Orixá é o Deus da Umbanda?
Os Orixás não são deuses como muitas pessoas podem conceber, assim como em outras religiões, mas sim divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zambi (dentro da corrente Bantu).
Os Orixás são vibrações de Deus, vem d’Ele, mas não são Ele, são princípios irradiados da Suprema Inteligência, regem a Criação e a Evolução em todo o Cosmos.
Ou seja, nós (Umbandistas) cremos em um Deus único sim, e quanto aos orixás...
Na Umbanda (de uma maneira geral, existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confunde-se a força da natureza com o próprio Orixá).
Salve as Forças da Natureza, salve os Orixás da Umbanda...
Denis Sant'Ana .'. \|/
"Umbanda não faz milagre. Faz caridade!"
É fato comum chegarem aos terreiros pessoas extremamente deprimidas, adoentadas ou desesperadas pelo fato de não encontrarem em nenhum outro lugar o remédio para seus males. Já passaram por consultórios médicos, igrejas, milagreiros de todas as espécies.
Em todos os lugares, foram deixando sua história registrada, acrescida de decepção e gastos financeiros além da conta. Com a promessa e a busca de “milagres”, pagaram dízimos ou oferendas, tentando terceirizar a solução de seus problemas ou de sua suposta “má sorte”. E enquanto seu saldo bancário e sua fé diminuem, sua decepção e dor aumentam.
O local que não cobra pela caridade geralmente leva a fama de ser “muito fraco”, pois infelizmente as pessoas ainda têm a falsa concepção de que “se não cobrar e bem cobrado, a coisa não funciona”.
Além disso, há os que necessitam vivenciar o “fenômeno” para que sua fé tenha fundamento. “Imagina... guia que fica só aconselhando, mandando rezar e mudar a maneira de pensar...”. Como bem fala o ditado popular: “só quando a água bate onde não deve é que se aprende a nadar”.
Assim, só como último recurso, no desespero total, é que eles batem à porta da Umbanda. Mesmo descrentes, buscam o milagre, chorosos e vitimados pela vida. Ajoelham-se na frente do preto velho ou do caboclo e derramam lágrimas, dedilham rosários de reclamações, tentando convencê-los de que a culpa da desgraça é de todo mundo, menos deles próprios. Acolhidos com todo amor pelos guias de luz, não recebem promessa de milagre, apenas a exigência de uma gradual reforma íntima, aliada a mandingas que os limpam do lixo energético que conseguiram agregar ao longo do tempo. Saem dali bem melhores do que entraram, quase sempre voltam e aos poucos compreendem que o milagre estava dentro deles próprios.
Não faltarão nessa lista os que, após a melhora, voltam a freqüentar os bancos da igreja aos domingos, exibindo saúde e roupas novas. Quando não, transformam-se em carregadores de bíblia, passando a combater ferrenhamente aqueles por quem foram ajudados. Jamais vão admitir que um dia entraram num terreiro de Umbanda – coisa do capeta.
O que será que os Pretos Velhos e Caboclos pensam disso?
Um dia desses fiz essa pergunta à Vovó Benta: – Zi fia, nosso trabalho é a caridade e quem se dispõe a ela, esteja encarnado ou no mundo dos mortos, tem de saber que o “dar gratuitamente” sempre é motivo para darmos “graças” pela oportunidade de servir ao Criador, à sua obra. Ajudar esses filhos desnorteados é construir pontes entre o céu e a terra. Nunca podemos ou devemos esperar qualquer recompensa pelo bom serviço, a exemplo do Criador que distribui raios de luz ou gotas de água todos os dias a todos, bons e maus. O que cada filho fará com as dádivas recebidas só a ele cabe definir, escolhendo assim seu futuro. Sigamos fazendo o bem sem olhar a quem e façamos isso com a alegria de quem sobe os degraus para o céu, sem ter de pagar por isso com lágrimas ou moedas falsas. Lembre-se, filha, de que servir com alegria é servir duas vezes. – Servir duas vezes? – Sim, duas vezes. A você mesmo e ao próximo.
Quando colocamos alegria e desprendimento, dissipamos qualquer possibilidade de nos machucarmos com nossa ação. Porém, o fazer por fazer ou para que as pessoas vejam que somos caridosos é um meio de ajudarmos aos outros sem, no entanto, estarmos com isso nos ajudando. O azedume que muitos “caridosos” carregam demonstra o quanto ainda sua caminhada é longa. Sem contar que pode ser um meio de captar para si as energias dos outros em vez de dissipá-las. Quanto aos filhos que viram as costas a quem os ajudou, não passam de espíritos infantis que precisam do pirulito para adoçar suas vidas, ignorando que um dia o doce chega no palito.
Umbanda, divina Umbanda!!!
Salve as Falanges trabalhadoras da Umbanda .’. \|/
Espiritualizando-se com a Natureza
Tenha um contato mais íntimo com a natureza.
Nessa intimidade, você sente a beleza da vida que nela palpita.
Descobre uma sabedoria infinita e um grande amor regendo as suas manifestações.
Pensando um pouco, você conclui que aquela vida é a mesma que há em você.
Busque amar essa vida.
Ela é Deus atuando na natureza e em você.
Renda graças a esse Deus maravilhoso.
Amar a natureza é uma forma vigorosa e amar a Deus.
Salve as Forças da Natureza,
Salve as Forças dos Orixás de Umbanda.
Nessa intimidade, você sente a beleza da vida que nela palpita.
Descobre uma sabedoria infinita e um grande amor regendo as suas manifestações.
Pensando um pouco, você conclui que aquela vida é a mesma que há em você.
Busque amar essa vida.
Ela é Deus atuando na natureza e em você.
Renda graças a esse Deus maravilhoso.
Amar a natureza é uma forma vigorosa e amar a Deus.
Salve as Forças da Natureza,
Salve as Forças dos Orixás de Umbanda.
Evolução Espiritual - Processo de Aprendizado
Deus dotou os Espíritos do princípio de todos os dons.
Entretanto, os criou em estado de simplicidade e ignorância.
Cada um deve desenvolver a própria potencialidade, por seu mérito e esforço.
Nesse processo de aprendizado, a Terra funciona como um educandário.
Os Espíritos que se situam em determinada faixa evolutiva nela encarnam para terem as experiências de que necessitam.
A vida humana não é feita de acasos.
A família em que se nasce, o meio social em que se vive, certas experiências marcantes,
tudo isso é planejado.
tudo isso é planejado.
Antes de encarnar, o Espírito é auxiliado a perceber suas dificuldades e se dispõe a enfrentá-las.
Ele verifica as áreas em que necessita burilar-se e programa a próxima existência terrena.
Assim, quem se deixou tomar pelo orgulho encaminha-se para uma vida obscura.
Aquele que chafurdou na promiscuidade enfrenta bloqueios e complexos na área da sexualidade.
O rico avarento do passado, programa viver a experiência da pobreza.
O mau patrão retempera-se na condição de modesto e sofrido empregado.
Quem não amparou devidamente seus filhos pede para viver na condição de órfão.
Outros ressurgem em posições de destaque, a fim de se dedicarem à causa do bem.
Tentados por facilidades e distrações, necessitam encontrar forças para utilizar seus recursos em favor do próximo.
A beleza, o poder e a fortuna são provas difíceis, pois freqüentemente instigam o orgulho e o egoísmo.
Muitos fracassam quando passam por tais experiências.
Mas a realidade é que a vida terrena destina-se a promover o aprimoramento do caráter e do intelecto.
Ela é fruto de um sério planejamento.
Entretanto, nem tudo está pré-determinado.
O livre-arbítrio é preservado e cada um responde pelas resoluções que toma e pelos atos que pratica.
Do mesmo modo, nem todas as ocorrências são antecipadamente previstas.
As pessoas com quem se convive não são necessariamente partícipes de um passado comum.
Alguns problemas, dores, desgostos e enfermidades são inerentes ao viver terreno.
A maioria dos desconfortos e transtornos são frutos de imprevidência atual.
Quem se permite atitudes antipáticas e rudes transforma meros conhecidos em desafetos.
O certo é que o Espírito é inserido em dado contexto, no qual se defronta com situações que precisa resolver.
Freqüentemente, uma criatura inveja a sorte de outra.
Os problemas alheios sempre parecem de fácil solução.
As dores dos outros nunca se afiguram muito graves para o observador.
Mas cada qual vive o que necessita.
As próprias tarefas são difíceis porque correspondem a áreas de dificuldade.
Para seguir adiante, é necessário fazer a lição do momento.
Assim, pare de se debater com as exigências de sua vida.
Não procure fugir de seus problemas e aflições.
Dedique-se antes a resolvê-los, a fim de libertar-se deles.
Se a vida lhe pede paciência em face de situações inelutáveis, seja paciente.
Perante um familiar ou um chefe difícil, exercite a tolerância.
Comporte-se como um estudante que deseja passar de ano.
Cesse as reclamações e faça a lição.
Pelas dificuldades que você enfrenta, pode perceber quais são suas deficiências evolutivas.
Empenhe-se firmemente em burilar o seu caráter.
Adote um patamar nobre de conduta e jamais se afaste dele.
Você nasceu para amealhar virtudes, para ser digno e bondoso.
Essa é a sua tarefa.
Pense nisso.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.
Estude, Informe-se, Espiritualize-se!!!
Aos Médiuns de Umbanda
E aí? O Que Acontece?
"Por ser atributo do ser espiritual a mediunidade é faculdade que o acompanhará onde quer que este se encontre. O médium não só o é nos dias e instantes que antecedem o fenômeno durante as sessões de um terreiro – essa condição se faz presente vida a fora, dia-a-dia.
Muitos filhos se esquecem dessa particularidade e quando saem do terreiro não se lembram dos ensinamentos repassados pelas entidades.
Se um médium é dócil, gentil, educado, fraterno em suas atitudes não o deixará de ser após as sessões; da mesma forma que se a hostilidade lhe molda a personalidade em seu cotidiano, essa característica apresentar-se-á na sua conduta como médium, muito embora conte com toda amorosidade, disciplina e seriedade de sua Banda.
É comum vermos na lida diária a despreocupação dos médiuns em cultivar a serenidade, a paz interior e a gentileza natural.
E aí o que acontece?
Acontece que muitas entidades que lhe seguiram os passos após a sessão precisando de seus exemplos no bem a fim de entenderem o significado da palavra caridade de forma materializada, verão ruir por terra toda aquela aparência de bom moço e então na próxima sessão o médium chegará ao terreiro não se sentindo bem e normalmente alegará que está com algum "encosto" a lhe perturbar e que precisa de ajuda da corrente, pois na última semana nada em sua vida deu certo.
Também pudera! Esqueceu que seu compromisso não é só no terreiro e se permitiu envolver com energias densas em ambientes não tão saudáveis a sua manutenção de bem-estar. E o que é pior: ainda fala que a culpa foi de seu Exu ou de sua Pomba Gira que não o protegeu! Como coisa que sejamos babás de plantão e não tenhamos serviços a executar.
Há ainda alguns que dizem: "mais eu faço tudo certinho tomo meus banhos, acendo minhas velas, firmo minha Banda e só vivo atrapalhado!" E cá de minha parte vou dizer que assim esse médium continuará até que perceba que a Umbanda faz caridade e não milagres! Que a Umbanda mostra o roteiro, porém quem tem que trilhar são os filhos. Que nela não há facilitações muito embora não existam impossibilidades – desde que se queira melhorar – afinal de contas por que vocês médiuns estão na Terra em um corpo físico? Já pararam para pensar nisso?
Não pensem vocês que estou querendo colocá-los numa postura de santidade. De forma alguma! Pois lugar de Santo é no Céu e lá a lotação já está pra lá de esgotada ou então em oratório.
Só estou querendo mostrar que nada passa despercebido à lei do Todo Poderoso e que não adianta colocar máscara de bonzinho porque com o tempo essas se desfazem.
Não passem a culpa de seus mal-estares às entidades. Não coloquem vossas responsabilidades em nossos ombros e façam a vossa parte, porque a nossa já o fazemos.
Ou vocês duvidam disso?
E então meu filho em qual Encruzilhada iremos nos encontrar? Em qual delas vou te buscar?
Saravá aos filhos dessa Banda!"
Autoria Espiritual: Maria Padilha das 7 Encruzilhadas
Médium: Mãe Luzia Nascimento
Médium: Mãe Luzia Nascimento
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