quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O DESAFIO DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS


O DESAFIO DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS.


     A medicina humana  não admite a existência do Espírito, não reconhecendo, conseqüentemente, as  doenças espirituais. No passado, porém, durante séculos, o Espírito era  considerado causa de doença, principalmente na loucura onde parecia evidente seu  parentesco com o mal. Quando a Medicina começou a descobrir a fisiologia  mecanicista dos fenômenos biológicos, excluiu dos meios acadêmicos a  participação da alma, inclusive na criação dos pensamentos, que passaram a ser  vistos como "secreção" do cérebro, e as doenças mentais, como distúrbios da  química dos neurônios.
     O médico espírita  que pretender retomar, nos dias de hoje, a discussão sobre as doenças  espirituais precisa expurgar, em primeiro lugar, a "demonização" das  doenças, um ranço medieval que ainda contamina igrejas e repugna o pensamento  médico atual.
     A medicina moderna  aprendeu a ajuizar os sintomas e os desvios anatômicos, usando sinais clínicos  para fazer as classificações das doenças que conseguiu identificar. Para as  doenças espirituais, porém, fica faltando conhecer "o lado de lá" de cada  paciente para podermos dar um diagnóstico correto para cada necessitado. Já no  século XVII, Paracelso atribuía causas exteriores ou perturbações internas aos  doentes mentais, destacando os lunáticos (pela interferência das fases e  movimentos da Lua), os insanos (pela hereditariedade), os vesanos (pelo abuso de bebida ou  mau uso de alimentos) e os melancólicos (por um vício de natureza interna).
     Para as doenças  espirituais também percebemos causas externas e internas. Por enquanto, nossa  visão parcial nos permite apenas uma proposta onde constem as possíveis causas  da doença  espiritual, sem o rigor que uma avaliação individual completa  exigiria, adotando-se para tanto a seguinte classificação: doenças  espirituais auto-induzidas (por desequilíbrio vibratório e auto-obsessão), doenças espirituais compartilhadas (por vampirismo e obsessão), mediunismo e doenças cármicas.
As Doenças Espirituais  auto-induzidas



Por desequilíbrio vibratório
     O perispírito é um  corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o  corpo físico. Sua ligação é feita célula a célula, atingindo a mais profunda  intimidade dos átomos que constitui a matéria orgânica do corpo físico. Esta  ligação se processa pelas vibrações de cada um dos dois corpos - físico e  espiritual - cujo "ajuste" exige uma determinada sintonia vibratória.  Como o perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne,  podendo manifestar suas ações além dos limites do corpo físico pela projeção dos  seus fluidos, a sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes  unicamente das projeções mentais que o espírito elabora, do fluxo de idéias que  construímos. De maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias  comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as  exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume entre tantas outras  reclamações levianas contra a vida e contra todos. Como o vigiai e orai ainda está distante da nossa rotina, desajustamos a sintonia entre o corpo  físico e o perispírito, causando um "desequilíbrio vibratório".  Essa desarmonia desencadeia sensações de mal-estar, como a estafa  desproporcional e a fadiga sistemática, a enxaqueca, a digestão que nunca se  acomoda, o mau humor constante e inúmeras outras manifestações tidas como "doenças  psicossomáticas". Ainda nos dedicamos pouco a uma reflexão sobre os  prejuízos de nossas mesquinhas atitudes, principalmente em relação a um  comportamento mental adequado.
Por auto-obsessão
     O pensamento é  energia que constrói imagens que se consolidam em torno de nós. Impressas no  perispírito elas formam um campo de representações de nossas idéias. À custa dos  elementos absorvidos do fluido cósmico universal, as idéias tomam formas,  sustentadas pela intensidade com que pensamos nelas. A matéria mental constrói  em torno de nós uma atmosfera psíquica (psicosfera) onde estão representados os  nossos desejos. Neste cenário, estarão todos os personagens que nos aprisionam o  pensamento pelo amor ou pelo ódio, pela indiferença ou pela proteção, etc.  Medos, angústias, mágoas não resolvidas, idéias fixas, desejo de vingança,  opiniões cristalizadas, objetos de sedução, poder ou títulos cobiçados, tudo se  estrutura em "ideias-formas" na psicosfera que alimentamos,  tornando-nos prisioneiros dos nossos próprios fantasmas. A matéria mental produz  a "imagem" ilusória que nos escraviza. Por capricho nosso,  somos, assim, "obsedados" pelos nossos próprios desejos.
As doenças espirituais  compartilhadas
Por vampirismo
     O mundo espiritual  é povoado por uma população numerosíssima de Espíritos, quatro a cinco vezes  maior que os seis bilhões de almas encarnadas em nosso planeta. Como a maior  parte desta população de Espíritos deve estar habitando as proximidades dos  ambientes terrestres, onde flui toda a vida humana, não é de se estranhar que  esses Espíritos estejam compartilhando das nossas condutas. Podemos atraí-los  como guias e protetores, que constantemente nos inspiram, mas também a eles nos  aprisionar pelos vícios - o álcool, o cigarro, as drogas ilícitas, os  desregramentos alimentares e os abusos sexuais. Pare todas essas situações, as  portas da invigilância estão escancaradas, permitindo o acesso de entidades  desencarnadas afins. Nesses desvios da conduta humana, a mente do responsável  agrega em torno de si elementos fluídicos com extrema capacidade corrosiva de  seu organismo físico, construindo para si mesmo os germens que passam a lhe  obstruir o funcionamento das células hepáticas, renais e pulmonares,  cronificando lesões que a medicina considera incuráveis. As entidades  espirituais viciadas compartilham dos prazeres do vício que o encarnado lhes  favorece e ao seu tempo estimulam-no a nele permanecer. Nesta associação, há uma  tremenda perda de enrgia por parte do encarnado. Daí a expressão vampirismo ser muito adequada para definir esta parceria.
Por obsessão
     No decurso de cada  encarnação, a misericórdia de Deus nos permite usufruir das oportunidades que  melhor nos convém para estimular nosso progresso espiritual. Os reencontros ou  desencontros são de certa maneira planejados ou atraídos por nós para os devidos  resgates ou para facilitar o cumprimento das promessas que desenhamos no plano  espiritual. É assim que, pais e filhos, reencontram-se como irmãos, como amigos,  como parceiros de uma sociedade. Marido e mulher que se desrespeitaram, agora se  reajustam como pai e filha, chefe e subalterno ou como parentes distantes, que a  vida dificulta a aproximação. As dificuldades da vida de uma maneira ou de outra  vão reeducando a todos. Os obstáculos que à primeira vista parecem castigo ou  punição trazem no seu emaranhado de provas a possibilidade de recuperar danos  físicos ou morais que produzimos no passado.
     No decorrer de  nossas vidas, seremos sempre  ganhadores ou perdedores na grande luta da  sobrevivência humana. Nenhum de nós percorrerá essa jornada sem ter que tomar  decisões, sem deixar de expressar seus desejos e sem fazer suas escolhas. É aí  que muitas e muitas vezes contrariamos as decisões, os desejos e as escolhas  daqueles que convivem próximo a nós. Nos rastros das mazelas humanas, nós todos,  sem exceção, estamos endividados e altamente comprometidos com outras criaturas,  também exigentes como nós, que como obsessores vão nos cobrar noutros  comportamentos, exigindo-nos a quitação de dívidas que nos furtamos em outras  épocas. Persistem como dominadores implacáveis, procurando nos dificultar a  subida mais rápida para os mais elevados estágios da espiritualidade. Embora a  ciência médica de hoje ainda não a traga em seus registros, a obsessão  espiritual, na qual uma criatura exerce seu domínio sobre a outra, é, de longe,  o maior dos males da patologia humana.
Por mediunismo
     São os quadros de  manifestações sintomáticas apresentadas por aqueles que, incipientemente,  inauguram suas manifestações mediúnicas. Com muita freqüência, a mediunidade se  manifesta de forma tranqüila e é tida como tão natural que, o médium, quase  sempre ainda muito jovem, mal se dá conta de que o que vê, o que percebe e o que  escuta de diferente. Outras vezes, os fenômenos são  apresentados de forma abundante e o principiante é tomado de medos e  inseguranças, principalmente, por não saber do que se trata. Em outras ocasiões,  a mediunidade é atormentada por espíritos perturbadores e o médium se vê às  voltas com uma série de quadros da psicopatologia humana, ocorrendo crises do  tipo pânico, histeria ou outras manifestações que se expressam em dores,  paralisias, anestesias, "inchaço" dos membros, insônia rebelde, sonolência  incontrolável, etc. Uma grande maioria tem pequenos sintomas psicossomáticos e  se sente influenciada ou acompanhada por entidades espirituais. São médiuns com  aptidões ainda muito acanhadas, em fase de aprendizado e domínio de suas  potencialidades, uma tenra semente que ainda precisa ser cultivada para se  desabrochar.
Por "doenças cármicas" (compromissos adquiridos)
     A "doença cármica"  é antes de mais nada uma oportunidade de resgate e redenção espiritual. Sempre  que pelas nossas intemperanças desconsideramos os cuidados com o nosso corpo e  atingimos o equilíbrio físico ou psíquico do nosso próximo, estamos imprimindo  estes desajustes nas células do nosso corpo espiritual. É assim que, na  patologia humana, ficam registrados os quadros de "lúpus" que nos compromete as  artérias, do "pênfigo" que nos queima a pele, das "malformações" de coração ou  do cérebro, da "esclerose múltipla" que nos imobiliza no leito ou das demências  que nos compromete a lucidez e nos afasta da sociedade.
     Precisamos  compreender que estas e todas as outras manifestações de doença não devem ser  vistas como castigos ou punições. O Espiritismo ensina que as dificuldades que  enfrentamos são oportunidades de resgate, as quais, com freqüência, fomos nós  mesmos quem as escolhemos para acelerar nosso progresso e nos alavancar da  retaguarda, que às vezes nos mantém distantes daqueles que nos esperam adiante  de nós. Mais do que a cura das doenças, a medicina tibetana, há milênios atrás,  ensinava que médicos e pacientes devem buscar a oportunidade da iluminação. Os  padecimentos pela dor e as limitações que as doenças nos trazem sempre  possibilitam esclarecimento, se nos predispormos a buscá-lo. Mais importante do  que aceitar o sofrimento numa resignação passiva e pouco produtiva é tentar  superar qualquer limitação ou revolta, para promovermos o crescimento  espiritual, através desta descoberta interior e individual.
(Dr. Nubor  Orlando Facure - Neurologista-
Artigo inserido no Jornal Espírita de julho de 2004 -  www.feesp.com.br).

O Mistério do Orixá Ancestral, de frente e ajuntó


O Mistério do Orixá Ancestral, de frente e ajuntó
por Rubens Saraceni
Uma dúvida, e a que mais incomoda os umbandistas,  é sobre seu orixá. Nós sabemos que orixá ancestral não é o mesmo que orixá de frente ou ajuntó. O orixá ancestral está ligado à nossa ancestralidade e é aquele que nos recepcionou assim que, gerados por Deus, fomos atraídos pelo seu magnetismo divino.
Todos somos gerados por Deus e somos fatorados por uma de suas divindades, que nos magnetiza em sua onda fatoradora e nos distingue com sua qualidade divina.
Uns são distinguidos  com a qualidade congregadora e são fatorados pelo Trono da Fé. E, se for macho,  é o orixá Oxalá que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se for fêmea, aí é a orixá Oiá que assume sua ancestralidade.
Uns  são  distinguidos  com  a  qualidade  agregadora  e  são  fatorados  pelo  Trono  do  Amor.  E,  se  forem machos,  é o orixá Oxumaré que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Oxum que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade expansora e são fatorados pelo Trono do Conhecimento. E, se forem machos, é o orixá Oxóssi que assume a condição de seu orixá ancestral. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Obá que assume suas ancestralidades.
Uns  são  distinguidos  com  a  qualidade  equilibradora  e  são  fatorados  pelo  Trono  da  Razão.  E,  se  forem machos,  é  o  orixá  Xangô  que  assume  as  suas  ancestralidades.  Mas,  se forem  fêmeas,  aí  é  a  orixá  Egunitá  que assume suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade ordenadora e são fatorados pelo Trono da Lei. E, se forem machos,é  o  orixá  Ogum  que  assume  suas  ancestralidades.  Mas,  se  forem  fêmeas,  aí  é  a  orixá  Iansã  que  assume  suas ancestralidades.
Uns são distinguidos com a qualidade evolutiva (transmutadora) e são fatorados pelo Trono da Evolução.
E, se forem machos,  é o orixá  Obaluayê  que assume suas ancestralidades. Mas, se forem fêmeas, aí é a orixá Nanã que assume suas ancestralidades.
Uns  são  distinguidos  com  a  qualidade  geradora  e  são  fatorados  pelo  Trono  da  Geração.  E,  se  forem machos,  é  o  orixá  Omulu  que  assume  suas  ancestralidades.  Mas,  se  forem  fêmeas,  aí  é  a  orixá  Iemanjá  que assume suas ancestralidades.
Observem que não estamos nos referindo ao espírito que “encarnou” no plano material, e sim  ao ser que acabou  de  ser  gerado  por  Deus  e  foi  atraído  pelo  magnetismo  de  uma  de  suas  divindades,  que,  por  serem unigênitas (únicas geradas) transmitem naturalmente a qualidade que são em si mesmas  aos seus “herdeiros”, aos  quais  imantam  com  seus  magnetismos  divinos  e  dão  uma  ancestralidade  imutável,  pois  é  divina,  e  jamais ela  deixará  de  guiá-los  porque  a  natureza  íntima  de  cada  um  será  formada  na  qualidade  que  o  distinguiu, fatorando-o.
Alguém  pode  reencarnar  mil  vezes,  e  sob  as  mais  diversas  irradiações,  que  nunca  mudará  sua  natureza íntima.  Agora,  a  cada  encarnação  ele  será  regido  por  um  orixá  de  frente  (o  que  o  guiará  enquanto  viver  na carne) e será equilibrado por outro orixá que será o auxiliar (o ajuntó) desse orixá de frente ou da “cabeça”.
Usamos o termo “orixá da cabeça” porque ele regerá a encarnação do ser e o influenciará o tempo todo,  pois está  de  “frente”  para  ele.  Sim,  o  orixá  da  cabeça  está  à  nossa  frente  nos  atraindo  mentalmente  para  seu campo de ação e para o seu mistério, ao qual absorveremos e desenvolveremos algumas faculdades regidas por ele. Já o orixá ajuntó, este é um equilibrador do  ser e atuará através do seu emocional, hora estimulando-o e hora apassivando-o, pois só assim o ser não se descaracterizará e se tornará irreconhecível dentro do seu grupo familiar ou tronco hereditário, regido pelo seu orixá ancestral.
A dúvida dos “médiuns” e dos umbandistas se explica pela precariedade dos métodos divinatórios usados para  identificar  o  orixá  da  cabeça  e  seu  ajuntó.  Daí,  vemos  pessoas  reclamarem  que  a  cada  Babalorixá  ou Ialorixá que consultaram, cada um deu um orixá diferente a cada consulta, criando uma confusão e levando ao descrédito. Esta queixa é muito comum e não são poucos os médiuns que estão confusos, porque uma consulta diz que é filho desse orixá e outra consulta diz que é filho de outro orixá.
Nós  dizemos  isto:  na  ancestralidade,  todo  ser  macho  é  filho  de  um  orixá  masculino  e  todo  ser  fêmea  é filha de um orixá feminino.
Na ancestralidade, orixá masculino só fatora seres machos e os magnetiza com sua qualidade, fatorandoos de forma tão marcante que o orixá feminino que o secunda na fatoração só participa como apassivadora de sua natureza masculina. E o inverso acontece com os seres fêmeas, onde o orixá masculino só participa como apassivador dessa sua natureza feminina.
Portanto,  no  universo  da  ancestralidade  dos  seres  machos,  têm  sete  orixás  masculinos,  e  na  dos  seres fêmeas têm sete orixás femininos.
Têm  sete  naturezas  masculinas  e  sete  naturezas  femininas,  tão  marcantes  que  é  impossível  ao  bom observador não vê-las nas pessoas.
Saibam  que,  mesmo  que  o  orixá  da  cabeça  ou  de  frente  seja,  digamos,  a  orixá  Iansã,  ainda  assim,  por trás  dessa regência,  poderemos identificar a ancestralidade se observarem bem o olhar, as feições,  os traços, os gestos a postura  etc., pois estes sinais são oriundos da natureza íntima do ser, apassivada pela regência da encarnação, mas não anulada por ela. Certo?
E o mesmo se aplica ao orixá ajuntó, pois podemos identificá-lo nos gestos e nas iniciativas das pessoas, já que é através do emocional que ele atua.
Outra  forma  de  identificação  é  através  do  Guia  de  frente  e  do  Exu  Guardião  dos  Médiuns.  Mas  esta identificação exige um profundo conhecimento do simbolismo dos nomes usados por eles para se identificarem.
E também  nem sempre o Guia de frente ou o Exu guardião se mostram, pois preferem deixar isto para o Guia e o Exu de trabalho.
Saber interpretar corretamente o simbolismo é fundamental. Certo?
Então, que todos entendam isto:
- Orixá ancestral é aquele que magnetizou o ser assim que ele foi gerado por Deus, e o distinguiu com sua qualidade original e natureza íntima, imutáveis e eternas.
-  Orixá  de  frente  é  aquele  que  rege  a  atual  encarnação  do  ser  e  o  conduz  numa  direção  na  qual  o  ser absorverá  sua  qualidade  e  a  incorporará  às  suas  faculdades,  abrindo-lhes  novos  campos  de  atuação  e crescimento interno.
-  Orixá ajuntó é aquele que forma par com o orixá de frente, apassivando ou estimulando o ser, sempre visando seu equilíbrio íntimo e crescimento interno permanente.
Por isso também é que muitos encontram em si qualidades de vários orixás. A cada encarnação há a troca de  regência  da  encarnação.  E,  nessa  troca,  os  seres  vão  evoluindo  e  desenvolvendo  faculdades  relativas  a todos os orixás.
Afinal,  se  somos  “humanos”,  absorvemos  energias  e  irradiações,  magnetismo  e  vibrações  de  todos  eles.
Certo?

Quais as escolhas você faria??


 
 

Louvado Seja Nosso Glorioso Pai!

Há mais de dois mil anos, vinha a este mundo o próprio Governador.

Veio trazer a Fé, a Esperança, a Palavra, o Conhecimento, entre outras muitas virtudes. Através de suas obras, suas palravas, seus ensinamentos, eternizou-se no coração dos homens.

Passados vários anos de sua caminhada pela Terra, num dado momento foi perguntado a quem deveriam libertar. Se a Jesus ou a Barrabás.

Jesus com uma longa ficha de trabalhos em prol do próximo, cumpridor da profecia que dizia que o Messias havia nascido. Ele era o Messias!

Do outro lado, Barrabás, com uma ficha enormemente criminosa, com as mãos banhadas em sangue.

Jesus prometeu libertar sue povo de Roma e lava-los à terra prometida. Barrabas nada sabia senão guerrear e matar.

O povo ainda sabendo e conhecendo as obras de ambos, ainda preferiram à Barrabas.

Naquela época não havia elevação espiritual o suficiente para compreender as palavras de libertação de Cristo. O povo ainda que com os ensinamentos do Mestre do Amor, achavam que para serem libertos, o sangue de semelhantes deveria ir ao chão.

Preferiram Barrabás porque ele é quem tinha o “perfil” para tal empreitada.
 

Passados mais de dois mil anos, mesmo o povo tendo acesso fácil à história, às palavras, mesmo possuindo um mínimo de elevação espiritual, se fossem questionados hoje novamente, ainda prefeririam à Barrabás. Passado esse longo período, o homem ainda parede desconhecer a Jesus, a Deus.

Hoje, existem varias vertentes religiosas, vários cultos, varias forma de acessar a espiritualidade, mas preferem a outros valores.

- Pede conforto material a Deus, e perde a saúde para obter tal;

- Lembram-se de Deus quando necessitam de alcançar novo objetivo material. Barganham com Deus, combinando “que caso venha a acertar na mega-sena, doará parte do premio a uma instituição de caridade”. Mas pergunto: Qual percentual será a doação? Mas antes disso: só doar o dinheiro está bom? Ajuda? Sim e muito. Mas ir visitar a instituição, doar-se aos seus assistidos? Isso tem mais valor para Deus do que você imagina.

Devemos procurar a Deus através do amor. Alias, devemos buscar nossa elevação espiritual, sempre! E o melhor caminho é o do amor.

Pois pelo caminho da dor, é mais tenso. É possível alcançar a elevação através dela? Sim, mas o fazendo, apenas condiciona o espirito: “faça o bem senão...” e as coisas de Deus não mais funcionam assim hoje e, nunca funcionaram. Ao fazer o bem, quando o sentimento parte do coração, é mais prazeroso, tem outro valor.

Muitos, ao lerem (se lerem) estas linhas pensarão: Belas palavras, mas quero ver quem escreveu isto pensar da mesma forma com um chefe carrasco em cima, com o transporte publico cheio de desrespeito, trabalhando feito louco e o fim do mês receber um “mísero salario”... e por aí vais as lamentações...

Digo-vos amigo, tudo é fácil. O difícil é encarar a verdade e aceitar que boa parte da culpa é sua. Difícil mesmo é manter o equilíbrio. Vocês encarnados estão no que chamamos de “meio”, pois estão entre a Luz e as Trevas. No meio significa equilíbrio. Estão no meio para equilibrarem-se. Já dissemos outras vezes que vocês são privilegiados.

Se referindo apenas às situações cotidianas citadas acima, temos:

- O chefe: Trata-se de um cargo. Ele te cobra porque ele também é cobrado. Ele te cobra de algumas atividades. Ele é cobrado por algumas atividades também, porém, de uma responsabilidade muito maior que a sua.

Tomando por analogia uma fabrica de carros, ele cobra que um subordinado entregue “o motor”, ele cobra os pneus de outro, a elétrica de outro, sistemas automotivos modernos de outro. Mas ele é cobrado pelo chefe dele pelo carro inteiro. Não estou defendendo-os, pois sabemos que há chefes (pessoas) que ultrapassam o limite apenas por estarem num cargo acima.

Por outro lado, trata-se de um ser-humano, com responsabilidades profissionais, domesticas e pessoais como você. Antes de critica-lo, procure entende-lo. Se ainda assim, depois de tudo isso, ele ainda é de difícil convivência, saia você do comodismo e busque algo melhor, seja uma nova oportunidade noutra empresa ou ate mesmo especializando-se para ocupar o cargo de chefia dentro da instituição. Transforme!

- Transporte publico: você já analisou suas atitudes em relação ao outro? Talvez você não diga nada, mas o seu olhar em direção ao vizinho já disse tudo. E como será que ele interpretou seu olhar?

Mantenha-se equilibrado: Aguarde, dê passagem, espere a “muvuca” passar e siga. Saída de casa um pouco mais cedo, organize-se antecipadamente, tenha opções de transporte e horários... isto eu, na condição de espirito não precisava estar dizendo. É obvio demais...


Em resumo: Você consegue sim se equilibrar. É só parar de frescura.

Concordo que é difícil, mas difícil mesmo é manter o equilíbrio quando temos um ente acamado por doença seria, quando não somos nós mesmo o doente.

Quando perder sua família na guerra, nas tormentas da natureza. Neste momento recorre-se à FÉ no Pai, que a tudo vê e a todos conforta.

De outro modo, pare de dar atenção e criar problemas onde estes não existem. E, onde realmente houver peça ao Pai, não para Ele resolver, mas sabedoria para você resolver, para que você supere o desafio.

Ahhh! São tantas idas e vindas de espirito, santo tantos altos e baixos que, todos deveriam tirar de letra tudo na vida, ter abolido o egoísmo. Assim a historia seria outra!

Ate um dia meus caros!

Quando acaba um terreiro de umbanda

 
QUANDO ACABA UM TERREIRO DE UMBANDA.
Mensagem de Sr. Exu Marabô Recebida pelo médium Vanderlei Alves
 
Um terreiro de Umbanda acaba quando a vaidade é maior que a caridade;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a fofoca e a intriga são maiores que o estudo e a disciplina;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a maledicência fala mais alto que a beneficência;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a atração sexual fala mais alto que a união fraternal;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a higiene física, astral e mental não são rigorosamente observadas;
Um terreiro de Umbanda acaba quando falsos médiuns são admitidos pelo dirigente na corrente apenas com o intuito de aumentar a arrecadação financeira da casa;
Um terreiro de Umbanda acaba quando as “festas” e “homenagens” são mais importantes e concorridas que as “giras de atendimento” e “reuniões de estudo”;
Um terreiro de Umbanda acaba quando as “guias” (colares) são mais importantes que os “Guias” (mentores);
Um terreiro de Umbanda acaba quando os “pontos” são cantados sem emoção e quando os “pontos” são riscados sem noção;
Um terreiro de Umbanda acaba não porque os Guias se afastam dos médiuns, mas porque os médiuns é que se afastam dos Guias;
Um terreiro de Umbanda acaba quando se cobra o que NÃO DEVE SER COBRADO;
Um terreiro de Umbanda acaba quando NÃO SE COBRA o que deve ser cobrado;
Um terreiro de Umbanda acaba quando a “mágica” substitui a verdadeira Magia;
Um terreiro de Umbanda acaba quando o “visível” é mais importante que o invisível;
Um terreiro de Umbanda acaba quando falta a ética, o bom-senso e o respeito; Um terreiro de Umbanda acaba quando acaba a Fé, o Amor e a Verdade.