Muitos ignoram certas verdades sobre a Umbanda e a julgam apressadamente, sem conhecer seus ideais, gerando todas as dificuldades e o preconceito que ela vem enfrentando, isso por culpa de alguns dirigentes de terreiros que por também, muitas das vezes, não conhecerem estas verdades, manipulam e enganam seus seguidores e a si mesmos, julgando estarem praticando a Umbanda quando na realidade são meros instrumentos de "entidades" ou espíritos que não tem o mínimo de conhecimento das questões espirituais. Quando também não se deixam levar por sua vaidade pessoal e na maioria das vezes são mal informados sobre a origem e a verdadeira natureza da Umbanda, o que os leva a confundi-la com os Cultos de Nação ou com o Espiritismo.
O próprio umbandista acaba sendo também um dos grandes culpados por disso, por a Umbanda manifestar-se na maioria das vezes por pessoas simples, de uma fé menos exigente, é o que as tornam com mais facilidade, vítimas dos pretensos sábios e donos da verdade. O adepto não buscando esse conhecimento mais aprofundado sobre sua religião, foi deixando que a ela recebesse essa marca, esse rótulo, contribuindo para o aumento do preconceito contra seus rituais, seu vocabulário e seus costumes. Também devido às grandes manifestações de sectaristas religiosos1, que preferem julgar antes e, talvez, conhecer depois, víamos e ainda vemos, o crescimento desse preconceito,
A Umbanda é um movimento muito forte no mundo espiritual, e seus mistérios vêm sendo revelados de forma velada, onde o adepto vai tomando conhecimento sobre os mesmos através de seus mentores espirituais, os Orixás, aos quais devemos dedicar todo o mérito dos trabalhos, e também no dia-a-dia de sua dedicação, desenvolvendo e solidificando seus conhecimentos sempre baseados na Lei da Verdade, do Amor e da Caridade.
Os fundamentos da Umbanda variam de acordo coma vertente que a pratique, mas existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda.
São eles:
-A existência de uma fonte criadora universal, um Deus Supremo, chamado Olorum ou Zambi;
- O culto aos Orixás como manifestações divinas, onde cada Orixá se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades, construções de vida e sobrevivência;
- O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifestado de diferentes formas;
- A manifestação das Entidades, ou Guias, espíritos ainda em processo de evolução, para exercerem o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns, organizados em planos e/ou linhas de evolução;
- Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, de acordo com suas raízes, que existe para nortear seus trabalhos;
- Tem como fundamento básico de seus rituais:
o uso do branco, não cobrar pelos trabalhos, não matar e não utilizar o sacrifício de animais
- A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como:
fraternidade, caridade e respeito ao próximo e por si mesmo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
- A crença na imortalidade da alma;
- A Crença na reencarnação e nas leis kármicas;
Devido a Umbanda ser uma doutrina espiritualista como o Espiritismo, o Catolicismo, o Esoterismo, justifica o fato de haver entre ela diferenças essenciais entre seus templos, que lhe dão características próprias. É resultante natural da fusão espiritual das raças branca, índia e negra.
Podemos observar em conversas entre Umbandistas é que muitos querem impor seu culto aos outros, achando que somente a sua Umbanda está correta. Alguns querem enfiar o africanismo goela abaixo dos demais, outros querem a todo o custo impor que o Espiritismo é a base mais correta, alguns querem convencer os demais que a Umbanda de Saraceni é a correta ou ainda que a Umbanda de Zélio é a única e verdadeira. Querem transformar a religião num grande campeonato onde um grupo é melhor que o outro. e a paixão elimina a razão.
Devemos tentar ver a umbanda como uma religião criada pelo mundo espiritual, onde se aproveita os bons exemplos das diversas religiões, que com o passar do tempo vem se aperfeiçoando, por isso cada vez mais vemos a aglutinação de novos adeptos justamente por ela seguir os ensinamentos dos grandes mestres da humanidade que pregaram o amor, a caridade, a tolerância, a humildade e o fazer o bem sem importar-se a quem.
Nossa Religião foi cuidadosamente desenvolvida pelo Mundo Espiritual para trazer evolução aos médiuns participantes e um alento aos seres encarnados que necessitam de uma palavra amiga, um consolo de paz, de esperança e perseverança.
Nunca uma Entidade nos transmitiu qual a Umbanda é a correta, qual a Umbanda é a mais eficiente, qual a Umbanda é a verdadeira, sempre nos dizem que devemos ser médiuns dedicados e que devemos sempre estarmos preparados para ajudar ao próximo, buscando zelar pelo bom nome de nossa Religião, sem esperarmos retribuições de quaisquer formas que não sejam o reconhecimento do mundo espiritual.
Acreditamos que todas as Umbandas são corretas desde que sejam praticadas com dedicação, amor e humildade. Umbanda é uma só, ela é a religião do presente e do futuro e a medida que os não simpatizantes vão conhecendo sua beleza e sua simplicidade, seus corações serão envoltos pela magia do amor, da caridade, da humildade e da fé, dissipando assim todas as discriminações que hoje ela ainda sofre.
Devemos estar sempre atentos e continuar buscando o máximo de conhecimento, para podermos nos esclarecer e assim ajudar tirar essa visão deturpada que a maioria das pessoas tem em relação aos rituais sagrados da Umbanda. Só assim estaremos dando mais um passo para o crescimento e o fortalecimento de nossa religião.
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1- Sectarismo Religioso:
São grupos de pessoas fanáticas que defendem obstinadamente seu ponto de vista, com uma posição extremista e antefraterna.
Para tentar explicar como se dá a comunicação entre os planos espiritual e material, grosseiramente, podemos imaginar essa comunicação através de freqüências.
O rádio, a TV, o celular são exemplos. Estes aparelhos emitem freqüências de um ponto, o transmissor, até outro ponto, o receptor. As freqüências não se cruzam porque uma é mais forte do que a outra. O receptor recebe apenas a freqüência na qual está programado.
Analogamente, se imaginarmos que nossos pensamentos são como freqüências e as vibrações emitidas pelos espíritos também são freqüências, podemos dizer que são essas freqüências que ligam espíritos e matéria, onde conseguimos nos conectar com os espíritos de acordo com nossos pensamentos e atitudes, logo, pensamentos baixos atraem espíritos de camadas mais inferiores do plano espiritual, e pensamentos mais elevados, atraem espíritos mais elevados.
Quando nos dirigimos ao terreiro, dependendo de como foi nosso dia, nossa semana, nós estamos vibrando numa freqüência tal que pode interferir nos trabalhos, ajudando ou atrapalhando. Um dia vivido em torno de brigas e discussões, alimentação pesada, pensamentos voltados para o ódio, má conduta, etc, deixam a freqüência muito baixa, atraindo espíritos que vibram numa esfera mais baixa, e isso faz com que o trabalho seja prejudicado. Um dia bem vivido, trabalhado e participativo nas coisas particulares, uma boa alimentação, bons pensamentos, preparação mental para a gira, faz com que nossa freqüência fique mais elevada, atraindo espíritos de esferas mais elevadas.
Para que os trabalhos não sofram variações excessivas de freqüências, para que se evitem a atração de espíritos de esferas inferiores e para o bom andamento da gira, é usado um artifício que acelera o processo para que todos, ou pelo menos a maioria, se concentrem no trabalho e eliminem pensamentos mais baixos, que é de cantar e bater palmas.
Como funciona?
Ao final de um espetáculo, um show, um discurso, normalmente as pessoas batem palmas para demonstrar àquele que se apresentou o agradecimento, por compartilhar aqueles minutos de entretenimento ou aprendizado. Se as palmas se estenderem por vários segundos, aos poucos elas vão entrando num ritmo e muito rapidamente todas as pessoas batem palmas no mesmo ritmo e, junto com essa sonorização, algo começa a acontecer: as pessoas começam a se sentir mais alegres, com vontade de rir, ou seja, as pessoas ali envolvidas começam a vibrar numa mesma freqüência, e inconscientemente, todas estão fazendo as mesmas coisas que as outras pessoas estão fazendo.
Já com o canto, logo de início, todos começam a cantar juntos, e isso faz com que a vibração das pessoas se equalize mais rapidamente.
Quanto mais cantamos, mais batemos palmas, mais rapidamente elevamos o nível de freqüência das pessoas, fazendo com que, momentaneamente, os problemas, a baixa auto-estima, as preocupações, sejam esquecidos, pois todos começam a prestar atenção no trabalho que está sendo realizado e isso ainda ajuda a absorver as informações que estão sendo passadas.
Com a freqüência estabilizada, os espíritos conseguem se aproximar mais facilmente de nós, permitindo assim que o trabalho transcorra com mais facilidade e de acordo com o pretendido pelos planos espiritual e material.
Para acelerar mais ainda o processo, usa-se o atabaque, pois o som emitido pelo atabaque ajuda a igualar o ritmo cardíaco de todas as pessoas no terreiro, fazendo com que, por exemplo, para quem chega muito afobado, o ritmo cardíaco é normalizado, diminuindo a afobação, ou para quem chega muito para baixo, com o aumento do ritmo cardíaco, ajuda na elevação da auto-estima. Com base nisso, por estarmos cantando e batendo palmas, além de estarmos mudando nossa freqüência, também estamos praticando caridade, por já estar ajudando outras pessoas.
Com todos participando, batendo palmas e cantando, o clima do terreiro já fica muito melhor, pois todos estão ajudando, focados num mesmo objetivo.
No plano espiritual, os guias preparados para o trabalho, aguardam nossa vibração equilibrar-se com a vibração deles, e assim que nossas freqüências começam a se igualar, eles se aproximam e iniciam o processo de incorporação.
Quando começamos a cantar os pontos dos guias que trabalharão na gira, estamos dizendo para os guias que já estamos prontos e podemos começar a incorporar.
Normalmente, no processo de incorporação, os guias cantam, muitas vezes para si, para que seja mais fácil ainda, e no caso de um guia estar trabalhando no desenvolvimento de um cambono, o guia canta para o cambono ouvir o ponto e elevar sua freqüência para facilitar a incorporação.
Cantamos pontos para ajudar a desincorporação, facilitando assim a “subida” dos guias que levam com eles todo e qualquer tipo de fluído ou influência que possa atrapalhar o médium.
Os pontos cantados trazem mais energia do que podemos imaginar. Quando feitos pelos guias, são conhecidos como “pontos de raiz” e as palavras não podem ser mudadas, pois toda a mironga feita pelo guia está nas disposições das palavras. Quando feita pelo homem, as palavras podem ser mudadas e adaptadas para que fiquem bem arranjadas.
Se prestarmos atenção, alguns pontos parecem não fazer sentido, mas quando cantados, no ritmo certo, acabamos fazendo as mirongas que estão escondidas nos pontos. É por isso que alguns pontos possuem palavras conjugadas de maneira errada ou em tom bem caipira, pois essas palavras foram inseridas nos pontos propositalmente, para poder servir como “palavras mágicas” a serem proferidas por todos, ou seja, os sons que essas palavras produzem é que produzem os efeitos requeridos.
Alguns pontos, quando entoados, podem afastar diversos males, como espíritos obsessores ou pessoas que tentam derrubar o terreiro.
Há pontos de saudação, para defumação, para firmeza, para afastar quiumbas, para descarrego, para despedida, para provocação, para cruzamento de linhas, para cruzamento de falanges, etc. Cada um deve ser cantado de acordo com sua finalidade para o bom andamento do trabalho.
Alguns pontos devem ser evitados cantar tanto dentro do terreiro quanto em nossas casas, pois eles podem atrair maus espíritos. Pontos que falam muito de cemitério, morte, ou qualquer tipo de bestialidade devem ser evitados.
Os atabaques não são simplesmente caixas de madeira com um couro para se batucar, eles são preparados e energizados para o trabalho logo que são trazidos para o terreiro.
Ao ser entregue no terreiro, primeiro é trocado o couro que vem com o atabaque, para eliminar os fluídos de “comércio” que foram depositados sobre ele na loja que o comercializa; depois, são feitos os primeiros preparos de limpeza do atabaque; em seguida, o guia chefe da casa cruza o atabaque iniciando o processo de mironga que será depositada sobre o atabaque. São colocados patuás de acordo com o guia que será o “dono” do atabaque e são feitas rezas sobre ele para fortalecer a energização.
O ogan chefe, ou atabaqueiro chefe, pede forças e energia para o guia, dono do atabaque, para que sejam depositados os fluídos necessários no couro, e toca o atabaque pela primeira vez para que sejam abertas as forças que regerão o atabaque. Em seguida o atabaque é entregue ao ogan que tocará o atabaque nos trabalhos.
Normalmente em um terreiro, os atabaques são múltiplos de três, mas são os guias que definem o número correto a ser utilizado nos trabalhos. O maior dos atabaques é o Rum, destinado ao guia que rege a casa; o segundo, é o Rumpi, destinado ao segundo guia que rege a casa ou ao guia que rege a coroa do pai ou mãe-de-santo fundadores do terreiro; o terceiro, e o menor deles, é o Lé, muitas vezes destinado à Exu ou a um guia homenageado pela casa. As ordens dos donos de cada atabaque são definidas pelos guias que regem o terreiro, podendo eles alterar essa disposição.
O Rum é sempre tocado pelo ogan chefe e só poderá ser tocado por outro ogan
desde que o ogan chefe permita. Ele, o Rum, serve para dar os primeiros toques nos pontos, repicar e conduzir os trabalhos. O Rumpi é tocado pelo segundo ogan, dando o ritmo do toque e mantendo a harmonia. O Lé é tocado pelo ogan iniciante, que ainda está em processo de aprendizado, seguindo sempre os toques do Rumpi.
Se um ogan de outro terreiro visitar a casa, este deve pedir autorização ao guia chefe para poder tocar o atabaque, e deverá ter permissão do ogan chefe para tocar o atabaque, que lhe direcionará ao atabaque próprio para receber um convidado (normalmente não é permitido ao convidado tocar no Rum).
Em terreiros tradicionais e candomblés, o ogan chefe sempre é considerado o detentor do conhecimento sobre as giras, assumindo sempre sete anos a mais de experiência sobre o pai ou mãe-de-santo. Isso se deve ao fato de que o ogan conhece todos os preparos para as giras, e é quem conduz a energia de sustentação dos trabalhos.
Os guias normalmente indicam os futuros iniciantes ao ofício de ogan, mas cabe ao ogan chefe permitir a entrada e designar o atabaque para o iniciante.
Um ogan mal intencionado pode derrubar uma gira apenas tocando o atabaque, e muitas vezes, consegue derrubar todo o terreiro. Para que se evitem problemas, há pontos chamados de provocação, onde o ogan do terreiro tenta quebrar as forças do ogan mal intencionado entoando pontos de quebra de forças e demanda.
Cada ogan tem sua função nas giras, além de tocar os atabaques e facilitar a corrente de energias. Um dos ogans, sempre volta sua atenção ao que acontece dentro do congá, mantendo o trabalho em equilíbrio e de acordo com as orientações do guia chefe; outro ogan tem sua atenção voltada à assistência, onde fica atento sobre possíveis problemas ou olhares de pessoas mal intencionadas; o terceiro ogan presta atenção de uma maneira geral, auxiliando os outros ogans.
Alguns terreiros de candomblé não permitem que mulheres sejam ogans alegando, segundo Mattos “(…) que elas não poderiam usar os instrumentos sagrados
por ficarem de pajé (menstruadas)” (pg. 93). Ainda citando Mattos, “(…) porém, naumbanda, um indivíduo feminino tem totais condições de ser uma atabaqueira, sem problema algum. Se considerarmos que os Ogãs tem um poder divino, uma faculdade mediúnica musical, esta não vem com o gênero, e sim com o espírito e este por ter origem na essência divina, não tem sexo” (pg. 93).
Há outros instrumentos que são usados nos trabalhos para auxiliar os toques dos atabaques, como o agogo, chocalho, triângulo, pandeiro, berimbau, etc.
É importante que os filhos da corrente e a assistência participem das giras cantando e batendo palmas, pois sem essa união de forças dificultam o bom andamento do trabalho. Se não sabe o ponto, bata palmas, mas principalmente, preste atenção nos pontos, pois normalmente eles são curtos e repetitivos, fáceis de aprender. Para os pontos mais longos, que quase não se repetem, ou mesmo para aqueles pontos que são cantados em giras especiais, como de ciganos, marinheiros ou boiadeiros, os terreiros muitas vezes deixam disponíveis pastas com os pontos escritos, e em alguns casos, as pessoas se reúnem antes das giras para cantarem os pontos e aprenderem aqueles que não sabem.
Não é vergonha não saber os pontos, vergonha é não participar, não ajudar a cantar ou bater palmas, assim como achar que não tem voz boa pra cantar e por isso não cantar.
Cantar ajuda a todos, aos guias, aos médiuns, aos cambonos, a assistência, a afastar maus espíritos, más influências, miasmas no plano astral, energias negativas, e atrai sempre bons fluídos, boas energias e boas vibrações.
Newton Carlos Marcellino
fonte:Povo de Aruanda
Umbrais existem, e nem são tão feios quanto dizem
A explicação para eles é bem lógica e até banal:
Após a morte física, as pessoas tendem a ir para outros planos,que irão variar de acordo com o próprio grau de sutilização, etcétera e tal.
Pessoas que levem vida mais desregrada (uso aqui este termo de forma propositalmente genérica, sem tentar definir o que seja "vida desregrada", visto que cada um terá diferentes definições para isto) tendem a ser mais dependentes e apegadas às coisas deste mundo e assim,após a morte física, acabam permanecendo em planos bem próximos a este, de onde inclusive terão maiores possibilidades para tentar satisfazer os vícios e necessidadesque ainda conservam em si como reminiscências de seus tempos de encarnadas.
Aí acabarão pôr embarcar num nocivo círculo vicioso de roubo de energia vital de encarnados (vampirismo necessário para que possam permanecer nas redondezas deste nosso plano) e "usufruto" desta energia roubada,ou seja, satisfação ou pseudo-satisfação dos densos objetivos que as mantêm nestes planos.
"Umbral, antes lumbral, e antes ainda limbral (fins do séc. XIII), de lumbre (luz). Limbral, por sua vez, é alteração de liminar, do latim limináris, referente à soleira da porta; o L de lumbral desapareceu pôr conta do artigo EL.');"
Umbral" quer dizer fronteira, divisa.
E realmente, como foi explicado, estas colônias e regiões são fronteiriças ao nosso mundo físico.
Mas pôr que então seriam lugares tipicamente tristes e decrépitos, se todos que estão lá estão reunidos pôr compartilharem da mesma sintonia?
A explicação é que imensos aglomerados de entidades de baixa densidade, como o são estes bairros astrais, tenderão naturalmentea ser extremamente heterogêneo, em termos de população.
E assim, o vício de um daqueles infelizes poderá ser o tormento do outro, cujo comportamento, pôr sua vez, fará a desgraça daquele um, ou de um terceiro, numa roda viva a la Jean Paul Sartre, onde "o inferno são os outros".
Tal e qual numa prisão, onde você não pode escolher seus companheiros de cela.
Mas mesmo assim, uma questão muitomais de sintonia do que de culpa, castigo, punição, etc.
Tanto que projetores astrais em momentos de má sintonia podem mesmo acabar
passeando pôr tais plagas, em suas projeções, quase sempre contra a vontade.
Umbral é isto. Apenas isto. Não entrarei aqui nos aspectosespiritualistas e filosóficos que nos ensinam as formas de escapar dele, ou de elevar a sintonia
para criar afinidades com planos mais elevados, pois para isto temos brilhantes oradores e escritores, com suas centenas de páginas, parábolas e palestras.
E mesmo porque acredito que cada um pôr aqui saiba, pelo menos intuitivamente, o que deve e não deve fazer para permanecer longe dele.
Trata-se de um estado de perturbação natural, que dependendo do grau de evolução do Espírito, poderá perturbar por horas,dias,meses ou anos.
Onde fica o espirito que está no UMBRAL?
Ele poderá estar em qualquer lugar da erraticidade.
Logo após deixar o corpo, o que se dá práticamente logo após a falência do corpo físico (exceto no caso de suicídio), o Espirito ganha liberdade, no entanto, preisa desencarnar, ou seja, livrar-se das dependencias materiais que a estada no corpo físico lhe criou.
Existem os que são avarentos, os viciados, drogas, ou até mesmo em trabalhos que realizavam quando vivos, alem daqueles que viviam estacionados em termos de progresso moral, assassinos,etc.
Ocorre que o perspirito de quem "desencarna" ainda é muito denso para estar apto moralmente a conviver com outros Espiritos em níveis mais elevados.
Então o Espirito é socorrido e levado para um dos diversos prontos socorros Espirituais, os quais se acham localizados tanto na crosta do planeta quanto nas proximidades, um pouco antes da IONOSFERA.
Todos são socorridos,mas nem todos são encaminhados às Colonias, aonde somente se chega por merecimento.
RESUMO:
Não existe UMBRAL físico, mas sim, um estado de perturbação que se segue logo após o Espirito deixar o corpo.
Devido a densidade do Perispírito, eles ficam na crosta do planeta ou nas proximidades, por isso se diz que o UMBRAL fica próximo à crosta do planeta e tem-se a idéia de que é um lugar físico, mas não é.
O curso natural é o Espirito ser encaminhado às Colonias após sair do período de perturbação.
Nas Colonias, que existem aos milhares em torno do planeta o espírito passa a defrutar da verdadeira vida espiritual, o que não quer dizer que isto não ocorra fora delas.
Todos passaremos pelo UMBRAL, muito embora seja diferente para cada um.
FUNÇÃO RELIGIOSA DA UMBANDA
Se dentro da UMBANDA,conseguimos nos religar a Deus,conseguimos tirar o véu que cobre a nossa ignorancia da presença de Deus em nosso intimo,então podemos chamar nossa fé de religião. Como mais uma forma das formas de sentir Deus em nossa vida, a UMBANDA cumpre a FUNÇÃO RELIGIOSA se nos levar à reflexão sobre nossos atos,sobre a urgencia de reformularmos nosso comportamento aproximando-o da prática do AMOR DE DEUS. A UMBANDA é uma religião lindissima,e de grande fundamento,baseada no culto aos ORIXAS e seus servidores: CRIANÇAS,CABOCLOS,PRETOS-VELHOS E EXUS. Estes grupos de Espiritos estão na UMBANDA "organizados" em linhas. Cada uma delas com funções,caracteristicas e formas de trabalhar bem especificas,mas todas subordinadas as forças da natureza que os regem,os ORIXAS. Na verdade a UMBANDA é bela exatamente pelo fato de ser mista como os brasileiros,por isso é uma RELIGIÃO TOTALMENTE BRASILEIRA .................................................................................. SAIA DA UMBANDA... NÃO SEJA UMBANDISTA!!! Por Alexandre Cumino Ser Umbandista é amar a Deus acima de todas as coisas!!! Ser Umbandista é amar a natureza e respeitá-la, pois Deus esta lá!!! Ser Umbandista é reconhecer que os Orixás são Potências de Deus, Divindades, que manifestam as qualidades do Criador de Tudo e de Todos!!! Ser Umbandista é ser amante da sabedoria, da virtude, da justiça e da humanidade!!! Ser Umbandista é ser amigo dos pobres, desgraçados que sofrem, que choram, que tem fome e chamam pelo direito de justiça!!! Ser Umbandista é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano!!! Ser Umbandista é levar para o terreno prático, aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e todos os séculos, que diz com infinita ternura aos homens de todas as raças, desde o alto de uma cruz e com os braços abertos ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma só família, sede irmãos”!!! Ser Umbandista é pregar a tolerância; praticar a caridade sem distinção de raças, crenças ou opiniões, é lutar contra a hipocrisia e o fanatismo!!! Ser Umbandista é viver para a realização da Paz Universal, tendo pelos encarnados o mesmo respeito que se dedica aos desencarnados!!! Ser Umbandista é ter uma crença religiosa sem tabus ou preconceitos, fundamentada na ética e no bom senso, sem ferir os valores dos bons costumes!!! Ser Umbandista é respeitar a máxima que diz “somos imagem semelhança de Deus”, vendo Deus na presença do semelhante e em nós, através de nossas virtudes de Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração!!! Ser Umbandista é dar de graça o que de graça recebemos!!! SE VOCÊ NÃO REUNE ESTAS CONDIÇÕES, AFASTE-SE DA UMBANDA
O assunto objeto desta matéria com certeza trará para alguns bastante dissabor e repulsa, pois tocará na vaidade e no ego daqueles que não querem que venham à baila determinadas verdades atinentes ao fenômeno da incorporação.
No entanto, como o compromisso do Jornal Umbanda Hoje é ver os adeptos da religião mais esclarecidos e livres de determinados mitos que tanto prejudicam os iniciantes no culto, resta-nos tão somente esclarecermos um ponto nevrálgico sobre o presente tema.
Sabemos que na Umbanda fala-se muito em mediunidade de incorporação semiconsciente e inconsciente, que, via de regra, ensejam verdadeiras discussões doutrinárias a respeito. Não vamos nos ater a explicarmos o processo de acoplamento de um espírito aos chakras e centros nervosos do médium, sendo tema para o futuro.
As incorporações em que os espíritos deixam completamente inconsciente o médium, com tomada integral de todas as faculdades biopsicomotoras, é fenômeno raríssimo nas religiões mediúnicas.
Em tempos imemoriais, foi a forma encontrada pelos espíritos para cumprirem suas missões no plano físico sem que o medianeiro pudesse interferir em suas tarefas, pois muitas pessoas não acreditavam na ação dos espíritos sobre o corpo humano e, por isto, se tivessem alguma porcentagem de consciência, acabariam por intervir, voluntária ou involuntariamente, no labor dos amigos espirituais.
Com o passar do tempo, e através de um maior estudo e conseqüente entendimento do que ocorria, a inconsciência dos médiuns foi pouco a pouco sendo elevada a semiconsciência, fenômeno pelo qual os espíritos agem conjuntamente com a psiquê do médium, que, mesmo manifestados, sabem de quase tudo o que se passa a seu redor, inclusive que estão sob o domínio parcial de uma força externa. Este tipo de incorporação (semiconsciente) predomina quase que inteiramente nos segmentos espiritualistas, porque é a que melhor se adequar às necessidades atuais.
Através da semiconsciência há uma interação entre o medianeiro e o espírito atuante, que são doutrinador e doutrinado ao mesmo tempo. Além disto, esta espécie de incorporação faz com que o médium seja co-responsável pela mensagem transmitida por um Caboclo, Preto-Velho, Exu etc.
O fato é que, na mediunidade de incorporação semiconsciente, que, diga-se de passagem, também tem seus graus de variação, o espírito ao desprender-se do médium com o qual trabalha, deixa neste quase que a totalidade das informações recebidas ou transmitidas durante uma sessão. Caso haja alguma necessidade, o espírito, atuando no sistema nervoso central e também no cérebro, pode fazer com que o médium deixe de lembrar de alguma coisa, mas isto é exceção.
A regra é o médium lembrar-se de quase tudo que foi dito pelo espírito trabalhador. Neste sentido, muito importante é o respeito e a obediência que os médiuns devem ter para com o segredo de sacerdócio, tópico que analisaremos oportunamente.
Infelizmente alguns médiuns que trabalham semiconscientemente insistem em dizer que não se lembram de nada depois que o espírito interventor se afasta.
E o fazem por duas razões básicas:
-primeiro, querem dar um maior valor a sua mediunidade, dizendo:
" eu sou especial porque trabalho sem consciência";
-segundo, para se eximirem de responsabilidade, caso haja alguma comunicação equivocada, por influência do próprio médium, dizendo este depois:
" eu sou inconsciente, quem errou foi o espírito".
Repito:
a mediunidade de incorporação inconsciente ainda existe, mas é raríssima, e quem a tem geralmente não fala, porque é assunto pessoal, e também é circunstância difícil de ser provada.
Na atualidade, não se concebe deixar os iniciantes com a falsa idéia de que, incorporados por um espírito, sua mente se apagará temporariamente. Muitos médiuns sob a ação dos espíritos acham que não estão incorporados, visto terem ouvido de outros que, durante a manifestação dos espíritos, não há consciência no médium.
Criam com isto uma série de dúvidas na mente dos iniciantes, fazendo com que muitos pensem até não serem médiuns de incorporação.
A Umbanda vai crescer. E crescerá através de médiuns mais preparados, mais esclarecidos em relação aos fenômenos mediúnicos. Desta forma, farão cair por terra falsas verdades que estão, infelizmente, ainda sendo difundidas irresponsavelmente por alguns.
Texto extraído do Jornal da Umbanda
Por que pedimos silêncio no terreiro?
Atente para o que você fala. Boas palavras são as que edificam, elevam e agradam.
Más palavras são as que destroem, rebaixam e machucam.
O que sai de sua boca é força criadora.
Os Orixás se expressam pelo som e a Palavra é um dos meios de manifestação do Divino na Terra.
Os Orixás, provindos de Olurum - Deus - são os Grandes Criadores.
A palavra proferida passa a produzir efeitos.
Não há como fazê-la retornar.
Por isso, ao adentrar um terreiro de Umbanda, pense antes de falar.
Pense novamente e Evite excessos.
Falangeiros dos Orixás muito antes de vossa chegada já estão no local fazendo no Astral os aprontes necessários para a sessão.
Todo o aparato para socorrer e curar espíritos doentes e sofredores está pronto.
Os meios necessário para a defesa deste hospital de almas - um terreiro de umbanda - estão ativados, com a finalidade de refrear e conter os ataques trevosos que a casa receberá antes, durante e depois da sessão.
Não seja você porta voz das sombras, trazendo desarmonia.
Facilite nosso trabalho: não julgue nada, não omita opinião, seja imparcial com o momento existencial e a dor de cada um.
Você não sabe do seu passado, então vigie seus pensamentos e as suas palavras.
Regre-se pela verdade e pela sensatez.
Regule o tom de sua voz.
Fale baixo, e seja delicado com as pessoas.
Médiuns trabalhadores, é dever transmitir paz, certeza, carinho e alegria aos que chegam.
Tudo o que você fala precisa ser digno de ser ouvido por nós do lado de cá, singelos obreiros dos Orixás.
Lembre-se sempre disso e fale aos outros como se estivesse falando direto com Olurum - Deus - ao adentrar um terreiro de umbanda na Terra.
Texto inspirado por Exu Tiriri
A dependência química é uma designação dada ao processo acarretado pelo uso contínuo de substâncias químicas que provocam dependência física e psicológica. Essas substâncias são chamadas de drogas.
Elas são capazes de alterar as funções orgânicas.
São chamadas de drogas psicotrópicas aquelas que atuam no cérebro, alterando de alguma forma o psiquismo.
Os estimulantes são drogas que aceleram o rítimo cerebral. Os depressores diminuem o rítimo cerebral. Os perturbadores alteram a função cerebral.
As drogas psicotrópicas podem ser classificadas em :
ESTIMULANTES:
-Anfetaminas
-Cocaína
-Cafeína
DEPRESSORES:
-Álcool
-Hipnóticos não barbitúricos
-Barbitúricos
ANSIOLÍTICOS:
-Narcóticos
-Solventes (inalantes)
-Opiáceos
PERTURBADORES:
Alucinógenos primários : Sintéticos (LSD-25, êxtase) - Naturais (maconha)
Alucinógenos secundários: - Anticolinérgicos
Deve-se ter muito cuidado quando for preciso ajudar alguém que está envolvido pelo vício com as drogas, seja de qual tipo for.
Divaldo Pereira Franco fala em algumas palestras e seminários sobre as drogas, muitas pessoas se deixam envolver pelo vício conduzidos por seus companheiros, deve-se sempre procurar ajudar aos irmãos viciados da melhor forma possível, mas da maneira correta e nunca deixando que eles nos arrastem para o mesmo erro.
Muitas vezes os namorados(as) ou companheiros (as) pedem para que você experimente as drogas como uma prova de amor, mas isso não é amor e sim capricho, a melhor prova de amor que podemos dar aos nossos amigos drogados é tentar ajudá-los sem se envolver com o vício.
Para ajudar existem numerosos sites sérios na internet que oferecem tratamento para pessoas nessas condições, muitos deles mantidos por entidades religiosas e que são gratuitos.
Além de muitos trabalhos desenvolvidos por instituições religiosas e inclusive pelo governo.
É necessário também frisar que todo tratamento médico deve ser acompanhado pelo tratamento espiritual, pois as pessoas envolvidas pelas drogas, quer seja o álcool, o fumo, anfetaminas, ou outro tipo, está com toda certeza sendo acompanhado por entidades espirituais que também possuem o vício e induzem a pessoa a continuar se drogando cada vez mais. É preciso nesta situação usar de todas as armas oferecidas e recomendadas pela espiritualidade, ou seja, a realização do Evangelho no Lar, o uso da água fluidificada para tomar e para lavar a cabeça, o tratamento de desobsessão, a prática da oração, a integração com grupos de pessoas em atividades edificantes e sadias, como a mocidade, o estudo do evangelho, atividades voluntárias, leitura edificante, voltar a estudar (fazer algum curso), procurar trabalhar em alguma coisa, praticar exercícios físicos, ocupar a mente sempre com coisas boas e instrutivas, além de uma vontade firme em sair da situação em que se encontra.
Aquele que tem VONTADE FIRME, e pede ajuda a Deus com VERDADEIRA FÉ sempre é auxiliado e consegue se afastar do vício.
O papel dos pais é sempre esclarecer aos filhos o que é e quais são os efeitos maléficos das drogas, explicar que para ser aceito entre os amigos não há necessidade de se envolver com esses vícios, que se os amigos pedem isso dele, então não são verdadeiros amigos e é melhor se afastar realmente e procurar quem mereça nossa amizade sincera, mostrar que a vida é muito melhor quando estamos sóbrios e sadios, que um jovem não é melhor e nem mais bonito só porque bebe, fuma ou usa drogas, muito pelo contrário, geralmente os viciados encontram um longo caminho de preconceito e amarguras, muitas vezes se afastem da família e dos amigos saudáveis, vivem na solidão e na dor de uma dependência que escraviza e tira de suas vidas as mais sublimes oportunidades de ser feliz.
Os pais devem sempre ter com seus filhos um relacionamento aberto e estar sempre prontos a ouvir seus filhos, dar a liberdade para que eles vejam nos pais verdadeiros amigos e não algo distante e inatingível.
Se o jovem parar um pouco para meditar sobre o que perde se envolvendo com os vícios ele jamais vai buscar experimentar qualquer um deles.
É escolher entre o amor verdadeiro das pessoas, da família e dos amigos e o relacionamento baseado no interesse pelas drogas.
É escolher entre a escravidão da dependência e a liberdade do livre arbítrio. O trabalho honesto e a sociabilidade ou a discriminação e a dependência econômica.
A saúde plena ou a doença e o sofrimento.
A alegria e a satisfação dos pais e familiares ou a solidão e a vergonha. A realização pessoal ou a degradação humana.
A vitória na vida sobre algo tão desprezível ou a derrota de deixar se envolver por algo tão destruidor. O amor sincero que constrói e edifica ou o egoísmo e a degradação. O respeito das pessoas ou a discriminação.
Você escolheria o quê?
Ser um guerreiro que não deixa nada te abater com a ajuda e a força de Deus ou o covarde que precisa se esconder nas muletas de alguma droga arrastando um vício vergonhoso?.
Escolha o BEM, o BOM, o SAUDÁVEL e seja FELIZ.
Mais saiba que nunca é tarde para ajudar, alertar, prevenir ou ainda se for o caso, para procurar ajuda.
Referência :
(Departamento de Psicobiologia da UNIFESP/EPM):
www.unifesp.br/dpsicobio/drogas/drogas.htm
Outros sites:
www.contradrogas.org.br (Associação Parceria Contra Drogas)
www.drogas.org.br (Portal drogas)
www.brasilescola.com/drogas/
www.comciencia.br/especial/drogas/drogas01.htm
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ANFETAMINAS
As anfetaminas são drogas sintéticas, ou seja são produzidas em laboratório.
Utilizadas no tratamento da depressão e na diminuição do apetite. Logo foi descoberto o efeito de dependência causada pela droga e, com isso houve um controle e declínio do seu uso.
Atuam nos neurotransmissores dopamina e noradrenalina, que possuem várias funções fisiológicas e comportamentais. Os estados de apetite, saciedade, vigília e funções psíquicas estão envolvidos. A ingestão de anfetamina causa insônia, perda de apetite e um estado de hiperexitabilidade. A pessoa se torna muito ativa, inquieta, e extrovertida. Em altas doses provoca agressividade e delírios e em alguns casos convulsões. Pode provocar ainda dilatação pupilar, taquicardia e aumento da pressão arterial.
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CAFEÍNA
A cafeína também chamada metil-xantina, derivada das xantinas, está presente em plantas amplamente distribuídas nas várias regiões geográficas. Ela é encontrada nos grãos de café, folhas de chá e de mate, nas sementes de cacau e em várias partes do guaraná. Devido ao consumo generalizado dessa substância, conclui-se que ela é a droga mais utilizada no mundo. Um copo de café contém aproximadamente 85mg de cafeína.
A cafeína possui efeitos terapêuticos importantes como dilatação dos brônquios, estimulação do coração e aumento da excreção urinária. No cérebro, ela alivia dores de cabeça. Ela possui também efeitos prejudiciais, provoca aumento da secreção gástrica, agravando sintomas de gastrite e úlcera.
A droga também possui efeitos psicoestimulantes.
O uso crônico dessa substância (350mg ao dia) provoca dependência física e tolerância à droga. Na retirada da droga pode aparecer uma síndrome de abstinência caracterizada por dores de cabeça, nervosismo, irritação, ansiedade e insônia.
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COCAÍNA
A cocaína é um alcalóide presente numa planta sul-americana, a coca, cujo nome científico é Erythroxylon coca. O "vinho de coca", preparado à base da planta, foi considerado na Europa uma bebida muito reconfortante e de grande uso social. A cocaína foi usada como medicamento até o início do século. Existiram surtos do uso desta droga no passado, mas depois que foram demonstrados os seus efeitos prejudiciais ao organismo, houve uma proibição do seu uso e um declínio na ingestão da cocaína. Hoje em dia, vive-se o pico de uma nova epidemia .
Existem o "chá de coca", preparado à base das folhas, é muito utilizado no Peru. Nesta forma, pouca droga é absorvida. O sal de cocaína (“pó” ou “neve”) é obtido usando produtos como solventes e ácido sulfúrico. Como ele é solúvel, pode ser aspirado ou usado via endovenosa, dissolvido em água . Tratando o sal de cocaína com bicarbonato, obtém-se um bloco sólido, que é conhecido com o nome de "crack". Ele também pode ser preparado a partir da pasta de cocaína. Esta forma é pouco solúvel em água, mas se volatiza quando aquecida, sendo fumada em cachimbos. A cocaína eleva a concentração dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina no organismo. Com isso, todas as funções que esses neurotransmissores possuem ficam amplificadas e podem também aparecer ações que não existem nas concentrações normais.
Com a ingestão da cocaína ocorre uma sensação de euforia e prazer. Ela produz aumento das atividades motoras e intelectuais, perda da sensação de cansaço, falta de apetite, insônia.
Numa dose exagerada (overdose) aparecem sintomas de irritabilidade, agressividade, delírios e alucinações. Pode ocorrer também aumento de temperatura e da pressão arterial, taquicardia e degeneração dos músculos esqueléticos. Este excesso pode levar até à morte, que ocorre por convulsões, parada cardíaca e respiratória.
Quando é usada pela via endovenosa os efeitos são imediatos, pois a droga cai diretamente na corrente sanguínea e vai direto para o cérebro.
Não existe Síndrome de Abstinência característica, quando cessa a ingestão. Porém a dependência psicológica é muito forte, provocando uma vontade incontrolável de consumir a droga ("fissura").
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ÁLCOOL
Embora seja uma droga, freqüentemente o álcool não é considerado como tal, principalmente pela sua grande aceitação social e mesmo religiosa. O consumo excessivo tem se tornado um dos principais problemas das sociedades modernas.
O álcool contido nas bebidas é cientificamente conhecido como etanol, e é produzido através de fermentação ou destilação de vegetais como a cana-de-açúcar, frutas e grãos. O etanol é um líquido incolor.
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago.
O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue.
Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode ocorrer a "ressaca", que caracteriza-se por: dor de cabeça, náusea, tremores e vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.
A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes, barbituratos, antihistamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.
O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual. O uso regular do álcool provoca tolerância. O uso contínuo de álcool ocasiona dependência física (com síndrome de abstinência caracterizada por nervosismo, irritação, sonolência, sudorese, diminuição do apetite, tremores, convulções e alucinações) e dependência psicológica.
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MESCALINA E EXTASE
A mescalina é um alucinógeno sintetizado a partir de um cactus, peiote, natural do México. O cacto era usado há séculos em cerimônias religiosas. Ele ganhou maior importância há alguns anos atrás. Ela tem estrutura semelhante aos neurotransmissores do cérebro, a dopamina e a noradrenalina. Portanto ela age nessas substâncias para produzir os efeitos de alucinações. A mescalina é quase inexistente no Brasil.
ÊXTASE
A sigla MDMA é a abreviação do nome Metilena-DioxiMetaAnfetamina, conhecida popularmente com o nome de êxtase. Ela é uma droga sintética que surgiu recentemente e é quase inexistente no Brasil. Ela é uma droga que além de produzir alucinações provoca também um estado de excitação. A droga interfere no sistema nervoso agindo nos neurotransmissores dopamina e noradrenalina.
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LSD-25
O LSD-25, ou seja, a dietilamida do ácido lisérgico é uma substância sintética, produzida em laboratório. Ela foi descoberta acidentalmente pelo cientista suíço Hoffman, que ingeriu uma pequena quantidade da droga. A partir disso, iniciaram-se experiências terapêuticas com o LSD-25. Ela foi utilizada para o tratamento de doenças mentais, mas hoje em dia sabe-se que ela não tem utilidade médica. Ela é talvez a substância mais ativa que age no cérebro. Pequenas doses já produzem grandes alterações.
O LSD-25 é uma droga que provoca alterações no funcionamento do cérebro, causando fenômenos psíquicos como alucinações, delírios e ilusões. Essa substância contém em sua estrutura o núcleo indol, que também está presente em um neurotransmissor do cérebro, a serotonina. Por esta característica, essa droga interfere no mecanismo de ação da serotonina. O LSD-25 é um alucinógeno primário, porque seus efeitos ocorrem principalmente no cérebro.
Os efeitos dessa droga dependem da sensibilidade da pessoa, do ambiente, da dose e da expectativa diante do uso da droga. Os efeitos físicos observados são: dilatação das pupilas, sudorese, aumento da frequência cardíaca, aumento de temperatura. Às vezes podem ocorrer náuseas e vômitos.
As alterações psíquicas são muitos mais importantes. As sensações podem ser agradáveis como a observação de cores brilhantes e a audição de sons incomuns. Pode ocorrer também ilusões e alucinações. Em outros casos as alterações são desagradáveis. Algumas pessoas observam visões terríveis e sensações de deformidade externa do próprio corpo. Já foi descrito o efeito de flashback , isto é, semanas ou meses após o uso da droga os sintomas mentais podem voltar, mesmo que a pessoa não tenha mais consumido a droga.
Os alucinógenos indólicos produzem pouco fenômeno de tolerância e não induzem dependência física.
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MACONHA
A palavra maconha provém de cânhamo (Cannabis sativa), que é um arbusto de cerca de dois metros de altura, que cresce em zonas tropicais e temperadas. O princípio ativo da planta é o THC (tetra hidro canabinol), sendo ele o responsável pelos efeitos que a droga causa no organismo. A folha da maconha é conhecido por vários nomes: marihuana ou marijuana, diamba ou liamba e bangue. O haxixe é uma preparação obtida por grande pressão que se torna uma pasta semi-sólida, que pode ser moldada sob a forma de bolotas e que tem grande concentração de THC.
A maconha é conhecida do homem há milênios. O uso dessa droga passou por várias etapas ao longo dos séculos. Como medicamento ela foi usada há quase 5000 anos na China. No II milênio da era cristã ela chegou ao mundo ocidental. A primeira referência de maconha no Brasil é do século XVI. Nos Estados Unidos ela era muito utilizada como hipnótico, anestésico e espasmolítico. Porém o seu uso terapêutico declinou no final do século passado. A razão para o desuso médico da droga foi a descoberta que a droga se deteriorizava muito rapidamente com o tempo, e consequentemente ocorria a perda do seu efeito clínico. Uma outra causa foi o relacionamento do seu uso não-médico (abuso) da maconha à distúrbios psíquicos, ao crime e à marginalização.
Nos meados da década de sessenta houve um aumento do uso da maconha nos Estados Unidos, principalmente entre os jovens. Esse uso se difundiu para a Europa e países em desenvolvimento. No Brasil, o consumo é feito geralmente por jovens da classe média das grandes cidades e também por estudantes do primeiro grau. A legislação brasileira considera o uso e o tráfico da droga um crime.
A maconha é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela altera o funcionamento normal do cérebro, provocando fenômenos psíquicos do tipo delírios e alucinações.
Os efeitos físicos agudos não são muito importantes. Podem ocorrer: boca seca, dilatação dos vasos da conjuntiva e aumento da frequência cardíaca. A diminuição do hormônio sexual masculino e consequentemente infertilidade pode ser um dos efeitos crônicos do uso da maconha. Não existem comprovações, mas possivelmente a maconha pode provocar também câncer de pulmão, pois contém níveis de benzopirenos semelhantes ao do tabaco. O uso prolongado provoca redução das defesas imunológicas do organismo.
Os efeitos psíquicos agudos dependem muito do estado de espírito do usuário e da expectativas do seu uso. Em algumas pessoas pode provocar euforia e hilaridade, em outras causa sonolência ou diminuição da tensão. Podem surgir também os efeitos de ilusões, delírios e alucinações. Ocorre também uma perda da noção de tempo e espaço e diminuição da memória. Quanto aos efeitos psíquicos crônicos não existem certezas somente suposições. Possivelmente, ocorra a chamada Síndrome amotivacional, em que as pessoas perdem o interesse pelos objetivos comuns.
O uso prolongado pode levar ao efeito de tolerância. A droga também provoca o efeito de dependência, mas não existe uma Síndrome de abstinência característica com a cessação.
Alguns derivados da maconha possuem efeitos terapêuticos. Tais aplicações incluem efeitos contra vômitos e nauseas causados pela quimioterapia no tratamento de câncer e ação analgésica e anticonvulsivante.
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CIGARRO
O fumo é responsável por 30% das mortes por câncer e 90% das mortes por câncer de pulmão. Os outros tipos de câncer relacionados com o uso do cigarro são: câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero.
Componentes do cigarro:
Na fumaça do cigarro já se isolaram 4.720 substâncias tóxicas, as quais atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos; Contém mais de 60 cancerígenos, sendo as principais:
Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;
Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel que envolve o fumo;
Nitrosaminas;
Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;
Agrotóxicos - DDT;
Solventes - benzeno;
Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg, concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30 anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos pulmões, próstata, rins e estômago);
Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões, ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao miocárdio etc..;
Cianeto Hidrogenado;
Amônia - Utilizado em limpadores de banheiro;
Formol - Componente de fluído conservante, utilizado na conservação de cadáveres.
Monóxido de Carbono - o mesmo gás que sai dos escapamentos de automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo do fumante, ativo ou passivo, totalmente intoxicado.
Por sua ação vasoconstritora, a nicotina diminui o calibre da artéria do cordão umbilical e a irrigação sanguínea da placenta. Como conseqüência, o bebê recebe menos nutrientes, a oxigenação fica comprometida e a criança pode nascer com peso menor. Nos EUA, um de cada seis nascimentos de crianças com baixo peso é devido ao fumo.
Os filhos de mães fumantes correm 64,8% mais riscos de morrer após o nascimento do que os bebês daquelas que não fumaram durante a gravidez. Os riscos de ocorrência de defeitos congênitos são de 1,7 a 2,3% mais altos entre os bebês de mães fumantes. As mulheres que fumam 20 cigarros por dia têm 61% mais chances de sofrerem um aborto do que as não fumantes.
TABAGISMO
“Sem o esforço e a força de vontade não conseguiremos aquilo que desejamos”.
O tabagismo é o ato de fazer uso do fumo. É um vício como a cocaína, pois causa dependência química e psicológica. Quem fuma além de destruir a sua saúde está contribuindo para destruir a saúde daqueles que com ele convivem. O fumante passivo (aquele que convive com o fumante e inala a sua fumaça) também corre os mesmos riscos que o fumante ativo.
A fumaça do tabaco contém cerca de 4.700 tipos diferentes de substâncias tóxicas constituídas por duas fases fundamentais, a fase particulada e a fase gasosa. A fase gasosa é composta, entre outros por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetoaldeído, acroleína, etc. A fase particulada é composta por alcatrão e nicotina.
O alcatrão é formada por mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, formado à partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas o arsênio, níquel, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas como o Polônio 210, acetona, naftalina e até o fósforo P4/P6, substância usada como veneno de rato.
O monóxido de carbono (CO) tem afinidade pela hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos do sangue, que fazem o transporte do oxigênio para todos os órgãos do corpo. A ligação nociva do monóxido de carbono com a hemoglobina forma um composto irreversível chamado de carboxihemoglobina, impedindo a ligação dessa hemoglobina com o oxigênio. Isso prejudica a oxigenação dos tecidos e órgãos.
A nicotina é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) uma droga psicoativa que causa dependência. Ela age como a cocaína no Sistema Nervoso Central. O tabagismo está classificado como doença no grupo de transtornos mentais e do comportamento, devido a essa substância psicoativa (Código Internacional de Doenças CD-10).
Seção: Conheça o cigarro por dentro www.inca.org.br/tabagismo
O tabagismo é considerado pela OMS a principal causa de morte por doença EVITÁVEL em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta (1 bilhão e 200 milhões de pessoas) sejam fumantes. O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, correspondendo a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão continuem, em 2030 o número de mortes chegará a 10 milhões por ano. É por isso, que diversas entidades governamentais de todo o mundo se mobilizaram para desenvolver projetos que esclareçam e ajudem a população mundial a ficar livre desse problema.
O vício do fumo só beneficia as grandes industrias do cigarro que não tem escrúpulos em associar o vício com condições de beleza, esporte e saúde, justamente as coisas que o fumo mais prejudica. Essas indústrias voltam suas propagandas principalmente para os jovens, pois esses são mais influenciáveis e possuem um tempo maior de consumo.
CAUSAS NOCIVAS DO FUMO
Possui substâncias oncogênicas (aquelas que estimulam a formação de diferentes tipos de câncer). Os fumantes possuem maior predisposição para o câncer de boca, laringe, esôfago, pulmão, pâncreas e bexiga.
Enfisema pulmonar, bronquite crônica
Infarto do miocárdio
Hipertensão arterial
Acidente Vascular Cerebral
Úlcera péptica
Aterosclerose sistêmica
Trombose vascular
Impotência sexual no homem
Complicações na gravidez, etc.
QUER PARAR DE FUMAR ?
Existem diversas instituições que desenvolvem programas de apoio e ajuda para aqueles que querem parar de fumar.
Aconselhamos uma visita ao site oficial do ministério da saúde para um maior esclarecimento sobre esse assunto tão sério. Nele existem orientações sobre como parar de fumar.
Nós somos donos do nosso corpo, nós o controlamos e não devemos deixar que ocorra o contrário, a primeira e maior arma é a nossa vontade.
SUGESTÃO : www.inca.gov.br/tabagismo ou www.saude.gov.br/tabagismo
FUMANTE PASSIVO
Ser fumante passivo é inalar a fumaça do cigarro, cachimbo, charuto ou cigarrilha, apenas pelo simples ato de respirar; é poluir-se com a fumaça produzida pelo outro e jogada num ambiente partilhado por todos.
Usa-se também o termo fumante involuntário ou fumante de segunda mão, com o mesmo significado.
Entretanto, ser fumante passivo é, basicamente, ser uma pessoa com extrema dificuldade de expressar a sua vontade, de defender os seus direitos...
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SUPERANDO O VÍCIO
A superação dos vícios envolve a colaboração da sociedade, através da formação de bons hábitos de vida da juventude, que está particularmente exposta aos mesmos. São ações que devem envolver as famílias, associações esportivas e culturais, as instituições religiosas e, particularmente, as escolas, baseadas na educação integral, mostrando aos jovens que eles são seres humanos, são almas viventes, responsáveis perante a Criação, e que podem superar as tendências que as levam às ilusórias facilidades na vida.
A educação é uma força poderosa, que, vivificada pelo exemplo, pelo interesse e pelo esclarecimento no momento oportuno, pode contribuir para formar criaturas responsáveis, dedicadas ao trabalho e à solidariedade que devem envolver as atribuições da vida.
Considerando que os vícios estão relacionados a distúrbios da alma, não se pode esperar que os mesmos sejam sanados em um curto período de tempo.
A educação espiritual vai de encontro às necessidades de esclarecimentos da alma, mostrando-lhe sua natureza e suas possibilidades de ascender a planos mais elevados de esclarecimento, alcançando sua libertação, de maneira a que se mantenha jungida pela condição de sobrevivência humana. A educação espiritual visa promover o crescimento interior do ser humano, que assume nova dimensão de vivência, ao vencer esse degrau de sua evolução espiritual, tornando-se capaz de dirigir os seus próprios atos e alcançar planos mais elevados de desenvolvimento.
TRATAMENTO ESPIRITUAL
Para o tratamento dos males decorrentes do uso das drogas, a Medicina dispõe de admiráveis recursos importantes para controlá-los, praticamente em todos os recantos da Terra, embora esse trabalho não dependa apenas das ações médicas, requerendo da sociedade muita dedicação, respeito e amor.
Abordando esse problema, André Luiz, no livro No Mundo Maior, afirma: "A medicina inventará mil modos de auxiliar o corpo atingido em seu equilíbrio interno; por essa tarefa edificante, ela nos merecerá sempre sincera admiração e amor, entretanto, cumpre a nós outros praticar a medicina da alma, que ampare o espírito enleado nas sombras"... E continua no terceiro parágrafo: "É mister acender, em derredor de nossos irmãos encarnados na Terra, a luz da compaixão fraterna, traçando caminhos à responsabilidade individual. Haja mais amor ante os vales da demência do instinto e as derrocadas cederão lugar a experiências santificantes".
O tratamento médico baseia-se fundamentalmente na assistência médica e psiquiátrica. Paralelamente, deve ser feito o tratamento espiritual aplicado nos centros espíritas, como a fluidoterapia e demais recursos, tanto na prevenção, como no tratamento das doenças da alma.
Há muitas pessoas que procuram o tratamento espiritual e esperam obter a cura imediata, como num abrir e fechar de olhos, como se fosse um passe de mágica, que as fizesse voltar à normalidade. Em geral, a cura espiritual requer profundidade de propósitos e continuidade de ações, que levam à transformação íntima da pessoa diante do problema que está enfrentando. Essa transformação, também chamada de Reforma Íntima, é um processo que resulta da educação da alma e requer a completa adesão do doente ao tratamento instituído.
É a educação que se realiza com a liberdade de culto e com responsabilidade de propósitos, de acordo com o conceito segundo o qual Jesus não está enclausurado entra as paredes de um templo, mas alcança a imensidade do Universo, como Cristo Cósmico e está presente entre as pessoas de boa vontade .
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ESPIRITISMO E OS TÓXICOS
O viciado em drogas assemelha-se a uma embarcação em que, por invigilância, põe-se a navegar na correnteza forte de um caudaloso rio, desapercebendo ou mesmo desafiando as águas que mais à frente irão despencar numa gigantesca cachoeira.
O espiritismo não propõe soluções específicas, procurando regulamentar cada atitude ou ditar normas de comportamento humano.
Prefere acatar, em toda a sua amplitude, os dispositivos das Leis Divinas que asseguram a todos o direito de escolha e a responsabilidade conseqüente pelo que fizerem. Prefere a atitude do Cristo, que condena o pecado, mas oferece sua ternura e compreensão ao pecador, procurando mostrar-lhe o que precisa fazer para livrar-se do erro, construindo oportunidades de acerto.
Em vez de condenar a civilização pelos nossos equívocos, os espíritos ensinaram a Kardec que "condenássemos antes os que dela abusam e não a obra de Deus" (O Livro dos Espíritos, questão 790). Pouco adiante, na pergunta 793, documentaram o entendimento deles acerca das correções necessárias, ao informarem que reconheceríamos uma civilização completa "pelo desenvolvimento moral". E prosseguem: "Credes que estais muito adiantados porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque vos alojas e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e puderdes viver entre vós, como irmãos, praticando a caridade cristã. Até lá, sereis apenas povos esclarecidos, não tendo percorrido senão a primeira fase da civilização".
A civilização em si não é um mal e nem pode ser, mas está sendo afetada e contaminada por mazelas humanas, por turbulências no comportamento dos próprios seres que a desenvolvem. A receita que a doutrina espírita prescreve para os males da civilização pode até parecer óbvia e simples demais, mas a questão é que a verdade é simples e óbvia, embora nem sempre atinemos rapidamente com ela.
Resumem-se tais prescrições na prática da caridade e do entendimento, em convivência fraterna, inteligente que dissipe os temores, não identificados alguns e conhecidos outros, que mantêm uma parte considerável da humanidade em permanente regime de estresse e de angústia. É esse o diagnóstico da ciência. Ou seja, especialistas que propõem mecanismos sociais de mútuo apoio e entendimento para exorcizar o fantasma aterrador do medo generalizado, do qual os mais desesperados fogem desabaladamente, despencando em abismos tenebrosos, empurrados por drogas alienantes.
Cresce assustadoramente a massa de desesperados, criaturas sem raízes, a vagarem sem rumo e sem destino, arrastados por circunstâncias que não sabem como superar porque não se empenham em entender a realidade da própria vida. Não sabem, tais pessoas, que são seres espirituais imortais, programados para a felicidade. Pensam muitos que são apenas um corpo físico pressionado por necessiades a serem satisfeitas, por temores de que é preciso escapar, por angústias que têm de ser sufocadas, quando temores e angústias são conseqüência e não causa da visão deformada da realidade.
Muitos dos que nascem em lares desajustados recorrem aos entorpecentes, mas quem está cogitando aí de investigar as verdadeiras causas do desajuste e o que fazer para promover atitudes e medidas de auxílio?
Partem para o uso de drogas muitos que sofrem de carência afetiva, certo. Mas o que desencadeou nessas criaturas o doloroso processo de carência? Não seria porque o afeto que hoje lhes falta eles próprios recusaram-se a doar em outros tempos? Buscam a alienação da droga os que perderam o endereço de Deus. Nem sabem que pertencem a uma comunidade de seres imortais ligados por vínculos industrutíveis e destinados à felicidade em algum ponto na intersecção espaço/tempo.
O problema aflitivo da droga, não é, portanto, basicamente, um caso de polícia. É um problema espiritual, distúrbio emocional do ser humano em atrito com as Leis Divinas.
Isto não quer dizer que devamos condenar aquele que recorre à droga porque rejeita a realidade. Ele precisa de compreensão e de esclarecimento.
Precisa descobrir sua própria realidade espiritual, sua condição de ser preexistente, sobrevivente e imortal, a caminho de perfeição, por mais distante que este se coloque afugentada pelos desacertos.
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ESPIRITUAIS DOS VÍCIOS
Espiritualmente, os vícios acarretam vinculações perispirituais, cujas consequências se projetam na vida espiritual futura, depois que a alma se desprende do corpo físico, com a agravante de poder ser responsável por doenças cármicas em reencarnações vindouras.
É oportuno lembrar ainda que muitos viciados são pessoas dotadas de mediunidade, sofrendo a atuação de entidades espirituais que se sintonizam com os seus pensamentos e se comprazem em fazer com que se mantenham no vício e dificultam a sua recuperação, indicando a necessidade de um tratamento espiritual que deve ser feito paralelamente ao tratamento médico. Além da modalidade de tratamento, outros recursos são utilizados, como o passe magnético, a água fluidificada e a desobsessão, sempre que necessária.
Os vícios evidenciam a degradação dos seres humanos comprometidos, infelicitando famílias, agredindo a sociedade e a dignidade humana. Como estão vinculados à alma, constituem um atraso espiritual das criaturas que se mantêm presas a uma situação que macula sua própria condição humana.
A Psicologia revela que a consciência é o substrato secreto da alma que julga os atos de cada um. Embora presente em todas as pessoas, mantém-se apagada entre os viciados, que se encontram sob o domínio de ações instintivas que se agigantam, conduzindo inúmeras criaturas à degradação de sua personalidade, destruindo lares e traumatizando a sociedade. Segundo Allan Kardec, no livro O Céu e o Inferno, o ser humano é independente, atuando através da vontade e do livre-arbítrio, para praticar o bem ou mal, indicando que "o Espírito deve progredir por impulso da própria vontade, nunca por qualquer sujeição. O bem e o mal são praticados em função do livre-arbítrio e, conseqüentemente, sem que o Espírito seja fatalmente impelido para um ou outro".
O que vale dizer que, para se preservar dos vícios, a pessoa deve fortalecer os recursos da alma, com pensamentos positivos e disposição para dar à sua vida uma conotação condizente com sua aspiração mais nobre.
Ao desencarnar, o períspirito mantém integralmente as mesmas sensações experimentadas na jornada terrena. Encontra no mundo espiritual inúmeros espíritos, invariavelmente similares, em tendências, gostos, graus de evolução. Com eles conviverá. O toxicômano, em particular, conviverá com desencarnados viciados. Verá que seu perispírito (igual ao seu corpo físico), está depauperado, destrambelhado, cheirando mal, repleto de naúseas e mazelas – fome, frio, dor... Desgraçadamente, terá consciência desses tormentos, de maneira plena e permanente: não dorme, não desmaia... Fica vagando por regiões cinzentas sem água, sem sol.
Ficará sofrendo durante o tempo em que permanecer empedernido no vício.
Ao menor sinal de arrependimento sincero, ao primeiro pensamento de prece a Deus, significando o desejo de se corrigir, recomeçar um novo caminho e uma nova dia de reto proceder, a ajuda divina se apresentará de imediato, na forma de espíritos dedicados às tarefas socorristas.
A dor é a mestra maior e último recurso natural para reconduzir o homem ao caminho do Bem. O viciado, ao desencarnar, percebendo que agora tudo está mais difícil, pois além de não poder satisfazer a ânsia da droga, ainda está doente, fraco, faminto etc, mais do que nunca, desejará as drogas.
Carente e sem nenhuma proteção, ficará à mercê de legiões de malfeitores espirituais. Será sim, admitido nessas legiões, mas como elemento escravo, desprezível e inferior...
Aprenderá rápido, que só no plano material poderá dar vazão ao vício. Qual vampiro, poucas vezes sozinho – quase sempre em bandos – irá aos lares dos toxicômanos encarnados, aderindo aos mesmos mente a mente, induzindo-os ao consumo das drogas, caso já não o esteja fazendo. Sem nenhuma reserva moral, em troca de alguma satisfação do vício, será submetido a uma série de perversidades.
Com o tempo, poderá, pelo livre-arbítrio, tomar duas atitudes:
a) Arrepender-se do mal praticado, do desrespeito às leis naturais, almejando melhorar de vida. O nível de sinceridade desse arrependimento determinará a ajuda que virá em seu socorro.
b) Revoltar-se ainda mais e tornar-se desejoso de vingança contra seus algozes. O desejo de vingança lhe dará forças para desencadear uma fieira de maldades. Seu poder, ampliado, atingirá um ponto em que a Justiça Divina considera como saturação, dando um basta: compulsoriamente retornará à carne. Só que em tristes condições...
Nem poderia ser diferente!
A dor física e moral, num corpo deformado e sem defesas orgânicas, será constante em sua vida, como inigualável recurso educador.
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ESCRAVOS DO VÍCO
Como o espiritismo pode auxiliar na prevenção e na recuperação do víciado em tóxicos.
As conseqüencias espirituais do uso de drogas
O vício das drogas caracteriza-se pelo impulso praticamente incontrolável do viciado procurar satisfação no ilusório prazer que as mesmas possam proporcionar-lhe.
A procura da droga evidencia a escravidão em que se encontra o viciado, que busca por meio dela manifestar sua independência em relação aos seus semelhantes, ou a uma situação que aparentemente diminui sua posição na família ou na sociedade, e reage aos seus agressivamente, procurando evidenciar um sentimento de superioridade.
A indução às toxicomanias decorre, quase sempre, da influência ou da convivência com viciados, que podem despertar, inicialmente a curiosidade das pessoas para seu uso, chegando, assim, às primeiras experiências, aparentemente inofensivas e que podem proporciona-lhes um estado de euforia, de ilusória disposição e coragem para enfrentar situações na vida, mas que exigem a continuidade de sua ingestão.
Os principais efeitos dessas substâncias no organismo estão subordinados à área neuropsíquica, afetando o seu próprio julgamento. É onde vão surgindo lacunas progressivamente crescentes, que podem se caracterizar pelo desrespeito aos valores humanos, levando a pessoa a tornar-se um ser anti-social, quase sempre levando-a a perder o respeito por seus semelhantes.
Para satisfazer suas necessidades, pode realizar assaltos, roubos, seqüestros ou chegar até mesmo ao homicídio. Tudo pela droga!
São vícios que não poupam idade, sexo, raça, profissão, ou situação social, envolvendo, paralelamente, inúmeras pessoas que se enquadram como traficantes e passadores da droga, pondo em risco a segurança e a tranqüilidade da sociedade.
Portanto, as drogas podem ser consideradas como um dos piores flagelos de que a Humanidade tem notícia. Afeta o homem já na vida intra-uterina, gerando deformações pela via da hereditariedade, quando pais já são viciados. Já na vida física, tem atacado o homem em tenra idade, sob os mais diversos aspectos. Penetra, como dissemos, todos os segmentos da sociedade, em todos os países do mundo, minando-a a ponto de dominar governantes, líderes religiosos, educadores etc.
Os vícios estão alterando o curso da história da criatura humana e a violência tem descambado para as conquistas fáceis e a mola disso é a prática dos vícios. Além dos casos de overdose, anualmente milhares desencarnam em acidentes de trânsito, provocados pelo consumo de drogas ou álcool. Muitos são os que contraem doenças contagiosas, pela prática invigilante dos sexo desequilibrado, aprisionados pelos efeitos infelizes do álcool e das drogas.
Por faltas ao trabalho, queda de produção e qualidade, estimam os estudiosos que se perdem anualmente 25 bilhões de dólares em produtividade. São números arrasadores, espantosos, dramáticos e parece que as autoridades e a própria sociedade começam a considerá-los irreversíveis.
A publicação intitulada O mosaico da droga, de responsabilidade da UNESCO, declara que em certos países parece diluir-se a preocupação que o problema da droga suscitava há cerca de uma década.
Há uma tentativa de "desdramatizar" a questão. Nítida postura de cruzar os braços, portanto. Em alguns países, como na Holanda, o usa da maconha tornou-se lícito.
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VALE DOS DROGADOS
Relato de uma projeção astral
Por Victor Rebelo
Certa noite, já de madrugada, percebi que estava projetado fora do corpo em um pântano escuro e tenebroso. Não sei como fui parar lá, mas com certeza fui levado pelos amparadores espirituais, pois participei de um trabalho de assistência extrafísica.
O que mais me surpreendeu não foi o local, mas os espíritos que encontrei lá. Conforme caminhava, ia passando por vários jovens desencarnados caídos naquele chão imundo. Escutava gemidos e uma energia de medo e dor vibrava no ambiente. Muitos espíritos puxavam minhas pernas, outros estavam completamente atordoados, indiferentes à minha presença.
Andei um pouco por aquela multidão de infelizes. Todos pareciam ainda estar sob o efeito das drogas, completamente sugados em sua vitalidade, sem forças para se levantar.
Em determinado momento, senti a necessidade de me sentar no chão, mesmo sem saber ao certo o motivo. Logo que fiz isso, uma jovem aparentando uns 19 anos, loira, aproximou-se de mim muito amedrontada. Não sabia onde estava nem o que estava acontecendo. Sentou-se ao meu lado e me abraçou, na ânsia de se proteger daquilo tudo.
Não sei quanto tempo ela ficou abraçada em mim. Na verdade, a percepção do tempo varia de acordo com o plano em que nos manifestamos. Só sei que fui me sentindo cada vez mais fraco, até perder a consciência e despertar no corpo físico.
O que aconteceu é fácil de entender. Fui levado pelos amparadores à uma região umbralina onde muitos espíritos que desencarnaram devido ao uso de drogas estavam reunidos, de acordo com a lei de afinidade. Muitos espíritos ainda ficam sob o efeito de drogas devido à ligação energética que têm com seus corpos e com a energia de determinada droga. Suas mentes estão cristalizadas no vício, fazendo com que fiquem por tempo indeterminado naquelas regiões. Mas alguns, devido ao próprio carma ou a uma vontade sincera, se encontram em condições de sair desses lugares e buscar apoio nos hospitais extrafísicos. Era o caso daquela jovem. É bem provável que ela tivesse desencarnado por overdose recentemente e por isso, seu corpo astral estava muito denso. Como se encontrava fraca, somente alguém encarnado, temporariamente afastado do corpo poderia doar energia vital mais densa, para que ela pudesse ser tratada posteriormente pelos amparadores, que devido ao plano de manifestação, irradiam energias mais sutis.
É claro que nem todos os espiritos que desencarnam sob o vício das drogas se dirigem a este vale.
Cada caso é um caso.
Tudo é uma questão de afinidade.