O que é ser filho de Santo?
Filho de Santo - Filho de Orixá - Yawô
Primeiro acho importante destacar que ser Filho de Santo hoje é uma coisa, a 30 anos atrás, outra... Ser filho de Santo no Brasil é uma coisa, na África outra... Não respeitar as diferenças de tempo e espaço, e tudo que isso engloba, como a sociedade, a cultura, a “fisiologia” do lugar em si, a paisagem, é não respeitar as forças que tudo isso representa.
Ser filho de Santo é um processo, em que se morre para o mundano e se nasce para o divino. Como cada um vivenciará esse processo é difícil dizer, mas de certo envolve uma grande jornada de auto-conhecimento e uma profunda mudança no estilo de vida.
A despeito dos mitos metafóricos, eu acredito que o Orixá sempre existiu, Orixá não passa a existir a partir do momento em que o Abian (noviço) é iniciado. O que a iniciação faz é reestabelecer, renovar, o contato que o mundo profanou, religando o iniciado a sua divindade interna, a sua essência divina.
Uma vez ouvi: “Amar Orixá é amar a si mesmo, cultuar Orixá é cultuar o que de mais puro e divino temos em nós.” Acho que isso tem muito fundamento, por que o que de mais íntimo poderia existir que nosso Orixá.
Ser filho de Santo implica em seguir regras impostas por seu Orixá. Essas regras dizem respeito a maneira de cultuá-lo, hábitos que deve abandonar e adotar, o que vestir, o que comer, como agir... Desrespeitar essas regras indica a incapacidade para cultuar seu Orixá, sua essência divina.
Ser filho de Santo demanda zelo para com sua porção divina, e só quem é obtuso o bastante não compreende que este zelo além de para o Orixá é para si mesmo. Todos somos feitos de energia; cuidar, equilibrar, cultuar e expandir essa energia só nos propicia o bem.
Ser filho de Santo implica em descobrir/redescobrir sua essência, compreender e aceitar quem você é realmente, exaltando as qualidade e corrigindo os defeitos. Orixá não é desculpa para seus destemperos, seu mau humor, sua falta de tato ao lidar com as situações, seus maus hábitos.
Ter Orixá assentado não faz de ninguém um ser melhor que os outros. Muitos são os médiuns que esquecem que ser filho de Santo é ser humildade, é ter retidão de caráter, porque compreendendo-se sua essência, você deve passar a compreender a essência daqueles que te cercam. Existem muitas lendas que ilustram isso, Oxalá perdeu o direito de ser o criador do mundo, por conta de sua arrogância e prepotência. Então este comportamento não cabe a nenhum filho de Santo.
Filho de Santo não é um semi-deus, ao contrário do que alguns acreditam.
Acreditam que após terem Orixá assentado, ou melhor (não será pior?), acreditam que se tranformam no próprio Orixá, estando assim acima de tudo e todos.
O culto à Orixá está intimamente ligado a família, a comunidade. Ser filho de Santo demanda saber viver em comunidade. Não existe culto solitário... É incrível como muitos médiuns ignoram essa parte, se achando auto-suficientes após assentaram Orixá.
Ser filho de Santo demanda compromisso, em primeiro lugar consigo mesmo, compromisso de honrar sua força, de buscar conhecimento, de louvar seu Orixá, em segundo lugar com seu Orixá e sua casa de Asè. Esses compromissos são sérios e não devem ser assumidos de maneira leviana. Ter um monte de fios no pescoço e se dizer filho desse ou daquele Orixá é fácil. Ser filho de Santo mesmo, é bem complicado, nem por isso deixa de ser prazeiroso e gratificante.
Primeiro acho importante destacar que ser Filho de Santo hoje é uma coisa, a 30 anos atrás, outra... Ser filho de Santo no Brasil é uma coisa, na África outra... Não respeitar as diferenças de tempo e espaço, e tudo que isso engloba, como a sociedade, a cultura, a “fisiologia” do lugar em si, a paisagem, é não respeitar as forças que tudo isso representa.
Ser filho de Santo é um processo, em que se morre para o mundano e se nasce para o divino. Como cada um vivenciará esse processo é difícil dizer, mas de certo envolve uma grande jornada de auto-conhecimento e uma profunda mudança no estilo de vida.
A despeito dos mitos metafóricos, eu acredito que o Orixá sempre existiu, Orixá não passa a existir a partir do momento em que o Abian (noviço) é iniciado. O que a iniciação faz é reestabelecer, renovar, o contato que o mundo profanou, religando o iniciado a sua divindade interna, a sua essência divina.
Uma vez ouvi: “Amar Orixá é amar a si mesmo, cultuar Orixá é cultuar o que de mais puro e divino temos em nós.” Acho que isso tem muito fundamento, por que o que de mais íntimo poderia existir que nosso Orixá.
Ser filho de Santo implica em seguir regras impostas por seu Orixá. Essas regras dizem respeito a maneira de cultuá-lo, hábitos que deve abandonar e adotar, o que vestir, o que comer, como agir... Desrespeitar essas regras indica a incapacidade para cultuar seu Orixá, sua essência divina.
Ser filho de Santo demanda zelo para com sua porção divina, e só quem é obtuso o bastante não compreende que este zelo além de para o Orixá é para si mesmo. Todos somos feitos de energia; cuidar, equilibrar, cultuar e expandir essa energia só nos propicia o bem.
Ser filho de Santo implica em descobrir/redescobrir sua essência, compreender e aceitar quem você é realmente, exaltando as qualidade e corrigindo os defeitos. Orixá não é desculpa para seus destemperos, seu mau humor, sua falta de tato ao lidar com as situações, seus maus hábitos.
Ter Orixá assentado não faz de ninguém um ser melhor que os outros. Muitos são os médiuns que esquecem que ser filho de Santo é ser humildade, é ter retidão de caráter, porque compreendendo-se sua essência, você deve passar a compreender a essência daqueles que te cercam. Existem muitas lendas que ilustram isso, Oxalá perdeu o direito de ser o criador do mundo, por conta de sua arrogância e prepotência. Então este comportamento não cabe a nenhum filho de Santo.
Filho de Santo não é um semi-deus, ao contrário do que alguns acreditam.
Acreditam que após terem Orixá assentado, ou melhor (não será pior?), acreditam que se tranformam no próprio Orixá, estando assim acima de tudo e todos.
O culto à Orixá está intimamente ligado a família, a comunidade. Ser filho de Santo demanda saber viver em comunidade. Não existe culto solitário... É incrível como muitos médiuns ignoram essa parte, se achando auto-suficientes após assentaram Orixá.
Ser filho de Santo demanda compromisso, em primeiro lugar consigo mesmo, compromisso de honrar sua força, de buscar conhecimento, de louvar seu Orixá, em segundo lugar com seu Orixá e sua casa de Asè. Esses compromissos são sérios e não devem ser assumidos de maneira leviana. Ter um monte de fios no pescoço e se dizer filho desse ou daquele Orixá é fácil. Ser filho de Santo mesmo, é bem complicado, nem por isso deixa de ser prazeiroso e gratificante.
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