Antes de criticar entenda um pouco o que significa cada religião?
Bem sabemos que há muito preconceito sobre a nossa religião Umbanda.
Há tempos atrás nos era dado o nome pejorativo de macumbeiros e entre tantos outros que bem sabemsofrer ainda mais com o preconceito das pessoas.os.Ficávamos em silêncio, pois omitíamos a nossa própria religião por vergonha ou até mesmo medo de
Mas nunca paramos para ver quem realmente era os maiores preconceituosos.
Não era o católico, o evangélico, o mulçumano, o budista, o espírita, o seu vizinho ou até aquele que só criticava, mas não tinha ligação alguma com religião.
Mas sim aquele que carregava o dom da mediunidade você!!!
Você mesmo quantas vez foi perguntado. Qual é a sua religião? E na hora da resposta aquele breve silêncio.
Silêncio esse para pensar se: eu falar que sou umbandista o que ele vai pensar sobre mim posso ser não visto com bons olhos talvez se afaste de mim ou até mesmo se aparecer uma oportunidade de promoção dentro da empresa não ser indicado.
E bem sabemos que isso não para por ai, pois as perguntas numa fração de segundo são as mais diversas possíveis.
Isso só para responder qual é sua religião.
E sem mais pensar respondemos sou católico que é o mais comum. Pronto respondido à pergunta.
Ufa ! que sufoco hein porem no seu interior bate aquela dor estou negando a minha religião e isso incomodava ou ainda incomoda nos dias de hoje.
Diga sem medo algum sou Umbandista!!!!
Faça como vemos muito irmão por ai com suas guias nos carros, adesivos, andando de camiseta com seus orixás estampados nela sem medo de ser julgado pela religião que é freqüentador.
Mas o titulo do texto não tem nada haver com isso correto?Errado tem e muito você conhecendo um pouco que seja as outras religiões terá alguns argumentos para poder conversar sem ser a pedrejado no seu canto intelecto.
Porem contudo conheça sua religião saiba o que significa esclareça nem que seja um pouco a curiosidade dos demais.
Estamos aqui para apreender e ensinar também, lembre-se sempre disso.A Umbanda agradece.
Texto de (Leonny Hipias)
Uma breve explanação de outras Religiões:
Catolicismo
Vertente do Cristianismo mais disseminada no mundo, o Catolicismo é a religião que tem maior número de adeptos no Brasil. Baseia-se na crença de que Jesus foi o Messias, enviado à Terra para redimir a Humanidade e restabelecer nosso laço de união com Deus (daí o Novo Testamento, ou Nova Aliança). Um dos mais importantes preceitos católicos é o conceito de Trindade, ou seja, do Deus Pai, do Deus Filho (Jesus Cristo) e do Espírito Santo. Estes três seres seriam ao mesmo tempo Um e Três.
Vertente do Cristianismo mais disseminada no mundo, o Catolicismo é a religião que tem maior número de adeptos no Brasil. Baseia-se na crença de que Jesus foi o Messias, enviado à Terra para redimir a Humanidade e restabelecer nosso laço de união com Deus (daí o Novo Testamento, ou Nova Aliança). Um dos mais importantes preceitos católicos é o conceito de Trindade, ou seja, do Deus Pai, do Deus Filho (Jesus Cristo) e do Espírito Santo. Estes três seres seriam ao mesmo tempo Um e Três.
Há inúmeros santos católicos muitos são sincretizados com a nossa religião.
Culto Evangélico
Em meados do século xx precisamente pelos anos 50 surgiu o movimento que hoje é uma grande “potência” no meio evangélico brasileiro, os chamados NEOPENTECOSTAIS. Movimento que trouxe grandes inovações no meio cristão, com marcas próprias como ênfase em revelações diretas, curas, batalha espiritual e principalmente com grande ênfase de serem especialistas na doutrina do espírito santo ou como dizem serem “íntimos” com o espírito santo.
Hoje em dia há uma diversidade de templos evangélicos cada qual seguindo a sua doutrina.
O budismo
O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".
O Judaismo
O Judaísmo tem este nome porque é a religião dos judeus, também chamados israelitas, ou hebreus.
No entanto, o Judaísmo não é apenas a religião dos judeus. É muito mais do que isso. É a religião de Deus, e todos os povos, línguas, tribos, raças e nações da Terra devem seguir esta religião, pois todos os homens foram criados por Deus, e por isso devem cultuar aDeus, e obedecer aos mandamentos d’Ele, que estão na Torá.
Torá Livro sagradoO Islamismo
O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.
O Candomblé
O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos. Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.
Os orixás para o candomblé são os deuses supremos. Possuem personalidade e habilidades distintas bem como preferências ritualísticas. Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento podendo compartilhá-lo com outro orixá caso necessário.
Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal quando somente as mulheres podem assumir a liderança, patriarcal quando somente homens podem assumir a liderança ou mista quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro. A celebração do ritual é feita pelo pai-de-santo ou mãe-de-santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança o tambor é tocado e os filhos-de-santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem. O ritual tem no mínimo duas horas de duração.
O candomblé não pode ser igualado à umbanda, pois são diferentes. No candomblé, não há incorporação de espíritos já que os orixás que são incorporados são divindades da natureza enquanto na umbanda as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação. Existem pessoas que praticam o candomblé e a umbanda, mas o fazem em dias, horários e locais diferentes.
O Kardecismo
Atualmente, o espiritismo kardecista conta com cerca de 6,9 milhões de adeptos e existem em torno de 5,500 centros espalhados por todo Brasil. Observe estes números: “Em apenas dez anos, o número de adeptos do espiritismo, doutrina que se define como religião, filosofia e ciência, saltou de 1,r milhão para 6,9 milhões de pessoas. Somados os que não freqüentam regularmente seus centros, mas aceitam os seus princípios, baseados na reencarnação, na possibilidade de comunicação com os mortos e na caridade, os espíritas brasileiros chegariam a 20 milhões de pessoas, que compram 2.8 milhões de livros sobre a doutrina a cada ano” (Veja, 10/04/91, p. 40). O nome mais conhecido no kardecismo brasileiro é o de Chico Xavier, natural de Uberaba, Minas Gerais. É dito que Chico Xavier já incorporou cerca de 605 autores falecidos, 328 dos quais poetas.
A Umbanda
Existem algumas versões para a origem da Umbanda.
Tentaremos mostrar uma face dessa origem, salientando que não importa as formas variáveis da origem, e sim, como ela atua e o que têm em comum: sua essência.
O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao candomblé.
Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.
Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.
Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros.
Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje.
No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual.
De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje.
A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda.
UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar.
Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref.: Cultura Bantu):
1 - A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio:
1a) de curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos);
1b) de adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos gênios, espíritos que não são humanos nem divinos;
1c) de induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os homens e a natureza para o bem ou para o mal;
Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Pretos-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a difencia daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba.
A incorporação de guias de Umbanda também ocorreu em outras religiões além do Candomblé, como foi no caso do espiritismo. Em 1908, na federação espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina).
As entidades deram seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.
Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos-; ou aquelas formas mais vinculadas ao espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.
Hoje temos várias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.
Alguns exemplos dessas ramificações são:
“Umbanda tradicional” - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes”;
“Umbanda Popular” - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixas Africanos”;
"Umbanda Branca e/ou de Mesa" - Com um cunho espírita - "kardecista" - muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas - "kardecistas - como fonte doutrinária;
“Umbanda Omolokô" - Trazida da África pelo Tatá Trancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;
"Umbanda Traçada ou Umbandomblé" - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;
"Umbanda Esotérica" - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";
"Umbanda Iniciática" - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sanscrito;
"Umbanda de Caboclo" - influência do cultura indígina brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos";
"Umbanda de pretos-velhos" - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos preto
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