segunda-feira, 5 de outubro de 2015





"Eu me perdôo por qualquer ação, pensamento ou feito, passado, presente ou futuro, nesta ou em qualquer outra realidade, que não fossem constituídos nas freqüências do Amor Sagrado. Perdôo a todos que eu sinto que me trataram injustamente nesta ou em qualquer existência e lhe devolvo embalado em uma bolha de amor, todas as memórias negativas, energias impactadas e futuros prováveis que criamos juntos. Peço aos anjos do perdão que impregne todas as facetas do meu Ser com as freqüências de Amor/Luz de modo que eu possa tornar-me focado em minha alma e centrado em meu coração como um Portador de Luz e um mestre de mim mesmo."
pra refletir
Muitos de nós adentramos as casas espíritas ou umbandistas tão cegos pelos desejos inferiores, os vícios mundanos que mal percebemos que estamos muitas vezes doentes, que nosso psiquismo está alterado, que talvez possamos estar acompanhados de espíritos levianos e astutos, muitos deles inimigos de outras vidas...
Não percebemos que perdemos oportunidades maravilhosas de aprendizado e bênçãos espirituais quando vamos a estas casas de caridade para a prática do escambo, porque na maioria das vezes, queremos é que os guias espirituais fiquem com todo o lixo que produzimos ao longo de nossa vida, com o reflexo de nossas ações nefastas para sairmos “livres” dos problemas que criamos para nós, os que nos fazem sofrer.
Se não vamos bem no casamento pedimos que resolvam por nós as nossas pendengas sentimentais, se nossos filhos estão rebeldes além da conta, imploramos a intercessão severa.
Quando queremos ocupar um posto melhor na empresa em que trabalhamos, logo surge o pedido nefando para tirar o colega de trabalho competente do nosso caminho e por aí vai. E haja paciência da parte dos trabalhadores humildes e corretos das casas religiosas!
Se o motivo que nos leva aos templos umbandistas ou espiritualistas é doença, fazemos pior, pedimos aos benevolentes guias espirituais e a seus médiuns, a cura imediata, um milagre, mas fazemos isto com jeitinho disfarçado que é para não “espantar” aqueles que em nossa profunda ingenuidade e ignorância, achamos serem os “curadores de plantão”. PORQUE QUANDO NÃO PRECISAMOS DELES, NÃO PASSAM DE MACUMBEIROS, DE GENTE ESQUISITA! MAS QUANDO ESTAMOS POR UM FIO, SÃO OS MÉDIUNS FANTÁSTICOS COM SEUS AMOROSOS GUIAS, NÃO É MESMO PESSOAL?
E quando estes mesmos guias e protetores do plano espiritual nos pedem paciência, atitude, reforma íntima e fé, intimamente ficamos para morrer (de raiva). É isso mesmo, sentimos muitas vezes raiva, porque não nos falam o que queremos ouvir, não nos curam os males físicos num passe de mágica, não tiram do nosso caminho o colega competente e honesto para ficarmos com o lugar dele na empresa e por fim, muitas vezes ficamos decepcionados porque os bons médiuns não fazem para nós as adivinhações nem os encantamentos e não trazem a pessoa amada de volta.
A maioria de nós os maus consulentes vai embora com um sentimento de frustração, impacientes e chateados porque nem pagando quiseram nos beneficiar com “seus dons fantásticos e mirabolantes”. Aí, o que nós incautos fazemos? Vamos em busca de outras casas e pagamos o que for pedido para que nossas necessidades mundanas sejam satisfeitas a contento.
Um templo religioso sério e comprometido com a verdadeira caridade nos passa a orientação para que façamos a reforma íntima, o estudo e o autoconhecimento. São as três principais etapas para que qualquer trabalho espiritual surta um bom efeito em nossas vidas.
Infelizmente muitos de nós está a procura de um milagre e não é assim que funciona, pra começar milagre não existe!
Façamos o seguinte como consulentes destas abençoadas casas de caridade, sejam elas umbandistas ou espiritualistas, busquemos pela prece silenciosa na assistência enquanto esperamos o início dos trabalhos caritativos e façamo-nos as seguintes perguntas no final da mesma: Será que merecemos o que viemos pedir? E se recebermos esta graça, saberemos usufruir bem dela?
Reflitamos.
Axé!
Letícia Gonçalves

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