Povo do Mar na Umbanda e em outras culturas
Muitas são as entidades que fazem parte do Povo do Mar: marinheiros, marujos e capitães são os mais famosos. Mas também temos caboclos e caboclas do mar, caiçaras, pescadores, pretos e pretas velhas do mar, calungas (exus marinhos), sereias e tritões (o sereia macho), monstros (encantados que vivem nas profundezas abissais) e os encantados marinhos típicos, que estão divididos em centenas de famílias, falanges e legiões.
Lasiren, por exemplo (A Sereia) é uma das deidades mais queridas do Vodu. Quando se mora numa ilha, o coração bate no ritmo das ondas do mar.
Esta deidade é sincretizada com alguns aspectos da Virgem Maria, como Nossa Senhora da Caridade e Nossa Senhora Estrela do Mar.
Esta deidade é sincretizada com alguns aspectos da Virgem Maria, como Nossa Senhora da Caridade e Nossa Senhora Estrela do Mar.
Ela também é a grande encantadora, a senhora dos conjuros e dos cantos sagrados. Consorte de General Agwe, Lasiren tem sob seu domínio uma multidão de entidades, almas, encantados e outros seres que nunca ouvimos falar. O mar abriga as formas mais diversificadas de vida visível e invisível. No BR ela seria Iemanjá, mas com alguns aspectos inéditos.
Voltando para a Umbanda, a Sétima Falange da Segunda Linha (Iemanjá) dentro da Umbanda tradicional é chefiada por Seu Calunga do Mar. Ele é o comandante dos Calungas ou Exus Marinhos.
Muito numerosos e pouco conhecidos, eles possuem os segredos mais antigos da magia e tomam a forma de marinheiros, marujos, capitães, almirantes, piratas, caiçaras e outros membros do universo marinho.
Alguns piratas que por aqui aportaram são militantes desta Falange, que faz ponte para a grande família dos espíritos de piratas, bucaneiros, corsários e flibusteiros que fazem parte da cultura da Obia e do Vodu no Caribe.
Estas entidades possuem uma tradição espiritual toda especial e tremendamente poderosa.
Ed Pellizzari - Templo de Umbanda Mãe Divina
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