sexta-feira, 8 de abril de 2016

Círculos da Vida


Um momento de imprudência, um pensamento sem reflexão, um ato criminoso... um segundo para cair; um século para levantar. Pobres homens que pensam que sabem o que pensam, que pensam que sabem o que fazem, que pensam que sabem...
Em seus mundos fechados, são perfeitos em suas concepções egocêntricas, individualistas, onde seus reflexos soberbos ofuscam os olhos e as mentes dos escravos de seus sistemas indigestos, confusos... Predadores da universalidade de idéias e rompimento de velhos dogmas religiosos. Sim, são perfeitos em seus mundos habitados por seres que dormem enquanto agem, mal sabem que toda esta lucidez e esperteza que pensam que têm, também é um sonho em suas mentes dormentes, enquanto agem inescrupulosamente e possuem “total” domínio da situação, mas não tardará virar um pesadelo – ou já virou.
Nem sempre vão ser os senhores de tudo e de todos, aliás, nunca foram, apenas em seus egos vedados pela ignorância e descaso das coisas que não podem ver com seus olhos materialistas e sentir com seus corações petrificados. Um pesadelo real, um encontro consigo mesmo. Teriam coragem de se encararem? Milênios de vidas assim, em um círculo desenhado em uma folha branca de papel, amassada... Cai ao chão sem terra firme, pura lama. As leis do universo não são falhas. Então surge um fio de luz: - Mas espere aí, alguém desenhou este círculo, então quer dizer que existe alguém ou algo além destas paredes ilusórias. - Porque estamos aqui dentro? - O que fazemos aqui? - Quem somos realmente? - Seria possível sair deste círculo?
Aprender e evoluir como espíritos que somos saindo de nossos círculos cerrados, desintegrando formas pensamentos negativas que criamos e fixamos em nosso campo vibracional rebaixando nossa freqüência, nos desmotivando, causando diversos males. Querer saber (a verdade), e o saber ousar (para conquistar a serenidade e equilíbrio espiritual e conseqüentemente material),  levantar a bandeira de união das múltiplas moradias cósmicas no universo e todas as formas de vida que lá se encontram em união incondicional. Sendo uno (com sua individualidade que é própria) e ao mesmo tempo multidimensional (irradiando sua beleza interior para todas as direções e dimensões). Liberdade, desapego, abertura.
Guerras religiosas, fanatismo suicida, “mestres” corrompidos, discípulos das trevas, um desperdício, uma barbárie, frente a grandeza de uma simples intenção verdadeira e sem disfarces, geradora de harmonia e vida. Pequenas coisas que criamos e alimentamos durante séculos, podem às vezes se tornar maiores que nós mesmos se não termos esta compreensão, esclarecimento e solidariedade.
Uma vista para o mar, que belo é o mar..., bem como o sol que banha-se em suas águas frescas e enquanto o tempo passa, expande ainda mais a sua luz. Façamos como o sol, banhemo-nos no mar dos sinais que a espiritualidade superior nos deixa no caminho, façamos bom uso, e a luz preencherá o nosso recanto de inquietudes.

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