segunda-feira, 3 de outubro de 2016


Jesus, o Espírito mais evoluído que pisou na Terra, afirmou categoricamente que veio entre nós para salvar o mundo, e não para julgá-lo. Sua missão não se voltou simplesmente a apontar nossas feridas. Cristo veio para curá-las por meio do amor com que Ele envolvia os pecadores e por intermédio das lições que deixou para que não voltássemos a cair na estrada do erro. Ele veio para salvar o mundo das consequências da nossa falta de amor, e a maneira que encontrou para realizar a sua missão foi a de nos amar até a morte e apontar o amor como o caminho da nossa própria salvação.
Ninguém poderá dizer que não ama porque não foi amado. Jesus nos amou ontem, nos ama hoje e nos amará sempre. O Cristo amou a todos, mas teve especial cuidado com os pecadores. A palavra ``pecado´´ deriva do latim peccatum, daí  surgindo a expressão ``impecável--, que, no caso, seria a qualidade da pessoa sem defeito ou falha. Afirmando que teria vindo para os pecadores, e não para os impecáveis, Jesus elege estes últimos para que o auxiliem em sua missão junto à humanidade. E, para os imperfeitos, Ele não trouxe pedras, não trouxe ameaças do fogo do inferno; antes, deu a eles a luz do esclarecimento e o calor do seu coração.
Certa feita, indagaram aos discípulos de Jesus o motivo pelo qual Ele comia com os cobradores de impostos e com as pessoas de má fama. Os cobradores de impostos eram pessoas malquistas pelo povo porque se excediam na cobrança de tributos. Jesus ouviu a pergunta e respondeu: ``Os que tem saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Porque eu vim para chamar os pecadores, e não os bons.´´
E, ao chamar os equivocados a uma vida nova, Jesus não usava de crítica ou repreensão. No caso da mulher adúltera que todos queriam apedrejar, o Mestre livrou-a da morte com a famosa frase que ficará registrada por toda a eternidade: ``QUEM DE VOCÊS ESTIVER SEM PECADO, QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA NESTA MULHER!´´
E nem mesmo Jesus, o único ali presente que poderia atirar, porque estava sem pecado, a censurou: ``Pois eu também não condeno você. Vá e não peque mais.´´
Isso não quer dizer que Jesus aprovou o adultério. Ele quer a morte do pecado, e não do pecador. O erro não é maior do que a pessoa que o comete. Isso estava muito claro para Jesus, embora não esteja muito claro para nós, cristãos, que continuamos a confundir o pecado com o pecador. Cristo tem uma estratégia diferente da nossa, pois Ele acolhe o pecador, enquanto nós o segregamos. Cristo abomina o pecado, mas ama o pecador. Nós rejeitamos o pecado e o pecador, embora, curiosamente, sejamos tão pecadores quanto aqueles que condenamos. Com que direito iremos condenar aqueles que tropeçam nas mesmas pedras em que nós também tropeçamos? Jesus nos formula uma pergunta muito objetiva, cuja resposta, creio eu, ainda não demos porque não temos o que responder:
``Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho?´´
Quem cuida muito da vida alheia está cuidando pouco da sua, o que é lamentável, porque há tanto trabalho interior a se realizar na busca do nosso aperfeiçoamento, que não nos sobraria tempo para vigiar a conduta do próximo. E que não cuida de si mesmo jamais conseguirá ter progresso na vida, pois seu mundo íntimo, onde todos os projetos de vida se iniciam e se sustentam, está repleto de traças e ervas daninhas.
Lembra Chico Xavier que nós precisamos nos abster de julgar o próximo, já que nós precisamos da misericórdia de todos para os nossos equívocos. A nossa intolerância com os erros alheios pode apenas ser um disfarce tentando acobertar os nossos próprios enganos. Quem muito condena, provavelmente, carrega dentro de si algo de muito condenável. Na época de Jesus, os escribas e fariseus eram assim, implacáveis juízes do comportamento alheio, embora se apresentassem como rigorosos cumpridores dos preceitos religiosos. O Cristo não teve palavras brandas para eles: ``Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês são como túmulos pintados de branco, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de podridão. Por fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro estão cheios de mentiras e pecados.´´
Seria bom termos coragem suficiente para enxergar a nossa podridão, jogar fora todas as nossas pedras. Porque, se estivermos com elas nas mãos, como erguê-las em súplicas ao Céu?  Como esperar pelas bênçãos de Jesus, se amaldiçoamos a vida do próximo com os nossos julgamentos? O Cristo nos diz que seremos julgados pela mesma medida que usarmos para julgar o próximo. Se a vida está sendo muito dura conosco, pode ser que nós estejamos sendo muito duros com os nossos semelhantes. Quando condenamos alguém, estamos lavrando uma sentença condenatória contra nós mesmos.
Se Jesus tem um coração que perdoa e compreende, por que o nosso coração não é capaz de fazer o mesmo? Esta é a proposta do Cristo. jogar fora as nossas pedras e olhar com humildade para a nossa própria periculosidade. Sem pedras na mão, sem fogo na língua, nossa vida fica mais leve e mais próxima do Amigo Jesus.

Do livro: Alguém Me Tocou (José Carlos De Lucca)



Ann Albers. 13 de Abril de 2013

Querido, Deus o ama.

Deus dirige as estrelas no céu e coordena toda a dança da vida. Deus e os seus anjos querem ajudá-lo. Você, no entanto, tem o livre arbítrio. Você pode tentar resolver sozinho os desafios da vida, ou pode pedir o nosso auxílio. Você pode permitir que uma mente fechada considere impossíveis as soluções, ou pode abrir o seu coração e dar espaço aos milagres.


Pode fazer a sua parte, trazendo o amor a cada situação em sua vida, permitindo-nos assim fazer o nosso trabalho, ou pode criar uma nuvem de negatividade ao seu redor que interfira com a nossa capacidade de auxiliar. Devemos honrar o seu livre arbítrio e a energia que você está manifestando.

Quando você não souber o que fazer em seguida, tente não se cansar, estressar-se ou se preocupar. Ore. Confie que Deus e os seus anjos o ouvem e atendem as suas preces no momento mais perfeito, até onde você permita.

Use o seu livre arbítrio para se entregar ao que está à sua frente e traga tanto amor quanto for possível para a situação, começando com a bondade em relação a si mesmo e a todos os outros envolvidos. Isto lhe permite criar uma vibração em que é muito fácil podermos ajudá-lo.

Em uma vibração de amor, as transformações e os milagres são possíveis. Se insistir em permanecer no medo, na preocupação ou no desespero, não podemos, por nosso próprio projeto, apoiar estas vibrações. Podemos e devemos, por nosso próprio intento, apoiar o amor.

Assim, querido, da próxima vez em que se perceber em um desafio, não tente resolvê-lo sozinho.

Você nunca está “incomodando” Deus ou os seus anjos ao orar.

Você está nos encantando quando chega ao amor.

Ore com a expectativa de que as suas preces estão sendo ouvidas.

Viva e ame como se as suas preces estivessem sendo ouvidas.

Nós o amamos. Estamos designados a apoiar cada parcela de amor que você esteja tentando criar ou compartilhar em sua vida. Nós o ouvimos e nunca o ignoramos, mas devemos, por nosso próprio intento, honrar somente a energia amorosa que você emite com o seu próprio livre arbítrio.

Faça a sua parte. Ore por ajuda. Confie.

E saiba que a sua disposição de amar é o solo fértil para as soluções milagrosas de Deus aos desafios de sua vida.

Deus o abençoe.

Nós o amamos muito.

Os Anjos


Queixas-te constantemente da interferência malévola de espíritos em tua vida.
Acusa-os mesmo de desviarem todo o bem que planejaste, atirando-te a sofrimentos indesejáveis injustamente.
Julgas que muitas vezes a ação deles está subordinada ao desejo de outrem contra ti, alguém que não deseja a tua vitória em diversos setores da existência.
Culpas a inveja como o principal vetor de atuação de teus desafetos, interpondo-se, através da influência desses espíritos, entre ti e a felicidade almejada.
Afirmas que nadas exaustivamente ao encontro de teus anseios para posteriormente morreres na praia onde se encontram, sem, no entanto, alcançá-los.
Pensas que tudo acontece subordinado ao desejo desequilibrado das criaturas, sem obedecer a uma harmonia imperecível, regida pela ação incontestável da lei de causa e efeito.
Talvez para tua surpresa, tudo que te sucede é eco daquilo que já praticaste. O momento atual é a sagrada chance de efetivar a necessária transformação,  mas costumas negligenciar todas as oportunidades e, assim, vais fortalecendo os elos de sintonia que permitem a esses espíritos o acesso autorizado para intervenção em tua vida.
A vida responde aquilo que lhe enviamos.
Com a mesma força com que avançaste outrora rumo ao desequilíbrio e ao mal, rompe hoje as barreiras da insensatez e atira-te ao bem, à caridade e ao amor, cultivando uma sintonia efetivamente melhor, que garantirá a intercessão dos espíritos benévolos, os quais, em laços de afinidade contigo, irão refletir junto a ti a luz que iluminará a tua nova trajetória.
Tua vida é o que dela escolheres fazer, fortalecido pela presença dos espíritos que sintonizam contigo, estabelecendo o bem ou o mal de acordo com o teu entendimento.
Cada vez que fores decidir algo, lembra-te de que nesse exato momento terás contigo os amigos diletos de tua exclusiva escolha e, pensando no bem, associa-te aos servidores do Cristo.


Do livro: A Conquista da Felicidade (Eulália Bueno - Esp. Maria do Rosário Del Pilar)


Se julgares que a vida é roteiro escrito que te foi imposto para executar, estás muito distante de avaliar a grandiosidade de Deus.
És o autor do próprio destino e tens a honra de esculpi-lo a cada instante, com os tons do aprendizado, renovado em cada oportunidade bem aproveitada.
Não creias que te baste permitir ser arrastado pelos vagalhões do determinismo em dias sem graça que nada pedem de ti.
Talvez fosse mais conveniente que a vida assim seguisse sem cobrar  nenhum empenho de tua parte, pois jamais sofrerias qualquer tipo de incômodo da consciência ante os atos praticados.
Mas não é assim que acontece. És chamado constantemente a atuar, porque a vida é dada por fazer e cada um terá a chance, sempre renovada, de mudar, de reescrever, esculpindo sonhos, desejos e elaborando estradas novas para realizá-los.
Para que possas compreender o verdadeiro sentido da existência, é necessário que saias da periferia da materialidade e adentres corajosamente o cerne do teu ser, a fim de descobrires quem realmente és, assim como o que te falta completar como alma, para atingires a iluminação interior.
Transitar pela reencarnação é apenas uma etapa da vida, que vai muito além de tudo que tocas e que espera para ser vivida de forma mais ampla e consciente.
Não deves deixar passar as oportunidade sem ter certeza de que extraíste delas tudo que podias, como o engenheiro explora o terreno que lhe parece pequeno e, depois da exatidão das medidas, consegue erguer uma majestosa construção.
Assim é a tua vida. Muitas vezes pode parecer mirrada e sem espaço para abrigar os teus objetivos, mas basta apenas que a olhes atentamente para descobrir que ela pode oferecer muito mais do que buscas agora e, no futuro, te orgulhares de ter sido o artífice da beleza da existência.
Há, sim, uma fatalidade que te persegue. A de evoluir sempre até te tornar a própria luz.


Do livro: A Conquista da Felicidade
              (Eulália Bueno - Esp. Maria do Rosário Del Pilar)



Procura entender que assim como você, todas as criaturas arrastam consigo problemas de difícil solução, por isso não se coloque em posição de relevância, achando que todos devem fazer concessões a favor do seu contentamento.

Quantas vezes apontas ao outro deficiências que te saltam aos olhos exatamente porque as tem dentro de você?

No entanto, no seu próximo não as perdoa, enquanto que dentro de você praticamente as ignoras, buscando por todos os meios desculpar-se pelo que fazes.

Recorda a cada instante o incomparável valor dos dias sobre a Terra e não julgues que eles sejam suficientes para empreenderes as mudanças necessárias que adias indefinidamente.

Se não fizeres nada a partir de agora, quando se deres conta já pode ser tarde demais para procederes às alterações morais pelas quais, principalmente, reiniciaste essa trajetória.

Embora tenhas dificuldade de acreditar, tudo é mais fácil de ser superado enquanto caminhas na Terra sob a benção do esquecimento que proporciona infindáveis oportunidades para aprenderes a amar servindo ao bem.


Não postergues para amanhã o que está sendo oferecido hoje, pois pela força das circunstâncias um de vocês pode partir a qualquer momento e amanhã já pode ser tarde demais.

Nunca esqueças que, embora o suceder das vidas seja uma realidade inegável, cada uma delas é única no que pode oferecer, e que acima de tudo precisas se conscientizar de que é necessário estar sempre oferecendo o melhor aos outros, o que nada mais representa do que o melhor para si mesmo.

Enquanto estás a caminho, ora e persevera para que não necessites retornar a fim de refazer o percurso e recuperar o tempo que desperdiçaste.

Do livro: A Conquista da Felicidade (Eulália Bueno)


``Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito´´. 
Com tais palavras, Jesus esclarece qual é a nossa missão de vida: a busca da perfeição. Quando o Mestre afirma para sermos perfeitos, está implícita a ideia de que nós ainda não chegamos a tal estágio. Talvez isso seja óbvio demais para muitos. No entanto, creio que a maioria de nós se acha um tanto acomodada consigo mesma, desinteressada em seu próprio aprimoramento.
A busca da perfeição se confunde com a busca da própria felicidade. Quanto mais virtudes a pessoa adquirir, mais próxima da felicidade ela estará. Quanto mais imperfeições acumular, mais distante da felicidade ela ficará e, portanto, maior soma de problemas terá de enfrentar.
Distanciar-se do sofrimento implica burilamento de si mesmo. O diamante é uma pedra preciosa que precisou ser lapidada. Nós também somos pedras preciosas criadas por Deus, e também precisamos lapidar nossos conhecimentos e sentimentos.
Daí por que Jesus pede que busquemos a perfeição, que é o processo de lapidação do ser divino que habita em nós, eliminando as sujeiras do orgulho, removendo os cascalhos do egoísmo e limpando os detritos da mágoa, da inveja e da sensação de ser vítima do mundo. Quanto mais lapidados, mais nos aproximaremos da nossa essência, que é luz da emanação de Deus. Este é o caminho da felicidade: aprimoramento íntimo, descoberta das riquezas interiores e expansão da nossa luz interior.
O primeiro passo para o nosso aprimoramento é eliminar o orgulho, que muitas vezes nos ilude com a ideia de que já sabemos tudo e que não há nada mais a aprender. Geralmente, age assim quem já conquistou algo em sua vida, alcançou algumas vitórias e acredita que nada mais lhe resta para conhecer e melhorar. O momento mais crítico de uma empresa é quando ela chega ao sucesso. O instante mais perigoso de um relacionamento é quando um dos envolvidos acredita que já conquistou o outro. Quem acredita estar no topo de uma situação, geralmente, não enxerga os buracos bem rentes aos seus pés. O ditado de Sócrates continua de extrema valia: Só sei que nada sei.
Nosso aprimoramento deve se abrir em duas frentes: intelectual e emocional. Precisamos desenvolver a razão e o sentimento. É claro que, nesta balança de razão e sentimento, a humanidade vem pendendo mais para o lado da razão do que para o do sentimento. Crescemos consideravelmente no terreno da razão, mas ainda somos crianças no campo dos sentimentos e emoções. Não adianta ao homem conhecer como se chega à Lua, se ele ainda não sabe como chegar ao próprio coração.
No ponto de vista intelectual, temos de admitir que o conhecimento cresce e se multiplica numa velocidade espantosa. 
No campo das emoções, ocorre o mesmo fenômeno. Não basta termos boa inteligência racional, se nossas emoções estão desequilibradas, resultantes de um egoísmo desenfreado que nos torna agressivos, intolerantes, individualistas e sem nenhum respeito para com o próximo. A ausência de emoções e sentimentos nobres e sadios colocará em risco não apenas a nossa carreira profissional, mas, também, todos os nossos relacionamentos, pois quem há de suportar viver ao lado de uma pessoa de péssimo gênio?
A psicologia moderna ratifica os ensinamentos de Jesus. Quando o Mestre nos diz para não revidarmos uma agressão e perdoarmos aos que nos ofendem, Ele está nos ensinando a controlar os nossos instintos, porque isso nos fará muito melhores do que o ato de vingança.
Quando Jesus pede para nos sensibilizarmos com a dor do próximo, prestando o socorro que nos for possível, Ele está nos ensinando a ter compaixão, porque isto nos fará muito melhores do que viver na indiferença do egoísmo. Precisamos nos convencer de que estamos vivendo esta experiência na Terra para buscarmos a perfeição de que o Evangelho nos fala. 
É certo que esta perfeição não se alcança da noite para o dia. É preciso termos compaixão de nós mesmos para entendermos que nossas imperfeições não serão superadas de uma hora para a outra, mas, sim, à custa de um trabalho interior perseverante e sem data para terminar. Não tenhamos pressa de atingir a perfeição, mas também não caminhemos tão devagar, que o sofrimento tenha que vir, para nos fazer andar mais depressa.


Do livro: Alguém Me Tocou (José Carlos De Lucca)


Ter esse conjunto poderoso de várias ervas espanta qualquer energia menos boa.

Arruda, comigo-ninguém-pode, pimenta, alecrim, manjericão, espada-de-são-jorge e guiné são as plantas que compõem o vaso. 

Um ótimo local para colocar o vaso de sete ervas, é perto da porta de entrada, pelo lado de fora da casa ou empresa. 

O vaso de sete ervas irá segurar e repelir todas as energias negativas que iriam para o ambiente.

A pessoa, ao ver o vaso de sete ervas, irá desviar momentaneamente sua atenção da porta principal para o vaso. Isso fará com que as energias negativas fiquem presas às plantas. 

Teremos o mesmo efeito, se for colocado uma bela e viçosa planta ou um vaso de flores próximo à porta de entrada, principalmente de cores bem vermelhas.

PROPRIEDADES DAS SETE ERVAS E PARA QUE SERVEM
Arruda: é umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo. A arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época da colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas.

Guiné: em um ambiente tem o poder de criar um "campo de força" de proteção, bloqueando as energias negativas e emitindo vibrações otimistas. Atrai sorte e felicidade. Cria uma energia de bem-estar nos ambientes.

Alecrim: é uma erva que tonifica as pessoas e os ambientes. É considerado também um poderoso estimulante natural, favorecendo as atividades mentais, estudos e trabalho. Favorece e fortifica o ânimo e vitalidade das pessoas. Agindo em conjunto com arruda, "segura" as energias de inveja, mau-olhado e fofocas.

Comigo-ninguém-pode: o nome da erva já diz tudo. Afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiços, magia e mau-olhado. Além deste super poderes é uma planta muito bonita para qualquer ambiente.

Espada de São Jorge: por causa de suas folhas pontiagudas é facilmente associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, olho-gordo, magia, etc. Alguns dizem que espanta os maus espíritos. Ao cortar as energias negativas, a erva atrai coragem e prosperidade.

Manjericão: Além do delicioso sabor que passa como tempero da cozinha italiana, o manjericão, quando exposto num ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos. Ao acalmar as tensões, afastamos os pensamentos negativos e nuvens negras.

Pimenteira: esta planta combate as energias pesadas e ariscas. É uma planta de vibração estimulante, afrodisíaca, tonificante e atrai boas energias para o amor.



Autor Franco Guizzetti



Inicialmente, é importante entender, que não devemos nos prender demais ao conceito de carma (karma, em sanscrito).
Quando se usa o termo carma, há uma conotação de fatalidade, enquanto que a Doutrina enfatiza a possibilidade de minimizar ou até eliminar as ocorrências de sofrimento, mediante uma ação positiva no bem.
Carma, meus irmãos, ao invés de ser um castigo como muitos pensam, é sinônimo de reequilíbrio.
E a vida material é a maravilhosa e insubstituível escola que possibilita que aprendamos e tomemos consciência das nossas atitudes erradas nesta e em vidas pretéritas.
Mas como é que o carma aparece? Do nada? Em um passe de mágica? Não! O Princípio do Livre Arbítrio dá ao homem o direito de escolher seus caminhos, de ser o autor de sua história, o construtor do seu destino. Entretanto, o Princípio de Causa e Efeito, Plantação e Colheita, torna o homem refém de seus atos, das suas escolhas.
Nós construímos nosso carma, no exercício do nosso livre arbítrio, na escolha de nossas opções. E optar, não é o que sempre estamos fazendo? Ajudo ou prejudico?
Cuido da minha saúde ou me vicio em drogas? Sou amigo ou inimigo? Prego a paz ou fico criando intrigas? Elogio ou critico? Trabalho ou fico ocioso? Construo ou quebro? São as nossas escolhas! Nossas decisões!
Nós, meus queridos irmãos, somos os únicos responsáveis pela escolha do nosso caminho. O problema, é que, após a escolha, temos que trilhar pelo caminho escolhido!
Útil, não é necessariamente aquele que quando está na erraticidade, solicita reencarnar como um deficiente, para purgar atitudes equivocadas. Muito mais importante é aquele que procura, quando está encarnado, adquirir condições para, na próxima vez, reencarnar perfeito, para auxiliar, construtivamente, os seus irmãos.
A expiação, muitas vezes, por conta de uma visão distorcida, soa como castigo divino. Mas, nós, espíritas, sabemos e devemos demonstrar pelo exemplo, que as deformidades físicas não estão punindo, mas eliminando as deformidades perispirituais, que causamos anteriormente.
Podemos atenuar, ou mesmo eliminar, as situações cármicas? Sim, por atos de amor.
Cabe a nós demonstrarmos “que o amor cobre uma multidão de pecados”. As pessoas quando enfrentam uma situação difícil, seja ela física, financeira ou psicológica e que não sabem, não conseguem, nem desejam modificá-la, enfrentando-a, costumam dizer:
– Não posso mudar. É meu carma. Eu sou assim! É a anestesia da consciência! É o famoso complexo de Gabriela! Sabem aquela música? Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim... E com isso, tenta esquecer que a sua obrigação é mudar! É progredir!
Dentro desta verdade divina, não existe o perdão de Deus, pois recebemos segundo o que obrarmos, ou seja, segundo o que fizermos. Deus não nos criou para nos punir! Deus é amor... e o Carma não é punição Divina: é conseqüência retificadora.
Considerando que a Lei de Causa e Efeito, é uma Lei Divina, e que as Leis Divinas foram escritas por Deus, conclui-se que: “Na natureza não há prêmios ou castigos. Há conseqüências”!
A falsa noção de carma inflexível, nos conduz a dois grandes erros. Um é que o Espiritismo, prega ou endossa a necessidade da dor; isto não é verdade.
A dor só seria uma necessidade, se o Espiritismo pregasse que todos deveríamos ser um grupo de masoquistas! O que a Doutrina dos Espíritos demonstra com clareza, é a utilidade da dor, quando persistimos no egoísmo, no orgulho, na vaidade e demais defeitos lesivos à comunhão de solidariedade com os semelhantes. A dor não é uma criação divina. A dor é criação de quem sofre!
O outro erro é a crença de que a Doutrina Espírita, aconselha o conformismo diante da “má sorte”; isto também não é correto; o que ela ensina é a resignação, atitude bastante diferente, adequada para nos fazer aceitar sem desespero aquilo que não podemos mudar.
Compreendamos, o carma como espécie de conta corrente das ações que praticamos no Banco deste mundo, onde há séculos caminhamos endividados, cadastrados no SPC da vida, pela constante emissão de cheques sem os necessários fundos de bondade, caridade, amor, etc... Resgatemos nosso débito, limpemos o nosso nome no SPC, emitindo cheques com a devida provisão de fundos e isso é possível, através da prestação de serviços de caridade ao próximo, e estejamos convencidos de que, dessa forma, tanto economizaremos lágrimas, como conquistaremos um bom saldo de felicidade!
“Aquele que muito amou foi perdoado, não aquele que muito sofreu.” O amor é que cobriu, isto é, resgatou a multidão de pecados, não a punição ou o castigo.
Transformar ações, amando, é alterar nosso carma para melhor, atraindo pessoas e situações harmoniosas para junto da gente. É, em última instância, a nossa indispensável e indelegável reforma íntima!
Nós decidimos, nós plantamos e nós colhemos!
Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações. Se queremos mais amor no mundo, criemos mais amor no nosso coração.
Se queremos mais tolerância das pessoas, sejamos mais tolerantes.
Se queremos mais alegria no mundo, sejamos mais alegres.
Nossa vida não é uma sucessão de coincidências, de acasos, nossa vida é a simples conseqüência de nós mesmos!!!

Agnaldo Cardoso(Revista Cristã de Espiritismo)