Segundo o vernáculo, pedreiro é aquele que executa trabalhos de alvenaria (tijolos, pedras, etc.). Não vou falar sobre a construção de templos umbandistas nem daqueles que os constroem; falarei de uma categoria de pessoas que, ao contrário dos pedreiros, não constroem, mas querem destruir por meio da falácia e da engenharia lingüística, do ataque sistemático, da calúnia e do engodo, quem quer que pense ou atue diferente deles.
Falarei de quem atira pedras. Sim, eles mesmos. Usarei, portanto, uma expressão idiomática que, com a licença que peço ao vernáculo, defino como: “Aqueles que atiram pedras nos outros por não poderem, ou não conseguirem, fazer ou realizar o mesmo que os seus opostos”. Tudo bem! Agora que já despejei o meu excesso de bílis, explicarei melhor o meu raciocínio.
Como espíritos em evolução temos tendência à precipitação, a falta de compreensão, a intolerância, a influência de outros e até a maldade. Abordo este assunto por observar que muitos irmãos nossos não compreendem o modelo de cursos pagos, e fazem assim críticas precipitadas.
Peço que voltem ao início do texto e percebam que usei de palavras duras e até de sarcasmo. Me apropriei do idioma para atacar quem pensa diferente de mim, e tive uma postura dura e inflexível para com meus opostos de ideal. Resumo da atitude: fiz tudo errado!
Peço que voltem ao início do texto e percebam que usei de palavras duras e até de sarcasmo. Me apropriei do idioma para atacar quem pensa diferente de mim, e tive uma postura dura e inflexível para com meus opostos de ideal. Resumo da atitude: fiz tudo errado!
Certamente, ao pensar melhor no assunto, ponderei que esses nossos irmãos (os chamo de irmãos pois é o que são: meus irmãos), têm o direito à opinião contrária. Ter divergências quanto à doutrina e a forma de ensinar são caminhos para todos evoluirmos, tentando entender que quem cobra pelos cursos tem seus custos de pesquisa, tempo, espaço físico, dedicação, material, aluguel, água, luz, telefone, hora trabalho, lembrando também que os ministrantes dos cursos trabalham religiosamente de forma gratuita, atendendo assim as necessidades daqueles que os procuram.
Respeitando a Umbanda como religião, traçamos um comparativo com outras religiões, ressaltando que todas, sem exceção, possuem suas escolas preparatórias para que a religião seja representada de forma eficaz e profissional, lembrando que a lingüística, a argumentação, o conhecimento teórico prático e experimental necessitam de prévia preparação. Certamente não existe nenhum Padre, Pastor ou Rabino que nunca precisou de preparação. Peço a todos os que divergem destes argumentos que ponderem, reflitam, procurem entender e, se possível, venham conhecer o tamanho deste trabalho e os benefícios advindos dele.
O respeito à individualidade e ao livre pensamento são responsabilidades inerentes a qualquer religioso e principalmente aos umbandistas, pois pessoalmente me orgulho muito desta religião que acolhe a todos, não discrimina (haja visto nossos Guias: Índios, Negros, Jagunços, etc. ) e aceita elementos de outras religiões.
Livres de conceitos pessoais certamente será mais fácil avaliar a funcionalidade deste trabalho e principalmente que não nos arrogarmos donos da Umbanda, nem tampouco detentores do saber religioso, mas sim que somos dedicados ao conhecimento e ao crescimento de nossa amada Umbanda.
A partir deste momento vamos construir mais, destruir menos e criticar de uma maneira positiva, pois a crítica positiva é sempre bem vinda e nos faz crescer e aprimorar nossos métodos – e não podemos nos esquecer que quem bate deve estar preparado para apanhar.
Um abraço fraterno.
Colaborou Hans Bonfá
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