quinta-feira, 7 de janeiro de 2016


Mãe e pai de santo quando

 passa o rateio do mês


Filho de Santo: Aiiii… mãe estou com dor de barriga, tô ruim.
Mãe… não posso ir, meu tio da vigésima geração do meu tataravô .. morreu…
Mãe, putz .. apareceu um serviço aqui de última hora. (esse pode até acontecer… ou não né kkkk)
Mãe.. mãe…infartei, morri. kkk
É pessoal o que muitos precisam entender que terreiro não vive de brisa, tem custas, tem despesas e quando todos colaboram tudo fica mais fácil sem sobrecarregar nas costas de ninguém. E isso não é só no rateio do mês, na compra dos itens, e nas festas em louvação do Orixá é em tudo. Tá faltando amor sabe.. responsabilidade e comprometimento.
E quando a mãe de santo manda o filho andar, catar coquinho é ruim ainda.
Cada dia que passa, aquela frase tão batida mas tão significativa fica mais forte: NÃO BASTA ESTAR, PRECISA SER.
Alguns filhos realmente não tem condições de ajudar, outros nunca colaboram com a casa, mas sempre tem a cerveja na geladeira, a baladinha não falta e tudo mais. Entendam ser médium ter mediunidade não é status.
Realmente está havendo uma falta de prioridade ai. Mas não é no buteco da esquina, na baladinha que quando precisam recorrem. Muitas vezes é nos pés daquele guia que ele não soube dar valor. Tem médium que não tem consideração nem com o próprio guia, que lhe protege vai ter com a casa e isso precisa mudar.
Acorda povo de santo, tem muita casa fechando por falta de presença séria e comprometida de seus médiuns e isso é triste. O que estou vendo de dirigente desanimado e fechando as portas não tá no gibi, e não é por falta de fé não, é porque uma andorinha não faz verão. Pensemos.
Ah.. e não é só para os médiuns não, CONSULENTE, pode colaborar com velas, utensílios, a casa é deles também. E isso é gratidão, colaboração, fé e amor por sua religião.
Filho de santo pode enganar o pai e a mãe no santo, mas seus guias estão vendo.
Cristina Alves
Dirigente do Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira

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