segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

E aí? O Que Acontece?


Por ser atributo do ser espiritual a mediunidade é faculdade que o acompanhará
 onde quer que este se encontre. O médium não só o é nos dias e instantes que
 antecedem o fenômeno durante as sessões de um terreiro – essa condição se 
faz presente vida a fora, dia-a-dia.

Muitos filhos se esquecem dessa particularidade e quando saem do terreiro não
 se lembram dos ensinamentos repassados pelas entidades.

Se um médium é dócil, gentil, educado, fraterno em suas atitudes não o deixará 
de ser após as sessões; da mesma forma que se a hostilidade lhe molda a 
personalidade em seu cotidiano , essa característica apresentar-se-á na sua
 conduta como médium, muito embora conte com toda amorosidade, disciplina
 e seriedade de sua Banda.

É comum vermos na lida diária a despreocupação dos médiuns em cultivar a 
serenidade, a paz interior e a gentileza natural.

E aí o que acontece?

Acontece que muitas entidades que lhe seguiram os passos após a sessão precisando
 de seus exemplos no bem a fim de entenderem o significado da palavra caridade
 de forma materializada, verão ruir por terra toda aquela aparência de bom moço 
e então na próxima sessão o médium chegará ao terreiro não se sentindo bem e
 normalmente alegará que está com algum "encosto" a lhe perturbar e que precisa 
de ajuda da corrente, pois na última semana nada em sua vida deu certo.

Também pudera! Esqueceu que seu compromisso não é só no terreiro e se permitiu
 envolver com energias densas em ambientes não tão saudáveis a sua manutenção 
de bem-estar. E o que é pior: ainda fala que a culpa foi de seu Exu ou de sua 
Pomba Gira que não o protegeu! Como coisa que sejamos babás de plantão e não
 tenhamos serviços a executar.

Há ainda alguns que dizem: "mas, 
eu faço tudo certinho tomo meus
 banhos, acendo minhas velas, firmo
 minha Banda e só vivo atrapalhado!"
 E cá de minha parte vou dizer que
 assim esse médium continuará 
até que perceba que a Umbanda faz
 caridade e não milagres! Que a 
Umbanda mostra o roteiro, porém
 quem tem que trilhar são os filhos.
 Que nela não há facilitações 
muito embora não existam 
impossibilidades – desde que
 se queira melhorar – afinal de 
contas por que vocês médiuns estão
 na Terra em um corpo físico? 
Já pararam para pensar nisso?

Não pensem vocês que estou querendo colocá-los numa postura de santidade.
 De forma alguma! Pois lugar de Santo é no Céu e lá a lotação já está pra lá de 
esgotada ou então em oratório.

Só estou querendo mostrar que nada passa despercebido à lei do Todo Poderoso
 e que não adianta colocar máscara de bonzinho porque com o tempo essas se
 desfazem.

Não passem a culpa de seus mal-estares às entidades. Não 
coloquem vossas responsabilidades em nossos ombros e façam a vossa parte,
 porque a nossa já o fazemos.

Ou vocês duvidam disso?

Saravá – (Paz) aos filhos dessa Banda – (Casa)!

Maria Padilha das 7 Encruzilhadas

Exu - É guardião dos nossos caminhos, encarregados dos orixás, 
Trabalhadores incansáveis do Bem...


Às vezes, como a Dona Maria Padilha nos disse, vamos ao Centro, 
toma passe, faz consulta, porém os ensinamentos não são aproveitados, 
causando assim uma angústia e insegurança, aí voltamos ao Centro e 
colocamos a culpa dos Guias, esquecendo de fazer nossa parte!

Nenhum comentário: