente observamos na mediunidade de muitos é a abertura para a atuação dos verdadeiros quiumbas, se fazendo passar por Exus, Pombas Gira ou mesmo Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam. Notem bem, que um quiumba, ser trevoso e inteligente, somente atuará na vida de alguém, se esta pessoa for concomitante com ele, em seus atos e em sua vida. Os afins se atraem. O médium disciplinado, doutrinado e evangelizado, jamais será repasto vivo dessas entidades. Lembre-se que o astral superior é sabedor e permite esse tipo de atuação e vibração para que o médium acorde e reavalie seus erros, voltado à linha justa de seu equilíbrio e iniciação.

Como os quiumbas são inteligentes, quando atuam sobre um médium, se fazendo passar por um Exú ou uma Pomba Gira, imediatamente assumem um nome, que jamais será os mesmos dos Exus ou das Pombas Gira de Lei, pois são sabedoras da gravidade do fato, pois quando assumirem um nome exotérico
ou cabalístico iniciático de um verdadeiro Exú ou de uma verdadeira Pomba Gira, imediatamente e severamente serão punidos.

Por isso vemos, infelizmente, em muitos médiuns, esses irmãos do baixo astral incorporados, mas é fácil identificá-los. Vamos lá:

· Pelo modo de se portarem: são levianos, indecorosos, jocosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma;

· Quando incorporados: machões, deformados, manquitolas, carrancudos, sem educação, com esgares horrorosos e geralmente olhos esbugalhados.

Muitos se portam com total falta de higiene, babando, rosnando, se arrastando pelo chão, comendo carnes cruas, pimentas, ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas, fumando feito um desesperado, ameaçando a tudo e a todos. Geralmente (homens) ficam com o peito desnudo (isso quando não tiram à roupa toda); alguns utilizam imensos garfos pretos nas mãos, e mulheres totalmente desnudas.

· Geralmente, nos ambientes em que predominam a presença de quiumbas, tudo é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria pra tudo, músicas (pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa.

· Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc. Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a “fechamento de corpos”, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um quiumba como mentor.

· Certamente será um quiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma feitiçaria para derrubá-lo.

· Os quiumbas costumam convencer as pessoas de que são portadoras de demandas, magias negras, feitiçarias, olhos gordos, invejas, etc. inexistentes, sempre dando nome aos bois, ou seja, identificando o feitor da magia negra, geralmente um inocente, para que a pessoa fique com raiva ou ódio, e faça um contra feitiço, a fim de pretender atingir o inocente para derrubá-lo. Agindo assim, matam dois coelhos com uma cajadada só: afundam ainda mais o consulente incauto que irá criar uma
condição de antipatia pelo pretenso feitor da magia, e pelo inocente que pretendem prejudicar.

· Os quiumbas invariavelmente exigem rituais disparatados, e uma oferenda atrás da outra, todas regadas a muita carne crua, bebidas alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório. Atentem bem, que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem suas sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua ou de cemitério, morada dos quiumbas.

· Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente (impropérios); É impressionante como alguém pode se permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma pretensa entidade a trabalho da luz.

· Pelas vestimentas: são exuberantes, exigentes e sempre pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns e consulentes.

· Os quiumbas incitam a luxúria, incentivam às traições conjugais, as separações matrimonias e geralmente quando incorporados, gostam de terem como cambonos, alguém do sexo oposto do médium, geralmente mais novos e bonitos (imaginem o que advirá disso tudo).

· Os quiumbas, nos atendimentos, gostam de se esfregarem nas pessoas, geralmente passando as mãos do médium pelo corpo todo do consulente, principalmente nas partes pudentas.

· Os quiumbas incorporados conseguem convencer algumas consulentes, que devem fazer sexo com ele, a fim de se livrarem de possíveis magias negras que estão atrapalhando sua vida amorosa. E ainda tem gente que cai nessa.

· Se for uma quiumba, mesmo incorporadas em homens, costumam alterar o modo de se portarem, fazendo com que o homem fique com trejeitos femininos e escrachados, inclusive travestindo-os com roupagens femininas, exuberantes e exóticas, em muito parecendo cortesãs ou mesmo donas de cabarés.

· Os quiumbas atendem a qualquer tipo de pedido, o que um Guia Espiritual, ou Guardiões de Lei jamais fariam. Ao contrário, eles bem orientariam o consulente ou o seu médium, da gravidade e das conseqüências do seu pedido infeliz.

· Os quiumbas (e só os quiumbas) adoram realizar trabalhos de amarração, convencendo todos de que tais trabalhos são necessários e que trarão a pessoa amada de volta (ledo engano quem assim pensa). Esquecem-se de que existe uma Lei Maior que a tudo vê e a tudo provê. Se fosse assim tão fácil “amarrar” alguém, certamente não existiriam tantos solteiros por este país afora.

· Os quiumbas fazem de um tudo para acabar com um casamento, um namoro, uma família, incitando as fofocas, desuniões e magias negras.

· No caso de quiumbas se passando por um Guia Espiritual ou mesmo por um Guardião, geralmente utilizam de nomes exdrúluxos, indecorosos e horrorosos, remetendo a uma condição inferior.


Segunda Ordem – Bons Espíritos:

Características gerais: predominância do espírito sobre a matéria. Desejo do bem. Suas qualidades e seu poder em fazer o bem estão relacionados com o adiantamento que alcançaram, uns tem a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Os mais avançados reúnem o saber às qualidades morais.

Compreendem Deus e o infinito e já desfrutam da felicidade dos bons.

A esta ordem pertencem os espíritos designados pelas crenças vulgares sob o nome de gênios bons, gênios protetores e espíritos do bem.

Os bons espíritos classificam-se em quatro grupos principais:

· Espíritos benevolentes – sua qualidade dominante é a bondade.

· Espíritos sábios – são os que se distinguem, principalmente, pela extensão dos seus conhecimentos.

· Espíritos de sabedoria – caracterizam-se pelas qualidades morais da natureza mais elevada.

· Espíritos superiores – reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Sua linguagem não revela, senão benevolência, e é constantemente digna, elevada e freqüentemente sublime.

Comunicam-se voluntariamente com aqueles que procuram a verdade de boa fé e que têm alma desligada dos
laços terrenos.

Distanciam-se daqueles que se animam só de curiosidade ou que a influência da matéria afasta da prática do bem.

Por Espíritos Bons, temos: Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Baianos, Boiadeiros, Marinheiros, Ciganos, Linha do Oriente e Guardiões de Lei.


Primeira Ordem – Espíritos Puros:

Caracteres gerais – não sofrem influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta em relação aos espíritos de outras ordens.

Primeira classe (classe única) – Percorrem todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeições de que é suscetível a criatura, não têm mais que suportar provas ou expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação (venceram a Roda de Samsara, segundo os Hindus) em corpos perecíveis, é para ele a vida eterna que desfrutam no seio de Deus.

Gozam de inalterável felicidade. São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os espíritos que lhe são inferiores, ajudam-nos a se aperfeiçoarem e lhes designam as suas missões. Assistir os homens em suas aflições concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os mantêm distanciados da felicidade suprema é, para eles, uma doce ocupação. São designados à vezes sob o nome de Orixás, Anjos, etc.

Os homens podem entrar em comunicação com eles, mas bem presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.


LIVRO: AS HIERARQUIAS ESPIRITUAIS DE TRABALHO NA UMBANDA – FORMAS DE APRESENTAÇÃO E ATUAÇÃO DOS GUIAS ESPIRITUAIS NA UMBANDA – no prelo