Qual é o seu Deus?
VOU CONFESSAR, leitor, mesmo sabendo que essa revelação pode mudar o modo como as pessoas me enxergam. Bom, tudo bem. É a vida.
Respira, inspira… Lá vai: o Deus que eu acredito não tem aquela barba longa e grisalha. Pronto, falei.
(pausa para a chuva de vaias, desapontamentos e ensaios de cura para este pobre infeliz)
Passou? Sobrevivi? Então, agora a conversa vai ficar séria.
Tenho outra revelação. Não, ainda não terminou e é certo que você vai me odiar agora.
Segura essa:
_ O filho de Deus que eu acredito não está pregado na cruz. Agora eu peguei pesado, eu sei. Eu precisava desabafar. Sério.
Qual é o meu Deus? Boa pergunta… Pensando bem, meu Deus é um aperto de mão. Não, calma. Um aperto de mão seguido de um abraço. E um sorriso sincero. Melhor: é uma lágrima de felicidade. Hum… Sabe aquela confiança desenfreada que vem sem mais nem menos? Então, é Ele.
Tá bom, eu sei. É difícil responder.
Pra falar a verdade, meu Deus se veste de acordo com a ocasião.
Tem dias que meu Deus tem pele negra, veste branco e carrega uma espécie de cajado. Parece ser bem velhinho. Ele aparece assim pra me mostrar que a experiência não vem a cavalo. É preciso caminhar, e muito.
Em outras oportunidades, vejo ele imponente, compenetrado. Carrega até uma espada. Quem se atreve a enfrentá-lo? É nessas horas que eu lembro que a vida é feita de batalhas. A gente tem de se acostumar com essa ideia o quanto antes.
Nos momentos de apuros, meu Deus aparece em um piscar de olhos e dá uma gargalhada daquelas. Me arrepia todo só de dizer. Ele se livra do que me aflige e segue me acompanhando, todo sorridente. É dessa forma que ele me mostra que sempre teremos um ombro amigo na nossa estrada.
Mas, cá entre nós, se eu tivesse que resumir a imagem do meu Deus, diria que ele é aquele raio de sol que passa pela fresta da janela e me acorda todas as manhãs. Sem ele, que insiste em me lembrar que há sempre espaço para o renascimento, nem teria acordado para contar esta história.
Respira, inspira… Lá vai: o Deus que eu acredito não tem aquela barba longa e grisalha. Pronto, falei.
(pausa para a chuva de vaias, desapontamentos e ensaios de cura para este pobre infeliz)
Passou? Sobrevivi? Então, agora a conversa vai ficar séria.
Tenho outra revelação. Não, ainda não terminou e é certo que você vai me odiar agora.
Segura essa:
_ O filho de Deus que eu acredito não está pregado na cruz. Agora eu peguei pesado, eu sei. Eu precisava desabafar. Sério.
Qual é o meu Deus? Boa pergunta… Pensando bem, meu Deus é um aperto de mão. Não, calma. Um aperto de mão seguido de um abraço. E um sorriso sincero. Melhor: é uma lágrima de felicidade. Hum… Sabe aquela confiança desenfreada que vem sem mais nem menos? Então, é Ele.
Tá bom, eu sei. É difícil responder.
Pra falar a verdade, meu Deus se veste de acordo com a ocasião.
Tem dias que meu Deus tem pele negra, veste branco e carrega uma espécie de cajado. Parece ser bem velhinho. Ele aparece assim pra me mostrar que a experiência não vem a cavalo. É preciso caminhar, e muito.
Em outras oportunidades, vejo ele imponente, compenetrado. Carrega até uma espada. Quem se atreve a enfrentá-lo? É nessas horas que eu lembro que a vida é feita de batalhas. A gente tem de se acostumar com essa ideia o quanto antes.
Nos momentos de apuros, meu Deus aparece em um piscar de olhos e dá uma gargalhada daquelas. Me arrepia todo só de dizer. Ele se livra do que me aflige e segue me acompanhando, todo sorridente. É dessa forma que ele me mostra que sempre teremos um ombro amigo na nossa estrada.
Mas, cá entre nós, se eu tivesse que resumir a imagem do meu Deus, diria que ele é aquele raio de sol que passa pela fresta da janela e me acorda todas as manhãs. Sem ele, que insiste em me lembrar que há sempre espaço para o renascimento, nem teria acordado para contar esta história.
Texto publicado no Jornal de Umbanda Sagrada de Agosto de 2014 – Por RENÊ CASTRO
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