Com ela podemos elevar ao céu ou empurrar ao precipício.
A palavra pode reerguer, consolar, estimular ou destruir.
Representa exteriorização do que está pleno no coração.
Podes usá-la para oferecer ânimo e conforto ou fazer dela uma arma letal a abreviar oportunidades que poderiam ser valiosas.
Ela é a força dos homens de bem que tentam incutir o apego à dignidade nas almas das criaturas, mas também a arma dos enganadores que inclinam à ilusão e ao mal.
Carrega consigo uma energia tão forte, que é capaz de impressionar um coração frágil, e é tu que assumirás a responsabilidade pelo dano causado.
Faz a diferença entre querer viver ou optar por abandonar a existência.
Não a uses sem analisar o que conduz e qual efeito pode produzir.
Abriga-te em Deus todas as vezes que fores chamado a proferir uma palavra.
Que tua boca seja fonte propiciadora de luz a jorrar sobre todos os que ouvem a fim de te tornares instrumento do bem a espalhar o amor pela Terra.
Que seja anunciadora da esperança por toda parte, e que aqueles que sofrem busquem-na em ti para consolar-se, assim como os impetuosos acalmem-se ao som do que pronuncias.
Que a tua palavra soe no mundo como trombeta angélica a falar de Deus aos homens, convencendo-os de um porvir luminoso desvanecendo as trevas da ignorância e do desamor.
Para vencer a noite tormentosa que envolve o planeta, seja a boa palavra o primeiro anúncio de uma madrugada que prenuncie um amanhecer de paz.
Do livro: A conquista da Felicidade
(Eulália Bueno - Esp. Maria do Rosário Del Pilar)
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