Quem é Umbandista?
Um consulente pode ser considerado um
Umbandista?
Ultimamente tenho visto um problema que muito está preocupando os bons dirigentes, essa coisa que toda pessoa que está na assistência tem que estar entrando para a corrente, colocando branco e trabalhando sua mediunidade.
Há um problema seríssimo nisso mediunidade não se força, ela se desperta. O forçar mediunidade tem criado médiuns extremamente anímicos e que futuramente poderá levar a uma mistificação.
Mas será que toda pessoa que começa a frequentar um centro tem que necessariamente ser médium de trabalho, médium de incorporação?
Claro que não, parece que as pessoas estão se esquecendo dos diversos dons mediúnicos que uma pessoa pode ter, exemplo disso é os auditivos, olfativos, videntes, e não necessariamente serem médiuns de incorporação.
E se o consulente que não tiver nenhum desses dons evidentes pode estar dentro da corrente se assim desejar?
Em minha opinião, claro que sim, temos o nobre trabalho como o dos cambonos tão necessário dentro dos terreiros sabemos perfeitamente que muitos cambonos nunca irão incorporar uma entidade, mas nem por isso sua presença deixa de ser tão necessária numa casa religiosa.
Mas aquela pessoa que está na assistência pode ser considerada de fato um Umbandista mesmo não estando dentro da corrente?
O que faz um religioso é o amor pela sua religião, o respeito, a sua fé. Se a pessoa sempre está ali na assistência, prestigiando os trabalhos, participa das preces, ajuda as outras pessoas necessitadas sempre as encaminhando para o terreiro para que recebam o amparo espiritual, se aquela pessoa é um canal aberto, propiciando com sua presença mais energia para os trabalhos, através da boa palavra, da boa intenção e firmeza de pensamentos, sim essa pessoa é um Umbandista.
E não se enganem há muitos dentro da corrente que não são realmente Umbandistas, porque se deixaram corromper com intenções escusas e se tornaram instrumentos nefastos de espíritos malfazejos. Médiuns esses que se esqueceram dos verdadeiros propósitos da Umbanda.
Há um problema seríssimo nisso mediunidade não se força, ela se desperta. O forçar mediunidade tem criado médiuns extremamente anímicos e que futuramente poderá levar a uma mistificação.
Mas será que toda pessoa que começa a frequentar um centro tem que necessariamente ser médium de trabalho, médium de incorporação?
Claro que não, parece que as pessoas estão se esquecendo dos diversos dons mediúnicos que uma pessoa pode ter, exemplo disso é os auditivos, olfativos, videntes, e não necessariamente serem médiuns de incorporação.
E se o consulente que não tiver nenhum desses dons evidentes pode estar dentro da corrente se assim desejar?
Em minha opinião, claro que sim, temos o nobre trabalho como o dos cambonos tão necessário dentro dos terreiros sabemos perfeitamente que muitos cambonos nunca irão incorporar uma entidade, mas nem por isso sua presença deixa de ser tão necessária numa casa religiosa.
Mas aquela pessoa que está na assistência pode ser considerada de fato um Umbandista mesmo não estando dentro da corrente?
O que faz um religioso é o amor pela sua religião, o respeito, a sua fé. Se a pessoa sempre está ali na assistência, prestigiando os trabalhos, participa das preces, ajuda as outras pessoas necessitadas sempre as encaminhando para o terreiro para que recebam o amparo espiritual, se aquela pessoa é um canal aberto, propiciando com sua presença mais energia para os trabalhos, através da boa palavra, da boa intenção e firmeza de pensamentos, sim essa pessoa é um Umbandista.
E não se enganem há muitos dentro da corrente que não são realmente Umbandistas, porque se deixaram corromper com intenções escusas e se tornaram instrumentos nefastos de espíritos malfazejos. Médiuns esses que se esqueceram dos verdadeiros propósitos da Umbanda.
Aquele consulente que vai uma vez ou outra num terreiro, apenas quando está com algum problema, e quando resolve fica tempos e tempos sem aparecer, pode ser considerado um Umbandista?
A Umbanda a todos agrega, mas uma pessoa com essa característica em minha opinião não pode de fato ser considerada um Umbandista, é um simpatizante, porque na grande maioria das vezes pessoas que agem assim querem um lenitivo, uma cura instantânea, estão à busca de um passe de mágica para a resolução de seus problemas, não buscam a evangelização, a reforma íntima e espiritual e muitas vezes nem aceitam ou estão abertos a isso. Ainda estão no caminho do despertamento, ainda não se encontraram. Muitas pessoas que agem assim vão a inúmeros lugares e não estabelecem raízes em lugar algum sua fé é pouca.
A Umbanda a todos agrega, mas uma pessoa com essa característica em minha opinião não pode de fato ser considerada um Umbandista, é um simpatizante, porque na grande maioria das vezes pessoas que agem assim querem um lenitivo, uma cura instantânea, estão à busca de um passe de mágica para a resolução de seus problemas, não buscam a evangelização, a reforma íntima e espiritual e muitas vezes nem aceitam ou estão abertos a isso. Ainda estão no caminho do despertamento, ainda não se encontraram. Muitas pessoas que agem assim vão a inúmeros lugares e não estabelecem raízes em lugar algum sua fé é pouca.
E temos aqueles que estão com problemas de saúde e são impossibilitados de estarem numa casa religiosa, mas carregam dentro dos seus corações os ensinamentos e o amor pela sua fé, esses mesmo a distância são Umbandistas.
Já visitei alguns terreiros e em alguns deles não vi empatia dos médiuns com a assistência, médiuns arrogantes, que nem ao menos dão um boa noite para aqueles irmãos ali presentes, se comportam como se eles fossem os próprios guias e se esquecem que são apenas instrumentos.
Instrumentos esses, diga-se de passagem, bem desafinados e com cordas quebradas. Muitos desses mesmos médiuns já estiveram ali naquelas mesmas cadeiras tão necessitados, da mesma forma desses irmãos que ali hoje se encontram tão desprezados. Desmemoriados de quem um dia foi.
Infelizmente já ouvi de médiuns a seguinte frase:
Assistência tem que pagar mesmo para dar valor.
Triste constatação, que há casas onde o humilde não tem espaço e são explorados por dirigentes mercenários e médiuns corrompidos pela ganância. Nesses lugares podem ter muitos espíritos, mas não os espíritos que trabalham na seara de Umbanda. Casas essas que negligenciam a mensagem do mestre que nos ensinou: Dai de graça o que dê graça recebeis.
Instrumentos esses, diga-se de passagem, bem desafinados e com cordas quebradas. Muitos desses mesmos médiuns já estiveram ali naquelas mesmas cadeiras tão necessitados, da mesma forma desses irmãos que ali hoje se encontram tão desprezados. Desmemoriados de quem um dia foi.
Infelizmente já ouvi de médiuns a seguinte frase:
Assistência tem que pagar mesmo para dar valor.
Triste constatação, que há casas onde o humilde não tem espaço e são explorados por dirigentes mercenários e médiuns corrompidos pela ganância. Nesses lugares podem ter muitos espíritos, mas não os espíritos que trabalham na seara de Umbanda. Casas essas que negligenciam a mensagem do mestre que nos ensinou: Dai de graça o que dê graça recebeis.
Infelizmente alguns dirigentes não buscam médiuns com objetivos idôneos e sérios, buscam médiuns buscando quantidade e não qualidade no serviço mediúnico querem sim muitos médiuns para mostrar aos olhos dos leigos o quanto sua casa é forte (forte? Será?), muitos querem quantidade apenas para enriquecer o seu caixa no final do mês, e infelizmente vemos essa constatação todos os dias, onde médiuns promissores estão sendo explorados e mal direcionados, bons instrumentos seriam, mas muitos se quebram de tal forma que se torna impossível a reforma. Oremos por eles, porque a quem muito será dado, muito será cobrado.
A Umbanda não é faca no pescoço, a Umbanda é chamamento ao serviço do bem, da caridade e do amor ao próximo. E que se frise que essa caridade muitas vezes é o médium o maior beneficiado.
Quando a Umbanda lhe toca o coração é como tocar na mais aromática das flores, seu perfume penetra na alma e no coração, e a partir daquele momento vc sai da casca grossa da materialidade e renasce. Ninguém entra na Umbanda e sai com o coração vazio.
A Umbanda é o grande hospital, o grande lenitivo, a Umbanda é a casa dos servidores, dos trabalhadores da luz, a Umbanda é a grande mãe que agrega e conforta, a grande reformadora.
Se você busca trabalho, na Umbanda tem muito trabalho para ser realizado, muitos querem o trabalho remunerado, na Umbanda o trabalho é caritativo, é de amor ao próximo, a Umbanda é filantropia.
Se você busca trabalho, na Umbanda tem muito trabalho para ser realizado, muitos querem o trabalho remunerado, na Umbanda o trabalho é caritativo, é de amor ao próximo, a Umbanda é filantropia.
Cristina Alves
Dirigente do Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.
Dirigente do Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.
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